Hospital da UFRJ na luta contra o câncer de mama

HOSPITAL DA UFRJ NA LUTA CONTRA O CÂNCER DE MAMA

Asssessoria de Imprensa do HUCFF – 30/09/15

 

O próximo mês é conhecido mundialmente como Outubro Rosa. Trata-se de uma campanha de conscientização sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama. Sendo assim, o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho não poderia ficar de fora e convida a todos para uma série de atividades marcadas para os dias 5, 6 e 7 de outubro. Na ocasião, diversos profissionais de saúde da unidade e voluntários da Associação Brasileira de Apoio aos Pacientes com Câncer (Abrapac), da Associação de Apoio à Mulher Portadora de Neoplasia (AAMN) e da Liga de Ginecologia estarão na portaria principal e no setor de triagem do hospital dando informações sobre a doença durante os três dias no horário de 8h às 17h.

No dia 6, o diretor-geral do HUCFF, Eduardo Jorge Bastos Côrtes, fará a abertura da palestra “HU de Peito Aberto”, que será realizada no Auditório Halley Pacheco, situado no 8º andar do HU. E no dia 7, aproximadamente 100 alunos voluntários da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) vão proporcionar o Momento da Beleza que inclui o serviço de manicure, corte de cabelo e maquiagem em todo o horário de expediente. O evento será aberto ao público e o HUCFF conta com a participação de todos os seus colaboradores. Participem!

 

Programação da palestra “Peito Aberto”, que será realizada no dia 06/10:

8h Abertura – Prof. Eduardo Jorge Bastos Côrtes – Diretor Geral

8h30 Acolhida – Prof Afrânio Coelho de Oliveira – Chefe do Serviço de Ginecologia

9h Palestra – Dra. Cecília Oliveira Pereira – Câncer de Mama – diagnóstico, tratamento e integralidade no cuidado.

9h20 Mesa Redonda – Abordagem Multiprofissional no tratamento;

Assistente Social – Ana Cláudia Moraes Pereira;

Enfermeira – Joice Romanini;

Fisioterapeuta – Tereza Cristina Lourenço de Sousa;

Nutricionista – Márcia Maforte Braga;

Oncologista – Maria de Fátima Gaui;

Psicóloga – Raquel Alcides.

10h20-Debate

10h40- Palestra: Vida que segue! – Paciente Vera da Silva

Programação especial em comemoração ao Dia Nacional do Surdo na 9ª

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL EM COMEMORAÇÃO AO DIA NACIONAL DO SURDO NA 9ª PRIMAVERA DE MUSEUS

Assessoria de Comunicação do Museu Nacional – 24/09/15

 

No próximo sábado, 26 de setembro, o Museu Nacional/UFRJ terá programação especial para comemorar o Dia Nacional do Surdo.  A Comemoração integra as atividades da 9ª Primavera de Museus, que este ano tem como tema “Museus e Memórias Indígenas”. Coordenado pela Seção de Assistência ao Ensino (SAE) do museu, o evento contará com uma palestra sobre o céu dos índios brasileiros em dois horários: às 11 e às 14 horas. No interior de um planetário inflável, montado especialmente par o evento, os participantes poderão ver constelações criadas por diferentes grupos indígenas do nosso país. Para participar é preciso se inscrever previamente no Blog da SAE (https://saemuseunacional.wordpress.com/) ou retirar senhas que serão distribuídas na portaria do museu meia hora antes do início da palestra.

Ao longo de todo o sábado, os visitantes poderão tocar em objetos de origem indígena e entender melhor como são usados e para o que servem. As atividades contarão com o apoio de intérpretes de Libras – Língua Brasileira de Sinais.

O público surdo poderá conferir, também, a Exposição Acessível “O Mar Brasileiro na Ponta dos Dedos”, que conta com vídeos em Libras, acessíveis aos visitantes por meio do uso de seus próprios smartphones para a leitura dos códigos QR colocados na exposição. Os vídeos em Libras também estarão disponíveis em tablets, que devem ser solicitados aos mediadores do setor educativo.

