8M – Dia Internacional da Mulher

O prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, em nome da Prefeitura Universitária, presta a sua homenagem ao Dia Internacional da Mulher, agradecendo as trabalhadoras que fazem a UFRJ acontecer – especialmente as que compõem seu quadro de pessoal – lutando diariamente pela igualdade de direitos, respeito, justiça, inclusão e valorização profissional.

A vocês que resistem, enfrentando as dificuldades da desigualdade de gênero com força e coragem, o nosso apoio, a nossa admiração, e o nosso mais sincero e justo agradecimento!

Sustentabilidade e educação regenerativa guiam nova política da UFRJ

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Iniciar um detalhado levantamento energético em todos os prédios da universidade e fomentar a introdução de disciplinas ligadas ao tema da sustentabilidade nos cursos de graduação são duas ações imediatas da recém-criada Política de Sustentabilidade e Educação Regenerativa (SER/UFRJ), aprovada em dezembro pelo Conselho Universitário. Mais do que buscar formas de reduzir o consumo e os gastos com energia elétrica e água — uma demanda urgente da reitoria —, a nova política tem como foco uma mudança de comportamento em todo o corpo social da UFRJ, com a pretensão de que essa mudança se espalhe pela sociedade.


“É um desafio muito grande? Sim, é uma utopia. Mas é viável e ela tem que ser perseguida. Não temos outra opção. Se não reduzirmos a emissão de gases de efeito estufa e encontrarmos formas de sequestrar o carbono da atmosfera, nós vamos ter catástrofes num futuro próximo. Fortes ondas de calor, enchentes e queimadas, por exemplo. Temos que nos reeducar. A educação é o motor dessa transformação. Nosso foco é uma mudança de comportamento na UFRJ, por meio da sensibilização, e daí para a sociedade”, acredita o professor Francisco Esteves (Nupem/CCS), coordenador da SER/UFRJ.

LEVANTAMENTO
Vinculada diretamente à reitoria, a coordenação da SER/UFRJ vai atuar com o apoio de seis câmaras técnicas (veja abaixo), que vão gerar conteúdos e recomendações relacionados às ações de sustentabilidade e educação regenerativa. Uma delas, sob a coordenação da professora Susanne Hoffmann (EQ/CT), é a Câmara Técnica de Planejamento e Gestão Ambiental. Caberá a ela a elaboração de um diagnóstico sobre as condições de uso de energia elétrica em toda a UFRJ.

AFINADOS Susanne e Francisco integram a equipe da SER/UFRJ e querem sensibilizar para a mudança – Foto: Alexandre Medeiros

É um trabalho e tanto, mas experiência não falta. A professora Susanne vem trabalhando há muitos anos no Plano de Logística Sustentável (PLS), um programa governamental criado em 2012 e obrigatório para órgãos federais. “Quem estava com essa incumbência aqui na UFRJ era um grupo pequeno na prefeitura, sem estrutura e pessoal suficiente para essa tarefa. Cheguei à equipe da SER/UFRJ por conta desse histórico e do diagnóstico que temos do consumo de água e energia elétrica, ainda bem inicial”, diz a professora.


De acordo com as informações mais recentes levantadas no âmbito do PLS, a UFRJ tem acentuadas desigualdades no consumo de energia elétrica entre suas unidades. Se o Restaurante Universitário Central, pelo uso intensivo, tem alto consumo, prédios como o IFCS e o JMM têm baixo consumo. “Esses prédios estão em situação precária, não têm climatização e até iluminação adequadas. Nesses lugares é preciso aumentar o consumo para garantir um bom ambiente para o estudo. Por outro lado, temos prédios onde há excessos ou desperdício, onde é preciso cortar. Temos que equilibrar isso, ter um olhar mais cuidadoso. Deixar um ar-condicionado ligado, por exemplo, pode passar despercebido aqui, jamais passaria em uma residência”, exemplifica Susanne.


