UFRJ completa 95 anos e anuncia digitalização de acervo histórico

UFRJ COMPLETA 95 ANOS E ANUNCIA DIGITALIZAÇÃO DE ACERVO HISTÓRICO SOBRE A FORMAÇÃO DA UNIVERSIDADE

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 14/09/15

 

Reitoria lançará projeto para resgatar a história da UFRJ através de acervo multimídia, com foco nas comemorações dos cem anos da universidade, em 2020. Composta inicialmente por apenas três faculdades, instituição possui hoje mais de 260 graduações.

Os primeiros registros sobre a formação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) passarão por um processo de restauração, conservação e digitalização a partir deste ano, como parte das comemorações dos 95 anos da instituição, celebrados nesta segunda-feira, 7 de setembro.

Cerca de 10 mil páginas manuscritas serão preservadas por uma equipe de profissionais do Museu Nacional da UFRJ, especializada na recuperação de acervos. Com a digitalização e divulgação on-line do patrimônio, a Reitoria pretende contribuir para que pesquisadores e sociedade tenham acesso facilitado e possam compreender melhor a história da universidade e sua influência sobre a trajetória do país.

Entre os documentos, está a ata que registra a primeira reunião entre as Faculdades de Medicina, Escola Politécnica e Faculdade de Direito, as três escolas criadas no século XIX, cuja união deu origem à então Universidade do Rio de Janeiro (URJ). Assinada pelo reitor Benjamin Franklin Ramiz Galvão, o documento data de 11 de outubro de 1920.

Nas páginas seguintes, é possível acompanhar as discussões entre os diretores das escolas, membros das congregações e conselhos superiores de ensino da universidade, que nasce com pouca integração entre as suas unidades, e que ao longo dos anos tem o desafio de se compor como uma instituição de saberes de fato articulados.

“O levantamento da documentação é parte de um esforço institucional do conhecimento histórico. Existem muitas iniciativas que já coligiram e examinaram parte desse material, como o excelente trabalho do Programa de Estudos e Documentação Educação e Sociedade (Proedes), por exemplo, mas restam muitas lacunas e, não menos importante, existe um risco muito grande de perdermos esse precioso acervo documental”, afirma o reitor da UFRJ, Roberto Leher.

“A digitalização é crucial para que possamos fazer um cuidadoso e rigoroso balanço das transformações que possibilitaram erigir, em um curto espaço de tempo, menos de um século, uma universidade reconhecida mundialmente, e que segue pioneira na produção de conhecimento novo de alta relevância teórica e social, em todos os domínios do conhecimento, articulando, de modo original, cultura, arte, ciência e tecnologia”, avalia.

Já pensando nos cem anos da instituição, em 2020, a Reitoria lançará nos próximos meses, um projeto para resgate da memória da universidade, através da preservação e divulgação de vídeos, imagens, textos e entrevistas sobre fatos, personagens e momentos marcantes da história de docentes, servidores técnico-administrativos, alunos e ex-alunos da UFRJ.

 

Histórico de mudanças

Criada no dia 7 de setembro de 1920, através do Decreto 14.343, assinado pelo presidente Epitácio Pessoa, a Universidade do Rio de Janeiro, ao longo do tempo, sofreu uma série de intervenções em sua composição e denominação. A partir de 1937, por determinação do Estado Novo, passou a se chamar Universidade do Brasil, como parte de um projeto que a colocava como modelo para as demais instituições de ensino superior existentes, e que deveria receber os melhores alunos do país.

A atual denominação veio apenas em 1965, durante a ditadura, quando o Governo Federal instituiu que as universidades e escolas técnicas federais deveriam ser qualificadas como federais, identificando o seu respectivo estado.

