Recuperação do asfalto no campus

Recuperação do asfalto no campus

 

Devido às fortes chuvas que deixaram o município do Rio de Janeiro em estado de vigilância desde o dia 20 de janeiro, em alguns pontos do campus começaram a surgir problemas na pavimentação. A Prefeitura Universitária já realizou um mapeamento dos locais mais críticos e espera apenas a melhora nas condições do tempo para refazer o asfaltamento.

As equipes técnicas esclarecem que apenas com o tempo seco há condições para a perfeita aderência do material usado para pavimentação de vias. Outra ação que está sendo tomada é a utilização de caminhões com bombas de vácuo para desobstruir as redes pluviais da Cidade Universitária e evitar a formação de bolsões de água em alguns trechos durante uma chuva muito forte. No entanto, a idade e as condições das tubulações indicaram o início de estudos, já em andamento, para refazer a rede de galerias e evitar mais transtornos nos próximos anos.

Aventuras com a Ciência

 

Casa ciencia WaterballA Casa da Ciência da UFRJ preparou uma programação especial para animar as férias.

 

 

 

 

Aventuras com a Ciência

Caminhar sobre a água sem molhar os pés, pular de um trampolim acrobático ou chegar ao topo de um muro de escalada são algumas das atrações da programação especial de verão da Casa da Ciência, que de 22 de janeiro a 8 de fevereiro vai mostrar como ciência e diversão caminham juntas.

Sob a supervisão da professora Ana Lúcia Coelho, da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ, o projeto Faz e Acontece que tem muitas atividades recreaticas é apenas uma das partes da programação. Também há um encontro marcado com os micróbios, aqueles seres invisíveis que dominam o planeta onde vivemos são responsáveis pelo ar que respiramos (produzido por eles, nos Oceanos) e pelo desenvolvimento dos vegetais. O Fuzuê da Microbiologia, sob a coordenação dos professores Maulori Cabral e Isabel Liberto, do Instituto de Microbiologia, vão aproximar os visitantes deste micromundo: desde as bactérias marinhas luminescentes até o vírus da dengue.

Para compartilhar saberes, avós, pais, filhos, netos e amigos  estão convidados a participar das atividades temáticas para todas as idades, organizadas pelo PROVE, Programa de Extensão do Instituto de Psicologia e da Escola de Enfermagem Anna Nery, sob a coordenação dos professores Marcos Jardim e Jaqueline da Silva. Estão previstas gincanas e jogos sobre autocuidado, saúde física e mental.

Ainda na programação tem a oficina de percussão – Mestre Folia e integrantes do bloco “Tá Pirando, Pirado, Pirou”  e o Bailinho de Carnaval, promovido pelo – Faz e Acontece/UFRJ & Saulo Dansa, com tradicionais marchinhas  preparando terreno para o Carnaval.

Veja abaixo  programação completa.  A entrada é franca, com distribuição de senha 30 minutos antes de cada atividade. A Casa da Ciência (www.casadaciencia.ufrj.br) fica no início da Rua Lauro Müller, em Botafogo.

MIL E UMA AVENTURAS COM A CIÊNCIA
22 de janeiro a 8 de fevereiro de 2013

Jogos e gincanas para todos – de 8 a 80 e mais – PROVE/UFRJ
atividades temáticas sobre autocuidado, saúde física e mental
22, 23, 29 e 30 de janeiro – 14 às 16h

Oficinas e brincadeiras – Faz e Acontece/UFRJ
waterball, trampolim acrobático, escalada
26 e 27 de janeiro / 2, 3 e 6 de fevereiro – 14 às 16h

Brincadeiras de criança – Faz e Acontece/UFRJ
espetáculo teatral
26 e 27 de janeiro / 1 e 2 de fevereiro – 16 às 17h

Férias com micróbios – Fuzuê da Microbiologia/UFRJ
oficinas, exposições, teatro e jogos
26 e 27 de janeiro / 2 e 3 de fevereiro – 17 às 18h
palestra
26 e 27 de janeiro / 2 e 3 de fevereiro – 18 às 18h30

Oficina de percussão – Mestre Folia e integrantes do bloco “Tá Pirando, Pirado, Pirou”
31 de janeiro – 14 às 16h

Bailinho de carnaval – Faz e Acontece/UFRJ & Saulo Dansa
8 de fevereiro – 17 às 19h

Abastecimento no campus de Xerém volta ao normal

Xerem alagada 2Polo serviu como base de operações e Prefeitura Universitária monitorava a qualidade da água no campus.