Segundo a docente, a inspeção energética pode identificar gargalos e apontar soluções, algumas simples e de baixo custo. “Esse levantamento pode ser feito com equipes também compostas por alunos, estagiários, bolsistas. No CT, por exemplo, há várias salas com somente um interruptor para diferentes gabinetes. Era uma sala grande que foi dividida. Às vezes uma só pessoa trabalha com vários gabinetes com a luz ligada, algo simples de ser corrigido, e barato. A inspeção pode detectar isso e sugerir correções”.


Susanne Hoffmann sustenta que o consumo de energia elétrica na UFRJ não pode ser considerado “exagerado”. “A conta parece muito alta, mas quando a gente olha a conta per capita, a quantidade de alunos que atendemos, essa conta não é muito além do que se espera para uma universidade do nosso tamanho. Isso precisa ser desmistificado. Temos problemas internos, sim. Temos que aumentar nossa rede de medidores de energia. Temos 70 mil pessoas para 65 medidores, aproximadamente. Não é possível mensurar quem exagera ou não no consumo. Precisamos fazer análises mais detalhadas dentro dos prédios, identificar onde é possível usar a energia elétrica de forma mais inteligente. Não vamos reduzir pela metade a conta de energia da UFRJ, pois há lugares em que o consumo precisa subir para garantir condições adequadas, e outros onde ele vai diminuir. Mas talvez consigamos reduzir em 10% ou até 20%”.


No ano passado, os gastos da UFRJ com energia elétrica e água bateram R$ 136 milhões e as concessionárias chegaram a suspender o fornecimento por falta de pagamento. Em 7 de janeiro, o reitor Roberto Medronho reuniu-se com integrantes da coordenação da SER/UFRJ, além do ETU e da Prefeitura Universitária, para definir ações de uso racional da energia elétrica e da água. A inspeção energética foi uma das ações propostas no encontro.

MODELO
Ao mesmo tempo em que uma inspeção pode indicar soluções para o uso racional de energia elétrica nos campi, a SER/UFRJ vai trabalhar nas instâncias de decisão da universidade para introduzir disciplinas ligadas à sustentabilidade e à educação regenerativa nas grades curriculares. “O reitor Roberto Medronho procurou o Instituto de Biologia com o intuito de montar um grupo de trabalho para propor uma política para a UFRJ, uma das poucas universidades brasileiras que não tinha uma diretriz estabelecida nesse tema. Fizemos um levantamento e percebemos que as políticas de sustentabilidade de muitas universidades tinham como foco a gestão dos recursos, mas que não tinham um componente que nós incorporamos na nossa política: a educação”, contra o professor Francisco Esteves.


O coordenador da SER/UFRJ acredita que a universidade poderá quebrar paradigmas com mudanças curriculares. “Fizemos apresentações em todos os centros. No CT, um professor da Escola Politécnica veio me procurar após a apresentação e disse assim: ‘A ideia é fantástica. Mas aqui formamos engenheiros que não têm ideia do que é isso. Temos várias disciplinas de Cálculo e nenhuma de Sustentabilidade’. Esse é o desafio. O currículo precisa ser mudado. Vamos induzir essa discussão e mostrar que há necessidade de introduzir a Sustentabilidade em todas as áreas do conhecimento, mudando as grades curriculares, algumas mantidas como eram nas décadas de 60 e 70 do século passado. Temos que mostrar aos alunos, ao longo da graduação e da pós-graduação, que o homem se afastou da natureza e que tem que se reconectar com ela”, defende Esteves.
Na visão da SER/UFRJ, a Ilha do Fundão, maior campus da universidade, tem tudo para se tornar um modelo de sustentabilidade. “Temos aqui um potencial enorme. O Fundão é um lugar maravilhoso para ser um campus sustentável. Temos grandes áreas verdes, interface com o mar. Poderíamos ter um grande pátio de compostagem aqui para aproveitamento de resíduos. Temos a Ilha do Catalão, um espaço incrível. Podemos tornar o Fundão um modelo de sustentabilidade”, vislumbra Susanne Hoffmann.