 

A universidade hoje

Referência nacional e internacional no campo das ciências, artes, cultura e tecnologia, a UFRJ enfrenta o desafio de pensar e propor soluções para as grandes questões nacionais. Com 62 mil alunos na graduação, pós-graduação e Colégio de Aplicação, tem mais de 9800 servidores técnico-administrativos, 5 mil terceirizados e 4 mil docentes, atuando em 266 graduações e habilitações. Com presença na capital do estado, nos últimos anos passou a atuar em Duque de Caxias e Macaé, levando ao interior graduações estratégicas para o desenvolvimento do país.

 

 

Coppe inaugura mais avançado núcleo de microscopia eletrônica do país

Coppe

 

 

Laboratório da Coppe é o mais avançado do Brasil para a caracterização de materiais de engenharia

 

 

COPPE INAUGURA MAIS AVANÇADO NÚCLEO DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DO PAÍS

Assessoria de Imprensa da Coppe – 14/09/15

 

A Coppe/UFRJ inaugura, no próximo dia 14 de setembro, o seu Núcleo de Microscopia Eletrônica, o mais avançado laboratório do Brasil destinado à caracterização de materiais de engenharia e bioengenharia. A cerimônia terá início, às 14 horas, na sala do Conselho de Coordenação da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT 2), Cidade Universitária. Em seguida, será realizada visita às instalações do Núcleo.

O novo laboratório reúne equipamentos de última geração, como microscópios eletrônicos de transmissão e de varredura, com resolução atômica, que são capazes de mapear a composição química dos materiais, identificando o átomo e sua posição relativa, e de efetuar a reconstrução tridimensional de fases e precipitados. Os equipamentos possibilitam estudar materiais em escala nanométrica (1milímetro dividido por 1 milhão).

“Um importante diferencial do laboratório é sua capacidade de realizar esse mapeamento em alta velocidade, devido à configuração do microscópio de transmissão, que possui quatro detectores de raios X inseridos em sua coluna. Uma análise que antes era feita em seis horas poderá ser realizada em alguns minutos”, explica Luiz Henrique de Almeida, professor da Coppe e coordenador do Núcleo.

Para que os resultados dos ensaios sejam precisos e não sofram interferências do ambiente externo, eles foram instalados sobre blocos inerciais de 54 e 80 toneladas completamente independentes da estrutura do prédio, que possui 205 metros quadrados. Estes blocos pesadíssimos garantem que mesmo vibrações externas mínimas de alta ou de baixa frequência não afetem os microscópios. Além disso, para garantir a estabilidade térmica do ambiente as salas tiveram um tratamento de isolamento térmico especial e foi instalado um sistema de ar condicionado, com estabilidade de 0,2ºC/h e baixa velocidade de sopro.

Ao todo, foram investidos R$ 7,3 milhões na aquisição dos equipamentos e na construção do prédio do Núcleo, que fica em uma área anexa ao Bloco I da Coppe, no Centro de Tecnologia (CT), Cidade Universitária. Já está prevista uma segunda fase, na qual será erguido um prédio anexo, estruturalmente independente, que abrigará laboratórios de preparação de amostras, sala de computadores para acesso remoto e secretaria.

 

Núcleo funcionará como laboratório multiusuário

 

A implantação do Núcleo de Microscopia Eletrônica contou com financiamento da Finep, BNDES, CNPq, Cenpes/Petrobras, Vallourec do Brasil e Faperj, além de recursos próprios da Coppe, provenientes de uma emenda parlamentar apresentada pelo deputado federal Miro Teixeira e de projetos coordenados por professores e pesquisadores das instituições que integram o Comitê Gestor do Núcleo, que funcionará como um laboratório multiusuário.

De acordo com esse modelo de gestão, as instituições parceiras, como o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes/Petrobras), o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/UFRJ), Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), podem utilizar as instalações, participam da administração e contribuem financeiramente para manutenção do laboratório. O modelo prevê, ainda, que até 30% do tempo do Núcleo poderá ser destinado ao atendimento de clientes externos à Universidade. Os recursos resultantes desses trabalhos serão integralmente aplicados na unidade.

