As edificações foram reformadas e adaptadas para receber alunos, professores e servidores da universidade do polo Xerém.
POLO CAXIAS TEM NOVO ENDEREÇO
Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 08/08/18
A UFRJ inaugurou na segunda, 6/8, as novas instalações do polo Geraldo Cidade, em Santa Cruz da Serra. Cedidas pela Prefeitura de Caxias, as edificações foram reformadas e adaptadas para receber alunos, professores e servidores da universidade do polo Xerém. Foram entregues um prédio administrativo e dois prédios de salas de aula, com capacidade para receber a atual comunidade acadêmica e espaço para ampliar a oferta de vagas.
Segundo o novo diretor, professor Juan Otalora, a mudança “visa atender o crescimento do polo. Agora, pretendemos abrir dois novos cursos de graduação, além dos atuais de biotecnologia, biofísica e nanotecnologia. A expectativa com a ampliação é passar de 500 para 1500 alunos”.
As turmas de graduação e pós-graduação iniciarão o segundo semestre de 2018 já nas novas salas de aula. Obras de adequação para transferência dos laboratórios, ampliação da biblioteca e criação do restaurante universitário aguardam liberação de recursos por parte do Ministério da Educação. Até que todas as instalações de Santa Cruz da Serra estejam em funcionamento, a UFRJ disponibilizará ônibus para transporte dos alunos entre os polos.
10 anos colaborando para o desenvolvimento local
O evento de inauguração e a posse da nova diretoria foram planejados para servir de celebração do aniversário do polo Caxias, que iniciou o processo de interiorização da UFRJ em direção à Baixada Fluminense, assim como o polo Macaé levou a Universidade ao nordeste do estado. Estiveram presentes representantes da Reitoria, das unidades acadêmicas, de entidades de pesquisa, de apoio à ciência, do governo estadual, do governo municipal e do Diretório Central dos Estudantes.
Na cerimônia, o reitor da UFRJ, Roberto Leher, relembrou as dificuldades em concretizar a iniciativa de interiorização, saudou o empenho de todos os envolvidos, destacou o acerto da construção do polo Caxias e na escolha de oferecer disciplinas que estão na fronteira da ciência, como a nanotecnologia, a biofísica e a biotecnologia.
“Em todo o mundo, estamos fazendo projeções sobre o futuro da humanidade, da indústria e do meio ambiente. Termos estas áreas do conhecimento foi um acerto completo”, afirmou o reitor. “Recente estudo sobre o futuro das indústrias revelou que o campo das nanotecnologias e das biotecnologias, em sentido ampliado, estão nas áreas de fronteira e é muito importante que possamos construir um espaço, um território acadêmico de excelência em Duque de Caxias.Nós não temos cursos isolados em Caxias, não estamos ofertando um curso ocasional no município. Nós estamos construindo um território acadêmico. E isso fará diferença para a UFRJ, para o país, para Duque de Caxias e para a Baixada Fluminense. Termos um campus universitário é uma afirmação de futuro, de projeto de futuro”, concluiu o reitor.
Foto: Diogo Vasconcellos – Coordcom/UFRJ