Manter a temperatura do ar-condicionado em 26ºC. Essa é uma das recomendações do diretor da Coppe/UFRJ, professor Edson Watanabe, que hoje (28/11), profere a palestra “Energia Elétrica – Isto é da Sua Conta”.
ENERGIA ELÉTRICA – ISTO É DA SUA CONTA
Assessoria de Comunicação da Coppe – 28/11/16
Manter a temperatura do ar-condicionado em 26ºC. Essa é uma das recomendações do diretor da Coppe/UFRJ, professor Edson Watanabe, que na próxima segunda-feira, 28 de novembro, profere a palestra “Energia Elétrica – Isto é da Sua Conta”. O evento faz parte da campanha da UFRJ “Essa conta é de todos”, cuja meta é reduzir em 20% as despesas da Universidade com energia elétrica: 46,2 milhões de reais por ano. Aberta ao público, a palestra será, às 14h55, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), rua Moniz Aragão Nº 360, Bloco 1, Cidade Universitária.
O diretor da Coppe, que é professor do Programa de Engenharia Elétrica, abordará os impactos ambientais e econômicos de hábitos como o uso do paletó e da gravata, da iluminação artificial, da baixa temperatura na refrigeração de ambientes com aparelhos de ar-condicionado, entre outros. Segundo o professor, pequenas mudanças comportamentais podem gerar grandes benefícios, em médio e longo prazo, tanto para o meio ambiente quanto para a contabilidade, seja doméstica ou institucional. Isso, sem esquecer que alguns investimentos trariam maior eficiência energética e, consequentemente, redução de despesas em longo prazo, como a instalação de aparelhos de ar-condicionado com inversores, lâmpadas LED, sensores de presença e mesmo interruptores.
“O ar-condicionado é um dos grandes vilões responsáveis pelo aumento da conta de energia no verão. No Centro de Tecnologia da UFRJ, por exemplo, o consumo de energia, que de segunda a sexta-feira, no inverno, varia entre 2 e 3 megawatts, sobe para 6 megawatts no verão”, afirma.
“No Japão, por lei, no interior das repartições públicas, a temperatura do ambiente pode ser aquecida até 19º C no inverno e resfriada até 28ºC no verão. A medida gera redução do consumo de energia, assegurando o conforto de todos”, explica Watanabe.
No Brasil, em 2012, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reservava 1 gigawatt no verão somente para atender aumento do consumo, quando havia previsão da temperatura subir de 28 para 30º C. Isso equivale praticamente a potência da usina nuclear de Angra II. “Hoje, a situação deve estar pior”, estima o professor.