Museu Nacional apresenta gigante voador brasileiro

 

 

Pterossauro espécie Tropeognathus cf. mesembrinus - esqueleto constrúídoA cabeça do pterossauro em vida e modelo em tamanho natural do esqueleto poderão ser vistos pelo público a partir de 22 de março.

 

 

 

 

 

Museu Nacional apresenta gigante voador brasileiro

Antonio Carlos Moreira

Pterossauro espécie Tropeognathus cf. mesembrinus -cabeça em vidaO mais importante réptil voador pré-histórico, já encontrado no Brasil, foi apresentado nesta quarta-feira, 20, no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista. Trata-se do maior fóssil de pterossauro descoberto no hemisfério sul e o terceiro no mundo. Media em torno de 8,5 metros de uma ponta à outra da asa. Um modelo em tamanho natural do esqueleto e outro da cabeça em vida do gigante voador, construídos nos laboratórios do Museu, poderão ser vistos pelo público a partir de 22 de março.

O que torna este exemplar de pterossauro especial é o fato de o fóssil ser o mais completo já encontrado, com quase todo o esqueleto preservado, incluindo o crânio. A descoberta é resultado do trabalho de três grupos de pesquisadores de diversas instituições brasileiras, em escavação controlada, na Chapada do Araripe, entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, sendo parcialmente financiada pela Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro).

O estudo, publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciências esta semana, confirma que a Bacia do Araripe reúne alguns dos mais importantes depósitos de fósseis do mundo. O trabalho inclui outros dois animais de grande porte encontrados no mesmo local.

Pela relevância da pesquisa, realizada ao longo de anos por pesquisadores brasileiros, o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar o encontro internacional sobre pterossauros em maio de 2013, que apresentará o estado da arte das pesquisas sobre esses répteis voadores (www.museunacional.ufrj.br/riopterosaur).

Gigantes Voadores
Enquanto os dinossauros dominavam a terra firme, entre 220 milhões e 65 milhões de anos atrás, a Era Mesozoica, um grupo de vertebrados se lançava ao ar e tornava-se o senhor dos céus do planeta: os pterossauros, ou répteis voadores. Com apenas duas centenas de espécies conhecidas, esses animais conviveram com as aves primitivas, desaparecendo no final do período Cretáceo, juntamente com a maioria dos dinossauros.

Apesar de estudados há mais de 200 anos, ainda existe muita controvérsia relacionada a esses animais. Um dos motivos é o pequeno número de depósitos com fósseis bem preservados do grupo. Um desses depósitos, conhecido como Formação Romualdo, situa-se no Brasil e aflora nas escarpas da Chapada do Araripe, entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. Nessas rochas, cuja idade é de 110 milhões de anos, os fósseis estão preservados em nódulos calcários com pouca ou nenhuma distorção, fato raro no mundo.

A Pesquisa
Uma equipe formada por pesquisadores de diversas instituições brasileiras – entre elas o Museu Nacional, a Universidade Regional do Cariri e o Museu de Ciências da Terra do DNPM –, realizou o estudo de três exemplares desses répteis alados procedentes da Formação Romualdo e unidos por uma feição comum: todos excepcionalmente grandes.

O primeiro dos três exemplares é formado por uma asa que representa um indivíduo com abertura alar de mais de cinco metros. No entanto, muitos ossos não estão fusionados, o que indica tratar-se de um animal ainda jovem, em fase de crescimento quando morreu.

O segundo é um fragmento de osso do braço (úmero) que, apesar de bastante incompleto, chama atenção pelo seu tamanho, o maior de todos já encontrados no Brasil. Este também mostra como o esqueleto dos pterossauros era frágil: a parede externa do osso não tinha mais do que dois milímetros. O reforço é dado por trabéculas (hastes de ossos) na parte interna, propiciando maior resistência e, ao mesmo tempo, economia de peso, uma grande vantagem para um animal que quer voar.

O terceiro e mais completo é um indivíduo com quase todo o esqueleto preservado, incluindo o crânio. Apesar de muitos ossos estarem quebrados, foi possível a sua reconstituição. Atingia em torno de 8,5 metros de uma ponta à outra da asa. O espécime foi atribuído à espécie Tropeognathus cf. mesembrinus, que já era conhecida por animais menores.