Um dos idealizadores do laboratório, o professor Martin Schmal, do Programa de Engenharia Química da Coppe, destaca a importância da iniciativa para o Brasil. “Considero fundamental para o país contar com essa moderna infraestrutura, destinada a estudos básicos e tecnológicos avançados, que poderá beneficiar estudos e avanços em ampla gama de áreas”, afirma Schmal, um dos maiores especialistas do país na área da engenharia química, que começou a trabalhar no projeto de implantação da unidade em 2005.

 

Laboratório possibilitará avanços em vários campos do saber

 

Os ensaios realizados no novo laboratório contribuirão para avanços em diferentes áreas do conhecimento. Já estão programados testes no desenvolvimento de materiais para a fabricação de ligas mais resistentes e com melhor desempenho para o refino de petróleo. Essas ligas poderão ser utilizadas em fornos de reforma, em temperaturas mais altas e durante mais tempo, evitando acidentes, diminuindo as paradas para manutenção e, consequentemente, reduzindo custos. Esses avanços poderão resultar na redução de metais pesados e, consequentemente, na diminuição da poluição. Outro exemplo é o desenvolvimento de novos materiais, como nanotubos e grafenos.

Os equipamentos instalados no Núcleo possibilitarão o desenvolvimento de novos polímeros e catalisadores, em processos de separação por membranas e de pesquisas na área de catálise voltadas para o setor de petróleo e gás natural. Também permitirão avanços no estudo de compostos que possibilitam o armazenamento do hidrogênio, úteis no desenvolvimento de pilhas a combustível e de novos materiais supercondutores, fundamentais para um mundo mais sustentável.

Para a Coppe, a implantação do Núcleo dará maior autonomia e agilidade a pesquisas em andamento, uma vez que algumas análises de pesquisas realizadas em seus programas tinham de ser testadas no exterior ou, de forma mais limitada, no Brasil.

A engenheira química Carla Brandão Woyames será uma das primeiras usuárias do Núcleo. Doutoranda do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe, Carla usará os equipamentos para preparar as amostras da tese que defenderá em 2016 sobre ligas metálicas para área nuclear. Caso não pudesse contar com a nova estrutura, a pesquisadora teria de fazer os ensaios no Brasil, de forma bem mais restrita e menos precisa, ou precisaria contar com laboratórios no exterior para concluir sua pesquisa.

 

 

Reposição de conteúdos começa no dia 14 de setembro

REPOSIÇÃO DE CONTEÚDOS COMEÇA NO DIA 14 DE SETEMBRO

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 11/09/15

 

A reposição de conteúdos do primeiro semestre letivo de 2015 terá início na próxima segunda-feira, 14 de setembro. Reunido na manhã desta quinta-feira, 10, o Conselho Universitário (Consuni) acatou a solução proposta pelo Conselho de Ensino de Graduação (CEG), que estende até 17 de outubro o prazo para reposição.

Apesar desse prazo de cinco semanas, a Pró-reitoria de Graduação informa que algumas graduações podem precisar de menos tempo, e cada curso deverá avaliar internamente quantos dias serão necessárias para finalizar o primeiro semestre.

Em sessão extraordinária marcada pra a próxima quinta-feira, 17 de setembro, o Consuni continuará a discutir os encaminhamentos do CEG, já que o tempo regulamentar da sessão de hoje não foi suficiente para discuti-los.

O calendário preliminar aprovado prevê que o segundo semestre será entre 26 de outubro e 18 de março do ano que vem. Confira aqui as demais datas sugeridas pelo CEG.

Exceções em algumas unidades

O CEG aprovou casos de excepcionalidade, como na Escola de Educação Infantil e Colégio de Aplicação, que já estão em aulas. Exceções também foram aprovadas nas Faculdades de Medicina e Instituto de Bioquímica Médica, cujas atividades estão vinculadas a hospitais da rede pública. A Escola Politécnica também solicitou prazo diferenciado para garantir atividades de alunos estrangeiros em sistema duplo de diplomação. Na Medicina, a data para início do segundo semestre será 28 de setembro.

