I Seminário Identidade e Raça

Identidade e Raça PR4

Os participantes receberão certificados que podem ser utilizados como horas de capacitação.

 

 

 

 

 

 

I Seminário Identidade e Raça

Entre os dias 26 e 29 de novembro de 2013, a Pró Reitoria de Pessoal da UFRJ (PR4) realizará o I Seminário Identidade e Raça para debater sobre questões como ações afirmativas, gênero e raça e o ensino de História da África no Brasil, levando à reflexão e informando possíveis saídas para os dilemas envolvidos nos temas.

O evento, que acontece no auditório do bloco A do Centro de Tecnologia (CT), busca mostrar o compromisso da universidade com ações para o ingresso e permanência de alunos provenientes de famílias de baixa renda e evidenciar casos de discriminação nos campi.

O seminário conta com palestras, lançamento de livros, exibição de vídeos, apresentação de grupos de dança, de arte, de gastronomia e de música. Os projetos desenvolvidos na UFRJ ou em outras instituições também terão espaço para divulgação no hall de entrada do evento. Os interessados devem entrar em contato através do e-mail raca@pr4.ufrj.br

Serão emitidos certificados de participação aos servidores que tiverem, no mínimo, 75% de presença. Os certificados poderão ser utilizados como horas de capacitação. Os participantes externos terão certificado de acordo com a participação.

Programação

Dia 26.11 

9h Identidade e africanidade

13h30 Ações Afirmativas no Brasil

Dia 27.11 

9h Ações Afirmativas na Universidade

13h30 Ensino de História da África no Brasil

Dia 28.11

9h Entidades e Instituições negras a serviço da luta racial- colaborações e reflexões

13h30 Gênero e Raça

Dia 29.11

9h Desigualdade Racial e Social

 

Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebe epistemólogo francês

Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebe epistemólogo francês Michel Paty

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), em parceria com o Museu de Astronomia e Ciências Afins, recebe o físico, historiador da ciência e epistemólogo francês Michel Paty para a palestra “Situação do Tema da Criação Científica na Filosofia do Conhecimento”, com a presença de Alberto Oliva, professor de Filosofia do Conhecimento do Departamento de Filosofia (IFCS/ UFRJ), como debatedor. A atividade integra as comemorações de 50 anos da COPPE/ UFRJ e acontecerá no Salão do CBAE (Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo), no dia 18/11 às 17h.

No dia 21 de novembro, Michel Paty falará de sua experiência em um período sombrio para a universidade brasileira quando foi preso, ao lado de outros professores da UnB, após o golpe de 1964. A palestra “Campus sitiado: a Universidade de Brasília e o golpe de 1964” acontecerá também no Salão do CBAE, às 17h, e conta com o apoio da Comissão da Memória e da Verdade da UFRJ.

Michel Paty é Professor Visitante da Universidade de São Paulo e Diretor Emérito de pesquisa do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique, França). Sua contribuição original no campo da Física de Partículas se alia à produção nas áreas da Epistemologia e da História da Ciência. A longa relação com a ciência e a universidade brasileira é tema do livro organizado por Mauricio Pietrocola e Olival Freire Junior, “Filosofia, Ciência e História: Michel Paty e o Brasil, uma homenagem aos 40 anos de colaboração” (Fapesp /Discurso Editorial, 2005). É autor de “Einstein philosophe” (Presses Universitaires de France, 1993), “A matéria roubada”(Edusp, 1995), “A ciência nas relações Brasil-França (1850-1950)” (Edusp, 1996), “La physique du XXe siècle” (Les Ulis, 2003); “D’Alembert” (Estação Liberdade, 2004), entre outros.

13ª Mostra de Teatro da UFRJ

XII Mostra teatral EDITADA

 

 

Evento reunirá doze espetáculos produzidos pelos alunos do curso de Direção Teatral.

