Prefeitura pede reforço na segurança do campus

PM perto HUCFFA partir desta semana, um carro do 17º BPM (Ilha do Governador) ficará baseado nas proximidades do CT.

 

 

 

 

 

PREFEITURA PEDE REFORÇO NA SEGURANÇA DO CAMPUS

12.03.2018

 

A Prefeitura da UFRJ solicitou o apoio imediato da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) após a ocorrência em dias consecutivos da semana passada de sequestros-relâmpagos no estacionamento do Centro de Tecnologia (CT), que vitimaram um professor do curso de Física e outro do programa de Engenharia Civil da Coppe. A partir desta semana, um carro do 17º BPM (Ilha do Governador) ficará baseado nas proximidades do CT para controlar os acessos aos estacionamentos, principalmente, nos horários de maior fluxo.

Em reunião com o Decano do CT ficou acordado que serão intensificadas as rondas feitas em veículos elétricos por equipes de seguranças patrimoniais em todo o estacionamento do centro.

Por fim, a Divisão de Segurança da Prefeitura da UFRJ vai acompanhar e apoiar todas as ações com o intuito de aumentar a segurança e tranquilizar a comunidade que frequenta as dependências do Centro de Tecnologia da UFRJ.

Dia Internacional da Mulher 2018

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A Prefeitura da UFRJ deseja um dia especial para todas as mulheres e quer que elas ampliem as conquistas, trazendo dias melhores para toda humanidade.

  

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DIA INTERNACIONAL DA MULHER 2018

07.03.2018

Marcado por eventos simbólicos, flores, poemas ou frases, o Dia Internacional da Mulher celebra as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, sendo adotado pela Organização das Nações Unidas e por diversos países.

 

Campus Macaé realiza concurso fotográfico

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Para comemorar os seus 10 anos, Macaé lança concurso fotográfico para mostrar os diversos olhares sobre o dia a dia da universidade

 

CAMPUS MACAÉ REALIZA CONCURSO FOTOGRÁFICO

CoordCom – 27/02/18

 

O Campus Macaé e os cursos de Farmácia e Licenciatura em Química comemoram em 2018 uma década de sua inauguração. Para celebrar essa data, o Campus lançou concurso fotográfico com o intuito de envolver toda a comunidade acadêmica e mostrar os diversos olhares sobre o dia a dia da Universidade. As inscrições podem ser feitas até 20/3.

O concurso é gratuito e aberto a toda a comunidade acadêmica da UFRJ-Macaé, do campus da Universidade Federal Fluminense (UFF) na cidade e da Faculdade Miguel Ângelo da Silva Santos (FeMASS). Os interessados podem inscrever até cinco fotos originais de sua autoria tiradas nos últimos dez anos que mostrem a importância e a evolução do espaço.

As inscrições podem ser feitas no Protocolo do Campus Macaé. Para mais informações, acesse o edital.  

Parque promove 4ª edição de campanha de doação de sangue

 

parque doacao

Parque Tecnológico da UFRJ promove mais uma campanha de doação de sangue

PARQUE PROMOVE 4ª EDIÇÃO DE CAMPANHA DE DOAÇÃO DE SANGUE

Assessoria de Imprensa do Parque Tecnológico – 23/02/18

 

O Parque Tecnológico da UFRJ realizará, em parceria com a Fundação Coppetec e o Hemorio, mais uma edição de sua campanha de doação de sangue. A ação é aberta ao público e será realizada no dia 28 de fevereiro, de 9h às 14h, no auditório do Parque Tecnológico da UFRJ. Para doar sangue é imprescindível: estar alimentado e em boas condições de saúde; trazer documento oficial com foto; ter entre 16 e 69 anos (menores apenas com autorização dos pais); pesar mais de 50 kg; antes da doação de sangue deve-se fazer refeições leves evitando comidas pesadas; mulheres não devem estar grávidas ou amamentando. Quem tomou a vacina da febre amarela pode doar sangue depois de quatro semanas. Em caso de dúvidas, entre em contato através do email sustentabilidade@parque.ufrj.br. Faça sua inscrição aqui.

Alexander Kellner assume direção do Museu Nacional

Kellner assume Museu Nacional

O Paleontólogo estará à frente do Museu Nacional como diretor no quadriênio 2018/2021

 

 

 

 

 

 

ALEXANDER KELLNER ASSUME DIREÇÃO DO MUSEU NACIONAL

8.2.2018

Assessoria de Imprensa do Museu Nacional

 

O Paleontólogo Alexander Kellner é o novo Diretor do Museu Nacional/UFRJ. A posse foi nessa quarta-feira (07/02) em cerimônia reservada no gabinete da Vice-reitora da UFRJ, Prof.ª Denise Fernandes Lopez Nascimento.