 

Reitoria busca parceria com o BNDES

REITORIA BUSCA PARCERIA COM O BNDES

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 11/09/15

 

O reitor da UFRJ, Roberto Leher, reuniu-se esta semana com Luciano Coutinho, presidente do BNDES, com objetivo de desenvolver parcerias entre as duas instituições. O encontro aconteceu na sede do banco na terça-feira-feira, 8 de setembro, e contou com a presença do pró-reitor de Gestão e Governança, Ivan Carmo, e do diretor do Instituto de Economia, professor David Kupfer.
A Reitoria apresentou demandas de fomento para o Museu Nacional, próximo de completar 200 anos, para a Escola de Música, Hospital Escola São Francisco de Assis, Palácio Universitário da Praia Vermelha e demais instalações da universidade tombadas pelo Iphan.

A infraestrutura de pesquisa na UFRJ e os investimentos necessários para a ampliação de leitos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho também foram assuntos discutidos na reunião.
Para Roberto Leher, o encontro demonstrou compromisso do banco com o futuro da UFRJ. “O BNDES tem contribuído de modo relevante para a preservação do patrimônio histórico e cultural do país, apoiando a recuperação de importantes prédios tombados pelo Iphan”, disse.

Participaram ainda o diretor de Planejamento, Pesquisa e Acompanhamento Econômico e Gestão de Riscos do BNDES, João Carlos Ferraz, o Diretor do setor Industrial, de Capital Empreendedor, e Mercado de Capitais, Júlio Ramundo e a Chefe do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo, Luciane Gorgulho.

A universidade se comprometeu a apresentar detalhes de seus projetos prioritários ao Banco que se dispôs a apoiar a UFRJ na busca de outras fontes de fomento para seus projetos de infraestrutura, a exemplo do que já acontece, com a Lei ROUANET.

Reitoria cria Coordenação de Relações Institucionais e Articulações

REITORIA CRIA COORDENAÇÃO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E ARTICULAÇÕES COM A SOCIEDADE

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 03/09/15

 

O reitor Roberto Leher criou a Coordenação de Relações Institucionais e Articulações com a Sociedade (Corin), com a finalidade estratégica de organizar relações e cooperação com instituições dos poderes do Estado e da sociedade. A coordenação foi criada através da Portaria nº5.542, do dia 29 de julho deste ano.

A Coordenação é fundamental para que a UFRJ organize institucionalmente sua interação com as instituições externas, sejam de representação ou de controle. A portaria afirma que é necessária a organização interna de processos e procedimentos na universidade, adequando-se os fluxos procedimentais sob o ponto de vista do princípio constitucional da legalidade.

“A criação da Corin, junto ao Gabinete do Reitor, tem o objetivo de ser um canal institucional de relação da UFRJ com os órgãos de Estado, incluindo os de controle, de representação jurídica da universidade e com o legislativo, no que tange ao processo de elaboração de leis e normas pertinentes à educação superior e às políticas de Ciência e Tecnologia”, explica o reitor.

Participam como membros da equipe a professora Vanessa Berner, como coordenadora do Corin, Marcela Portal, como assessora, Nadine Borges como coordenadora adjunta de Relações Externas, Débora Abrantes como coordenadora adjunta de Relações com os Órgãos Jurídicos, Juliana Lopes, como diretora da Divisão de Relacionamento com os Órgãos de Controle e Representação e Camila Duarte, como diretora da Divisão de Atendimento aos Procedimentos Licitatórios.

