Reitoria esclarece substituição de empresa terceirizada

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Contratação de nova empresa será realizada no dia 7 de janeiro.

 

 

 

 

 

 

REITORIA ESCLARECE SUBSTITUIÇÃO DE EMPRESA TERCEIRIZADA

A Reitoria da UFRJ tomou conhecimento de que a empresa A de C Venturelli – EPP, que presta serviços de limpeza, portaria e almoxarifado para diversas unidades acadêmicas e administrativas, está anunciando a demissão de funcionários que desempenham essas funções na universidade. Como a não substituição dos postos configura abandono de contrato, a UFRJ irá acionar novamente o Ministério Público do Trabalho (MPT).

Em relação aos serviços de limpeza para o Centro de Tecnologia (CT), Centro de Ciências da Saúde (CCS), Prefeitura Universitária e Zona Industrial da Cidade Universitária (Gráfica, Almoxarifado Central e Garagem), informamos que a licitação para contratação de nova empresa será realizada no dia 7 de janeiro, conforme planejamento feito no ano passado pela Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6). Esse edital visa à substituição do contrato emergencial em vigor com a Venturelli, cujo prazo de expiração estava marcado para o dia 18 deste mês. O prazo estimado para início das atividades da nova vencedora do contrato costuma ser de dez dias após a licitação.

Para assegurar a limpeza e higienização das instalações afetadas, a Reitoria planeja o remanejamento de postos de trabalho para garantir a cobertura provisória dos serviços, principalmente das áreas críticas, como as ligadas à saúde.

Em função da penalização pelo não cumprimento de contrato, a Reitoria irá substituir a Venturelli por outra empresa, classificada no último edital para execução de serviços de portaria e almoxarifado, nas unidades acadêmicas e administrativas. O prazo previsto para os trâmites de contratação é de uma semana. Assim, a previsão é de que já na próxima segunda-feira, 11 de janeiro, esses serviços estejam normalizados.

Desde o ano passado, a Reitoria tem acionado o MPT com o objetivo de solucionar os recorrentes atrasos no pagamento de salários e o descumprimento de direitos trabalhistas dos funcionários da Venturelli. Ao todo, a administração central da UFRJ compareceu a cinco reuniões no Ministério, buscando garantir os direitos dos trabalhadores terceirizados na universidade e a execução integral dos serviços contratados.

A interrupção unilateral dos sete contratos entre a empresa e a UFRJ está sujeita a penalizações, e as questões serão novamente levadas ao MPT.

Agradecemos a compreensão das unidades e da comunidade universitária diante dos impasses surgidos com o rompimento dos contratos e esperamos solucioná-los o mais breve possível.

Reitoria da UFRJ
Cidade Universitária, 5 de janeiro de 2016

10 Minutos Salvam Vidas

10 MINUTOS SALVAM VIDAS

dengue-01A Prefeitura da UFRJ aderiu à campanha 10 Minutos Salvam Vidas, que foi lançada pela Secretaria de Estado de Saúde no início de dezembro(8/12), em substituição à campanha anterior, 10 Minutos Contra a Dengue. Todos os dias, um grupo de funcionários faz uma varredura no entorno da sede em busca de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, além de orientar aos que passam sobre hábitos ruins, como descartar o lixo em qualquer lugar, dano possibilidade para o surgimento de novos criadouros do mosquito.

Durante o lançamento da nova campanha de combate ao inseto que transmite a dengue, o zika vírus e o chikungunya, o governador do Estado do Rio de Janeiro lembrou que “é preciso que todos tenham consciência da importância da união para o combate ao mosquito. Se os municípios e a sociedade não estiverem envolvidos, nada adianta. Só vamos avançar se estivermos todos de mãos dadas contra esse desafio”.

O secretário de Estado de Saúde, Felipe Peixoto, destacou que em apenas 10 minutos, as pessoas podem garantir a eliminação dos focos do mosquito em suas casas. A coordenadora de Meio Ambiente da Prefeitura da UFRJ, Carmen Odete, acredita que a adesão à campanha só vai trazer benefícios a todos. “Dispensar por dia um tempo para verificar as condições de nosso ambiente em casa e no trabalho é essencial para vencermos a batalha contra o Aedes aegypti. Todos são responsáveis pelo bem da comunidade”, disse.