Kellner, que estará à frente do Museu Nacional no quadriênio 2018/2021, foi o vencedor (com 63,72% dos votos) na consulta realizada em setembro passado, junto ao corpo social da instituição, com a chapa 1 – Para além dos 200 anos: Revitalizando o Museu Nacional.

A nova direção conta ainda com os professores Cristiana Serejo (Vice-diretora), Luiz Fernando Dias Duarte (Diretor Adjunto Técnico-Científico), Lygia Dolores Ribeiro de Santiago Fernandes (Diretora Adjunta de Ensino) e o Museólogo Wagner William Martins (Diretor Adjunto Administrativo).

As atividades em comemoração aos 200 anos do Museu Nacional, este ano, e a revitalização da instituição estão entre as prioridades para o início do mandato. Segundo Kellner, em entrevista à rádio CBN, é necessário mudar o Museu Nacional. “Por que a população brasileira não pode ter um museu de história natural de grande porte, bacana como nos outros países? Por que só a elite pode viajar pra fora e ver esses museus fantásticos? Não há justificativa”, afirmou o novo diretor.

SOBRE O NOVO DIRETOR DO MUSEU NACIONAL

Há 20 anos no Museu Nacional, Alexander Kellner foi Chefe de Departamento de Geologia e Paleontologia (DGP/MN), Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Zoologia (PPGZoo/MN), membro da Congregação como representante eleito de professores Assistentes, Adjuntos e Associados. Atualmente é Professor Titular da instituição e membro da Academia Brasileira de Ciências.

Iniciou atividade científica em 1982, dedicando-se ao estudo de vertebrados fósseis. Realizou tese de mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, revisando os pterossauros de depósitos brasileiros e concluiu tese de doutorado pela Columbia University em programa conjunto com o American Museum of Natural History, com um estudo inédito sobre as relações filogenéticas deste grupo. Organizou o primeiro workshop (Pittsburgh, 1995) e o primeiro simpósio sobre pterossauros (Nova Iorque, 1996). Participou na organização de vários congressos científicos, como o 31st International Geological Congress (Rio de Janeiro, 2000) e o 2o Congresso Latino-americano de Paleontologia de Vertebrados (Rio de Janeiro, 2005), do qual foi o presidente.

Ingressou no Museu Nacional em 1997, onde desempenha atividades de pesquisa, ensino e extensão. Desde 2007 ocupa a posição de Editor Chefe dos Anais da Academia Brasileira de Ciências. Coordenou a exposição “No Tempo dos Dinossauros”, na época a mostra científica temporária mais visitada no Brasil (220.000 visitantes) e organizou a montagem do primeiro dinossauro de grande porte do país (Maxakalisaurus topai) para o qual recebeu o Voto de Aplauso do Congresso Nacional (2006).

Desenvolve linhas de pesquisa com répteis fósseis, sobretudo pterossauros, dinossauros e crocodilomorfos. Entre as principais descobertas está o dinossauro Santanaraptor (1999) com músculos e vasos sanguíneos fossilizados, o pterossauro Thalassodromeus (2002), base para estudos sobre a fisiologia, e uma nova teoria sobre a competição entre aves primitivas e pterossauros (1994 – 2005). Descreveu mais de 60 espécies novas, tendo estudado material da Mongólia, Irã, Marrocos, Líbano, China, Argentina, Chile, Venezuela, Estados Unidos, Austrália, Antártica e Espanha, entre outros. Organizou e/ou participou de expedições para os mais diferentes pontos do planeta como os desertos do Atacama (Chile) e Kerman (Irã), Liaoning (China) e a Ilha de James Ross na Antártica. No Brasil, realizou atividade de coleta do norte ao sul do país.

Além da intensa atividade acadêmica, atua na divulgação científica através de palestras e artigos populares como a coluna mensal Caçadores de Fósseis (Instituto Ciência Hoje). Orienta alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado.

Possui parcerias com cientistas brasileiros das principais instituições de pesquisa nacionais como também do exterior. Possui mais de 800 publicações (incluindo resumos, editorias e artigos populares), sendo mais de 200 artigos originais, publicados nas principais revistas científicas tais como Nature, Science e PNAS. Dos livros destacam-se os títulos Pterossauros – os senhores do céu do Brasil (Editora Vieira & Lent) e os romances Na terra dos titãs e Mistério sob o gelo (Editora Rocco).

