Comédia de costumes capaz de arrancar hoje tantas gargalhadas do público como na época em que foi escrita.
Opereta caso no Júri
O projeto ÓPERA NA UFRJ, em parceria com o Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado/CCPJ, apresenta, no dia 2 de julho, às 12h30, no Auditório do Centro de Tecnologia, a opereta CASO NO JÚRI (Trial by Jury). Hilária criação de Gilbert & Sullivan, autores ingleses que revolucionaram o teatro musicado, CASO NO JÚRI é uma das Savoy Operas, série de operetas que deram origem aos típicos musicais do West End, a Broadway londrina.
Com um tratamento musical leve e tramas de apelo popular, alcançaram um sucesso extraordinário e influenciaram a linguagem do teatro, do cinema e da televisão. A opereta será a 16ª montagem do projeto, desenvolvido pelas Escolas de Música, Comunicação/Direção Teatral e Belas Artes, dando sequência ao grande sucesso das apresentações de D. Quixote nas bodas de Comacho, de Telemann, em 2011, e de Cosi fan tutte, de Mozart, em 2012, que lotaram o Auditório do Centro de Tecnologia.
Cantada em português e com duração de 45 minutos, a ação foi transposta de Londres, em 1875, para o Rio de Janeiro de 1927, época em que foi construído o Antigo Palácio da Justiça, em cujo Salão do Primeiro Tribunal do Júri a opereta foi encenada com grande sucesso de público em 2012.
Comédia de costumes capaz de arrancar hoje tantas gargalhadas do público como na época em que foi escrita, a versão tropicalizada de Trial by Jury põe em cena o julgamento de um vigarista que largou a noiva no altar, uma mocinha de família, que sucumbiu ao seu charme. A vítima, nem tão inocente assim, exagera as consequências do abandono e, com boa dose de malícia, exige reparações pelo rompimento do contrato nupcial.
Um advogado de fala empolada, um juiz atabalhoado, mais interessado na beleza da requerente do que nos meandros do caso, e dois outros insólitos personagens completam o quadro de solistas. Segundo José Henrique Moreira (Direção Teatral da ECO/UFRJ), que assina a direção cênica e a versão brasileira, o coro de 24 vozes desempenha também papel de protagonista, comenta os acontecimentos e acentua a dimensão cômica da peça.
− É um encontro de malandros, sintetiza com humor.
A direção musical é de Marcelo Coutinho (EM/UFRJ), e a direção de movimento e coreografia é de Marcellus Ferreira (ECO/UFRJ). Em cena, seis solistas e coro formado por alunos da UFRJ, UniRio, Conservatório de Música. A música é executada pela Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob a regência de Juliano Dutra. A concepção e confecção dos figurinos, ambientados na década de 20, são de estudantes de Indumentária da EBA/UFRJ, sob a coordenação de Desirée Bastos.
SERVIÇO
Auditório Horta Barbosa, Centro de Tecnologia
Data/Hora: 2 de julho, 12h30
Duração: 45 minutos
Entrada franca
Recomendação etária: livre
Av. Athos da Silveira Ramos, nº 149, Centro de Tecnologia, Bloco A,
Cidade Universitária – Rio de Janeiro. Tel.: (21) 2562-7008