 

Competências da Corin

Entre outras atribuições, a coordenadoria atuará com as seguintes competências:

– Atuar como canal institucional da relação da UFRJ com os governos federal, estaduais e municipais, bem como com os poderes legislativos no âmbito federal, estadual e municipal;

– Participar de forma colaborativa das articulações entre a UFRJ e a sociedade, a fim de facilitar as iniciativas de interesse institucional;

– Atuar como elemento de interface para o relacionamento da UFRJ com seu órgão de assessoria, consultoria e representação jurídica, a Procuradoria Geral Federal (PGF/AGU);

– Atuar como unidade de comunicação e atendimento às demandas dos órgãos de controle externo, nomeadamente a Controladoria Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (CGU); o Ministério Público Federal (MPF); Defensoria Pública da União (DPU); e a Polícia Federal (PF);

– Atuar como facilitadora para as demandas internas da UFRJ relativas aos procedimentos licitatórios, quando solicitada;

– Desenvolver fluxos internos de procedimentos para atender às demandas dos órgãos de Estado.

 

Conselho de Ensino de Graduação aprova indicativo de calendário letivo

CONSELHO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO APROVA INDICATIVO DE CALENDÁRIO LETIVO

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 03/09/15

 

Reunido na manhã desta quarta, 2 de setembro, o Conselho de Ensino de Graduação (CEG) da UFRJ aprovou um indicativo de calendário letivo para 2015 e 2016, a ser executado após as greves em curso. O período de cinco semanas foi definido como referência para garantir a reposição de conteúdos referentes ao período 2015/1 nas diversas unidades. Depois de diversas discussões e ponderações, os conselheiros aprovaram o seguinte cronograma:

Primeiro semestre de 2015:
Período de reposição: 14/09/2015 a 17/10/2015

Segundo semestre de 2015:
Período de inscrições em disciplinas: 13/10/2015 a 23/10/2015
Aulas: 26/10/2015 a 18/03/2016
Recesso de fim de ano: 21/12/2015 a 03/01/2016
Recesso de Carnaval: 07/02/2016 a 13/02/2016

Férias: 21/03/2016 a 02/04/2016

Primeiro semestre de 2016:
04/04/2016 a 06/08/2016

Incubadora da Coppe abre seleção para novas empresas

Selecao 2015 flyer

 

Oportunidade para empreendedores focados em tecnologia e inovação

 

INCUBADORA DA COPPE ABRE INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO DE NOVAS EMPRESAS

Assessoria de Imprensa do Parque Tecnológico – 28/08/15

 

Oportunidade para empreendedores focados em tecnologia e inovação. A Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ abriu edital para seleção de quatro novas empresas.  As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de outubro de 2015 e todas as informações estão disponíveis no site da Incubadora (http://www.incubadora.coppe.ufrj.br).

As propostas apresentadas deverão atender a critérios como grau de inovação do produto ou serviço, potencial de interação com a UFRJ e viabilidade técnica e econômica. Os candidatos devem agendar uma entrevista, através do telefone (21) 3733-1951, para retirada do roteiro da proposta a ser apresentada.

Museu Nacional abre exposição sobre importância dos meteoritos para

museu

No dia 03 de setembro o Museu Nacional iguaura a exposição METEORITOS – DA GÊNESE AO APOCALÍPSE

 

MUSEU NACIONAL ABRE EXPOSIÇÃO SOBRE IMPORTÂNCIA DOS METEORITOS PARA VIDA NA TERRA

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 28/08/15

 

O Museu Nacional/UFRJ inaugura dia 3 de setembro (quinta), às 17 horas, a exposição METEORITOS – DA GÊNESE AO APOCALÍPSE que irá mostrar a importância destes fragmentos extraterrestres desde o surgimento da vida na Terra até a algumas extinções, como a dos dinossauros. A exposição pretende estimular uma reflexão sobre nossas origens e ao que o futuro nos reserva. O evento coincide com a abertura do VI Encontro Internacional de Meteoritos e Vulcões que acontece também no museu localizado na Quinta da Boa Vista, no Bairro Imperial de São Cristóvão, Rio de Janeiro.

