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Segurança no campus preocupa Prefeitura

SEGURANÇA NO CAMPUS PREOCUPA PREFEITURA

29/01/2016

Preocupado com o aumento de relatos de crimes afetando a comunidade acadêmica no início deste ano, o prefeito da UFRJ, Paulo Mario Ripper quer refazer as estratégias de combate aos criminosos envolvendo mais toda a universidade. Segundo ele, desde o fim do ano passado, encontros realizados com os responsáveis pela Segurança Pública no Estado do Rio de Janeiro, tanto das polícias Militar quanto da Civil, buscaram retratar o clima de medo e insegurança entre os estudantes, professores e funcionários nos campi da Zona Sul, Centro e Cidade Universitária. Houve promessas de melhoria em diversos sentidos.

Desde o ataque a estudantes no interior de Centro de Tecnologia, o prefeito da UFRJ entrou em contato com os responsáveis pela vigilância no interior das unidades, solicitando aumentar o número de rondas para monitorar a circulação de pessoas pela universidade. “Pedi também que o número de vigilantes que circulam de bicicletas pelos estacionamentos fosse ampliado e tivessem a rotina alterada, para que novos casos não acontecessem”.

Ripper também emitiu uma determinação para a Coordenação de Segurança (Diseg), para que bases fossem instaladas entre os centros acadêmicos. “Queremos que haja vigilantes da Diseg entre 7h e 22h, em pontos estratégicos, onde são crescentes os relatos de furtos, como entre o Centro de Tecnologia e o Centro de Ciências da Matemática e da Natureza, para aumentar a tranquilidade de quem trafega pelo campus”, afirmou.

De acordo com o prefeito da UFRJ, a sensação de insegurança os estudantes já trazem no caminho até a universidade. “Estamos cientes dos assaltos que ocorrem nos ônibus que chegam das zonas sul e norte. Inclusive, ocorreram prisões dos criminosos, tanto os que atacavam as pessoas que vinham pela Linha Amarela, quanto do 485.  Mas pelo menos no último caso, o suspeito foi liberado no mesmo dia da delegacia. Procuramos saber o porquê disso acontecer”, informou.

O monitoramento do campus pelas câmeras do Centro de Controle Operacional (CCO) provocou uma queda nos casos de violência, segundo o prefeito. Todavia, o aumento no número de casos requer novas iniciativas. Assim como adotamos o Whatsapp para melhoria na prestação dos serviços pela Prefeitura da UFRJ, vamos em busca de alternativas para melhoria da segurança no campus com o auxílio de tecnologia”, concluiu Paulo Mario Ripper.