No dia 27, domingo, a SAE contará com a colaboração do Prof. Edmundo Pereira, do Setor de Etnografia e Etnologia, que apresentará ao público as exposições permanentes de Etnologia Indígena do Museu Nacional.

Para convidar a comunidade surda para o evento, foi desenvolvido um convite em Libras que pode ser assistido no link: https://www.youtube.com/watch?v=QH-END0NbzY.

A Primavera dos Museus, iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), tem como tema de 2015, Museus e Memórias Indígenas. Entre os dias 21 e 27 de setembro, serão realizados mais de 2.400 eventos em 393 cidades brasileiras. Confira a programação completa em: http://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2015/09/guia_virtual_9primavera.pdf.

 

Prefeitura da UFRJ celebra Dia da Árvore

DSC 0048Mudas produzidas no Horto Universitário foram distribuídas aos funcionários.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PREFEITURA DA UFRJ CELEBRA DIA DA ÁRVORE

 

Ipê de diversas cores, pau-brasil e jacarandá entre outras espécies nativas da Mata Atlântica foram entregues para os funcionários da Prefeitura da UFRJ em celebração ao Dia da Árvore. A data busca conscientizar as pessoas para a importância da preservação da flora brasileira, que tem papel relevante para produção de oxigênio, evitar erosões, manter mananciais, amenizar a temperatura e regular o clima.

Em virtude da grande quantidade de utilizações e da expansão urbana, as árvores são constantemente exterminadas, o que resulta em áreas desmatadas. A população acaba enfrentando problemas com o assoreamento de rios, a redução do regime de chuvas e da umidade relativa do ar, a desertificação e a perda de biodiversidade.

No Brasil, o dia 21 de setembro foi escolhido em razão do início da primavera, que começa no dia 23 de setembro no hemisfério Sul. Mas a data para reflexão sobre nossas atitudes em relação à riqueza natural é diferente em outras partes do mundo.

Pesquisadora da UFRJ é uma das ganhadoras do prêmio

PESQUISADORA DA UFRJ É UMA DAS GANHADORAS DO PRÊMIO

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 22/09/15

 

A professora Cecília Salgado, pesquisadora do Instituto de Matemática da UFRJ, foi uma das vencedoras da 10º edição do prêmio “Para Mulheres na Ciência”, único programa brasileiro voltado às mulheres cientistas, realizado pela L’Oréal em parceria com a Unesco no Brasil e com a Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Foram sete vencedoras no total, selecionadas pela qualidade de seus currículos e pelo potencial de suas pesquisas, desenvolvidas em instituições brasileiras. Como prêmio, cada uma receberá uma bolsa-auxílio de US$ 20 mil (convertidos em reais).

A pesquisadora estuda códigos corretores de erros, fundamental na solução de falhas na transmissão de informação por sistemas de comunicação como linhas telefônicas ou discos rígidos.

Ela acredita que o prêmio vem consolidar seu trabalho desenvolvido nos últimos seis anos. “Espero que este reconhecimento abra portas e desperte o interesse de mais mulheres para a Matemática. Os trabalhos selecionados sempre são de extrema relevância e só o fato de dar mais visibilidade a pesquisas desenvolvidas por mulheres já é maravilhoso”, incentiva a cientista carioca que escolheu a matemática por ser base de diversas áreas científicas.

Os 10 anos de Para Mulheres na Ciência

Ao longo da década, o prêmio já reconheceu e promoveu o trabalho de 68 jovens cientistas de diversos estados do país. Foram distribuídos mais de US$ 1,3 milhão (convertidos em reais) em bolsas-auxílio.

Para celebrar o aniversário de 10 anos, diversos seminários foram realizados em universidades brasileiras, com a participação das vencedoras de anos anteriores, para discutir e estimular a ciência no Brasil e a participação feminina no desenvolvimento de pesquisas.

As informações são do site do Prêmio L’Oréal-UNESCO-ABC “Para Mulheres na Ciência” no Brasil.

Brasileira que auditou dívida grega faz palestra na UFRJ

BRASILEIRA QUE AUDITOU DÍVIDA GREGA FAZ PALESTRA NA UFRJ

Coordcom/UFRJ – 21/09/15

 

O “Sistema da Dívida Pública no Brasil e na Grécia” é o tema da palestra que será proferida na UFRJ, na próxima terça-feira (22/9), por Maria Lucia Fattorelli, auditora da Receita Federal e coordenadora do Movimento da Auditoria Cidadã da Dívida.