A exposição interativa terá peças da coleção do Museu Nacional/UFRJ, entre elas o meteorito Santa Luzia, onde o visitante poderá tocar e até mesmo sentar e, se quiser, tirar uma selfie. Mostrará, ainda, fragmentos do que possivelmente já foi solo de Marte, da Lua ou até do interior de asteroides, ensinará a identificar um meteorito de um “mentiorito” (objetos confundidos com meteoritos), além de apresentar conteúdos multimídias.
DA GÊNESE AO APOCALÍPSE aborda diversos aspectos do tema meteoritos: o que são, como são, de onde vieram e de como eles influenciaram na formação do sistema solar, na origem da vida, nas grandes extinções como a dos dinossauros, na evolução do homem e até mesmo das possibilidades de ser o “Armagedom” descrito no apocalipse.

Outro destaque da exposição é a adoração de meteoritos como divindades e objetos sagrados, a exemplo da pedra de Kaaba dos muçulmanos, ou as divindades Cibele, dos gregos, e Elagabal, dos sírios, pedras que caíram do céu e foram posteriormente associadas aos deuses e por fim as datas comemorativas da igreja católica, Pascoa e Natal.
Uma adaga Keris rara, da Indonésia, feita de meteorito também estará exposta. Na evolução da humanidade, o ferro meteorítico foi usado antes mesmo do domínio do ferro pela siderurgia (do latim sider = astro). Na antiguidade as melhores espadas eram feitas utilizando-se o ferro meteorítico.

No VI Encontro Internacional de Meteoritos e Vulcões o destaque é o pesquisador Klaus Keil, da Universidade do Havaí, um dos maiores cientistas planetários no estudo da meteorítica, que dará palestras também em Brasília, São Paulo, São José dos Campos, Salvador, Porto Alegre e Ouro Preto.

 

SERVIÇO
METEORITOS – DA GÊNESE AO APOCALÍPSE (Exposição Permanente)
Abertura – 3 de setembro de 2015 – às 17 horas
Museu Nacional/UFRJ
Quinta da Boa Vista – Bairro Imperial de São Cristóvão – Rio de Janeiro
Aberto de terça a domingo das 10 às 17 horas, e segundas das 12 às 17 horas
Ingressos: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia)
Gratuidade: crianças até 5 anos e portadores de necessidades especiais
Telefone: 21 3938-6900
www.museunacional.ufrj.br

Alunos do CAp-UFRJ são premiados na Olimpíada Brasileira de Matemática

ALUNOS DO CAP-UFRJ SÃO PREMIADOS NA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 18/08/15

 

Três alunos do Colégio de Aplicação da UFRJ (CAp-UFRJ) foram medalhistas de prata na 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (OBMEP) realizada em 2014. A premiação ocorreu na semana passada, no Teatro Odylo Costa Filho, na Uerj.

Os alunos premiados foram: Felipe Mendes Garcia, Francisco Cavaliere Kuchpil e Helena Sanches N. de A. Rodrigues. Além dos três medalhistas de prata, outros 14 alunos receberam “Menção Honrosa”. O CAp-UFRJ foi uma das escolas premiadas nesta edição da olimpíada.

Um programa de iniciação científica júnior é destinado aos alunos medalhistas, por meio de uma rede nacional de professores em polos espalhados pelo país, além do fórum virtual. A OBMEP é uma realização do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e tem como objetivo estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área.

Em 2014, o CAp-UFRJ teve três alunos medalhistas de ouro, um de bronze e 16 menções honrosas.