De acordo com o boletim mais recente de dengue divulgado no dia 2 de dezembro, o estado do Rio de Janeiro registrou 61.820 casos suspeitos da doença, com 20 óbitos confirmados: Barra Mansa (1), Campos dos Goytacazes (2), Itatiaia (1), Maricá (1), Miracema (1), Paraty (2), Piraí (1), Porto Real (2), Quatis (1), Resende (7) e Volta Redonda (1). No momento, nenhum município registra epidemia da doença. Em 2014, foram notificados 7.819 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com 11 óbitos.

Desde 18 de novembro de 2015, já foram notificados 150 casos de grávidas com manchas vermelhas na pele (exantema). Até o momento, apenas uma teve a confirmação de Zika Vírus, mas ainda não há confirmação se o feto apresenta microcefalia. Com relação ao chikungunya, foram confirmados quatro casos no estado. Todas as notificações da doença foram diagnosticadas em pessoas com registro de viagem recente para países ou estado (no caso da Bahia) onde ocorre a transmissão. Até o momento, não há evidências de circulação do vírus no estado do Rio de Janeiro.

Leonídia – uma performance acima de qualquer preconceito

LEONÍDIA – UMA PERFORMANCE ACIMA DE QUALQUER PRECONCEITO

“Leonídia”. Este é o nome de uma mulher apaixonada pelo poeta Castro Alves, personagem da história representada pela performance cultural da “trupe diVersos”, integrada por pessoas em tratamento nos serviços de Hospital-Dia, do Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB), e no Hospital Municipal Philippe Pinel, além de uma cadeirante e de um ator cego do Instituto Benjamin Constant, que interpreta o poeta brasileiro.

Fazendo uso de múltiplas linguagens, como dança, poesia, música e projeções de fotografias para compor o cenário, o espetáculo desenvolveu-se por livre criação coletiva, a partir da leitura do livro “Leonídia”, de Myriam Fraga, biografia de uma mulher internada no hospício São João de Deus, Salvador/BA, e que teria supostamente enlouquecido por amor ao poeta Castro Alves, seu amigo de infância.
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“Leonídia” faz a crítica ao modelo asilar e ao preconceito. Sua construção se deu no âmbito do Projeto Paratodos, sob coordenação da professora Marta Peres, da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ. “Por intermédio desse projeto de extensão, é possível vivenciar experiências de criação cênica por um grupo bastante heterogêneo, unindo a ciência envolvida com a dança, como a cinesiologia, à atividades de fruição artística e conscientização corporal”, explica a professora.

O espetáculo será apresentado às 18h na Casa da Ciência da UFRJ, que fica à rua Lauro Müller,3 – Botafogo. A entrada é franca.

Boas Festas 2016

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A Prefeitura da UFRJ deseja a todos um 2016 com muita saúde.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BOAS FESTAS 2016

A Prefeitura da UFRJ deseja a todos um 2016 com muita saúde.

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Trânsito caótico na Cidade Universitária

transito caosDesrespeito às normas de trânsito cresceu nos últimos meses.

 

 

 

 

 

 TRÂNSITO CAÓTICO NA CIDADE UNIVERSITÁRIA

Desrespeito às normas de trânsito cresceu nos últimos meses.

10.12.2015

Sidney Coutinho

O número de infrações de trânsito na Cidade Universitária triplicou em relação ao ano passado, segundo levantamento realizado pela Seção de Trânsito da Prefeitura da UFRJ. Estacionamento irregular e dirigir na contramão são os principais responsáveis pela elevação dos números, que passaram de 12.782 para 37.638, antes mesmo do encerramento de 2015. Para orientar os motoristas, uma nova campanha educativa deverá ser lançada no início do ano.

Para o chefe da Seção de Trânsito, Sidney Paiva, as pessoas se comportam como se a Ilha do Fundão não fizesse parte do território brasileiro e ignoram completamente as normas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).”Mais de uma vez eu já fui interpelado por frequentadores do campus, que acreditam sem fundamentação alguma que a UFRJ é uma área exclusiva, onde as leis de trânsito não se aplicam”, desabafou ele.

Com a saída no dia 23 de outubro da empresa Via Cone, que mantinha nos campi da Praia Vermelha e da Cidade Universitária operadores de trânsito para orientar os motoristas, as ocorrências deram um salto. Em novembro de 2014, ocorreram 393 casos de estacionamento irregular, mas no mesmo período deste ano o número pulou para 548. “A falta de um profissional para coibir e orientar aos condutores parece levar as pessoas a achar que ficarão impunes”, ressaltou Paiva.