Uma das maiores especialistas do mundo em endividamento público, a brasileira participou recentemente, a convite do governo grego, do Comitê pela Auditoria da Dívida Grega, que investigou fraudes em acordos da dívida que levaram a nação europeia a uma profunda crise econômica.

Em 2007, Fattorelli também ajudou a identificar e comprovar diversas ilegalidades na dívida pública do Equador, um trabalho que reduziu em 70% o estoque da dívida do país.

Em sua exposição, a especialista vai explicar o que é a dívida pública brasileira, como ela foi contraída e de que maneira impacta o orçamento destinado a áreas como educação e saúde.

O evento marca o lançamento do Núcleo Pela Auditoria Cidadã da Dívida Pública da UFRJ, que está sendo constituído no âmbito da Pró-reitoria de Extensão (PR-5), com a participação de docentes, alunos e técnicos-administrativos.

A palestra ocorrerá às 9h30m, no auditório Rodolfo Paulo Rocco (Quinhentão), Bloco K do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Avenida Carlos Chagas Filho, 373, Cidade Universitária.

Aluna da Escola Politécnica ganha olimpíada promovida pela World

ALUNA DA ESCOLA POLITÉCNICA GANHA OLIMPÍADA PROMOVIDA PELA WORLD NUCLEAR UNIVERITY

Assessoria de Imprensa da Escola Politécnica – 21/09/15

 

A aluna Alice Cunha da Silva, de 25 anos, estudante de engenharia nuclear da Escola Politécnica da UFRJ, venceu a Olimpíada de Engenharia Nuclear promovida pela WNU (World Nuclear University).

Para conquistar o primeiro lugar, a aluna teve de publicar um vídeo em seu perfil no YouTube falando sobre uma forma diferente de usar a tecnologia nuclear – além de geração de energia ou combustível, com o tema  Nuclear Saves Lives, cujos acessos e ‘likes’ no vídeo rendam pontos na competição.

Alice produziu uma dissertação sobre a produção de radioisótopos, que foi apresentada a uma banca de jurados e alcançou a maior pontuação entre seus concorrentes. A final da competição e apresentação da dissertação ocorreu  no último dia 17 de setembro, na cidade de Viena, na Áustria.

A vencedora terá seu vídeo promovido internacionalmente na WNU Radiation Technologies School – feira destinada a futuros líderes no segmento de radiação e radioisótopos, que será realizada em 2016.

Pesquisador recebe prêmio Capes de melhor tese em 2014 na área de

PESQUISADOR RECEBE PRÊMIO CAPES DE MELHOR TESE EM 2014 NA ÁREA DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA

Assessoria de Comunicação do Museu Nacional – 16/09/15

 

O pesquisador Edilson S. Pereira, do Museu Nacional/UFRJ, recebeu o prêmio Capes de melhor tese em 2014, na área de Antropologia e Arqueologia.  A tese “O Teatro da Religião: A Semana Santa em Ouro Preto vista através de seus personagens”, defendida no Programa de Pós Graduação em Antropologia Social (PPGAS/MN/UFRJ) em 2014, sob a orientação da Profª Renata de Castro Menezes, enfoca um dos principais momentos festivos da cidade para pensá-la desde o momento presente.

Caracterizada por uma estética e uma ritualística de inspiração barroca, a Semana Santa se revela como um momento em que importantes representações da cidade sobre si mesma vêm à tona. Entre elas, a imagem de uma Ouro Preto que se dividiria em duas metades, cada uma delas correspondentes às paróquias que desde o século XVIII se alternam e se responsabilizam na organização da festa. Para realizar a análise da rixa que anima a festa, o estudo focalizou os principais personagens que são apresentados nas procissões que recompõem as cenas da paixão de Cristo: algumas imagens barrocas que representam os protagonistas da festa (como Jesus Cristo e Nossa Senhora) e uma centena de moradores é mobilizada para interpretar outros personagens da Bíblia e da tradição cristã.