 

 

   

Abastecimento no campus de Xerém volta ao normal

 

Sidney Coutinho

 

As aulas no campus universitário da UFRJ em Xerém foram retomadas nesta segunda-feira (14/1) com a normalização do abastecimento de água ao local. Desde a semana passada, equipes da Prefeitura Universitária (PU) monitoram o fornecimento de água, que estava ocorrendo de forma intermitente e precária em virtude da forte chuva que atingiu o distrito de Duque de Caxias no início do ano.

De acordo com a diretora da Divisão de Água e Esgoto da PU, Lucy Grisolia, a represa de João Pinto, que capta água na Reserva Biológica do Tinguá e é responsável pelo abastecimento em grande parte de Xerém, foi muito prejudicada com o temporal. A Cedae estava realizando manobras para levar água da Estação do Guandu para a região, mas durante as operações, o fornecimento ficava intermitente. “Na vistoria que fiz em Xerém, constatei que a cisterna com capacidade para 50 mil litros estava vazia, mas em condições normais de uso. A Cedae se prontificou a enviar um carro-pipa para atender parte da demanda diária de 25 mil litros do campus. Mas não foi necessário, pois o fornecimento foi reestabelecido na manhã de segunda-feira”, informou Lucy Grisolia.

Além da sujeira nas salas de aula, na secretaria e nos laboratórios próximos ao campo de futebol em quase nada o campus de Xerém foi atingido pelas chuvas. No entanto, o local serviu como Posto de Comando de Operações, do Corpo de Bombeiros, das policiais militar e civil, e da Defesa Civil (estadual e municipal) nos dias subsequentes à enchente que atingiu a região e que deixou centenas de desabrigados, inclusive estudantes da UFRJ.

A Prefeitura Universitária estuda como realizar a distribuição de donativos para os atingidos pelas chuvas na região. A sala da Fundec, no polo Xerém, estava sendo utilizada pelos voluntários que recolhiam alimentos doados por alunos da UFRJ, mas havia relatos de dificuldades na redistribuição dos produtos. “Estamos vendo a melhor maneira de dar apoio logístico a esse trabalho voluntário. Durante esse período crítico, acompanhamos e demos suporte à administração do polo Xerém para abastecimento e controle da qualidade de água junto à Cedae e continuaremos unidos para ajudar a todos os prejudicados pela tragédia”, informou o vice-prefeito Paulo Mario Ripper.

Residência Estudantil terá sua primeira reforma geral

Alojamento 1

Ação inédita na UFRJ integra série de medidas voltadas para assistência estudantil que inclui a criação de um novo complexo.

 

 

 

 

Residência Estudantil terá sua primeira reforma geral

Angélica Moreira

 

A Residência Estudantil da UFRJ passará por uma reforma geral, que entregará 504 módulos totalmente novos aos estudantes beneficiados pelo serviço. Essa é a primeira reforma estrutural em toda a história da Residência Estudantil e, por isso, foi dividida em três fases. Cerca de R$ 11 milhões serão investidos no projeto.

A primeira etapa, emergencial, inclui a parte interna dos módulos (estruturas de um ou mais quartos), o espaço de circulação dos andares, o telhado e as instalações elétrica e hidráulica; a segunda está concentrada no térreo, onde funcionam serviços e facilidades do prédio; já a terceira reformará a fachada e as esquadrias do prédio.

“Com as obras, os estudantes que moram na Residência Estudantil poderão usufruir de um espaço totalmente adequado às suas necessidades, mais seguro e confortável. Além da recuperação, estão em curso obras para construção de um novo complexo, visando diminuir o déficit de moradia em nossa universidade”, afirma o reitor da UFRJ, Carlos Levi.

Na recuperação do complexo, acessibilidade e segurança foram priorizadas. “O projeto não prevê, em momento algum, botijões ou fogões a gás dentro dos módulos. Inclusive, já recebemos demanda do corpo de bombeiros e começaremos a trabalhar no projeto de adequação do prédio às normas de incêndio”, disse o prefeito da Cidade Universitária, Ivan Carmo.

Segundo Ivan, cada fase contará com uma licitação diferente. “Houve divisão do projeto em três etapas, com uma licitação para cada uma delas, visando agilizar o processo. A divisão do processo foi a forma encontrada para que as necessidades dos alunos residentes pudessem ser atendidas o mais rápido possível”, afirmou.

O processo de licitação teve início no dia 8 de outubro, quando o Aviso de Licitação foi publicado no Diário Oficial da União. No dia 12 do mês seguinte, na Sala da Administração da Residência Estudantil, foi realizada abertura pública dos envelopes com as propostas, acompanhada de perto pelos alunos residentes. Atualmente, está em curso a avaliação técnica das propostas.

A recuperação total do prédio integra o projeto de revitalização e humanização da Cidade Universitária, conforme estabelecido no Plano Diretor da UFRJ, do qual também faz parte a construção de um novo complexo residencial. As obras para esse novo projeto já estão em andamento e vão disponibilizar, pelo menos, 500 vagas aos alunos da universidade, com recursos provenientes do Programa de Reestruturação e Expansão da UFRJ.

