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Escola de Música apresenta A Criação no Theatro Municipal

2018criacaocartazA Escola de Música encerra, no dia 9/12 às 11h, as comemorações pelos 170 anos da unidade com a apresentação do oratório A Criação, de Franz Joseph Haydn. 

 

ESCOLA DE MÚSICA APRESENTA A CRIAÇÃO NO THEATRO MUNICIPAL

Assessoria de Comunicação da Escola de Música – 03/12/18

 

Com um espetáculo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a casa de concertos mais importante do País, a Escola de Música (EM) encerra em grande estilo a temporada 2018 em que comemorou 170 anos de atividade ininterrupta. No programa do dia 9 de dezembro, domingo, o famoso oratório A Criação, obra-prima do classicismo composta por Joseph Haydn (1792-1809).

André Cardoso rege a Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ), com o Coral Brasil-Ensemble e e os solistas Michele Menezes (soprano), Anibal Mancini (tenor) e Licio Bruno (baixo-barítono). A preparação do coro é da maestria Maria José Chevitarese.

Ingressos a preços populares, o concerto está marcado para às 11h.

 

A criação

Escrito em três partes em 1796-8 em Viena, ainda sob o impacto do Messias e Israel no Egito, de Haendel, que assistira em Londres em 1791, Haydn usou um libreto em inglês inspirado no Gênese e nos Salmos da Bíblia, e no Paraíso Perdido de Milton. Apesar de motivado por Haendel a aventurar-se no gênero, Haydn foge da monumentalidade dotando uma perspectiva pastoral que conquistou o público.

Haydn reconta a criação do mundo: primeiro, os elementos; os animais e o homem; e o paraíso terrestre. Mantém o clima edênico de fruição permanente de um estado de graça. Os três solistas personificam os anjos Gabriel (soprano), Uriel (tenor) e Rafael (baixo); na terceira parte, Adão (baixo) e Eva (soprano) cantam as delícias do Paraíso.

Ainda que marcado pelo classicismo, o oratório apresenta elementos do período barroco, como o uso do contraponto em várias passagens, destacam musicólogos. Ao mesmo tempo, muitos encontram na obra certo prenúncio do romantismo, especialmente na abertura sinfônica, chamada “A Representação do Caos”, utilizando estruturas melódicas adotadas mais tarde por Richard Wagner, bem como a dramaticidade instrumental de algumas passagens, típicas dos poemas sinfônicos de compositores como Hector Berlioz.

 

SERVIÇO

Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Praça Floriano, S/N – Centro

Ingressos a R$10 (meia R$5).