A beleza como mercadoria

Ciência em Foco MaioExibição seguida da palestra: “Juventude e beleza: a vida como negócio”, com Ieda Tucherman.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A beleza como mercadoria

O cineclube Ciência em Foco apresenta, na última sessão do semestre, o filme Jovem e Bela (Jeune et jolie – França, 2013), de François Ozon, acompanhado da palestra: “Juventude e beleza: a vida como negócio”, com Ieda Tucherman, professora da Escola de Comunicação da UFRJ.

Autora de vários ensaios e do livro Breve história do corpo e de seus monstros, Ieda promete tocar no ponto nevrálgico do filme: por que a linda Isabelle, protagonista interpretada por Marine Vacth, personagem de família com recursos e sem maiores dramas psíquicos, opta por prostituir-se?

Esta indagação permanece ao longo do filme de Ozon, que foi indicado em 2013 para a Palma de Ouro, em Cannes.

Para a professora Ieda, “o filme propõe um capital centrado no corpo, a partir dos dois valores máximos da atualidade: juventude e beleza. O que nos é apresentado é uma sociedade de mercado e Ozon torna isto evidente não gerando nenhuma causalidade material ou psíquica para a decisão da jovem bela de prostituir-se.”

Se esta falta de propósito pode gerar no espectador certo desassossego, será desta inquietação que surge uma questão básica tratada por Ozon e que será abordada por Ieda Tucherman em sua conversa com o público: “há algum espaço para o afeto nesta sociedade que precifica tudo?”

Sempre no primeiro sábado de cada mês, Ciência em Foco exibe um filme seguido de debate. O objetivo é estimular a produção e circulação de novas ideias. A entrada é franca.

 

SERVIÇO

Cineclube Ciência em Foco – http://cineclubecienciaemfoco.blogspot.com
Filme: Jovem e bela (Jeune et jolie – França, 2013), de François Ozon.
Duração: 95 min
Faixa etária: 16 anos
07/06/2014 – 16h

Palestra: Juventude e beleza: a vida como negócio.
com Ieda Tucherman, professora da Escola de Comunicação da UFRJ, autora de vários ensaios e do livro Breve história do corpo e de seus monstros.

Entrada Franca
Local: Casa da Ciência da UFRJ. Rua Lauro Müller, 3 – Botafogo.
Assessoria de Comunicação: Fernando Pedro – fernando@casadaciencia.ufrj.br
Tels.: 2542-7494 /99629-1362

Incubadora da COPPE/UFRJ lança edital para seleção de novas empresas

Incubadora da COPPE/UFRJ lança edital para seleção de novas empresas

A Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ lança edital para seleção de empresas. Estão abertas cinco novas vagas e as propostas inscritas deverão atender a critérios como: grau de inovação do produto ou serviço, potencial de interação com a UFRJ e viabilidade técnica e econômica.

As propostas poderão ser enviadas até o dia 16 de julho de 2014 e os candidatos devem ser entrevistados para retirada do roteiro da proposta a ser apresentada. O resultado com os vencedores do edital será divulgado até o final de outubro.

De acordo com Lucimar Dantas, gerente operacional da incubadora, “as empresas selecionadas poderão ficar incubadas por um prazo de até três anos, durante os quais terão à disposição infraestrutura física e tecnológica (sala de uso privativo, auditório, salas de reunião, internet e telefonia), além de um pacote de serviços para o desenvolvimento da empresa na área de negócios (assessorias, treinamentos e acompanhamento)”. Em 2013, as empresas residentes e graduadas da Incubadora da COPPE/UFRJ alcançaram um faturamento de R$ 236 milhões.

O edital completo pode ser conferido aqui.

 

Sobre a Incubadora

Instalada na Ilha da Cidade Universitária, foi criada em 1994 para incentivar o empreendedorismo e a transferência de conhecimentos gerados em pesquisas acadêmicas para novos serviços e produtos tecnológicos. A atuação da Incubadora da COPPE está focada principalmente nas áreas de Petróleo e Gás, Energia, Meio Ambiente e Tecnologia da Informação e Comunicação. Esses setores são fortemente estimulados pelos laboratórios localizados no campus da UFRJ, além da proximidade com o Cenpes e das empresas instaladas no Parque Tecnológico da UFRJ. A Incubadora tem capacidade para receber até 30 empresas em uma infraestrutura empresarial com salas de reunião, escritórios, auditório e refeitório.