Está em curso, ainda, sob responsabilidade da Superintendência-geral de Políticas Estudantis da UFRJ, em parceria com o Sistema de Bibliotecas e Informações da UFRJ (Sibi), um projeto de revitalização da biblioteca local, com objetivo de transformá-la em área múltipla de leitura, lazer e cultura.

As obras da reforma geral terão duração de 20 meses e têm previsão de término para agosto de 2014.

      

 

Atrações infantis encerram exposição sobre Portinari

Atrações infantis encerram exposição sobre Portinari

Os dois últimos dias da exposição Portinari: Arte e meio ambiente na Casa da Ciência da UFRJ terão uma programação especial dedicada às crianças. Nos dias 15 e 16 de dezembro serão realizadas oficinas que exploram o mundo das artes, do teatro e da dança, tendo como ponto de partida muitas brincadeiras que povoaram a temática lúdica do grande pintor brasileiro Candido Portinari.

Coordenada pela educadora Suely Avellar, responsável pelo Núcleo de Arte, Educação e Inclusão Social do Projeto Portinari, oficinas de arte e reciclagem vão transformar sucata em brinquedos e demonstrar a importância de evitar o desperdício de materiais que muitas vezes jogamos no lixo. Pedras, areia, argila, conchas, folhas e flores serão as matérias-primas utilizadas na construção de artesanatos, revelando como podemos conservar, desfrutar e cuidar do meio ambiente do qual fazemos parte.

Já o projeto Faz e Acontece, da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ, irá apresentar o espetáculo Brincadeiras de criança – arte de Portinari. De acordo com sua coordenadora, a professora Ana Lúcia Coelho, o movimento e a dança são vivenciados como produto cultural e apreciação estética e o teatro como expressão e comunicação, gerando possibilidades criativas e de experimentação. O universo infantil do brincar e da cultura popular que aparecem em telas de Portinari sugerem múltiplas interações lúdicas. A garotada também poderá curtir o Trampolim Acrobático e oWaterball, em que é possível caminhar sobre a água sem se molhar!

Além dessas atrações, o público também poderá conhecer de perto 28 réplicas das obras de Candido Portinari que revelam imagens da flora, da fauna, da cultura e do povo brasileiro e pretendem instigar e despertar para a importância de transformar o mundo em que vivemos em um espaço melhor e mais bem cuidado.

Confira a programação e venha se divertir com a gente!

Portinari para crianças
15 e 16 de dezembro de 2012 (Sábado e Domingo)

11 às 13h e 15 às 17h
Fazendo arte
Oficinas de arte e reciclagem – Suely Avellar/Projeto Portinari
15 às 17h
Brincadeiras
Projeto Faz e Acontece – Ana Lucia Coelho/UFRJ
– Trampolim acrobático
– Waterball – bola de água (peso máximo: até 70 kg)
17:30
Espetáculo teatral
Brincadeiras de criança: arte de Portinari – Ana Lucia Coelho/UFRJ
lotação: 80 pessoas – distribuição de senhas 30 min. antes
Faixa etária: acima de seis anos
Espetáculo teatral: Livre

Entrada franca
Local
Rua Lauro Müller, 3, Botafogo, RJ
Tel.: (21) 2542-7494
www.casadaciencia.ufrj.br
www.facebook.com/casadaciencia

Prefeitura suspende obras e libera acessos à Cidade Universitária

speed table

A decisão veio após reunião realizada esta semana com equipes do Consórcio Transcarioca e da Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro.

 

 

 

 

Prefeitura suspende obras e libera acessos à Cidade Universitária

Sidney Coutinho

Liberar todos os acessos à Cidade Universitária e suspender a construção de plataformas de pedestres em novos trechos até que todas as já iniciadas estiverem adequadas aos padrões são as principais decisões tomadas pela Prefeitura Universitária (PU). A decisão veio após reunião realizada esta semana com equipes do Consórcio Transcarioca e da Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro, encarregadas pelas obras nas vias da Cidade Universitária.

Desde quinta-feira, uma parte da Avenida Pedro Calmon está interditada ao tráfego e o acesso à Ponte do Saber está em mão dupla para que os operários possam corrigir as imperfeições que geraram diversas reclamações dos motoristas. Em frente à Faculdade de Letras, novas camadas de asfalto vão corrigir o desnível da plataforma de pedestres com a pista.

Segundo o prefeito Ivan Carmo, novos trechos somente serão iniciados com cronograma e logísticas precisos. “Percebemos que a demora na conclusão das obras e a falta de padrão estava prejudicando o dia a dia da comunidade acadêmica. Esse não é nosso objetivo. É por isso que apenas o portão 4 terá restrição de horário para ingresso, ficando aberto entre 7h e 16h nos dias úteis”, afirmou.

