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Patrulha da bike

Patrulha BikeVigilantes estarão equipados com radiocomunicadores para rapidamente acionar a Polícia Militar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Patrulha da bike

Sidney Coutinho

A partir da primeira semana de setembro, equipes de vigilância que atuam no campus da Ilha do Fundão contarão com mais uma ferramenta no combate à violência: a bicicleta. A ideia é aumentar a área de abrangência dos seguranças contratados pela universidade, que passarão a circular em duplas no entorno dos prédios. As rondas acontecerão de segunda a sexta, entre as 7 e 19 horas. Na semana do treinamento, que acontece desde 26 de agosto, estão sendo definidos itinerários a ser percorridos.

O Prefeito da Cidade Universitária, Ivan Carmo, informou que desde o ano passado pensava-se na alternativa, mas apenas agora em agosto foi possível implantar a medida com a assinatura do novo contrato da UFRJ com a empresa de vigilância. Segundo ele, haverá o aumento de mais de 40% nos postos de patrulhamento, só no novo sistema serão empregados mais 20 homens, da meta inicial que era de 50 vigilantes.

De acordo com o prefeito, os vigilantes estão autorizados a andar armados e atuar se necessário, mas serão os radiocomunicadores e a possibilidade de rapidamente acionar a Polícia Militar a maior vantagem do novo patrulhamento. “Eles vão ficar circulando ao redor das quadras. Irão percorrer a frente, laterais e fundos dos edifícios. Não o tempo todo, pois haverá momentos que estarão parados, por exemplo, observando a movimentação nos estacionamentos para entrar em ação se notar algo de suspeito. De qualquer forma, em vez de fixos em um único ponto, estarão em vários deles para vigiar a universidade”, explica Ivan Carmo.

Outro ponto positivo no novo sistema de vigilância, segundo o prefeito, é acompanhar a movimentação em áreas que a PM não está autorizada a entrar na universidade, como os estacionamentos. “Enquanto a administração (dos estacionamentos) não passar diretamente para a Prefeitura Universitária não podemos controlar as entradas e saídas, mas eles podem circular pelo local e verificar se está tudo bem. Quando as câmeras de segurança estiverem instaladas, poderão ainda checar as situações estranhas com maior rapidez e mobilidade”, disse.

Para Ivan Carmo, não se pode dizer que o campus universitário ficará completamente seguro. No entanto, até o fim do ano, com a implantação do sistema de monitoramento por câmeras, a entrada em operação das cabines entre a Escola de Educação Física (EEFD) e Desportos e o Centro de Ciências da Saúde (CCS), o Centro de Tecnologia (CT) e Centro de Ciências da Matemática e da Natureza (CCMN) e mais a ajuda dos profissionais que atuam no trânsito e na vigilância, as Polícias Civil e Militar terão mais recursos para investigar e prender quem ameaça a comunidade universitária.