 

 

 

 

 

13ª Mostra de Teatro da UFRJ

 

Vai até o dia 15 de dezembro, a 13ª Mostra de Teatro da UFRJ promovido pela Direção Teatral da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ. De terça a domingo, serão apresentados os trabalhos de conclusão de curso dos alunos da disciplina de Projeto Experimental em Teatro. Os espetáculos são às 20h e abertos ao público com entrada franca. No entanto, é preciso ficar atento pois há distribuição de senhas uma hora antes do início das apresentações. O evento acontece na Sala Oduwaldo Vianna Filho (Vianninha), na ECO, na Praia Vermelha – Avenida Pasteur, 250, Urca. Confira aqui a programação.

Incidentes dificultam acesso à Cidade Universitária

Engarrafamento quartaA Prefeitura Universitária já entrou em contato com a CET-Rio para desafogar o trânsito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Incidentes dificultam acesso à Cidade Universitária

Um acidente na subida do antigo viaduto do Galeão e um ônibus enguiçado na Avenida Brigadeiro Trompowsky atormentam a vida dos motoristas que tentam chegar à Cidade Universitária e à Ilha do Governador na manhã desta quarta-feira (6/11). A Prefeitura Universitária já entrou em contato com a CET-Rio para desafogar o trânsito e viabilizar alternativas no campus, mas como os dois incidentes ocorreram em pontos de acesso estratégicos muito pouco pode ser feito até o momento.

Viva a Ilha do Fundão

Viva a Ilha do FundãoCoppe lança concurso fotográfico para revelar as múltiplas belezas da Cidade Universitária.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Viva a Ilha do Fundão

Carlos Ribeiro

Viva a Ilha do FundãoNo ano do seu cinquentenário, a Coppe vai revelar as múltiplas belezas de um lugar ainda pouco conhecido, até mesmo pelos seus 90 mil frequentadores diários. Trata-se da Ilha do Fundão, local onde a instituição está instalada desde 1967, quatro anos após a sua fundação, no campus da Praia Vermelha. Para homenagear essa ilha tão especial, responsável por uma parte representativa da produção de ciência, tecnologia e inovação no Brasil, a Coppe acaba de lançar o concurso fotográfico Viva a Ilha do Fundão, cujas inscrições abriram dia 31 de outubro. O endereço é http://www.coppe50anos.com.br/vivailha.

Aberto ao público em geral, o concurso está dividido em três categorias: Ciência e Tecnologia, Vida no Campus e Natureza e Arquitetura. Os concorrentes podem postar suas fotografias no hotsite do concurso e, após o término do prazo para inscrições, uma comissão de especialistas elegerá as três melhores fotos em cada categoria. Uma votação pela internet também escolherá três fotografias, independente da categoria.
Os autores das melhores fotos serão premiados com câmeras fotográficas que serão entregues na solenidade que antecederá a abertura da exposição das fotos na Coppe, em março de 2014. Também haverá uma exposição virtual no hotsite do concurso.
Comissão de especialistas

O Concurso Fotográfico Viva a Ilha do Fundão é composta por especialistas e profissionais que atuam nas áreas de fotografia, comunicação e arte. São eles o fotógrafo Custódio Coimbra; o jornalista e professor da Escola de Comunicação da UFRJ, Dante Gastaldoni, o artista plástico e professor da Escola de Belas Artes da UFRJ Cezar Bartholomeu, a arquiteta e artista plástica Fernanda Metello, a fotógrafa Joana Mazza e a designer gráfica Danielle Martins. A comissão é presidida pelo professor de Engenharia Química da Coppe e do Ateliê da Imagem, Príamo Melo.

A Ilha do Conhecimento

A Ilha do Fundão surgiu a partir da integração de um arquipélago formado por oito ilhas: Baiacu, Bom Jesus, Cabras, Catalão, Fundão, Pindaí do Ferreira, Pindaí do França e Sapucaia. A integração foi feita de 1949 a 1952, por meio de aterro.
Sede da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Ilha do Fundão, também conhecida como Cidade Universitária, abriga 26 unidades da UFRJ, instituições que atuam na área de C&T e centros de pesquisa ligados a grandes empresas. Ao todo circulam diariamente pela Ilha cerca de 90 mil pessoas. São em sua maioria estudantes, professores, funcionários, técnicos e pesquisadores que trabalham sobre o maior valor do mundo contemporâneo: o conhecimento.