Ao acompanhar a atuação esses desses dois tipos de “atores”, observa-se como são postos em ação uma progressiva pessoalização de tais imagens, por um lado, e um esforço de transformação daquelas pessoas em figuras bíblicas (como artefatos), por outro. A análise da interação entre tais imagens, pessoas e o público que compõe a festa, permitiu concluir que a busca de manutenção de uma memória sobre a história de Cristo também atualiza divisões sociais da cidade, vinculadas à sua história de origem, e influem, ainda, na reelaboração e/ou transformação das histórias de vida de alguns moradores.

UFRJ completa 95 anos e anuncia digitalização de acervo histórico

UFRJ COMPLETA 95 ANOS E ANUNCIA DIGITALIZAÇÃO DE ACERVO HISTÓRICO SOBRE A FORMAÇÃO DA UNIVERSIDADE

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 14/09/15

 

Reitoria lançará projeto para resgatar a história da UFRJ através de acervo multimídia, com foco nas comemorações dos cem anos da universidade, em 2020. Composta inicialmente por apenas três faculdades, instituição possui hoje mais de 260 graduações.

Os primeiros registros sobre a formação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) passarão por um processo de restauração, conservação e digitalização a partir deste ano, como parte das comemorações dos 95 anos da instituição, celebrados nesta segunda-feira, 7 de setembro.

Cerca de 10 mil páginas manuscritas serão preservadas por uma equipe de profissionais do Museu Nacional da UFRJ, especializada na recuperação de acervos. Com a digitalização e divulgação on-line do patrimônio, a Reitoria pretende contribuir para que pesquisadores e sociedade tenham acesso facilitado e possam compreender melhor a história da universidade e sua influência sobre a trajetória do país.

Entre os documentos, está a ata que registra a primeira reunião entre as Faculdades de Medicina, Escola Politécnica e Faculdade de Direito, as três escolas criadas no século XIX, cuja união deu origem à então Universidade do Rio de Janeiro (URJ). Assinada pelo reitor Benjamin Franklin Ramiz Galvão, o documento data de 11 de outubro de 1920.

Nas páginas seguintes, é possível acompanhar as discussões entre os diretores das escolas, membros das congregações e conselhos superiores de ensino da universidade, que nasce com pouca integração entre as suas unidades, e que ao longo dos anos tem o desafio de se compor como uma instituição de saberes de fato articulados.

“O levantamento da documentação é parte de um esforço institucional do conhecimento histórico. Existem muitas iniciativas que já coligiram e examinaram parte desse material, como o excelente trabalho do Programa de Estudos e Documentação Educação e Sociedade (Proedes), por exemplo, mas restam muitas lacunas e, não menos importante, existe um risco muito grande de perdermos esse precioso acervo documental”, afirma o reitor da UFRJ, Roberto Leher.

“A digitalização é crucial para que possamos fazer um cuidadoso e rigoroso balanço das transformações que possibilitaram erigir, em um curto espaço de tempo, menos de um século, uma universidade reconhecida mundialmente, e que segue pioneira na produção de conhecimento novo de alta relevância teórica e social, em todos os domínios do conhecimento, articulando, de modo original, cultura, arte, ciência e tecnologia”, avalia.

Já pensando nos cem anos da instituição, em 2020, a Reitoria lançará nos próximos meses, um projeto para resgate da memória da universidade, através da preservação e divulgação de vídeos, imagens, textos e entrevistas sobre fatos, personagens e momentos marcantes da história de docentes, servidores técnico-administrativos, alunos e ex-alunos da UFRJ.

 

Histórico de mudanças

Criada no dia 7 de setembro de 1920, através do Decreto 14.343, assinado pelo presidente Epitácio Pessoa, a Universidade do Rio de Janeiro, ao longo do tempo, sofreu uma série de intervenções em sua composição e denominação. A partir de 1937, por determinação do Estado Novo, passou a se chamar Universidade do Brasil, como parte de um projeto que a colocava como modelo para as demais instituições de ensino superior existentes, e que deveria receber os melhores alunos do país.

