Mudas de pau-brasil, aroeiras, mirindiba, ingá e outras espécies plantadas no dia da árvore.
Catalão recebe novas árvores
Durante os cinco dias da 2ª Semana da Árvore, promovido pela Prefeitura Universitária, mais de mil pessoas puderam conhecer melhor o trabalho que é desenvolvido para preservação do meio ambiente na Cidade Universitária. Para os organizadores, o balanço geral sobre o evento é extremamente positivo, pois os visitantes levaram para casa um novo olhar para ações simples que acrescentam melhoria à qualidade de vida, como a caramujo africano, como desenvolver o cultivo de plantas medicinais e aromáticas, como criar um minhocário e produzir adubo por compostagem, entre tantas outras atividades. Destaque para a visita às cinco colmeias das abelhas indígenas do Brasil existente no Horto Universitário, todas espécies sem ferrão: Jatai (Tetragonisca angustula), Iraí (Nannotrigona testaceicornis), Mirim Droryana (Plebeia droryana), Mandaçaia (Melipona quadrifasciata) e Uruçu Verdadeira (Melipona scutellaris).
Palestras esclareceram como ocorreu o trabalho de criação do Parque do Catalão e de recuperação e manutenção dos mangues que margeiam os canais que cercam a Cidade Universitária. O biólogo Mário Moscatelli, sugeriu a criação de um novo parque que permita a visitação e leve as pessoas a conhecerem a quantidade de vida existente nessas áreas e ajudarem na preservação.
No dia 21 de setembro, dia da árvore propriamente, 64 pessoas realizaram uma visita ao Parque do Catalão, muitas pela primeira vez. Lá, elas tiveram a oportunidade de plantar mudas de pau-brasil, aroeiras, mirindiba, ingá, sibipiruna, eritrina, biriba, pata de vaga, feijão cru, pau sangue e ipê de diversas cores. “Cada vez mais estamos enriquecendo a mata, que assim como os manguezais é um patrimônio não só da Cidade Universitária, mas de todos os cariocas”, disse a engenheira agrônoma Angela Iaffe, uma das responsáveis pela manutenção do parque.
O prefeito dos campi universitários, Ivan Carmo, também apresentou uma nova proposta de trabalho para a equipe nos próximos anos. Segundo ele, uma mudança cultural nas metodologias de trabalho que envolve meio ambiente, segurança e saúde. “Vamos mudar as ações, que abrangem não apenas reuso da água ou coleta seletiva de lixo, mas recuperação do mobiliário urbano e acessibilidade aos equipamentos da universidade, estimulando o zelo por parte de todos”, explicou.