A arquitetura é um capítulo à parte em sua história. Entre suas construções mais marcantes está a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, projeto de 1957, que conquistou o primeiro prêmio na categoria de edifícios públicos na Exposição Internacional de Arquitetura da IV Bienal. Nas últimas duas décadas a Cidade Universitária ganhou novas e modernas instalações: laboratórios de grande porte inaugurados pela Coppe, novos centros de pesquisa, a maioria instalada no Parque Tecnológico, e uma ponte que exibe uma arquitetura arrojada.

História e curiosidades

Apesar das transformações realizadas nas últimas seis décadas, a Ilha guarda às margens da Baía de Guanabara belezas naturais e uma série de curiosidades que marcaram a sua história. Uma delas é o hangar de hidroaviões, instalado próximo ao alojamento dos estudantes. Localizada na antiga Ilha das Cabras, a edificação foi utilizada, do fim da década de 1920 ao fim dos anos 1930, pela empresa italiana Lati. Próximo ao hangar está conservado o Parque do Catalão, uma reserva de 17 hectares de mata atlântica que está situada na área da antiga Ilha do Catalão e reúne 120 espécies arbóreas diferentes.

Abriga também edificações do Brasil Colônia que restaram no Rio de Janeiro: a Igreja do Bom Jesus da Coluna, erguida no início do século XVIII e tombada, em 1964, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No local, encontram-se as ruínas de um convento construído por padres franciscanos. A igreja, que fica dentro da área da Companhia de Comando da 1ª Região Militar, está sendo restaurada.

Ainda no campo das curiosidades, vale registrar que a Ilha do Fundão foi usada como circuito de rua para competições de automobilismo, de 1964 a 1965. Uma das corridas realizadas no local, em 11 de abril de 1965, foi vencida por um piloto estreante: Emerson Fittipaldi. Ao volante de um Renault 1093, ele iniciava uma carreira de sucesso, que culminou com dois títulos mundiais de Fórmula 1.

Ao longo de seis décadas, a Ilha do Fundão sofreu várias transformações. Mantendo sintonia com o universo de ideias que abriga, é um projeto em permanente construção. O sonho de Gustavo Capanema de reunir toda a UFRJ em um só local pode não ter sido plenamente concretizado. Mas a ilha certamente superou as expectativas do projeto original, ratificando a tese de que sonhar é preciso, tanto quanto navegar.

OilFinder e COPPE firmam parceria voltada à aplicação de tecnologias

OilFinder e COPPE firmam parceria voltada à aplicação de tecnologias remotas na segurança ambiental de regiões offshore

Ana Paula Laport

A OilFinder, empresa residente na Incubadora, localizada no campus da UFRJ, na Cidade Universitária, firmou parceria com a COPPE para prever com mais exatidão o deslocamento de manchas de óleo nas regiões oceânicas e estimar a possível origem do óleo. Para isso a empresa irá acoplar modelos prognósticos e de trajetória inversa de óleo aos dados já utilizados pela COPPE no monitoramento de regiões exploratórias. O foco principal da parceria é a Margem Equatorial, onde se localiza grande parte dos blocos ofertados na rodada 11, realizada em maio deste ano.

O escopo da parceria inclui, inicialmente, um diagnóstico das regiões mais propensas ao surgimento de exsudações, que podem ser naturais ou induzidas pelo excesso de pressão durante a produção. Uma exsudação induzida representa grande risco ambiental, pois o vazamento pode surgir a dezenas de quilômetros, dificultando bastante o controle do volume de óleo escapado. Este risco ficou bastante evidente após recentes episódios de exsudações induzidas no Campo de Frade, na Bacia de Campos.