A atual denominação veio apenas em 1965, durante a ditadura, quando o Governo Federal instituiu que as universidades e escolas técnicas federais deveriam ser qualificadas como federais, identificando o seu respectivo estado.

 

A universidade hoje

Referência nacional e internacional no campo das ciências, artes, cultura e tecnologia, a UFRJ enfrenta o desafio de pensar e propor soluções para as grandes questões nacionais. Com 62 mil alunos na graduação, pós-graduação e Colégio de Aplicação, tem mais de 9800 servidores técnico-administrativos, 5 mil terceirizados e 4 mil docentes, atuando em 266 graduações e habilitações. Com presença na capital do estado, nos últimos anos passou a atuar em Duque de Caxias e Macaé, levando ao interior graduações estratégicas para o desenvolvimento do país.

 

 

Coppe inaugura mais avançado núcleo de microscopia eletrônica do país

Coppe

 

 

Laboratório da Coppe é o mais avançado do Brasil para a caracterização de materiais de engenharia

 

 

COPPE INAUGURA MAIS AVANÇADO NÚCLEO DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DO PAÍS

Assessoria de Imprensa da Coppe – 14/09/15

 

A Coppe/UFRJ inaugura, no próximo dia 14 de setembro, o seu Núcleo de Microscopia Eletrônica, o mais avançado laboratório do Brasil destinado à caracterização de materiais de engenharia e bioengenharia. A cerimônia terá início, às 14 horas, na sala do Conselho de Coordenação da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT 2), Cidade Universitária. Em seguida, será realizada visita às instalações do Núcleo.

O novo laboratório reúne equipamentos de última geração, como microscópios eletrônicos de transmissão e de varredura, com resolução atômica, que são capazes de mapear a composição química dos materiais, identificando o átomo e sua posição relativa, e de efetuar a reconstrução tridimensional de fases e precipitados. Os equipamentos possibilitam estudar materiais em escala nanométrica (1milímetro dividido por 1 milhão).

“Um importante diferencial do laboratório é sua capacidade de realizar esse mapeamento em alta velocidade, devido à configuração do microscópio de transmissão, que possui quatro detectores de raios X inseridos em sua coluna. Uma análise que antes era feita em seis horas poderá ser realizada em alguns minutos”, explica Luiz Henrique de Almeida, professor da Coppe e coordenador do Núcleo.

Para que os resultados dos ensaios sejam precisos e não sofram interferências do ambiente externo, eles foram instalados sobre blocos inerciais de 54 e 80 toneladas completamente independentes da estrutura do prédio, que possui 205 metros quadrados. Estes blocos pesadíssimos garantem que mesmo vibrações externas mínimas de alta ou de baixa frequência não afetem os microscópios. Além disso, para garantir a estabilidade térmica do ambiente as salas tiveram um tratamento de isolamento térmico especial e foi instalado um sistema de ar condicionado, com estabilidade de 0,2ºC/h e baixa velocidade de sopro.

Ao todo, foram investidos R$ 7,3 milhões na aquisição dos equipamentos e na construção do prédio do Núcleo, que fica em uma área anexa ao Bloco I da Coppe, no Centro de Tecnologia (CT), Cidade Universitária. Já está prevista uma segunda fase, na qual será erguido um prédio anexo, estruturalmente independente, que abrigará laboratórios de preparação de amostras, sala de computadores para acesso remoto e secretaria.

 

Núcleo funcionará como laboratório multiusuário

 

A implantação do Núcleo de Microscopia Eletrônica contou com financiamento da Finep, BNDES, CNPq, Cenpes/Petrobras, Vallourec do Brasil e Faperj, além de recursos próprios da Coppe, provenientes de uma emenda parlamentar apresentada pelo deputado federal Miro Teixeira e de projetos coordenados por professores e pesquisadores das instituições que integram o Comitê Gestor do Núcleo, que funcionará como um laboratório multiusuário.

De acordo com esse modelo de gestão, as instituições parceiras, como o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes/Petrobras), o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/UFRJ), Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), podem utilizar as instalações, participam da administração e contribuem financeiramente para manutenção do laboratório. O modelo prevê, ainda, que até 30% do tempo do Núcleo poderá ser destinado ao atendimento de clientes externos à Universidade. Os recursos resultantes desses trabalhos serão integralmente aplicados na unidade.