1º Encontro sobre Animais Abandonados em Campi Universitários

CIMG0390Manejo de população animal se faz com educação, esterilização, controle do abandono e ações para doações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1º Encontro sobre Animais Abandonados em Campi Universitários

Sidney Coutinho

 

A criação de uma comissão permanente ligada à Prefeitura Universitária ou órgãos equivalentes em cada universidade, para o controle da população atual de cães e gatos existentes nos campi, além de manter uma vigilância constante para evitar novos casos de abandono, inclusive prevendo um mecanismo de punição intramuros, são os principais pontos destacados no 1º Encontro sobre Animais Abandonados em Campi Universitários, realizado no início da semana, no auditório do Parque Tecnológico da UFRJ.

Promovido pela Prefeitura da UFRJ, a iniciativa pioneira no país contou com a participação de representantes do Estado do Rio de Janeiro, dos municípios do Rio, Niterói e Curitiba, além de veterinários das universidades federais do Paraná, da Rural do Rio de Janeiro e da própria UFRJ. “A ideia era de que cada um apresentasse o cenário atual e como estão lidando com o problema, para tentar construir um padrão comum de ações para controle de animais abandonados”, disse o Prefeito da UFRJ, Ivan Carmo, que tinha ao lado a ouvidora da universidade, Cristina Riche, que apoiou o encontro e está empenhada em soluções por ser o principal canal de reclamação de problemas causados pelos animais. 

Para o professor Armando Meyer, diretor do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC) da UFRJ, há uma preocupação constante de que alguém seja ferido pelos animais ou que haja a propagação de doenças por meio de vetores que entram em contato com os animais. “Somos uma das poucas unidades da UFRJ que têm em seus quadros um veterinário, como o professor Antônio Azeredo, do Iesc, com uma formação também ligada ao meio ambiente, o que dá a ele o perfil ideal para lidar com a questão. Nós não temos o protagonismo, vamos contribuir, mas se nada for feito tememos que a gente acabe se tornando um foco de ação de zoonoses”.

A representante do Conselho de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro e da Comissão de Saúde Pública Veterinária, Alessandra Gomes Pereira, destacou que todas as iniciativas como a da UFRJ, que visam à saúde humana, do animal e do meio ambiente são importantes. “A troca de ideias ajuda a traçar um perfil da situação no Brasil. Existem experiências também na Universidade de São Paulo (USP), na Universidade de Campinas (Unicamp), em Londrina e em Curitiba e temos que ver como adaptá-las dentro das nossas condições. Informação, educação e comunicação são fundamentais não só na questão do abandono, mas em todos os aspectos”.

O secretário Especial de Promoção e Defesa dos Animais da Cidade do Rio de Janeiro (Sepda), Rafael Aloísio Freitas, informou que a Sepda se destina a promover o bem estar dos animais e dar suporte e orientação às pessoas que cuidam e se interessam por eles. “Entre as metas da Prefeitura do Rio está ampliar o atendimento gratuito de esterilização e orientação para guarda responsável dos animais. Estaremos colocando toda infraestrutura do município para ajudar as universidades. Além disso, nós temos muita integração com outros órgãos, o que poderá contribuir muito”, disse ele na abertura do evento.

Problemas são idênticos

A mesma disposição de formar parcerias e estimular a ajuda mútua ficou evidenciada pelo diretor do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Felipe Azevedo, que na palestra que realizou destacou a importância de criar sistemas de vigilância para controlar o abandono dos animais nos campi. “Apesar de nossa universidade ter o curso de veterinária, os problemas são idênticos. A iniciativa para atacar o problema depende da orientação de veterinários, mas precisa, principalmente, da aproximação de pessoas interessadas em resolver a questão. Educar sobre os males que o abandono pode trazer é fundamental”, ressaltou.