POR DENTRO DA SER/UFRJ: ESTRUTURA, RECURSOS E EQUIPE

A nova Política de Sustentabilidade e Educação Regenerativa deu seu pontapé inicial em outubro de 2023, quando a reitoria reuniu especialistas no tema e instituiu um grupo de trabalho para definir os parâmetros da diretriz. A partir de oficinas ampliadas, esse grupo chegou ao modelo da política aprovada pelo Consuni em 12 de dezembro do ano passado, em que a educação está no centro da gestão ambiental da universidade.


A SER/UFRJ prevê que os conceitos e práticas voltados para a sustentabilidade e para a educação regenerativa devem ser integrados às atividades de ensino, pesquisa, extensão, inovação, gestão, governança, planejamento e gerenciamento de projetos e obras da UFRJ. Além da Coordenação Geral, pilotada pelo professor Francisco Esteves, a SER/UFRJ tem um Comitê Executivo, um Fórum e seis câmeras técnicas.


O Comitê Executivo é composto por um representante docente de cada centro e por dois alunos indicados pelo DCE Mário Prata e pela Associação de Pós-Graduandos (APG), além da Coordenação Geral. Já o Fórum é um órgão consultivo que reúne a Coordenação Geral, o Comitê Executivo e as câmaras técnicas.


As seis câmaras temáticas vão municiar a Coordenação da SER/UFRJ com propostas em várias áreas. “Estamos abertos para receber adesões de alunos, técnicos e professores para nos ajudar na execução da política”, convoca o professor Francisco Esteves. São elas:
 Ambientalização Curricular e de Pesquisa: será dela a tarefa de propor mudanças curriculares na graduação e também na pós-graduação e extensão.
 Planejamento e Gestão Ambiental: ficará com a missão de fazer a inspeção energética e sugerir planos de ação para mitigar e evitar passivos ambientais, além de contribuir para a elaboração do Plano Diretor e do Plano de Logística Sustentável.
 Transição e Futuros Sustentáveis: tem a missão de fomentar uma cultura de sustentabilidade nos campi e unidades externas da UFRJ, inclusive estimulando a formação de parcerias.
 Comunicação, Escuta Socioambiental e Cultural: vai trabalhar para fortalecer os laços de comunicação, participação e integração dentro da comunidade universitária, contribuindo para a construção de uma universidade mais democrática, sustentável, inclusiva e diversa.
 Prevenção e Enfrentamento de Desastres Naturais e Emergências Ambientais e Sanitária: vai auxiliar na elaboração de metas e planos de adaptação e mitigação frente às mudanças climáticas, assim como no enfrentamento de situações de desastres.
 Estratégia de Implementação da Política SER/UFRJ: vai coordenar a elaboração do plano de implementação da política.

A SER/UFRJ terá uma estrutura de apoio para captação de recursos por meio de editais de fomento como os do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), do Ministério de Minas e Energia.

EDUCAÇÃO REGENERATIVA É DIFERENCIAL DA NOVA POLÍTICA

A inserção da Educação Regenerativa na SER/UFRJ é um “pulo do gato” em relação a diretrizes da mesma temática de outras universidades brasileiras e mesmo do exterior. Um amplo levantamento feito pela equipe da SER/UFRJ mostrou que esse é um diferencial, já que as políticas existentes têm foco na gestão dos recursos.
“A articulação entre ensino, pesquisa, extensão e inovação será prioritária para que a Educação Regenerativa passe a vigorar nos currículos, no pensamento e na ação da comunidade universitária”, defende Francisco Esteves.


Foi fundamental para a conceituação de Educação Regenerativa o estudo feito pelo professor Guto Nóbrega (EBA), vice-decano do CLA, a partir do qual ficou evidente a necessidade de introduzir a temática da Sustentabilidade nos currículos da UFRJ.