Devido a sua atividade concedeu centenas de entrevistas. Também organizou documentários sobre a pesquisa paleontológica entre os quais Caçadores de Dinossauros e Expedição Antártica – o verão de 70 milhões de anos (produtora Terra Brasilis).

Pela sua atividade recebeu vários prêmios e homenagens, tendo sido eleito Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências, Membro Honorário da New York Paleontological Society e da Sociedad Paleontologica de Chile, e Pesquisador Associado do American Museum of Natural History e do Institute of Vertebrate Paleontology and Paleoanthropology (IVPP, China). Também foi admitido na classe de comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (2008/ outorgado em 2010) e recebeu o prêmio da The World Academy of Sciences (TWAS) na categoria de Ciências da Terra de 2010, tendo sido eleito para membro da TWAS em 2013.

Prefeitura já tem bicicletário do Sistema Integra UFRJ

Estaccao Integra UFRJ 5No dia 23 de janeiro, foi instalado o novo bicicletário, com disponibilidade para até sete bicicletas.

 

  

 

 

 

 

 

PREFEITURA JÁ TEM BICICLETÁRIO DO SISTEMA INTEGRA UFRJ
24.01.2018

Quem estuda e trabalha próxima da Prefeitura da UFRJ pode passar a utilizar uma das bicicletas do Sistema Integra da UFRJ com mais facilidade. No dia 23 de janeiro, foi instalado o novo bicicletário, com disponibilidade para até sete bicicletas. Para poder pegar uma das bikes basta cadastrar no site www.fundoverde.ufrj.br/integra um email pessoal. Depois é só baixar o aplicativo disponível para as plataformas Android e IOS.

Totalmente gratuito, o Sistema Integra permite viagens de até 45 minutos, que podem ser repetidas, desde que o usuário respeite o intervalo de pelo menos 15 minutos entre cada uma delas. Aqueles que excederem o período de utilização de 45 minutos para o uso da bike, sofrerão penalidades.

Prefeitura terá estação do Sistema Integra UFRJ

Estação Sistema Integra UFRJInstalação do bicicletário será no dia 23 de janeiro e para pegar uma das bike basta se cadastrar no site.

 

 

 

 

 

 

PREFEITURA TERÁ ESTAÇÃO DO SISTEMA INTEGRA UFRJ

18.01.2018

 

A Prefeitura da UFRJ vai ganhar uma das estações do Sistema Integra UFRJ, com disponibilidade para até sete bicicletas. A ideia é realizar a instalação do bicicletário em 23 de janeiro e liberar o equipamento urbano para os usuários o mais rápido possível. Os principais beneficiados são os que estudam e trabalham no Instituto de Estudos de Saúde Coletiva (Iesc), no Escritório Técnico Urbano (ETU) e na própria prefeitura, dentre outras unidades.

Apesar da mudança, o número de estações ligadas aos mais de seis quilômetros de ciclofaixas e ciclovias do campus continua o mesmo: oito. A estação do CT2 deixa de existir devido a baixa procura. No entanto o sistema é um sucesso. Mais de 20 mil pessoas utilizaram uma das 60 bicicletas disponíveis no ano passado e não foi registrado nenhum caso de furto ou roubo dos ciclistas ou das bikes.

Para poder pegar uma das bikes basta cadastrar no site www.fundoverde.ufrj.br/integra um email pessoal. Depois é só baixar o aplicativo disponível para as plataformas Android e IOS. Cada uma das estações é alimentada por energia solar e conectada a uma central via wireless, o que permite fazer o monitoramento em tempo real das bicicletas.

O prefeito da UFRJ, Paulo Mario Ripper, acredita no aumento na demanda e no aperfeiçoamento do sistema com a nova estação. “Sinceramente, acho que deveríamos ter tido uma estação próxima da prefeitura desde o início, pois muitos dos servidores que trabalham aqui usam o sistema. Mas, agora, acho que o serviço ficará completo”, afirmou.

A iniciativa é uma ação conjunta da Prefeitura da UFRJ, do Fundo Verde e da empresa de tecnologia Serttel. Totalmente gratuito, o Sistema Integra permite viagens de até 45 minutos, que podem ser repetidas, desde que o usuário respeite o intervalo de pelo menos 15 minutos entre cada uma delas. Aqueles que excederem o período de utilização de 45 minutos para o uso da bike, sofrerão penalidades.

Cidade Universitária terá a Corrida da Sabedoria em abril

Kit-Atleta-768x485São esperados até 3 mil atletas profissionais e amadores participando do evento inédito na Zona Norte do Rio.

