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Diseg reativará bases na Cidade Universitária

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Centro de monitoramento acompanha diuturnamente movimentos suspeitos para evitar a ação criminosa no campus.

 

 

 

 

 

 

 

 

Diseg reativará bases na Cidade Universitária

Centro de monitoramento acompanha diuturnamente movimentos suspeitos para evitar a ação criminosa no campus.

A partir desta segunda-feira, 16 de março, serão reativados os Postos Base da Divisão de Segurança da UFRJ (DISEG/PU) na Cidade Universitária. Os principais ficarão entre o Centro de Tecnologia (CT) e o Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) e entre a Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) e o Centro de Ciências da Saúde. A medida decorre de um planejamento entre a DISEG/PU, a Prefeitura Universitária e o 17ª BPM (Ilha do Governador).

A preocupação com a segurança ressurge após vários meses sem registro de sequestros-relâmpagos no campus pela DISEG/PU. No fim de fevereiro deste ano, uma jovem que iria para o primeiro dia de trabalho no IPPMG foi abordada por dois homens no estacionamento do CCS. A Prefeitura Universitária e as forças de segurança pública trabalham na identificação dos criminosos.

De acordo com o vice-prefeito Paulo Mario Ripper, desde setembro de 2013, os estacionamentos foram entregues para administração das unidades após a retirada de pessoas que cobravam irregularmente pelo ingresso no local. “Acontece que mesmo após a intervenção da DISEG/PU e a entrega dos estacionamentos livres da exploração de terceiros para serem gerenciados pela própria Unidade, essas áreas com o tempo foram reocupadas”, informa ele, lembrando que é um descumprimento à determinação do Ministério Público que entendeu que os terrenos pertencentes à União jamais deveriam ser explorados comercialmente.

A ampliação da área de abrangência de seguranças contratados pela universidade, que passaram a patrulhar de bicicleta os arredores dos prédios e estacionamentos, em rondas de segunda a sexta, entre 7 e 19 horas foi outra medida tomada pela Prefeitura Universitária. “Além da patrulha da bike, aumentamos a área de monitoramento por câmeras. O efeito foi a redução da criminalidade. Os números confirmam isso. Agora, em uma cidade como o Rio, é difícil zerar as ocorrências”, disse o vice-prefeito.

Hoje, há um centro de monitoramento, que por meio de 60 câmeras acompanha diuturnamente movimentos suspeitos para evitar a ação criminosa no campus. No entanto, quando ocorre uma ação violenta, os dados ficam registrados nos computadores com a imagem dos bandidos para facilitar a ação de identificação da polícia.

Para a Prefeitura Universitária, com a retomada dos estacionamentos, os gestores das unidades devem se estruturar para evitar a superlotação dos estacionamentos, reservar áreas para portadores de deficiência e idosos e providenciar alguém para controle de acesso. “Conseguimos isso na Praia Vermelha, que tem problemas de espaço, mas que eu saiba jamais foi registrado um roubo de automóvel ou sequestro. Lá, controlamos o ingresso com uma medida simples, entra quem tem um adesivo no vidro”, finalizou Ripper.