“Ao pensarmos no ambiente da UFRJ devemos considerar a sua força motriz, que é a produção de conhecimento. Estamos falando de práticas educacionais que muitas das vezes são operadas por uma lógica de pesquisa pautada na produtividade e a eficiência. São valores que talvez mereçam ser parametrizados por uma outra temporalidade, menos quantitativa e maquínica, mas mais próxima da natureza e seus ciclos. Para tal feito necessitamos reorientar nossos currículos”, sustenta Guto Nóbrega.

ROMPER BARREIRAS
O professor da EBA argumenta que os saberes tradicionais, como os dos povos originários, devem ser incorporados à lógica da academia. “Temos o saber científico, mas também os saberes locais, tradicionais, ancestrais. É papel de uma educação regenerativa e sustentável resgatar tais saberes e reintegrá-los ao lugar de fala da produção de conhecimento”.


Guto Nóbrega sabe que não será fácil incorporar essa visão aos rígidos padrões da academia, mas acredita que a SER/UFRJ possa romper barreiras. “O que é imperativo é uma nova filosofia que promova a mudança necessária no indivíduo, para que possamos a partir nosso lugar de ação transformar nosso ambiente comum. São pequenas mudanças que, somadas pouco a pouco, podem desencadear a transformação comportamental que desejamos para benefício da planeta. Isso se dá no domínio da educação, uma educação regenerativa”.


O professor Francisco Esteves reforça a crença. “Nosso objetivo é efetivamente fortalecer o legado da UFRJ na sociedade com nossas ações e, para tanto, a formação de nossos estudantes, da educação básica à pós-graduação, precisa ter como cerne a sustentabilidade”, diz ele.


Além de Francisco Esteves, Susanne Hoffmann e Guto Nóbrega, integram a equipe de coordenação da Política SER/UFRJ os professores Laísa Freire (IB/CCS), Thiago Gomes (Instituto Politécnico/UFRJ-Macaé), Andrea Borde (FAU/CLA), Jussara Lopes (IQ/CCMN), Fátima Bruno (FACC/CCJE) e Marcelo Côrtes (CAp/CFCH).

UFRJ é reconhecida como a universidade federal mais sustentável do Brasil

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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi eleita a universidade federal mais sustentável do Brasil no ranking da QS Universities, instituição que anualmente avalia a qualidade de universidades ao redor do mundo. Além de liderar entre as universidades federais, a UFRJ alcançou a sétima posição entre todas as instituições de ensino superior da América Latina.

No contexto nacional, a UFRJ ficou em tereceiro lugar, atrás apenas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Entre os critérios analisados pela QS Universities, destacaram-se aspectos como “troca de conhecimentos” — categoria que no Brasil está associada ao conceito de extensão universitária, envolvendo o diálogo e a troca de saberes com a sociedade —, no qual a Universidade obteve 95,2% da pontuação máxima. Outro ponto de destaque foi “boa governança”, que avalia fatores como transparência administrativa, participação estudantil e a consolidação de uma cultura de ética. Nesse quesito, a UFRJ alcançou nota 90,2.

A instituição também teve excelente desempenho em outras categorias. Em “pesquisa em meio ambiente”, que avalia a relevância de estudos desenvolvidos na área ambiental, a UFRJ obteve nota 85,3. No quesito “saúde e bem-estar” — que considera não apenas pesquisas em saúde e nutrição, mas também a oferta de locais acessíveis de alimentação e serviços de saúde nos campi —, a Universidade recebeu nota 81,1. Já em “equidade”, foram analisados critérios como a proporção de mulheres em cargos de liderança, a distribuição de gênero entre alunos e professores, além de políticas de inclusão e pesquisas sobre o tema, alcançando 80,4 pontos.

