“É possível eliminar população de mosquitos”, afirma Maulori Cabral

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A única forma de garantir a saúde da população é a erradicação do vetor, feito alcançado em 1955

“É POSSÍVEL ELIMINAR POPULAÇÃO DE MOSQUITOS”, AFIRMA MAULORI CABRAL

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As chuvas e o verão provocam um aumento nos casos de dengue, chikungunya e zika no país. De acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado em janeiro pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, os números preocupam. Foram registrados quase 1,5 milhão de casos prováveis de dengue no país em 2016, dos quais 629 óbitos foram confirmados.

Os dados também são altos quando se fala de chikungunya e zika, doenças que acometeram mais de 200 mil pessoas cada, tendo causado 159 mortes a primeira e mais de 2 mil casos de microcefalia a segunda. Na UFRJ, a questão aparece por meio de diferentes abordagens.

O ensino de microbiologia e virologia, ainda na graduação, está presente na formação dos estudantes de Medicina, Ciências Biológicas e Farmácia da Universidade. Além disso, diversas pesquisas estudam tanto formas mais eficazes de combate ao vetor –  que transmite as três doenças – quanto métodos para alcançar a cura.

O envolvimento da Universidade

Uma dessas pesquisas, realizada pelo Instituto de Microbiologia em parceria com o Departamento de Reumatologia da Faculdade de Medicina, estuda casos de artrite/artralgia crônica em pacientes que tiveram chikungunya, tendo em vista os sintomas de dores fortes que a doença causa. A pesquisadora Luiza Hyga atua nesse estudo e com experimentações que visam ‘a produção de antivirais. Para ela, apesar da existência de vários grupos atuando em diversos aspectos da pesquisa na área, o ideal é focar no controle do mosquito. “No atual momento, não temos nenhuma vacina ou terapia disponível na clínica e o método de prevenção mais eficaz é o combate ao vetor, o Aedes aegypti”, alerta Hyga.

Maulori Cabral, professor do Instituto de Microbiologia (IM/UFRJ) e coordenador do projeto de extensão Divulgação das Bases Microbiológicas e Virológicas para a Cidadania, vai além na sua crença. Para ele, a única forma de garantir a saúde da população é a erradicação do vetor, feito alcançado em 1955. Após a identificação do Aedes aegypti como vetor da febre amarela, diversas políticas públicas foram implementadas a fim de eliminar criadouros, garantindo que o Brasil fosse considerado livre do vetor pela Organização Mundial de Saúde (OMS), assegura Cabral.

No entanto, o professor acredita que o descaso nas medidas preventivas permitiu o reaparecimento do mosquito. Segundo ele, o país tem condições de voltar ao patamar ideal de erradicação. “Em 50 dias, é possível eliminar a população de mosquitos. Mas só tem um jeito. É preciso conscientização e uma movimentação coletiva. Esse é o papel da Universidade”.

Campi da UFRJ são exemplos

Em contato com programas de extensão e pesquisa, a Prefeitura da UFRJ realiza ações de combate ao mosquito Aedes aegypti há dez anos. Nessa prevenção, são colocadas armadilhas para captura de ovos de mosquitos em locais aparentemente propícios à proliferação. Os dados recolhidos são tabulados e fornecem indicações dos locais para os quais são necessárias medidas de combate (aplicação de larvicidas).

Desde 2015, por meio de uma parceria entre a equipe de Vigilância Municipal de Saúde e a Coordenação de Meio Ambiente da Prefeitura da UFRJ, vem sendo realizada uma série de cursos e palestras para orientar servidores e funcionários terceirizados ligados à administração predial a identificarem os possíveis focos de mosquito. Com aulas práticas, os grupos saíram a campo para inspeção e eliminação de iminentes depósitos de ovos e larvas do mosquito.

Além disso, atividades de conscientização e combate ao mosquito têm sido realizadas constantemente em unidades da UFRJ. No dia 15/2, a Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (Cissp) promoverá a palestra Dengue: o Desafio da UFRJ. A partir das 10h, no auditório do Horto Universitário, o agente do Serviço de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, João Roberto Mendes dos Santos, esclarecerá como contribuir para eliminar focos do mosquito na Cidade Universitária.

 

Campi Virtual: um guia para se achar na UFRJ

ilustraçao materia 1- tamanho chamadaProjeto faz mapeamento das unidades de ensino e vai ajudar visitantes e recém chegados a encontrar cada sala ou laboratório da instituição.