A palestra que mais chamou a atenção dos presentes foi realizada pelo Alexander Biondo, professor de Zoonoses da UFPR, que também tem a experiência como gestor da cidade de Curitiba para lidar com o abandono de animais. Segundo ele, no mês passado foi reconhecida como nova especialidade de Veterinária, a Medicina Veterinária do Coletivo, que cresce absurdamente por responder às demandas da sociedade. “Eu sou um híbrido entre a universidade e prefeitura e posso dizer que hoje acabou o ‘achismo’, a universidade responde sobre o que a gente tem dúvidas, principalmente na área de epidemologia e geoprocessamento”.

Para ele, é preciso interagir a saúde humana, saúde animal e saúde ambiental. “É preciso entender, ao se empregar recursos municipais, que um morador de rua tem mais valor que um animal, mas um animal abandonado é mais importante que uma planta”, disse ele ao criticar a desproporcionalidade no emprego de verbas. Na universidade do Paraná, cães nos campi não são considerados animais comunitários, por acarretar problemas como mordedura das pessoas, predação da fauna local e sanidade dos animais (zoonoses). Assim, a estratégia é combater o abandono com punição, prevenção e promoção de adoção fora do campus.

Alexander Biondo esclareceu que apenas uma única ação não adianta para resolver o problema, não se pode pensar só em castração ou extermínio dos animais como antigamente, pois o problema persiste. Os alicerces para manejo de população animal são educação, castração, controle do abandono e ações para doações. “Se a universidade repassar conhecimento essas ações saem barato para as prefeituras municipais. É preciso sensibilizar os políticos para atender essa demanda social”, finalizou.

 

 

 

 

 

Novo prefixo do Nupem, em Macaé, já está ativo

comunicados 1Novos números passam a ser: (22) 2141-3900; (22) 2141-3999.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Novo prefixo do Nupem, em Macaé, já está ativo

Por Gustavo Natario

O novo prefixo telefônico do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé (Nupem) já está funcionando. A Superintendência Geral de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) informou que a alteração foi adiantada porque esses telefones não estavam funcionando devido a problemas técnicos da Oi.

Assim, osnovos números do Nupem passam a ser: (22) 2141-3900; (22) 2141-3999.

Empresas da Incubadora da COPPE/UFRJ faturam 236 milhões em 2013

Empresas da Incubadora da COPPE/UFRJ faturam 236 milhões em 2013

Assessoria de Comunicação do Parque Tecnológico da UFRJ

As empresas residentes e graduadas da Incubadora da COPPE/UFRJ, no Rio de Janeiro, alcançaram um faturamento R$ 236 milhões em 2013. A Incubadora é o braço das startups do Parque Tecnológico da UFRJ e está completando 20 anos de atividade em 2014. Além do montante, juntas, as 71 empresas residentes e graduadas geraram, ainda, mais de 1.100 postos de trabalho e a presença de mestres e doutores é notável.

Outra novidade é a chegada de cinco novas empresas, completando agora 26 residentes na Incubadora com a entrada das startups EasySubsea, Koios, Geonumérica, CUG e Biotecam.

Novas startups são de áreas como petróleo, TI e informática

A EasySubsea oferece serviços e produtos para monitoramento, controle e automação de poços de petróleo para o segmento subsea. Ainda na área de petróleo, a Geonumérica oferece ao mercado modelagem de bacias petrolíferas e simulação computacional que permitem o estudo das potencialidades para a exploração de petróleo e gás (convencional e não convencional) em determinada região.

Voltada para o setor imobiliário, a CUG (Custo Unitário Geométrico) desenvolve modelos para estimativa dos custos finais para empreendimentos em fase preliminar de desenvolvimento. A Koios desenvolve e comercializa impressoras 3D, além da prestar de serviços de impressão. E a Biotecam oferece e desenvolve soluções para o aumento de eficiência de sistemas de tratamento de efluentes para estações de tratamento de indústrias ou de sistemas públicos, e de unidades que buscam eliminar custos e passivos ambientais e transformar resíduos em retorno financeiro.