A utilização de imagens de satélites para detectar manchas de óleo na superfície do mar já é praticada pela COPPE há 15 anos. Agora, o objetivo é melhorar o monitoramento de regiões exploratórias, já que, uma vez detectada a mancha, é de extrema importância estimar, com melhor exatidão possível, sua origem e destino para, dessa forma, prevenir e minimizar os impactos ambientais causados por eventuais vazamentos.

Sobre a Incubadora

Instalada na Ilha da Cidade Universitária, completa 20 anos em 2014, sempre incentivando o empreendedorismo e a transferência de conhecimentos gerados em pesquisas acadêmicas para novos serviços e produtos tecnológicos. Com 1.900 metros quadrados, a Incubadora chega agora ao número de 23 empresas residentes e instaladas no local e mais de 48 empresas graduadas.

A atuação da Incubadora da COPPE está focada principalmente nas áreas de Petróleo e Gás, Energia, Meio Ambiente e Tecnologia da Informação. Esses setores são fortemente estimulados pelos laboratórios e pesquisadores da própria COPPE e UFRJ, além da proximidade com o Cenpes, Centro de Pesquisas da Petrobras.

Em 2012, as empresas da Incubadora da COPPE/UFRJ, residentes e graduadas, faturaram R$ 222 milhões, o que representa um aumento de 22% em relação ao faturamento de 2011. A Incubadora é uma iniciativa da COPPE/UFRJ, que este ano completa 50 anos de atividades, e é também o braço das startups do Parque Tecnológico da UFRJ, que faz 10 anos em 2013.

Festival Villa-Lobos na Escola de Música

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Com um programa de música de concerto e popular, e, este ano, homenageando os 150 anos de nascimento de Ernesto Nazareth.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Festival Villa-Lobos na Escola de Música

Maria Celina Machado

O 51º Festival Villa-Lobos ocorre de 8 a 24 de novembro, com um programa de música de concerto e popular, dentre várias atrações, em diferentes espaços do Rio de Janeiro e, este ano, homenageando os 150 anos de nascimento de Ernesto Nazareth. Pela segunda vez, o Núcleo Pedagógico será sediado na Escola de Música da UFRJ: “Teremos o III Concurso de Música de Câmara, a série Jovens Cameristas e a novidade é que as oficinas de formação em música de câmara contarão, entre os professores, com a participação dos integrantes do Quarteto Latino-Americano, fundado no México e premiado com o Grammy Latino de 2012 pelo seu disco ‘Brasileiro, obras de Francisco Mignone’. Além dele, participarão o Quinteto Villa-Lobos, o Art Metal Quinteto e a pianista Lúcia Barrenechea”, informa o professor Antonio Augusto, da EM e coordenador da parte didática.

A Série Jovens Cameristas “tem como objetivo oferecer um espaço para a apresentação de músicos em processo de formação ou recém-profissionais. Queremos mostrar aos produtores e agentes do setor quem são os novos talentos”, diz Antonio Augusto. Dentre os participantes, dois grupos são do conjunto de vencedores do Concurso de Música de Câmara de 2012 – o Quarteto Ômega e o Quinteto Lorenzo Fernandez. Outros foram selecionados a partir de trabalhos realizados na Escola. O professor Cristiano Alves, de clarineta, fará uma apresentação especial, por sugestão do duo de clarineta e piano que integra a série, formado por Whatson Cardozo e Nathália Kato.

CD e Henrique Alves de Mesquita

Como parte da programação do 51º Festival, no dia 15 de novembro, às 19h30, no Centro Cultural Banco do Brasil, será lançado o CD do Art Metal Quinteto dedicado à obra de Henrique Alves de Mesquita, que também foi professor da EM, no tempo do Império e no início da República e é “autor de óperas, mágicas, música sacra, quadrilhas, valsas e um dos criadores do tango brasileiro”, salienta o professor Antonio Augusto (trompa), que integra o grupo, juntamente com João Luiz Areias (trombone) e Jessé Sadoc (trompete), ambos formados na Escola, além de Wellington Moura (trompete), que é aluno da graduação e de Eliezer Rodrigues (tuba). Saiba mais sobre o Festival pelo site do evento.