De acordo com Sidney Paiva, o monitoramento da Cidade Universitária por câmeras impede que o campus se transforme uma terra sem lei. “A cada nova câmera instalada para vigiar determinada área e aumentar a segurança das pessoas, descobrimos irregularidades”, disse ele, que tem respaldo legal para fiscalizar e reprimir as infrações de trânsito concedido pela Secretaria Municipal de Transporte do Rio de Janeiro (SMTR) após o devido credenciamento do servidor como agente capaz para lavrar os autos de infração e remoções de veículos por violação das normas de circulação, parada e estacionamento, entre outras irregularidades no trânsito.

Apesar dos escassos recursos para atuar em uma área de 5.338.337,82 m², não há um dia sem que Prefeitura da UFRJ busque coibir as irregularidades. Mais de 40 mil veículos por dia passam pelo campus, o que corresponde, por exemplo, ao fluxo Estrada Grajaú-Jacarepaguá. “A Cidade Universitária é uma ilha com vagas para estacionamento finitas. Em algum momento do dia elas ficam indisponíveis no entorno do destino das pessoas. Em vez de desobedecer às regras, colocar o carro em um ponto um pouco mais distante e usar o ônibus interno é a opção. Aliás, é o melhor para todos quando há consciência para se fazer o que é certo”, finalizou Sidney Paiva.

Cortes reduzirão número de motoristas da UFRJ

CORTES REDUZIRÃO NÚMERO DE MOTORISTAS DA UFRJ

10.12.2015

Os contratos das empresas Santa Lúcia e Competitividade, que prestam o serviço de motoristas, foram contigenciados por conta do Decreto nº 8.540, de 09 de outubro de 2015, que estabelece medidas de racionalização do gasto público e devido à grave crise orçamentária que a UFRJ atravessa.

Segundo André Macedo, diretor da Divisão da Frota Oficial (DFO), o contigenciamento do contrato da empresa Santa Lúcia não trará impacto algum porque a universidade não chegou a contratar o número total de motoristas previstos, mas o da empresa Competitividade sofreu um corte de oito condutores que atendem as unidades acadêmicas e hospitalares. A prioridade da Prefeitura da UFRJ é garantir motoristas para as ambulâncias que fazem parte da frota e são utilizadas pelos hospitais.

Com a redução do número de motoristas, a Prefeitura da UFRJ recomenda que as Decanias orientem as unidades a compartilharem os motoristas para realizarem as atividades administrativas de rotina.

Aumenta o combate ao Aedes aegypti na UFRJ

Dengue 1A ameaça de disseminação de dengue, zika ou chikungunya desencadeia diversas ações de combate ao vetor.

 

 

 

 

 

 

AUMENTA O COMBATE AO AEDES AEGYPTI NA UFRJ

8.12.15

Sidney Coutinho

O combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, chikungunya e zyka, aumentou na Cidade Universitária desde o início do mês, com diversas ações tomadas pela Prefeitura da UFRJ. A ameaça de disseminação das três doenças no Rio de Janeiro, principalmente a última, acendeu o alerta em meio a crise que reduziu os quadros de profissionais que fazem o recolhimento de possíveis criadouros de larvas do vetor.

De acordo com a coordenadora de Meio Ambiente da prefeitura, Carmen Odete, o contingenciamento de verbas diminuiu as equipes de varrição, roçada e limpeza de bueiros, mas a solução é aumentar a capacitação das pessoas para que podem reconhecer melhor os possíveis locais que acumulam água e permitem a proliferação do mosquito nos períodos chuvosos. “Estamos preparando orientações específicas para os administradores prediais de cada unidade. Queremos que eles aprendam a reconhecer, eliminar ou apontar pontos críticos que possam acumular água e dar formação a focos”, disse.

A proposta é dar treinamento em palestras, que duram no máximo dois dias, para que eles passem a ter um olhar atento ao que pode ou não se tornar um foco do Aedes aegypty. Agentes de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) serão os responsáveis por essa formação. Eles também já fizeram um mapeamento dos pontos mais vulneráveis da Cidade Universitária, onde já foram encontradas larvas de mosquito. “Vila residencial, Museu Oceanográfico, canteiro de obras do BRT, Biorio, Centro de Tecnologia são locais onde encontramos larvas. Mas a Cidade Universitária como um todo está preocupando, pois há vários locais onde é possível ver locais que acumulam água”, disse o agente João Roberto Mendes dos Santos.

