Instalações contarão com câmeras para monitorar quem entra ou sai da universidade.
PÓRTICOS SERÃO CONSTRUÍDOS NOS ACESSOS DA CIDADE UNIVERSITÁRIA
Instalações contarão com câmeras para monitorar quem entra ou sai da universidade.
15.09.2016
Para controlar o fluxo de quem ingressa na Cidade Universitária, a Prefeitura da UFRJ iniciou a instalação de três pórticos e um semipórtico nos principais acessos do campus da Zona Norte do Rio. Em cada um deles haverá câmeras para monitorar quem entra e sai da instituição e também uma base operacional da Coordenação de Segurança (Diseg) para atender a chamados ou bloquear a passagem se necessário. Até a metade de outubro todos os quatro acessos já estarão prontos.
Segundo o Prefeito Paulo Mario Ripper, com os pórticos todos terão uma ideia melhor dos limites do campus da UFRJ. “A proposta é deixar bem claro para quem passa por aqui, que o local é destinado à educação e ao desenvolvimento da ciência. As vias estão integradas à cidade do Rio de Janeiro, mas por elas circulam estudantes, professores e trabalhadores, portanto os limites de velocidade precisam ser respeitados, assim como as regras de trânsito de forma geral”, afirmou.
O único semipórtico a ser construído ficará na Avenida Pedro Calmon, um pouco antes da Ponte do Saber. A localização dos pórticos será nas saídas e entradas de veículos no campus universitário: saída 1, próximo à Estação do BRT Aroldo Melodia; saída 2, próximo à sede da Prefeitura da UFRJ e da Avenida Brigadeiro Trompowsky; e saída 3, na Rua Lobo Carneiro. Em todos eles, haverá a identificação das saídas, o nome completo da instituição e mais a Minerva impressos sobre um fundo azul. Não haverá cancelas, mas estão previstos speed tables (plataformas de travessia) e sinalizações horizontal e vertical.
Para o prefeito da UFRJ, o investimento em tecnologia para controle nos acessos é um meio de trazer mais segurança para a comunidade acadêmica. “Infelizmente, o apelo que a UFRJ fez ao Ministério da Educação para realização de concurso público para aumentar o quadro de profissionais foi negado”, lamentou.
De acordo com a resposta do diretor de Desenvolvimento da Rede de IFES, Fernando Augusto Rodrigues Bueno, o Decreto nº 4.547, de 27 de dezembro de 2002, tornou extinto na Administração Pública Federal o cargo de “vigilante partimonial”, passando a incluir as atividades entre as terceirizáveis nos termos do Decreto nº 2.2712, de 7 de julho de 1997. Assim a universidade está impedida de aumentar o quadro de servidores públicos da Diseg, que atualmente conta com 107 pessoas.