O estudo da estrutura de tecidos ósseos desse fóssil, através de uma lâmina paleohistológica (onde pedaços do tecido são retirados, montados sobre uma placa de vidro e examinados com auxílio de microscópios), comprovou que se tratava de um animal adulto, cujo crescimento estava perto de terminar. A espécie pertence ao grupo conhecido como Anhangueridae, animais que se caracterizam por possuírem crista tanto na parte anterior do crânio como na parte anterior da mandíbula, além de uma dentição indicativa de que se alimentavam de peixes. É um grupo encontrado em várias partes do mundo, com registros no Marrocos, Inglaterra, Mongólia, Estados Unidos, China e sobretudo no Brasil. Sendo, portanto, cosmopolita.

Importante depósito de fósseis
O estudo demonstrou que há 110 milhões de anos, na região onde se encontra a Chapada do Araripe, no Nordeste do Brasil, os céus eram povoados por pterossauros de grande porte: um verdadeiro celeiro de répteis alados gigantes. Demonstrou, ainda, que o gigantismo nesses répteis voadores ocorreu bem antes do que se supunha anteriormente e não era limitado apenas a espécies encontradas no final do período Cretáceo, mais especificamente entre 72 e 65 milhões de anos.

O novo exemplar confirma que a Bacia do Araripe reúne alguns dos mais importantes depósitos de fósseis do mundo. O estudo foi publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciências (www.abc.org.br) e contou com a participação dos pesquisadores Alexander W. A. Kellner, Diogenes de Almeida Campos, Juliana Manso Sayão, Antônio A. F. Saraiva, Taissa Rodrigues, Gustavo Oliveira, Lilian Alves da Cruz, Fabiana R. Costa, Helder de Paula Silva e Jennyfer Sobreira Ferreira.

Visitação
O público poderá conhecer as novas descobertas com a inauguração da exposição sobre pterossauros, na sala de Paleontologia do Museu Nacional/UFRJ, a partir de 22 de março. Com peças originais e réplicas de diferentes partes do mundo, a mostra, que foi apoiada pela Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), também contará com uma atividade interativa em que o visitante poderá simular o voo de um desses animais alados. O Museu Nacional fica no parque da Quinta da Boa Vista, no Bairro Imperial de São Cristóvão, no Rio de Janeiro.

Mais informações sobre descobertas da paleontologia na coluna Caçadores de Fósseis.

 

 

 

 

 

Retorno da BioRio fechado para caminhões e ônibus

retorno UFRJApenas os carros de passeio tem o acesso liberado ao retorno na Avenida Carlos Chagas Filho.

 

 

 

 

 

 

Retorno da BioRio fechado para caminhões e ônibus

Desde quarta-feira, dia 20 de março, apenas os carros de passeio tem o acesso liberado  ao retorno na Avenida Carlos Chagas Filho (em frente à Bio-Rio). A medida da Prefeitura Universitária (PU) visa a reduzir o elevado número de acidentes no local entre carros de passeio, ônibus e caminhões.

A alternativa para os veículos que não mais acessarão o local será seguir em frente e realizar a manobra no retorno localizado a 200 metros. A PU vai instalar dispositivos de canalização pintados em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), além de orientar os motoristas com placas de trânsito informando sobre a permissão e proibição da manobra de retorno de acordo com o tipo de veículo.

Nos primeiros dias após a implantação da medida, orientadores de tráfego estarão no local e haverá um esquema especial de cones para orientação e educação nos horários de maior demanda.

 

 

 

Segundo Tempo Universitário

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O Programa Segundo Tempo Universitário terá início em abril

 

 

 

 

Segundo Tempo Universitário

Natália de Oliveira Vieira

O Programa Segundo Tempo Universitário/ Ministério do Esporte na UFRJ terá inicio em abril, com o objetivo de democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida.

O programa é resultado da iniciativa conjunta entre a Seção de Esporte, Cultura e Lazer da SuperEst e a Escola de Educação Física e Desportos (EEFD). As atividades são coordenadas pelo Técnico Desportivo Antonio Carlos N. de Carvalho e direcionadas aos participantes dos Programas de Assistência Estudantil: alunos beneficiados por Bolsa Auxílio, Bolsa Acesso e Permanência – BAP , e Benefício Moradia; e alunos acompanhados pela Divisão de Saúde do Estudante e  Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos Comunitários.

Os interessados poderão se inscrever nas modalidades atletismo, rugby, natação e hidroginástica, do dia 18 ao dia 22 de março, na sala 216 do EEFD das 8hs às 12hs, na Residência Estudantil das 14hs às 17hs e na sala da  SUPEREST das 9 às 13h.

Mais informações no site http://www.superest.ufrj.br/ ou pelos e-mails antonio.carlos@eefd.ufrj.br ou telma@superest.ufrj.br.