Muito além do tempo

Muito além do tempo

O filme Contato, dirigido por Robert Zemeckis (EUA/Canadá, 1997), será apresentado no próximo Ciência em Foco, dia 2 de novembro, acompanhado da palestra Catábases Modernas – As permanências da memória de nossa tradição de pensamento, com Jaime Fernando Villas da Rocha. Astrônomo e historiador, doutor em Astronomia pelo Observatório Nacional e professor da UNIRIO, Jaime pretende refletir sobre esta incursão ao “mundo dos mortos” (catábase) em busca de conhecimento, fundada na mitologia grega. Trata-se de “realizar uma viagem para o além-mundo e dele retornar trazendo uma revelação aos homens. Tais viagens transcendentes estão presentes na genealogia de nossa tradição de pensamento. Sem ter a pretensão de fazê-lo, a obra Contato concebida pelo astrônomo e divulgador americano Carl Sagan acaba por produzir uma viagem com muitos aspectos que, a meu ver, são identificáveis aos de uma catábase, com a especificidade de se dar sob os auspícios públicos de uma sociedade moderna”.

No filme, Jodie Foster, no papel principal, é uma cientista do SETI (Busca por Inteligência Extraterrestre, em inglês) e que busca por contato com alguma civilização extraterrestre. Eleanor Arroway (Ellie) é uma radioastrônoma que consegue, depois de longa e obstinada pesquisa, descobrir um sinal extraterrestre transmitido a partir da estrela Vega. Este sinal contém um conjunto de informações entre as quais aparecem instruções para construção de uma máquina de transporte espacial. Construída a máquina, Ellie viaja cerca de 18 horas, mas para os que ficaram de fora, se passaram apenas 5 segundos. Ela terá sérias dificuldades para provar suas descobertas, que se baseiam num princípio científico chamado de ponte Einstein-Rosen.

O palestrante convidado aproveita essa temática “para discutir aspectos da tradição de pensamento ocidental, particularmente aqueles relacionados às atualíssimas temáticas da técnica e da religião na política.” Ele destaca que o filme aborda uma celebração da vida através da presentificação que a memória social permite.

Com o objetivo de estimular a produção e circulação de novas ideias, o cineclube Ciência em Foco exibe, no primeiro sábado de cada mês, um filme seguido de debate, sempre às 16h.

Serviço:
Cineclube Ciência em Foco – http://cineclubecienciaemfoco.blogspot.com
Filme: Contato, de Robert Zemeckis (Contact – EUA, 1997)
Duração: 210 min.
Faixa etária: 16 anos.
2/11/2013 – 16h
Palestra: “Catábases Modernas – As permanências da memória de nossa tradição de pensamento” com Jaime Fernando Villas da Rocha, astrônomo e historiador, doutor em Astronomia pelo Observatório Nacional. Professor da UNIRIO.
Entrada Franca
Local: Casa da Ciência da UFRJ. R. Lauro Müller, 3 – Botafogo.

Semana Integrada Museu e Escola no Museu da Geodiversidade

Herdeiros do pre-salA iniciativa é uma parceria entre Secretaria do Estado de Educação (SEEDUC), BG Brasil e o instituto, representado pelo Museu da Geodiversidade (MGeo).

 

 

 

 

 

 

Semana Integrada Museu e Escola no Museu da Geodiversidade

Sidney Coutinho

Nos dias 7 e 8 de novembro, o Museu da Geodiversidade (MGeo) do Instituto de Geociências da UFRJ realiza a feira científica Semana Integrada Museu e Escola (SIME), terceira e última etapa do Projeto Herdeiros do Pré-Sal, voltado para professores e estudantes do ensino médio da rede pública. A iniciativa é uma parceria entre Secretaria do Estado de Educação (SEEDUC), BG Brasil e o instituto, representado pelo Museu da Geodiversidade (MGeo).