Sobre a Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ

Instalada na Ilha da Cidade Universitária, a Incubadora da COPPE que completa 20 anos em 2014, foi criada para incentivar o empreendedorismo e a transferência de conhecimentos gerados em pesquisas acadêmicas para novos serviços e produtos tecnológicos. Sua atuação está focada principalmente nas áreas de petróleo e gás, energia, meio ambiente e tecnologia da informação. Esses setores são fortemente estimulados pelos laboratórios localizados no campus da UFRJ, além da proximidade com o Cenpes, o Centro de Pesquisas da Petrobras, e com as empresas instaladas no Parque Tecnológico da UFRJ. Por meio da conclusão do seu terceiro prédio em 2014, a Incubadora amplia sua capacidade para até 30 empresas residentes com uma excelente infraestrutura empresarial.

 

UFRJ participa da 12ª Semana de Museus

Museus BannerMais de dez museus abertos para quem quiser conhecer o acervo da universidade.

 

 

 

 

 

 

UFRJ participa da 12ª Semana de Museus

A UFRJ abre as portas, no período de 12 a 18 de Maio, para participar da 12ª Semana Nacional de Museus, promovida anualmente pelo IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus. Quem quiser conhecer o acervo espalhado pela universidade, basta agendar a visita a um dos mais de dez museus que a ela pertence, como o Museu Nacional, da Quinta da Boa Vista. A UFRJ inclusive vai dispor de ônibus para os estudantes dos bairros vizinhos possam realizar a visita.

A Semana Nacional dos Museus busca mobilizar a população, em especial as crianças e os jovens, em torno da visitação a museus de todo o país, valorizando e destacando a importância dessas instituições como espaços de diálogo, encontros e memória. O tema desse ano Museus: coleções criam conexões, pretende ressaltar a importância do acervo de cada espaço. A ideia da iniciativa é promover uma integração entre museus e dos museus com seu entorno criando e aprimorando, assim, novas conexões.

Anote os endereços para agendamento:

 

  • Circuito Cidade Universitária – de 13 a 16 de maio – 9h às 15h | Contato: patrícia@geologia.ufrj.br , Tel.: 3938-9461

Espaço COPPE Miguel de Simoni
Conjunto de salas que abrigam experimentos, equipamentos, maquetes e outros elementos destinados a apresentar pesquisas desenvolvidas por integrantes da COPPE e seus colaboradores, tecnologia clássicas e atuais e também aspectos científicos básicos através de experimentos e experiências.
Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco I, sala I-238 – Cidade Universitária.

Espaço Memorial Carlos Chagas Filho
Espaço não formal de educação que preserva a memória do IBCCF e seu fundador Carlos Chagas Filho. Apresenta os cientistas brasileiros que marcaram uma época e ajudaram nos avanços da ciência. A visita ao EMCCF se divide em dois momentos: visita ao espaço onde era o antigo escritório de Chagas Filho e aos laboratórios do Instituto que realizam atividades relacionadas a faixa etária de cada grupo visitante.
Av. Carlos Chagas Filho 373, Prédio do Centro de Ciências da Saúde, Bloco G – Cidade Universitária.

Laboratório Didático de Física – Ladif
O Laboratório Didático do Instituto de Física foi criado em 1988, com o intuito de criar um acervo de vídeos e experimentos para auxiliar o ensino de física. O laboratório está à disposição de alunos e professores que desejarem conhecer o acervo de experiências e vídeos.
Av. Horácio Macedo 2030, Prédio do Centro de Tecnologia, Bloco A, sala 418 – Cidade Universitária.

Museu da Geodiversidade
Circuito expositivo com cerca de 600 m2 com exposição de longa duração. Abriga coleções para divulgação do conhecimento acadêmico das Geociências e desenvolve atividades educativas voltadas para o ensino das Ciências da Terra na Educação Básica e na sociedade em geral, sensibilizando os participantes a compreender os eventos geológicos, sua magnitude e implicações para as atividades humanas.
Av. Athos da Silveira Ramos, 274 – Centro de Ciências da Matemática e da Natureza CCMN – Cidade Universitária.