 

 

12ª Mostra de Teatro da UFRJ

 

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A “12ª Mostra de Teatro da UFRJ” acontece de 19 de fevereiro a 21 de março na Escola de Comunicação.

 

 

 

 

 

 

12ª Mostra de Teatro da UFRJ

Guilherme Karakida – COORDCOM/UFRJ

 

A “12ª Mostra de Teatro da UFRJ” acontece de 19 de fevereiro a 21 de março, às 20h, na Sala Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha) − Escola de Comunicação (ECO) − e no Teatro de Arena Carvalho Neto − Instituto de Economia (IE) −, ambos no campus da Praia Vermelha, Av. Pasteur, 250, Urca.

Produzidos pelo curso de Direção Teatral da ECO, serão apresentados nove espetáculos. O destaque é a peça Os Miseráveis, um musical baseado no romance homônimo de Victor Hugo e que foi adaptado recentemente para o cinema.

As senhas serão distribuídas uma hora antes de cada espetáculo e a entrada é franca. Acesse a programação completa.

Tráfego em meia pista na Avenida Horácio Macedo

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A partir de quarta-feira, 6 de março, a principal via da Cidade Universitária, a Avenida Horácio Macedo, será parcialmente interditada no sentido Reitoria/Ponte do Saber.

 

 

 

Tráfego em meia pista na Avenida Horácio Macedo

Sidney Coutinho

A partir de quarta-feira, 6 de março, a principal via da Cidade Universitária, a Avenida Horácio Macedo, será parcialmente interditada no sentido Reitoria/Ponte do Saber, no trecho entre a Prefeitura Universitária e o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), um pouco antes da entrada do Cepel (Centro de Pesquisa de Energia Elétrica). O tráfego de veículos será realizado em meia pista até a conclusão de mais um speed-table (plataforma para travessia de pedestres).

A obra faz parte do projeto da Prefeitura Universitária (PU) para aumentar o controle e a fiscalização dos veículos que passaram a trafegar em alta velocidade pelo campus desde a inauguração da Ponte do Saber em fevereiro do ano passado.

Depois da instalação de lombadas eletrônicas e da renovação da iluminação dos semáforos, estão sendo construídos speed-tables nos pontos mais críticos de travessia no campus. A Prefeitura Universitária prioriza a segurança da comunidade universitária e mantém um convênio com a CET-Rio e adota o projeto AURA (Área Urbana de Redução de Acidentes). Em 2012, a Coordenação de Segurança da PU registrou 44 acidentes, sendo 16 com vítimas.

 

Dia Internacional da Mulher

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8 de Março de 2013

 

 

 

  

Dia Internacional da Mulher

Parabéns a todas as mulheres que com muito trabalho e dedicação conseguiram alcançar a realização pessoal e profissional, sem deixar de lado a beleza, a alegria e a paixão pela vida.

Transporte Integrado UFRJ

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A Prefeitura Universitária promoverá duas consultas públicas que acontecem no dia 5 e 7 de março, na Cidade Universitária e no Polo Universitário de Macaé.

 

 

 

 

 

Prefeitura promove consulta pública para licitar as empresas que operam o Transporte Integrado da UFRJ

A Prefeitura Universitária promoverá duas consultas públicas que acontecem no dia 5 e 7 de março, na Cidade Universitária e no Polo Universitário de Macaé.   A participação da comunidade acadêmica é fundamental, pois a consulta pública é aberta para que todos possam contribuir com ideias e sugestões com o propósito de melhorar o serviço de Transporte Integrado da universidade. As propostas são debatidas e, se viáveis, poderão nortear o próximo edital como critério para a licitação das empresas que irão prestar o serviço.

Graças às audiências públicas realizadas em 2010, a Prefeitura Universitária definiu como exigência básica para as empresas que todos os ônibus da frota estivessem adaptados para atender os portadores de necessidades especiais e tivessem ar condicionado. “O objetivo da Prefeitura Universitária é implementar melhorias para aprimorar cada vez mais o serviço de transporte integrado”, conta Ivan Carmo, Prefeito da UFRJ.

A primeira consulta pública será realizada no dia 5 de março, terça-feira, às 10h, no auditório Arquimedes Memória, que fica no terceiro andar do prédio da Reitoria. Já em Macaé, a consulta pública será no dia 7 de março, quinta-feira, às 11h, na sala 301, no Polo Universitário.