O Projeto Herdeiros do Pré-Sal visa a esclarecer como ocorrem as atividades petrolíferas em consonância com ações de preservação ambiental. Nas duas etapas anteriores, os professores participaram de um curso presencial ministrado por professores do IGEO, no qual receberam um kit geocientífico, enquanto os alunos conheceram o espaço expositivo do museu.

A proposta dos parceiros é incentivar o desenvolvimento de temas relacionados à área das Geociências dentro e fora da sala de aula. Pela proximidade com a Cidade Universitária e o Parque Tecnológico, apenas algumas escolas da Zona Norte do Rio de Janeiro participam da ação piloto, mas com base nos resultados atingidos nesta edição, o programa poderá ser estendido a outras regiões nos próximos anos. No entanto, todos podem participar do evento, que tem entrada gratuita e acontece entre 9h e 17h.

Quem perder a oportunidade pode aproveitar para conhecer depois a seção que faz parte do projeto. Na instalação chamada “De olho no petróleo”, por exemplo, é possível descobrir a participação do mineral na composição de itens como giz de cera (99%), creme hidrante (5%) e analgésico (1%). No espaço, o público também poderá assistir a um vídeo 3D sobre o pré-sal, uma das maiores descobertas de óleo e gás no mundo. A expectativa é que cerca de 1.200 estudantes visitem a seção, que fica aberta até o fim de fevereiro de 2014 e tem o apoio da BG Brasil, companhia de óleo e gás com participações no pré-sal da Bacia de Santos e na Bacia de Barreirinhas.

Visitas monitoradas ao Museu da Geodiversidade podem ser agendadas por meio do e-mail visitasmgeo@ufrj.br. O espaço, inaugurado em 2008, procura apresentar uma leitura integrada da evolução do planeta Terra com a vida nele existente. Os visitantes percorrem um circuito com rochas, minerais, fósseis, eventos geológicos e a evolução humana.

SERVIÇO
Museu da Geodiversidade (MGeo)
Endereço: Avenida Athos da Silveira Ramos, nº 274, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro. Entrada pelo prédio do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN)
Funcionamento: segunda a sexta, das 9h às 16h
Entrada: gratuita
Indicação etária: livre

Laboratório a céu aberto

Laboratório a céu aberto

Muita gente desconhece que a Cidade Universitária é de fato um laboratório a céu aberto com experiências acontecendo bem abaixo dos pés, como os experimentos realizados pelo Laboratório de Geotécnica da Coppe/UFRJ para testar novos produtos asfálticos. Há mais de cinco anos várias tecnologias de pavimentação, algumas já implantadas pelo país, são desenvolvidas pela equipe que, até o dia 15 de dezembro, volta a realizar levantamentos estruturais e funcionais das ruas do campus.

De acordo com a professora Laura Maria Goretti da Motta, coordenadora do Laboratório de Geotécnica da Coppe/UFRJ, embora não tenha sido renovado o contrato com o Cenpes, parceiro da universidade no desenvolvimento das tecnologias, o trabalho possibilitou restaurar mais de 8 mil metros de pavimentação com diferentes soluções e misturas de asfalto a frio e a quente. “Além de treinar alunos de graduação e pós-graduação em pavimentação ao longo de todo o período, nós também adquirimos equipamentos que possibilitarão desenvolver novos estudos”, informou ela.

Os trechos experimentais implantados durante o Projeto Fundão, como foi denominada a parceria com o Cenpes, abrangiam a avenidas Pedro Calmon e Horácio Macedo; as ruas Milton Santos, Lobo Carneiro, e Maria Paulina de Souza; e os acessos para as linhas Vermelha e Amarela. A Prefeitura Universitária recomenda atenção aos motoristas ao passar nessas áreas no período, pois apesar dos levantamentos serem realiados em horários de menor fluxo e nas faixas menos ocupadas durante a semana é essencial evitar acidentes.