Com a ajuda da equipe da Prefeitura da UFRJ, diversas áreas estão sendo vistoriadas. Em algumas, como os campos de futebol e quadras, é espalhado larvicida nos ralos dos vestiários, em outras, como os subsolodo Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, são introduzidos peixes da espécie Guppy – resistente à água clorada, com baixa salinidade e que se reproduz com facilidade – para controle biológico. Onde há caixas d’água descobertas, os agentes usam capas permeáveis à água distribuídas pela SMS, além de instalarem ovitrampas, armadilhas próprias para a contagem de ovos de fêmeas em áreas específicas.

A primeira turma a receber treinamento será formada por integrantes da própria Prefeitura da UFRJ. Em janeiro, o treinamento será estendido para os administradores prediais, segundo a coordenadora de Meio Ambiente. “Sabemos da importância de capacitar o maior número de pessoas rapidamente, mas precisamos divulgar o treino e preparar material. Queremos grande adesão e há um temor de que isso não ocorra no fim do ano”, destacou Carmen Odete. As inscrições para o treinamento deverão ser realizadas no site da Prefeitura da UFRJ (comunicacao@prefeitura.ufrj.br) ou pelo telefone: 3938-9323 (procurar Lenir Gomes).

Fotos: Marcos Gusmão

UFRJ realiza audiência pública para apresentar orçamento

UFRJ REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA APRESENTAR ORÇAMENTO

Assessoria de Comunicação do Gabinete do Reitor – 07/12/15

 

A UFRJ realiza na próxima quarta-feira, 9 de dezembro, uma audiência pública para apresentar à comunidade universitária o quadro orçamentário de 2015 e as perspectivas para 2016.

A audiência será das 9h às 13h, no Auditório Horácio Macedo (Roxinho), no CCMN, Cidade Universitária.

Haverá transmissão ao vivo pela WebTV da UFRJ, no endereço: www.webtv.ufrj.br .

Confirme presença no evento do Facebook 

 

 

 

Prefeitura da UFRJ quer definição de data para eleições da CISSP

PREFEITURA DA UFRJ QUER DEFINIÇÃO DE DATA PARA ELEIÇÕES DA CISSP

Preocupado com a continuidade do processo eleitoral para eleger os integrantes da Comissão Interna de Saúde do Servido Público (CISPP), o prefeito da UFRJ Paulo Mario Ripper convocou na sexta-feira (4/12) uma reunião com os integrantes da atual comissão para definir as pendências existentes. Ao final da 1ª Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), em 29 de outubro, a atual coordenadora da CISSP, Alzira Trindade, condicionou a realização do novo pleito somente após todos da comissão receberem o diploma do curso de formação, realizado em 2014.

A iniciativa surpreendeu o vice prefeito Celso Almeida, convidado para o encerramento do evento no qual apresentaria o cronograma de todo o processo de escolha dos novos integrantes da comissão. As eleições ocorreriam entre os dias 24 e 26 de novembro, com o resultado sendo divulgado no dia 1º de dezembro. Antes do anúncio das datas, Alzira explicou que o processo eleitoral estaria suspenso enquanto não fosse resolvida a questão da aula complementar às horas necessárias para certificação dos integrantes da CISSP.

Agora, com o anúncio da aula marcado para o dia 11 de dezembro, o prefeito Paulo Mario promoveu um encontro com os integrantes para detectar a existência de outros problemas que impedissem a continuidade da CISSP, a primeira da universidade. “Estamos prontos para convocar as eleições tão logo as pessoas recebam os diplomas de certificação. A Prefeitura da UFRJ está empenhada em dar continuidade à comissão, que é um avanço para o bem estar dos trabalhadores de toda a universidade”, disse. Ficou decidido que nessa data o grupo irá indicar os membros que farão parte da comissão e o cronograma do processo eleitoral.

Já está definido que a comissão eleitoral será composta por seis servidores, metade deles lotados na Cidade Universitária e a outra, na Praia Vermelha, uma vez que a votação ocorrerá nos dois campi. O prazo para inscrição dos candidatos a integrar a CISSP será de aproximadamente 10 dias. O número de inscrições de candidatos para a representação dos trabalhadores é ilimitado, e todos podem se candidatar, desde que sejam servidores públicos, independente de setores ou locais de trabalho.