Cineclube Ciência em Foco

dr fantastico Dr. Fantástico inaugura a temporada  do Ciência em Foco 2013

 

 

 

 

 

 

Dr. Fantástico inaugura a temporada do Ciência em Foco 2013

Fernando Pedro – Casa da Ciência

O cineclube da Casa da Ciência da UFRJ retoma suas atividades em 2013 apresentando Dr. Fantástico, do cineasta americano Stanley Kubrich, no sábado dia 2 de março, às 16h. O filme será acompanhado da palestra As máquinas de informação e o mundo fechado da guerra fria, com o professor Henrique Cukierman, Doutor em Engenharia de Produção e integrante do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia (HCTE/UFRJ).

Segundo Cukierman, “Dr. Fantástico é um clássico sobre os temores e as paranoias da Guerra Fria. Para ‘pensar o impensável’, a tecnociência de guerra concebeu um mundo fechado cuja arquitetura seria constituída por máquinas de informação. Em meio ao pavor do apocalipse, procurou-se construir, a partir dos anos 1950, com o suporte dos recém-inventados computadores, as frágeis promessas de salvação, apoiadas na concepção militar do ‘C3I’ (comando-controle-comunicação-inteligência). Kubrick pouco acredita nelas, oferecendo um filme no qual se vislumbra com extraordinária clareza a gênese belicista e macabra da chamada era da informação”.

O roteiro tem por base o livro Alerta Vermelho, escrito pelo ex-tenente da Força Aérea Britânica Peter George e conta com a impecável e irônica atuação de Peter Sellers, (considerado um dos melhores comediantes do cinema, que estrelou também A Pantera Cor de Rosa). No filme, interpreta o Capitão Mandrake, da RAF (Royal Air Force); o presidente dos Estados Unidos, Mr. Muffley e finalmente o Dr. Fantástico, um ex-cientista nazista que, com o fim do III Reich, torna-se o conselheiro do presidente americano.

O filme Dr. Strangelove or: How I learned to stop worrying and love the bomb, lançado em 1964, recebeu inicialmente no Brasil o nome de Dr. Fantástico, acrescido da tradução do restante do título original: Dr. Fantástico ou como aprendi a parar de me preocupar e amar a bomba. Com o tempo, porém, tal título foi abreviado. Recebeu indicação para o Oscar de Melhor ator (Peter Sellers) e Melhor Diretor (Stanley Kubrick) em 1965. Neste mesmo ano conquistou pela BAFTA (Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão, em inglês) os prêmios de Melhor Filme Britânico e Melhor Direção de Arte Britânica somando-se a extensa filmografia de Kubrick, autor de obras como “2001: uma odisseia no espaço!” e “Laranja mecânica”.

Com o objetivo de estimular a produção e circulação de novas ideias, o cineclube Ciência em Foco exibe, no primeiro sábado de cada mês, um filme seguido de debate, sempre às 16h.

 

Cineclube Ciência em Foco – http://cineclubecienciaemfoco.blogspot.com

Filme: Dr. Fantástico, de Stanley Kubrick (EUA/Reino Unido, 1964).

Duração: 95 min.

Faixa etária: 16 anos

02/03/2012 – 16h

Palestra: “As máquinas de informação e o mundo fechado da guerra fria”, com Henrique Cukierman – doutor em Engenharia de Produção pela UFRJ e integrante do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia (HCTE-UFRJ).

Entrada Franca

Local: Casa da Ciência da UFRJ. R. Lauro Müller, 3 – Botafogo

 

UFRJ terá novas medidas para garantir segurança no campus

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Cidade Universitária terá cabines nas saídas norte e sul, integração com radiocoumicadores e 99 câmeras em áreas estratégicas

 

 

 

UFRJ terá novas medidas para garantir segurança no campus

Jean Souza

O reitor da UFRJ, Carlos Levi, anunciou nesta terça, 5, que adotará novas medidas para garantir a segurança da Cidade Universitária, na Zona Norte do Rio. Em reunião ordinária do Conselho de Coordenação Executiva da universidade, Levi solicitou o apoio de decanos, para incrementar a vigilância em unidades do campus e afirmou que está negociando com a Polícia Militar a instalação de uma base permanente na ilha.

Na manhã de ontem, Levi entrou em contato com o Ministério da Educação para solicitar apoio na contratação de cem novos vigilantes para a universidade.

De acordo com o reitor, o diálogo com o Governo do Estado tem resultado em boas expectativas para a UFRJ: “há uma série de providências, que estamos negociando, para aumentar e reforçar a logística de policiamento no campus”, afirmou.

“Temos, concretamente, o compromisso da PM de ampliar o contingente de policiais aqui localizados. Estamos contando com esse aperfeiçoamento da segurança, em curto prazo”, disse.

