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Verão sem Dengue, Zika ou Chikungunya

VERÃO SEM DENGUE, ZIKA OU CHIKUNGUNYA
23.06.2017

O prefeito da UFRJ, Paulo Mario Ripper, acredita que no próximo verão terá condições de assegurar que os vírus da zika, dengue e chikungunya deixarão de assombrar os frequentadores da Cidade Universitária com a ação da Fiocruz associada ao trabalho da Coordenação de Meio Ambiente da Prefeitura da UFRJ. Ele tem a expectativa que o projeto “Eliminar a Dengue: desafio Brasil”, para liberar mosquitos com a bactéria Wolbachia que inibe a propagação das doenças, reflita o resultado já obtido em países como a Austrália.

Aqui no Brasil, o projeto está saindo da experiência bem sucedida testada em alguns bairros para ampliar a área de atuação e beneficiar a população de três cidades brasileiras: Niterói, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nos próximos meses, as equipes da Prefeitura da UFRJ e da
Fiocruz estarão definindo os locais para posicionar as ferramentas de controle da eficácia do projeto. “Durante dez semanas haverá a soltura em vias públicas de mosquitos Aedes aegypti com a Wolbachia, mas depois da quarta semana começa o controle das ações”, explicou Paulo Mário Ripper.

Todavia, antes da liberação dos mosquitos com a bactéria, haverá um intenso trabalho de divulgação de informações para esclarecer a comunidade acadêmica sobre o projeto e deixar claro que os vetores não passam por nenhuma alteração genética. O processo é totalmente natural, pois a bactéria Wolbachia está presente em 62% de 194 espécies de insetos. Além disso, uma auditoria independente vai avaliar a aceitação dos frequentadores do campus, conforme determina o Comitê Nacional de Ética Humana (Conep).