 

 

 

 

 

CAMPI VIRTUAL: UM GUIA PARA SE ACHAR NA UFRJ

Projeto faz mapeamento das unidades de ensino da universidade e vai ajudar visitantes e recém chegados a encontrar cada sala ou laboratório da instituição.

10.02.2017

Com uma área imensa e diversos prédios que abrigam instituições de ensino, o campus da Cidade Universitária parece um labirinto mesmo para quem frequenta os corredores há anos, imagine para os estudantes recém chegados. Para decifrar esse enigma de quem trabalha e ocupa cada ambiente na universidade, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFRJ, responsável pela análise de desempenho dos servidores e do patrimônio, lançou o projeto Campi Virtual, que conta com o apoio da Prefeitura da UFRJ.

Sob a coordenação da professora Rosemari Broker Bone, um grupo de bolsistas saiu em campo batendo de porta em porta para identificar salas e ocupantes, nem sempre sendo bem recebidos. “Muitas vezes os estudantes se depararam com portas lacradas, mudanças significativas de leiautes e ausência de responsáveis pelo local”, revelou a professora, que até hoje encontra dificuldades para obter as plantas baixas dos prédios.

Escolhidos pelos conhecimentos em métodos quantitativos e com o programa Autocad, quatro bolsistas levaram dois anos para realizar o levantamento e ainda assim ele abrange apenas integralmente o Centro de Tecnologia (CT) e, parcialmente, a Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), o Centro de Ciências da Saúde (CCS), o Centro de Ciências da Matemática e da Natureza (CCMN) e a Faculdade de Letras. Alguns deles, como Thais Zacharia e Manuella Gonzalles, já até deixaram a universidade.

Para Rosemari Rosemari Broker Bone, as informações do projeto têm o propósito de ajudar os alunos recém chegados à universidade e os visitantes de outras instituições também. “A proposta é permitir que alguém acesse pelo computador os mapas do Campi Virtual para saber exatamente onde se localiza a sala, o laboratório ou outras dependências que ele queira conhecer ou ir”, explicou a professora, que conta com o apoio da Prefeitura da UFRJ para colocar as informações a disposição de todos. Veja aqui onde encontrar os mapas do Campi Virtual.

O estudante Lucas Fernandes Oliveira, bolsista que trabalhou no projeto, lembra que muitos estudantes pela falta de informações acabam sendo prejudicados por não saber onde resolver questões burocráticas simples e comuns ao ingressar na graduação. Outra bolsista, Valéria do Nascimento e Silva, ressaltou que o Campi Virtual vai ajudar os novos estudantes da universidade a encontrar os docentes para pesquisas ou orientações acadêmicas.

A professora Rosemari Bone acredita que à medida que as informações são divulgadas e consultadas pela comunidade acadêmica vai conquistar adesões voluntárias ao projeto Campi Virtual. “Nossa meta é concluir o mapeamento do CCS, para depois direcionar as pesquisas para as unidades do Centro do Rio e da Praia Vermelha. Num terceiro momento, vamos buscar parcerias com os campus de Macaé e o pólo de Xerém, para completar as informações. Segundo a professora, o projeto do Campi Virtual é dinâmico, uma vez que as modificações e ampliações dos prédios são uma constante na universidade. Interessados em entrar em contato com a equipe podem escrever para o email: ufrjvirtual@pr1.ufrj.br.

Nota de Esclarecimento – Estação de Integração

nota de esclarecimento

 

A reativação da Estação de Integração pela Prefeitura da UFRJ só será adotada após a conclusão de um planejamento que ofereça uma infraestrutura adequada para a comunidade acadêmica.

 

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

07/02/17

 

A Prefeitura da UFRJ tem a intenção de reativar a Estação de Integração para promover mais conforto, segurança e rapidez aos usuários dos ônibus internos. No entanto, a medida será adotada apenas após a conclusão de um planejamento que viabilize a execução do projeto original da criação do espaço e que ofereça uma infraestrutura adequada para a comunidade acadêmica.

A construção da plataforma de travessia para pedestre e a realização de obras de esgotamento sanitário na região, além de outras intervenções visam a possibilitar a instalação, em médio e longo prazo, por exemplo, de quiosques e sanitários públicos para os usuários da estação. A intenção é realizar licitações e responsabilizar os concessionários vencedores pela manutenção dos espaços.

Em curto prazo, se prevê apenas remanejar duas linhas circulares para a Estação de Integração, como forma de reduzir o tempo de viagem na Cidade Universitária. Atualmente, é elevado o intervalo de passagem entre os ônibus, pois em determinados horários perdem-se até 20 minutos para o embarque e desembarque de passageiros na Estação do BRT Aroldo Melodia.