Um dos idealizadores do laboratório, o professor Martin Schmal, do Programa de Engenharia Química da Coppe, destaca a importância da iniciativa para o Brasil. “Considero fundamental para o país contar com essa moderna infraestrutura, destinada a estudos básicos e tecnológicos avançados, que poderá beneficiar estudos e avanços em ampla gama de áreas”, afirma Schmal, um dos maiores especialistas do país na área da engenharia química, que começou a trabalhar no projeto de implantação da unidade em 2005.

 

Laboratório possibilitará avanços em vários campos do saber

 

Os ensaios realizados no novo laboratório contribuirão para avanços em diferentes áreas do conhecimento. Já estão programados testes no desenvolvimento de materiais para a fabricação de ligas mais resistentes e com melhor desempenho para o refino de petróleo. Essas ligas poderão ser utilizadas em fornos de reforma, em temperaturas mais altas e durante mais tempo, evitando acidentes, diminuindo as paradas para manutenção e, consequentemente, reduzindo custos. Esses avanços poderão resultar na redução de metais pesados e, consequentemente, na diminuição da poluição. Outro exemplo é o desenvolvimento de novos materiais, como nanotubos e grafenos.

Os equipamentos instalados no Núcleo possibilitarão o desenvolvimento de novos polímeros e catalisadores, em processos de separação por membranas e de pesquisas na área de catálise voltadas para o setor de petróleo e gás natural. Também permitirão avanços no estudo de compostos que possibilitam o armazenamento do hidrogênio, úteis no desenvolvimento de pilhas a combustível e de novos materiais supercondutores, fundamentais para um mundo mais sustentável.

Para a Coppe, a implantação do Núcleo dará maior autonomia e agilidade a pesquisas em andamento, uma vez que algumas análises de pesquisas realizadas em seus programas tinham de ser testadas no exterior ou, de forma mais limitada, no Brasil.

A engenheira química Carla Brandão Woyames será uma das primeiras usuárias do Núcleo. Doutoranda do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe, Carla usará os equipamentos para preparar as amostras da tese que defenderá em 2016 sobre ligas metálicas para área nuclear. Caso não pudesse contar com a nova estrutura, a pesquisadora teria de fazer os ensaios no Brasil, de forma bem mais restrita e menos precisa, ou precisaria contar com laboratórios no exterior para concluir sua pesquisa.

 

 

Reposição de conteúdos começa no dia 14 de setembro

REPOSIÇÃO DE CONTEÚDOS COMEÇA NO DIA 14 DE SETEMBRO

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor – 11/09/15

 

A reposição de conteúdos do primeiro semestre letivo de 2015 terá início na próxima segunda-feira, 14 de setembro. Reunido na manhã desta quinta-feira, 10, o Conselho Universitário (Consuni) acatou a solução proposta pelo Conselho de Ensino de Graduação (CEG), que estende até 17 de outubro o prazo para reposição.

Apesar desse prazo de cinco semanas, a Pró-reitoria de Graduação informa que algumas graduações podem precisar de menos tempo, e cada curso deverá avaliar internamente quantos dias serão necessárias para finalizar o primeiro semestre.

Em sessão extraordinária marcada pra a próxima quinta-feira, 17 de setembro, o Consuni continuará a discutir os encaminhamentos do CEG, já que o tempo regulamentar da sessão de hoje não foi suficiente para discuti-los.

O calendário preliminar aprovado prevê que o segundo semestre será entre 26 de outubro e 18 de março do ano que vem. Confira aqui as demais datas sugeridas pelo CEG.

Exceções em algumas unidades

O CEG aprovou casos de excepcionalidade, como na Escola de Educação Infantil e Colégio de Aplicação, que já estão em aulas. Exceções também foram aprovadas nas Faculdades de Medicina e Instituto de Bioquímica Médica, cujas atividades estão vinculadas a hospitais da rede pública. A Escola Politécnica também solicitou prazo diferenciado para garantir atividades de alunos estrangeiros em sistema duplo de diplomação. Na Medicina, a data para início do segundo semestre será 28 de setembro.