Museu Dom João VI
O museu conserva, preserva, divulga e expõe os bens que constituem o acervo do patrimônio da Escola de Belas Artes da UFRJ, compreendendo acervo histórico e acervo artístico. Pinturas e desenhos fazem parte da coleção.
Av. Pedro Calmon 555 – Prédio da Reitoria – Cidade Universitária.

 

  • Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da UFRJ – dias 13, 14, 15 e 16 de maio – 11h as 20h30 | Contato: escolas@casaciencia.ufrj.br, Tel.: 2542-7494

Centro Cultural de Ciência e Tecnologia que apresenta exposições temporárias de caráter interativo. Em cartaz a exposição Cadê a Química? traz cenários, objetos e experiências que permitem reconhecer um pouco da química presente em nossas casas.
Rua Lauro Müller 3 – Praia Vermelha – Botafogo.

 

  • Museu Nacional – dias 14, 15 e 16 de maio – 8h as 16h | Contato: sae@mn.ufrj.br , Tel.: 3938-6900.

Maior museu de história natural e antropológica da América Latina. Abriga coleções de arqueologia, etnologia e paleontologia, dentre outras. O museu preparou uma programação especial para a semana que pode ser conferida no site da instituição.
Quinta da Boa Vista – São Cristóvão.

  • Coleção de Instrumentos Científicos do Observatório do Valongo – dias 15 e 16 – 10h as 12h30 | Contato: rvnader@astro.ufrj.br , Tel.: 2263-0006.

Exposição permanente de instrumentos científicos usados no ensino de astronomia. As atividades são compostas por visitas guiadas que descrevem os instrumentos, desde a sua fabricação até o uso em astronomia.
Ladeira Pedro Antonio 43 – Observatório do Valongo – Bairro da Saúde.

Identidade e Classe: conquistas sociais e econômicas no novo conceito

Identidade e Classe: conquistas sociais e econômicas no novo conceito de Estado

Entre os dias 20 e 22 de maio, a Pró Reitoria de Pessoal da UFRJ realiza o seminário “Identidade e Classe” para tratar das questões relativas à organização do Estado e Serviço Público, conflitos nas Relações de Trabalho e perspectiva de classe. Participam do evento os professores André Singer (USP), Ricardo Antunes (Unicamp), Angelo Soares (Université du Québec à Montreal), Margarida Barreto (PUC-SP), além dos docentes Carlos Vainer, José Paulo Netto, Maria Clara Dias, Carlos Ziller, Sidney Lianza e Marisa Palácios, todos da UFRJ.

A proposta é promover no auditório Horácio Macedo no CCMN, o Roxinho, a reflexão sobre a luta dos trabalhadores, perspectivas e ações sob a ótica da Política, do Estado e do Trabalho, na busca por conquistas sociais e econômicas dentro do novo conceito de Estado. O seminário é gratuito e aberto ao público externo e não apenas à comunidade universitária. Confira abaixo a programação:

Dia 20 de maio – 14 horas
Estado e Serviço Público, a quem deve servir?
– Ricardo Antunes; Carlos Vainer; Sidney Lianza; Agnaldo Fernandes (Mediador UFRJ).

Dia 21 de maio – 9 horas
Violência nas Relações e Trabalho e Assédio Moral – Angelo Soares; Margarida Barreto; Maria Clara Dias; Marisa Palácios (Mediador UFRJ).

Dia 22 de maio – 14 horas
Trabalho; Produção e Distribuição de Riqueza – André Singer; José Paulo Neto; Carlos Ziller; Roberto Gambine (Mediador UFRJ).

Museu Nacional abre exposição Kumbukumbu – África, Memória e

bandeira de guerra DaoméExposição apresenta 185 objetos trazidos do continente africano ou que pertenceram ou foram produzidos por africanos ou seus descendentes diretos no Brasil.

 

 

 

 

 

 

Museu Nacional abre exposição Kumbukumbu – África, Memória e Patrimônio

Antonio Carlos Moreira

O trono de um rei Daomé, dado de presente a D. João em 1810, e objetos ritualísticos confiscados pela polícia no início dos anos 1940, quando as práticas do candomblé eram proibidas no Rio de Janeiro, integram a exposição Kumbukumbu – África, Memória e Patrimônio, que será aberta ao público a partir da próxima quarta-feira (14/05) no Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro.