A Reitoria prevê que, até o fim do primeiro semestre, sejam instaladas 99 câmeras em áreas estratégicas do campus. Os equipamentos foram comprados no ano passado e recebidos no dia 15 de janeiro. Hoje, a Superintendência de Tecnologia de Informação e Comunicação da universidade trabalha nos formatos para gestão de dados. A instalação das câmeras será iniciada imediatamente após essa fase.

Prefeitura do campus anuncia ações de curto prazo

Durante a reunião desta terça, o prefeito da Cidade Universitária, Ivan Carmo, anunciou ações imediatas para qualificação do Plano de Segurança da UFRJ. Nos próximos dias, o acesso pelos fundos do Centro de Ciências da Saúde, na entrada do campus, será cercado.

Até a sexta-feira, 8, a comunicação entre a Divisão de Segurança da UFRJ, a Polícia Militar e seguranças das diversas unidades do campus será incrementada, com o uso de novos rádios de comunicação.

Segundo Ivan Carmo, fazem parte, ainda, das novas medidas, a criação do Comitê de Segurança da UFRJ e, no dia 20 de fevereiro, o lançamento de um portal sobre o assunto, para orientar e servir de canal de contato entre o público e a Reitoria. O portal apresentará estatísticas sobre ocorrências no campus e informes sobre ações na área.

Posteriormente, as saídas norte e sul do campus terão guaritas com policiais, para monitoramento de acessos.

Controle de acessos

Localizada numa ilha, cuja área ultrapassa cinco milhões de metros quadrados, a Cidade Universitária da UFRJ enfrenta o desafio de aliar acesso amplo à população aos desafios de estar integrada intensamente ao Rio de Janeiro. No último ano, a universidade passou a enfrentar a presença de usuários de crack no campus, aliando o controle das vias de acesso ao campus ao estudo de ações integradas de apoio a usuários, junto à Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio.

A Cidade Universitária da UFRJ teve, nos últimos meses, aumento significativo no tráfego de veículos, com a abertura da Ponte do Saber, que dá acesso ao Centro da cidade, através da Linha Vermelha.

Algumas unidades do campus, como o Centro de Ciências da Saúde (CCS), na entrada da ilha, já possuem em curso o preparo de crachás, para maior controle de circulação nos prédios. A medida contempla, por exemplo, a Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ, uma das que compõem o CCS.

“Hoje, temos contratos para agentes de portaria e de segurança patrimoniais, mas estamos providenciando contratos para garantir a segurança periférica, de áreas como os estacionamentos da Cidade Universitária”, disse o prefeito da Cidade Universitária.

Ouvidoria e Divisão de Segurança oferecem serviços

A UFRJ possui serviço gratuito de atendimento a questões de segurança no campus. Através do telefone (9090) 2598-1900 e do e-mail diseg@prefeitura.ufrj.br, a Divisão de Segurança da universidade registra casos comunicados pela população do campus e os encaminha à polícia. A Reitoria reforça que a comunicação de ocorrências à universidade é fundamental, para evitar repetição de eventos.

Através do e-mail ouvidoria@ouvidoria.ufrj.br e dos telefones 2598-1619 e 2598-1620, a Ouvidoria da universidade atua na orientação e no atendimento a toda a comunidade da UFRJ. O portal www.ouvidoria.ufrj.br está à disposição para recebimento de demandas, no link “Manifestação”.

Sinalização para transporte integrado

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Painéis orientam usuários sobre itinerários de ônibus na Cidade Universitária

 

 

 

 

 

Sinalização para transporte integrado

Sidney Coutinho

Para orientação dos usuários do transporte integrado da UFRJ, a Prefeitura Universitária (PU) instalou na Praça Walter Mors, localizada na Estação de Integração, uma placa com o itinerário de ida e volta dos coletivos no campus da Ilha do Fundão. De acordo com a Assessoria de Projetos da PU, o painel foi colocado em caráter experimental para que a comunidade possa dar sugestões.

Com quatro metros de comprimento e 60 centímetros de altura, o painel indica as 18 paradas a partir da Estação de Integração. A ideia futuramente é instalar painéis em cada uma das paradas de ônibus da Cidade Universitária, com mapas de localização das unidades, telefones úteis e serviços existentes. Em uma etapa posterior, o objetivo é levar as informações para o interior dos ônibus.

Segundo um levantamento realizado pela Prefeitura Universitária, muitos usuários não sabiam as rotas e pontos de embarque e desembarque de passageiros, levando a questionamentos aos motoristas durante o trajeto, o que poderia gerar distrações e comprometer a segurança do transporte.