No tocante à segurança, além do monitoramento por câmeras no local, vigilantes terceirizados e uma equipe do 17o. BPM estarão patrulhando a região. A Prefeitura da UFRJ deverá manter a linha Circular 3, que atende o alojamento universitário, ainda no BRT, servindo de opção não só para quem tem dificuldades de locomoção para se deslocar ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) mas também para o usuário à noite, quando o movimento diminui.

Dengue: o Desafio da UFRJ

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A Comissão Interna e Saúde do Servidor Público (Cissp) promove, no dia 15 de fevereiro, uma palestra que abordará uma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: a dengue 

DENGUE: O DESAFIO DA UFRJ

03.02.2016

A Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (Cissp) promove mais uma palestra de orientação aos profissionais da universidade. No dia 15 de fevereiro é a vez de abordar uma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: a dengue. Mesmo após anos de campanhas, as condições climáticas brasileiras e a falta de saneamento continuam a dificultar a erradicação do vetor.

A partir das 10 horas, no auditório do Horto Universitário, o agente do Serviço de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, João Roberto Mendes dos Santos, vai esclarecer como contribuir para eliminar focos do mosquito na Cidade Universitária, com a palestra intitulada “Dengue: o Desafio da UFRJ”. Segundo dados dos últimos boletins epidemológicos do Ministério da Saúde, no ano de 2016, o Brasil registrou 629 óbitos em decorrência de dengue.

Apesar de já existir uma vacina para proteção contra os quatro vírus da Dengue, a Dengvaxia, que é produzida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. Ela só está disponível na rede pública de saúde do Paraná. Trata-se de uma imunização recombinante tetravalente, para os quatro sorotipos existentes da doença. Ela poderá ser aplicada em pacientes de 9 anos a 45 anos, que deverão tomar três doses subcutâneas com intervalo de seis meses entre elas. De acordo com o Ministério da Saúde, ainda não há uma previsão de compra para o Sistema Único de Saúde.

Câncer de pele abre série de palestras organizadas pela CISSP

CÂNCER DE PELE ABRE SÉRIE DE PALESTRAS ORGANIZADAS PELA CISSP

31.01.2017

Depois das doenças do aparelho circulatório (ligadas ao coração), o câncer é o responsável pelo maior número de mortes no Brasil, sendo o de pele o mais letal, conforme esclareceu a médica epidemologista Maria Asunción Solé Pla, do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em palestra realizada no auditório do Horto Universitário, nessa segunda-feira (30/01).

A especialista do Inca foi convidada pela Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (Cissp) para abrir a série de palestras organizadas para 2017 pela Seção de Saúde do Trabalhador da Prefeitura da UFRJ para orientar os servidores. “Nosso objetivo é induzir a reflexão de todos, para que possamos adquirir e saber usar os equipamentos de proteção individual nas atividades da UFRJ”, disse Marilurdes Donato, coordenadora da Cissp.

Mais comum em pessoas acima de 40 anos, o câncer de pele apresentou em 2016 novos casos em 83.850 dos homens e entre 97.580 mulheres, de acordo com a epidemologista Maria Asunción. As principais vítimas são pessoas de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias. Apesar de raro em crianças e negros, eles também podem ser vítimas da doença se desconsiderarem as precauções.

A médica explicou que há dois tipos de câncer de pele: o melanoma (mais raro, porém mais grave, pois leva à morte) e o não melanoma, que embora seja menos grave é mais frequente e pode levar a deformidades. Segundo ela esclareceu é preciso ficar atento a feridas na região da do rosto e pescoço que não cicatrizam em até quatro semanas. Se coçam, ardem ou sangram podem ser não melanomas.

No caso dos melanomas, eles podem surgir até na sola dos pés, e é importante seguir uma regrinha de observação, fácil de gravar pois envolvem as cinco primeiro letras do alfabeto: ABCDE. Assimetria na pinta ou sinal, bordas irregulares, cores diferentes, dimensões maiores que 6 milímetros e evolução da “marquinha”.

Evitar a exposição solar entre 10h e 16h, usar protetores físicos como chapéus, óculos escuros e camisas de manga longa, além de passar filtro solar na pele e até nos lábios são formas de se precaver contra a doença. Quando detectado precocemente, o câncer de pele apresenta altos percentuais de cura. Assim, caso exista alguma suspeita, o recomendável é procurar imediatamente uma clínica da família próximo da residência, onde se poderá descartar a possibilidade ou ser encaminhado para tratamentos especializados.