A exposição permanente apresenta 185 objetos do acervo de 700 peças pertencentes ao Museu Nacional/UFRJ, trazidas de diferentes partes do continente africano, entre 1810 e 1940, e acrescida de outros que pertenceram ou foram produzidos por africanos ou seus descendentes diretos no Brasil, entre 1880 e 1950. A nova exposição traz a público um pequeno tesouro escondido por muitos anos.

Os visitantes poderão contemplar, ainda, parte da coleção da antropóloga Heloisa Alberto Torres (1895-1977), diretora do Museu Nacional entre 1940 e 1950, com objetos adquiridos nas principais casas de candomblé do recôncavo baiano. O destaque desta coleção são os alaka, tecidos africanos feitos em tear e trazidos da costa ocidental para o Brasil.

A palavra Kumbukumbu, que dá nome à exposição, tem origem na língua swahili usada para objetos, pessoas ou acontecimentos que nos fazem pensar sobre o passado. Alerta sobre a dimensão do passado que abre um caminho para o futuro, destacando a ideia de memória e o patrimônio.

ÁFRICA
A África hoje é um continente que abarca 30 milhões de quilômetros quadrados distribuídos em 54 países e nove territórios, com mais de um bilhão de pessoas falando cerca de mil diferentes línguas. O continente tem riquezas incalculáveis em diamantes, petróleo e diversos minérios cuja exploração contribui para os maiores contrastes econômicos e sociais do mundo.

Desde a antiguidade a África integrou as mais longas e importantes rotas comerciais e através delas entrou em contato com povos e culturas distantes. No século VII as caravanas árabes trouxeram o Islã para o norte da África; no século XV os cristãos chegaram à costa atlântica e a partir do final do XVII o crescimento do comércio atlântico de escravos levou à maior migração forçada da história moderna. A expansão colonial europeia sobre a África nos séculos XIX-XX rompeu a dinâmica histórica africana e estabeleceu novos padrões políticos e econômicos sustentados pela força militar, pelas alianças do poder colonial com elites africanas, e pela implantação de padrões europeus de vida moderna. Em meados do século XX os vitoriosos movimentos de independência começaram a mudar esse panorama, mas ainda hoje os países africanos enfrentam o desafio de vencer a pobreza, construir nações multiétnicas, multireligiosas e ao mesmo tempo democráticas e abertas às novas tecnologias e à globalização.

A coleção que o Museu Nacional/UFRJ expõe não abarca a diversidade do continente africano. A maioria dos objetos data do século XIX, quando os países modernos ainda não existiam. Muitos deles foram recolhidos junto a povos que nunca tiveram contato histórico com o Brasil, outros estão relacionados à escravidão e à diáspora africana no Brasil. Todos fazem parte de um tempo que já passou e nos ajudam a conhecer o passado e a dar às pessoas e povos aos quais pertenceram um lugar na História.

Trata-se de uma seleção de objetos trazidos de diferentes partes do continente africano entre 1810 e 1940, acrescida de objetos que pertenceram ou foram produzidos por africanos ou seus descendentes diretos no Brasil, entre 1880 e 1950.

PASSADO E PRESENTE
Os africanos estão hoje integrados ao mundo moderno, mas ainda preservam hábitos, crenças, técnicas de produção e rituais muito antigos. Os objetos expostos pelo Museu Nacional/UFRJ falam do passado e de como esse passado marca profundamente a história dos países africanos atuais.

A África é e sempre foi um continente multiétnico, multirreligioso e poliglota. Os movimentos migratórios, a ocupação colonial e, posteriormente, os movimentos de independência levaram a uma divisão do território africano que não correspondia a essas fronteiras múltiplas e diferentes. Com isso, surgiram conflitos que se perpetuaram em guerras e outras formas de violência.