A eleição é feita através de voto secreto. Os eleitores escolhem os nomes de uma lista de inscritos e não haverá a formação de chapas. Depois de eleita, a CISSP da Prefeitura da UFRJ não poderá ter seu número de representantes reduzido, nem poderá ser desativada pelo gestor da unidade antes do fim do mandato.

Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti em foco

arquivo WEBWorkshop no IPPMG (15/12) reunirá representantes de municípios e estado para debate.

 

 

 

 

 

 

DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO AEDES AEGYPTI EM FOCO

4.12.2015
Sidney Coutinho

O Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) será a sede de uma iniciativa para controle e orientação de pacientes, profissionais de saúde e população sobre o alastramento do Zika vírus no Estado do Rio de Janeiro. No dia 15 de dezembro, a partir das 8 horas da manhã, haverá o workshop sobre Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti, que contará com a participação de representantes da Secretaria Estadual de Saúde e das secretarias municipais de todo o estado.

De acordo com o diretor Geral do IPPMG, Professor Edimilson Migowski, a ideia é discutir formas de atuação para combater os focos do mosquito e tratar das pessoas com o apoio científico da UFRJ. “Convidamos os responsáveis pelos hospitais da universidade, principalmente, os ligados diretamente com crianças e gestantes, para definir ações e questões de bioética”, disse.

A proposta do workshop é de elaborar dois documentos: um voltado para o público leigo e outro voltado para os especialistas em saúde. “Como proceder para identificar a doença, que orientações passar para a gestante como médico, qual repelente deve ser indicado para gestantes, e até que roupa devem ser usadas para evidenciar o mosquito e evitar ser contaminado são algumas questões que deveremos responder com esses documentos”, esclarece o diretor do IPPMG.

Ao que se sabe até o momento, o Zika vírus foi descoberto na década de 1940 em Uganda, no continente africano, e identificado nas Américas apenas no ano passado. Transmitida pelo Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, a ZiKa é uma doença viral aguda nova, sem muitos registros na literatura médica, que causa febre, manchas pelo corpo, coceira, além de dor de cabeça, muscular e nas articulações. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após três ou sete dias. O tratamento é hidratação e medicamentos para os sinais e sintomas.

A relação entre o zika e os casos de microcefalia está confirmada pela Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde, que emitiram um comunicado pedindo que se estabeleçam capacidade de diagnóstico da doença e que se preparem para um aumento no número de casos reforçando o atendimento pré-natal e neurológico. “Aqui no IPPMG temos 33 especialidades pediátricas. É natural que concentremos as orientações com a iniciativa”, lembrou Bruno Leite, vice diretor geral do instituto.

O bebê com microcefalia nasce com o cérebro e o crânio menor que o tamanho normal. Em geral, a condição é decorrente de alguma infecção adquirida pela mãe durante a gravidez, como toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus. Em nove entre dez casos, a microcefalia está associada a um atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou até o fim de novembro, que foram notificados 1.248 casos de microcefalia no país, identificados em 311 municípios de 13 Estados e Distrito Federal. No Estado do Rio de Janeiro, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) foram registrados (até 30/11), 21 casos da malformação congênita. A média nos últimos 10 anos é de 12,8 casos por ano.

Confira a programação do Workshop, que acontece no anfiteatro nobre do IPPMG, que fica na Rua Bruno Lobo, 50 – Cidade Universitária:

8 horas- Welcome coffe e credenciamento
9 horas – Abertura
Edimilson Migowski, diretor do IPPMG, e Alexandre Chieppe, subsecratário estadual de Saúde.
9:15 até h às 10h – Epidemiologia no Mundo, Brasil e Rio de Janeiro- Dr. Alexandre Chieppe
10h às 10h30 – Métodos diagnósticos
Prof. Dr. Davis Ferreira (UFRJ)
10h30 às 11h – Clínica
Prof. Dr. Edimilson Migowski (IPPMG)
11h15 às 12 – Microcefalia
Profª. Drª. Aline Chacon (IPPMG)
12h às 12h30 – Questões Bioéticas
Prof. Dr. Alexandre Costa (UFRJ)
12h30 às 13h – Orientações da Secretaria Estadual de Saúde e do Ministério da Saúde
Alexandre Chieppe, subsecratário estadual de Saúde e demais autoridades presentes.