 

 

 

 

 

 

 

 

CIDADE UNIVERSITÁRIA TERÁ A CORRIDA DA SABEDORIA EM ABRIL

08.01.2018

A Cidade Universitária vai ingressar na lista de circuitos abertos para atletas do Rio de Janeiro. Em abril, acontece pelas vias do campus a Race Of Wisdom (Corrida da Sabedoria) com percursos de quatro ou oito quilômetros. De acordo com os organizadores, são esperados até 3 mil atletas profissionais ou amadores participando do evento, que é inédito na Zona Norte da cidade.

A prova será no dia 29 de abril, com largada prevista para às 8 horas da manhã diante do prédio da reitoria da universidade. Depois, os competidores seguirão pela Avenida Horácio Macedo, passando pela Avenida Carlos Chagas Filho e retornando, após chegar próximo à Residência Estudantil, pelo mesmo trajeto até o ponto de largada, que é também a linha final da corrida. 

Para se inscrever, basta entrar no site dos organizadores (divulgasports.com.br). A taxa de inscrição é de R$ 89, mas quem se inscrever até o dia 23 de fevereiro paga R$ 10 a menos e os maiores de 60 anos pagam apenas R$ 44,50 se a inscrição for realizada até o dia 15 de abril. Os cinco primeiros colocados nas categorias geral masculino e geral feminino receberão troféus, mas todos os que disputarem a prova receberão uma camisa em tecido poliamida, sacochila, número para o peito, chip e medalha (pós evento).

Para participar, é necessário também preencher uma ficha na qual o competidor assegura estar liberado pelo médico para participar da prova, isenta os organizadores de responsabilidades sobre objetos deixados em porta-volumes ou outros locais indicados pela organização e autoriza o uso da imagem para fins jornalístico ou publicitários por parte dos organizadores ou patrocinadores do evento.

Poda e capina das áreas verdes são retomadas


capnina capaNovo contrato para Manutenção das Áreas Externas e Verdes dos campi da UFRJ será assinado em fevereiro.

 

 

 

 

 

 

PODA E CAPINA DAS ÁREAS VERDES SÃO RETOMADAS

04.01.2018

IMG 20171222 075231467A Prefeitura da UFRJ reiniciou em janeiro os serviços de poda e capina que estavam suspensos desde o último trimestre do ano passado. De acordo com o prefeito Paulo Mario Ripper, um novo contrato para Manutenção das Áreas Externas e Verdes dos campi da UFRJ será assinado em fevereiro.

A área norte da Cidade Universitária é a primeira que está sendo beneficiada pelas ações manutenção de jardins e das áreas arborizadas. Os trabalhadores começaram a fazer a capina no entorno da residência estudantil, hangar e no entorno do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Até o fim do mês, outras áreas serão contempladas.

Muro da prefeitura ganha obras de artistas da Escola de Belas Artes

Capa Mural DalilaUma grande tela a céu aberto com 270 metros de extensão.

 

 

 

 

 

 

MURO DA PREFEITURA GANHA OBRAS DE ARTISTAS DA ESCOLA DE BELAS ARTES

03.01.2018

 

Pelo mundo afora, a arte do grafite tem reinventado cenários do cotidiano. Ao contrário das pichações, o grafite embeleza as áreas urbanas, trazendo cores e obras a serem contempladas pelas pessoas que circulam em locais degradados. Com essa ideia na cabeça, o prefeito da UFRJ propôs a professora Dalila Santos, da Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ) aproveitar um muro de mais de 270 metros de extensão e transformá-lo em uma grande tela a céu aberto. Em seis meses, o projeto tomou forma e hoje incorpora o dia a dia de quem passa pela Avenida Brigadeiro Trompowski, a pé, de carro ou em transporte público.

São seis painéis pintados pela professora própria professora Dalila, pelo professor Luiz Neves e por sete alunos dos projetos de Cor e Arte Mural do Programa de Bolsas de Iniciação Artística e Cultural (Pibiac). A proposta inicial era de que cada um ficasse com uma parte de 34 metros para desenvolver livremente o tema que viesse à cabeça em um prazo de 30 dias, aproveitando as férias na universidade. Todavia, a conclusão do enorme painel fugiu do prazo assim como foram redefinidos os espaços de cada artista.

Murais são obras que existem desde a Grécia antiga, segundo a professora, e chegam aos dias de hoje como uma forma de discussão pública. “Colocamos na parede aquilo que está circulando na mídia e é debatido pelas pessoas. E elas, por sua vez, interagem com a proposta artística”, explicou Dalila.