Maior estacionamento solar em geração distribuída do Brasil será

MAIOR ESTACIONAMENTO SOLAR EM GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DO BRASIL SERÁ INAUGURADO NA UFRJ

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 18/08/15

 

Projeto é iniciativa do Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia para a Cidade Universitária, que tem como objetivo racionalizar recursos energéticos da instituição e incentivar projetos sustentáveis pelo país

Na próxima terça-feira, dia 18 de agosto, a UFRJ dará um grande passo em busca da utilização mais eficiente de recursos naturais. O campus da Cidade Universitária passará a abrigar o maior estacionamento solar do país em geração distribuída, localizado no prédio anexo do Centro de Tecnologia. O espaço, de 651,64 metros quadrados, com capacidade para 65 carros, alocará 414 painéis solares fotovoltaicos capazes de gerar 140 mil kWh por ano. Essa energia é suficiente para abastecer até 70 residências com consumo médio de 167 kWh por mês. O investimento do projeto é de R$ 1,6 milhão. Participarão do evento o reitor da UFRJ, Roberto Leher; a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; o Secretário de Fazenda do estado do Rio de Janeiro, Julio Bueno; e o presidente da Light, Paulo Roberto Ribeiro.

O projeto faz parte do programa de energia do Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia para a Cidade Universitária da UFRJ, iniciativa que utiliza o recurso do imposto ICMS que é cobrado na conta de luz da universidade para implantar projetos sustentáveis no campus da Cidade Universitária. Suzana Kahn, coordenadora executiva do Fundo Verde, explica que países tropicais têm um grande potencial para projetos desse tipo:

– Por conta de nosso enorme potencial hidrelétrico, tínhamos uma posição confortável em termos de energia renovável. Só que esse potencial não é mais suficiente para o atendimento da demanda de energia elétrica no Brasil. Tanto hidrelétricas quanto termoelétricas exercem forte impacto no meio ambiente e enfrentam muitas limitações, como regiões com grande biodiversidade e, ainda, necessidade de amplo sistema de transmissão para grandes centros. Assim, a energia eólica e a solar são as novas fronteiras de fontes renováveis. Com as iniciativas do Fundo Verde, pretendemos demonstrar a viabilidade e eficácia do uso da energia solar.

Os painéis solares permitem a captação da energia, que alimentará a rede da Light. Segundo a Resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia produzida será descontada nas faturas seguintes. Dessa forma, além de inserir na rede da Light energia limpa e renovável, a iniciativa ainda pretende reduzir o valor dos gastos na conta de luz.

Outra vantagem do projeto é o benefício para reduzir o aquecimento global. Com os painéis, aproximadamente 70 toneladas de dióxido de carbono (CO2) deixarão de ser emitidas por ano na atmosfera.

Suzana ainda destaca que o meio ambiente não conflita com o desenvolvimento de uma região e é possível progredir por meio de ações sustentáveis e inovar ao aplicar e fazer bom uso dos impostos recolhidos para medidas objetivas, com eficácia de fácil comprovação. Para Suzana, o estacionamento solar é um dos projetos desenvolvidos pelo Fundo Verde que podem contribuir para que outras cidades comecem a discutir novas práticas de sustentabilidade.

– As cidades brasileiras têm grandes espaços que poderiam ser cobertos com painéis para gerar energia. Estacionamentos são um bom exemplo, pois podem gerar energia ao mesmo tempo que fornecem sombra aos veículos estacionados.

Sobre o Fundo Verde

O Fundo Verde de Desenvolvimento e Energia para a Cidade Universitária da UFRJ é uma iniciativa revolucionária que propõe transformar o campus da Ilha do Fundão em um polo de projetos de desenvolvimento sustentável, para melhorar a mobilidade urbana e tornar mais eficiente o uso de recursos de energia e água. O orçamento destinado ao Fundo Verde é gerenciado pela Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (COPPETEC), da própria UFRJ, e oriundo da isenção do imposto ICMS cobrado na conta de luz do campus da Cidade Universitária. Com a iniciativa, o Fundo Verde pretende ampliar o debate sobre sustentabilidade em todo o país e inovar no uso de recursos financeiros ao alocar o valor dos impostos recolhidos em medidas concretas, eficazes e de fácil comprovação.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Fundo Verde