Em meio a tantos povos e línguas e em um continente tão vasto, os africanos combinam suas diferenças com práticas e costumes hoje generalizados por todo o continente. Os instrumentos musicais e os ritmos são, talvez, os mais fortes exemplos da circulação de bens culturais dos povos africanos.

AFRICANOS NO BRASIL
A presença de africanos e de seus descendentes no Brasil está marcada pela violência da escravidão e do pós-abolição. Na virada do século XIX para o XX os velhos africanos e seus descendentes nascidos no Brasil tiveram na religião um forte elemento aglutinador.

No Rio de Janeiro esses núcleos eram conhecidos como zungus, casas de dar fortuna ou candomblés, onde se cultuavam inkices (bantu), orixás (yorubá) e voduns (jêje-mahi). As casas eram invadidas e tinham seus objetos rituais confiscados e levados às delegacias como provas materiais da prática de rituais alegadamente proibidos. Os frequentadores dessas casas eram perseguidos pela polícia e presos.

Sabendo da existência desses objetos no depósito da Polícia, o então diretor do Museu Nacional, Ladislau Neto, interessou-se por eles e passou a pedir que os enviassem para estudo. Desde então o Museu Nacional preserva uma variada coleção de objetos que guardam as antigas técnicas de metalurgia e o conhecimento da arte da escultura em madeira, exemplos materiais das práticas religiosas dessa última geração de africanos e de seus descendentes diretos.

A COLEÇÃO HELOISA ALBERTO TORRES
Entre 1940 e 1950 Heloisa Alberto Torres (1895-1977), então diretora do Museu Nacional, fez pelos menos duas viagens à Bahia, de onde trouxe uma importante coleção de objetos adquiridos nas principais casas de candomblé do recôncavo baiano.

Dentre os objetos de maior destaque da coleção estão os alaka, tecidos africanos feitos em tear e trazidos da costa ocidental para o Brasil, sob encomenda, e aqui conhecidos como panos da Costa. Outro destaque é a coleção de orixás esculpidos em madeira, obra do artista popular Afonso de Santa Isabel.

KUMBUKUMBU
Kumbukumbu é uma palavra da língua swahili usada para objetos, pessoas ou acontecimentos que nos fazem pensar sobre o passado. Kumbukumbu nos alerta sobre a dimensão do passado que abre um caminho para o futuro por isso é usada nos museus para destacar a ideia de memória e o patrimônio.

O swahili é uma língua amplamente falada na África oriental e sul que resulta de uma mistura do árabe, línguas estrangeiras e nativas. Por sua flexibilidade tornou-se a principal língua de interação dos povos no interior do continente africano.

SERVIÇO
Exposição Kumbukumbu – África, Memória e Patrimônio (exposição permanente)
Museu Nacional/UFRJ
Inauguração – 14 de maio de 2014
Quinta da Boa Vista – Bairro Imperial de São Cristóvão – Rio de Janeiro
Aberto de terça a domingo das 10 às 17 horas, e segundas das 12 às 17 horas
Ingressos: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia)
Gratuidade: crianças até 5 anos e portadores de necessidades especiais
Telefone: 21 3938-6900
www.museunacional.ufrj.br

Dia das Mães 2014

dia das maes externoHomenagem da Prefeitura Univesitária a todas as mães.

 

 

 

 

 

 

 

A Prefeitura Universitária deseja um dia repleto de felicidade para todas as mães do país.

 

City Rio altera o ponto da nova linha SP 485

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Ateração no ponto de parada da nova linha SP 485, que sai da Praça Onze para a Penha.

 

 

 

 

 

City Rio altera o ponto da nova linha SP 485

A City Rio, empresa do consórcio Internorte que opera a linha 485, informou que a parada da nova linha SP 485, que sai da Praça Onze em direção ao bairro da Penha, foi alterada para a Rua Carmo Neto, localizada próximo à estação do Metrô.

Conforme previsto na autorização da Secretaria Municipal de Transportes da Cidade do Rio de Janeiro (SMTR) para reforçar a frota da linha 485, esse serviço é parcial e atende os usuários sempre pela manhã nos seguintes horários: 7h, 7h20, 7h40 e 8 horas.