A Prefeitura da UFRJ procurava algo que pudesse aproveitar melhor o muro, que estava sendo alvo de constantes pichações e até para publicidade sem o menor proveito para a universidade. “Nada melhor do que utilizar esse grande outdoor para levar a arte produzida pelos nossos alunos e professores da EBA, algo produzido por gente de nossa instituição para milhares de pessoas que passam por ali todos os dias”, afirmou o prefeito.

Embora o grafite seja uma arte cada vez mais difundida e que ultrapassa os limites de uma tela, há um preço a ser pago pela exposição ao ar livre: o desgaste com o tempo. “Pelos materiais que utilizamos, a gente acredita que até o fim de 2018 não apareça os sinais de deterioração, mas o que importa é que asseguramos um espaço de arte pública. Quando for preciso, em vez de retocar, faremos novas obras que ficarão expostas no local, como é a proposta do grafite”, assegura Dalila.

O professor Luiz Neves lembrou que a adoção de outros materiais para corrigir as imperfeições do muro poderia encarecer o projeto. Ele se surpreendia com a má utilização do espaço, que poderia sujeitar à multa quem utilizava indevidamente a área pública. “Mas agora temos nove painéis e alguns deles marcam claramente o espaço. Um exemplo é a enorme serpente que chama a atenção de quem passa pela Linha Vermelha”.

As obras e os autores


Mas ninguém que passa pela região fica indiferente a qualquer uma das obras, que receberam títulos diferentes e convidam à reflexão: Os bons companheiros; Animais ameaçados de extinção em fundo geométrico; Imprevisibilidade, Conflitos Urbanos, Perigosa, Universo Paralelo, O começo, Órgãos Cósmicos e Paisagem Oculta. Conheça abaixo um pouco do que cada um dos autores quis propor ao público.

Os Bons Companheiros (Dalila)
São máscaras que representam arquétipos que estão dentro de todos: a face da mulher, retratando o empoderamento feminino; um médico medieval que acreditava afastar os maus fluídos com os trajes que usava; uma máscara anti-gases, usada para proteger dos gases venenosos; a máscara africana simbolizando a questão étnica; um cavaleiro medieval, representante do poder militar e unificação de nações; um dragão, sinônimo não da maldade, mas de um animal mítico que traz a fortuna.

Animais ameaçados de extinção em fundo geométrico (Cassiopéia)
O lobo-guará, a tartaruga de pente, o mico-leão dourado, a arara azul, o boto e o peixe-boi são as espécies da fauna brasileira ameaçadas de desaparecer pela ação do homem e que estão representados sobre um fundo com várias figuras geométricas para chamar a atenção de quem passa para a necessidade de preservar a natureza.

Imprevisibilidade (Bruno Life)
Reflete a dualidade constante presente na vida das pessoas, por meio da representação da suavidade de um campo florido em oposição aos obstáculos e espinhos de uma área tomada por cactos.

Conflitos Urbanos (Giulia)
Com a proposta de trazer para a reflexão temas controversos como a pedofilia, o machismo, a violência doméstica e usando predominante a cor azul para sugerir a paz, o painel é introspectivo e tem por base a solidão e a ingenuidade humanas.

Perigosa (Fernando)
Uma enorme e sinuosa cobra ocupa quase todo o mural para despertar a atenção e ocupar plenamente o espaço. A obra foi a primeira a ser concluída e involuntariamente demarcou o espaço para a entrada das demais pinturas.

Universo Paralelo (Maria Pagnelli)
O mar e o espaço se misturam e são cenários para as aventuras de um astronauta que observa e é observado pelos animais marinhos, bem como para um homem que navega em uma embarcação. Busca mostrar a semelhança entre os dois ambientes.

O começo (Ana Catharina Braga)
Subdividido em três partes, que representam a cultura indígena solapada pelos colonizadores a custa de um mar de sangue, a dualidade entre criacionismo e ciência na origem do mundo e a gestante, que carrega a força de uma nova vida, do recomeço.

Órgãos cósmicos (Eduardo)
Por meio de três órgãos sugere a pintura do painel que o olho seja a janela para o mundo exterior e interior, o coração e o cérebro, respectivamente, o centro da sensibilidade e da razão humana para a infinita gama de facetas que somos e representamos.

Paisagem Oculta (Luiz Neves)
É um convite para um outro olhar do Canal do Cunha, apresentando o ritmo dos barcos que mudam de posição conforme as oscilações das marés, bem como refletem novas cores com o passar do dia.