Pesquisador Luciano Moreira, da Fiocruz, esteve no Centro de Ciências da Saúde enfatizando a inexistência de riscos.
CIDADE UNIVERSITÁRIA FARÁ PARTE DE PROJETO “ELIMINAR A DENGUE: DESAFIO BRASIL”
Responsável nacional pelo projeto, pesquisador Luciano Moreira, da Fiocruz, esteve no Centro de Ciências da Saúde (CCS) enfatizando a inexistência de riscos.
21.06.2017
No segundo semestre de 2017, a Cidade Universitária será uma das áreas previstas para a expansão do projeto “Eliminar a Dengue: Desafio Brasil”, que de forma segura e autossustentável, quer reduzir a quantidade de pessoas contaminadas todos os anos no Brasil pelos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya. Niterói, Rio de Janeiro e Belo Horizonte serão as três cidades brasileiras que participarão nessa nova fase do programa de liberação de mosquitos Aedes aegypti portadores da bactéria Wolbachia, presente naturalmente em seis de cada 10 insetos.
Para explicar a inexistência de riscos para a comunidade acadêmica, o pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz e responsável nacional pelo projeto “Eliminar a Dengue: Desafio Brasil”, Luciano Moreira esteve na manhã de quarta-feira (21/6) no auditório do Bloco N, do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Na oportunidade, algumas dúvidas sobre a iniciativa inovadora e que é adotada também na Austrália, Indonésia, Vietnã, Colômbia e Índia, foram esclarecidas.
De acordo com Luciano Moreira, o processo é totalmente natural, pois a bactéria Wolbachia está presente em 62% de 194 espécies de insetos, inclusive carunchos (espécie de besouro) de feijão e farinha, presentes na alimentação humana. Além disso, o projeto foi avaliado e recebeu aprovação da Anvisa, do Ibama, do Ministério da Agricultura e do Comitê Nacional de Ética Humana (Conep). Antes da liberação dos mosquitos com Wolbachia, porém, informações serão repassadas para a comunidade acadêmica e será realizada uma pesquisa de aceitação do projeto entre as pessoas que frequentam o campus.
Para conhecer mais detalhes sobre o método do projeto www.eliminatedengue.com/brasil e inclusive assistir a desenho animado criados para mostrar como os cientistas descobriram a ação da Wolbachia.