Jardinagem, manutenção de áreas verdes e remoção de resíduos inertes

comunicado podaA paralisação é temporária e é causada pelo período de transição entre a contratação das empresas especializadas para a execução dos serviços.

JARDINAGEM, MANUTENÇÃO DE ÁREAS VERDES E REMOÇÃO DE RESÍDUOS INERTES ESTÃO TEMPORARIAMENTE SUSPENSOS

17/01/17

 

A Prefeitura da UFRJ alerta aos administradores dos Centros Acadêmicos e à comunidade universitária, que os serviços de jardinagem e projetos paisagísticos, de manutenção arbórea (poda) e de remoção de resíduos inertes como, por exemplo, entulhos de obra e restos de madeira do campus Cidade Universitária estão suspensos até a conclusão do processo licitatório. Segundo a Coordenação de Meio Ambiente, a paralisação é temporária e é causada pelo período de transição entre a contratação das empresas especializadas para a execução dos serviços.

O retorno das atividades também depende do prazo que as empresas vencedoras assumam com a universidade para iniciarem os serviços. Em breve, a Coordenação de Meio Ambiente informará a todos a previsão para o retorno destes trabalhos.

Cedae realiza obras para melhorar abastecimento da Zona Portuária

CEDAE REALIZA OBRAS PARA MELHORAR ABASTECIMENTO DA ZONA PORTUÁRIA

16/01/17

 

A Cedae informou que fará, nesta terça-feira (17/01), três obras na altura do número 455 da Rua Marechal Jardim, em Benfica, para melhorar o abastecimento de água de toda a Zona Portuária do Rio de Janeiro. As intervenções terão início às 10 horas e devem ser concluídas até o fim da tarde do mesmo dia.

Para a realização dos serviços, será necessário retirar de carga os sistemas, reduzindo o abastecimento durante sua execução para as regiões do Centro, Catete, Flamengo, Glória, Ilha do Fundão, Cidade Universitária, Vila do João e Vila dos Pinheiros. A Cedae informa também que o fornecimento de água será normalizado imediatamente após o fim do trabalho, mas pode levar até 72 horas para que se restabeleça totalmente em alguns pontos.

A Coordenação de Infraestrutura Urbana da Prefeitura da UFRJ recomenda que as unidades verifiquem se os seus reservatórios de água estão abastecidos, que evitem o desperdício e adiem as atividades que exijam um aumento do consumo de água.

Os interessados podem consultar o site da concessionária (www.cedae.com.br) para ler o aviso completo sobre as obras.

Interdição da Rua César Pernetta confirmada para hoje

INTERDIÇÃO DA RUA CÉSAR PERNETTA CONFIRMADA PARA HOJE

16/01/17

 

A Rua César Pernetta será interditada hoje (16/01), a partir das 10h, para as obras de recapeamento da via, impedindo a saída de veículos pelo local. O serviço, previsto inicialmente para a última sexta, foi adiado devido às fortes chuvas da semana passada.

INTERDIÇÃO NO TRÂNSITO SUSPENSA

INTERDIÇÃO NO TRÂNSITO SUSPENSA

13.01.2017

 

Prevista para esta sexta-feira, 13, a interdição da Rua César Perneta para recuperar a pavimentação foi suspensa devido ao mau tempo. 

 

Serviços de Operação e Manutenção Elétrica Urbana em regime

comunicado-02Coordenação de Infraestrutura da Prefeitura alerta que o reestabelecimento de energia vai considerar necessidades específicas.

 

 

 

 

 

 

 

 

SERVIÇOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA URBANA EM REGIME EMERGENCIAL

11.01.2017

A partir desta quinta-feira (12/1), a Prefeitura da UFRJ alerta aos administradores dos Centros Acadêmicos e à comunidade de forma geral, que os serviços de Operação e Manutenção Elétrica Urbana do campus da Cidade Universitária estarão com o prazo de atendimento de demandas maior do que o de costume. De acordo com a Coordenação de Infraestrutura, é uma condição temporária, em decorrência da transição entre as empresas especializadas na realização dos serviços.

A data de pregão eletrônico para efetuar a contratação de uma nova empresa é dia 18 de janeiro, mas é preciso considerar também que haverá um prazo para que sejam assumidos pela vencedora os compromissos com a universidade. A Coordenação de Infraestrutura lembra, todavia, que nessa situação emergencial, quando a energia for suspensa, o reestabelecimento levará em consideração as necessidades específicas de cada unidade.