Compartilhamento de conhecimentos com a comunidade é destaque na UFRJ | Foto: Moisés Pimentel (SGCOM/UFRJ)

“Nossa meta é ter uma universidade cada vez mais sustentável, em todas as áreas do conhecimento. É por isso que o ‘compromisso com a sustentabilidade social e ambiental’ aparece como um dos valores da UFRJ, presente no novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2025-2029, que será apreciado em breve no Conselho Universitário (Consuni)”, explica a vice-reitora da Universidade, Cássia Turci.

No cenário global, a liderança do ranking ficou com a Universidade de Toronto, no Canadá. O país, assim como diversas nações europeias, concentra a maior parte das instituições consideradas mais sustentáveis entre as 1.740 avaliadas em todo o mundo. Na América Latina, além da USP e da UFRJ, outras universidades de destaque incluem a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ocupa a quarta posição, e a Universidade de Brasília (UnB), classificada em décimo lugar na região. Também figuram entre as melhores instituições latino-americanas universidades do México e do Chile. Confira, ao final da matéria, o top 10 global e da América Latina.

Top 10 – QS Sustainability Ranking Global

1º – Universidade de Toronto, Canadá
2º – Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, Suíça
3º – Universidade de Lund, Suécia
4º – Universidade da Califórnia, Estados Unidos
5º – University College London, Reino Unido
6º – Universidade da Colúmbia Britânica, Canadá
7º – Imperial College London, Reino Unido
8º – Universidade de Edimburgo, Reino Unido
9º – Universidade de Manchester, Reino Unido
10º – Universidade de Melbourne, Austrália

Top 10 – QS Sustainability Ranking América Latina e Caribe

1º – Universidade de São Paulo, Brasil
2º – Universidade Nacional Autônoma do México, México
3º – Pontifícia Universidade Católica do Chile, Chile
4º – Universidade Estadual de Campinas, Brasil
5º – Universidade dos Andes, Colômbia
6º – Instituto Tecnológico de Monterrey, México
7º – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
8º – Universidade do Chile, Chile
9º – Universidade de Concepción, Chile
10º – Universidade de Brasília, BrasiL

Lançamento do Projeto Rio + Ambiental

A beleza dos ipês na Cidade Universitária

As árvores popularmente conhecidas como ipês são da família Bignoniaceae, pertencentes aos  gêneros Cybistax, Handroanthus, Tabebuia e Zeyheria. A floração ocorre durante o estresse hídrico ou após estresse climático de baixa temperatura, alternando conforme região geográfica do país. No estado do Rio de Janeiro, a floração se inicia no período do inverno, podendo estender-se até novembro, de acordo com as variações climáticas. Seu nome tem origem tupi-guarani e significa “árvore de casca dura, grossa”, em referência à resistência, durabilidade e qualidade de sua madeira, com espécies que podem atingir 30 metros de altura. Suas flores são em forma de funil e podem apresentar as seguintes cores: amarela, branca, rosa, roxa e verde.

Ipê branco no Horto Universitário

Árvore que se destaca na paisagem durante a floração, os ipês são amplamente conhecidos e admirados pela população, e, por este motivo, o ipê amarelo foi declarado símbolo da Flor Nacional Brasileira, em 1961, pelo presidente Jânio Quadros. O reconhecimento da flor do ipê amarelo enquanto símbolo nacional buscou despertar, nas novas gerações, o desejo de conhecer e preservar melhor a riqueza da flora do país.

As diferentes espécies de ipês estão presentes em todas as regiões brasileiras. Na Cidade Universitária, são diversos os exemplares de ipês que embelezam e alegram a paisagem: o ipê amarelo (Handroanthus chrysotrichus e Handroanthus ochraceus), o ipê roxo (Handroanthus heptaphyllus e Handroanthus impetiginosus), o ipê branco (Tabebuia roseoalba), o ipê verde (Cybistax antisyphilitica), ipê tabaco (Zeyheria tuberculosa) e o exótico ipê rosa (Tabebuia rosea), Árvore Nacional de El Salvador – que, neste momento, colore o chão da UFRJ ao formar tapetes naturais a partir da queda das suas flores.