A PU a CET-Rio entenderam a importância de o órgão municipal assumir a gerência do trânsito na Cidade Universitária após a inauguração da Ponte do Saber. Em maio deste ano, um acordo foi firmado prevendo uma série de medidas para minimizar os problemas de segurança viária decorrentes do aumento da circulação de veículos na Ilha do Fundão.

Além de construção das 13 plataformas de pedestres (speed tables), o acordo previa a implantação de lombadas eletrônicas pelo campus, instalação de placas educativas, iluminação especial noturna nas faixas de travessia de pedestres (travessia iluminada), treinamento, por parte da CET-Rio, de funcionários estatutários da universidade, que foram nomeados agentes de trânsito e o monitoramento operacional do trânsito no campus.

Ivan Carmo acredita que as obras irão reduzir o número de acidentes na Cidade Universitária e evitar futuramente que o campus sirva como atalho para motoristas que fogem dos congestionamentos nas vias expressas. “Estamos elaborando um relatório comparativo para mostrar que nas áreas onde nenhuma intervenção foi realizada ainda é alto o número de acidentes por causa do excesso de velocidade. Só esta semana houve um atropelamento e perdemos quatro postes de iluminação pública”, concluiu.

Ponte do Saber ganha iluminação especial

luz-ponte-saber 2A luz parece dar o movimento, como o de uma harpa sendo tocada pelo vento. O que é novidade no Brasil

 

 

 

 

Ponte do Saber ganha iluminação especial
Sidney Coutinho

luz-ponte-saber 3Dez meses após ser aberta, a Ponte do Saber ganha iluminação especial. O reitor da UFRJ Carlos Levi e o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, inauguraram na terça-feira (4/12) a iluminação monumental da primeira ponte estaiada do Rio de Janeiro, o mais novo cartão-postal da cidade, que liga a Ilha do Fundão à Linha Vermelha.

O projeto é de Peter Gasper, especialista em iluminação de monumentos. De acordo com ele, há cinco anos seria impossível fazer algo semelhante. “O equipamento utiliza lâmpadas de LED, bem mais econômicas e muito duráveis. Outro aspecto é poder fazer uma iluminação dinâmica. A luz parece dar o movimento, como se fosse uma harpa. O que é novidade no Brasil”, afirmou. Gasper ressaltou que a ponte é um convite à iluminação por causa das formas esculturais que tem.

De acordo com o subsecretário do Ambiente, Antônio da Hora, o custo mensal de energia equivale ao de 10 residências. Luzes cor de gelo das 496 lâmpadas de LED destacam o pilar de 96 metros e também percorrem os cabos que sustentam os 200 metros de vão livre sobre o Canal do Fundão, dando a sensação de cordas de um instrumento musical sendo tocadas pelo vento.

Com esta inauguração, o Governo estadual considerou concluídas as obras de recuperação ambiental no entorno da Cidade Universitária. A Petrobras investiu R$ 321 milhões como medida compensatória por acidente ecológico ocorrido em 2000. Com os recursos foram retirados 3,1 milhões de metros cúbicos de sedimentos nos sete quilômetros do Canal do Fundão.

A iluminação da Ponte do Saber ficará sob a responsabilidade da Prefeitura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O prefeito da Cidade Universitária, Ivan Carmo, acertou com Peter Gasper detalhes sobre a manutenção. Diariamente, as luzes ficarão acesas entre 20h e 5h30.

Para o reitor Calor Levi, o campus tem agora uma obra completa. “É uma bela obra de arte enfeitando a Cidade Universitária, que ganha a cada dia beleza com expansão e novos prédios. É um momento muito adequado que fortalece a nossa universidade e mostra que estamos todos empenhados em fazê-la integrada à cidade, e a cidade se integrando à nossa universidade”, concluiu.

Governador inaugura iluminação especial da Ponte do Saber

POnte Saber iluminada 2O projeto é assinado por Peter Gasper, especialista na iluminação de monumentos

 

 

 

 

 

 

 

 

Governador inaugura iluminação especial da Ponte do Saber
Sidney Coutinho

O governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, inaugura nesta terça-feira (4/12) a iluminação especial da Ponte do Saber. O projeto é assinado por Peter Gasper, especialista na iluminação de monumentos, que também esteve à frente da valorização com luz do Cristo Redentor, do Teatro Municipal e da ponte estaiada de São Paulo. O prefeito da Cidade Universitária, Ivan Carmo, estará presente na solenidade que deve acontecer a partir das 19 horas.

A iluminação irá ressaltar principalmente o pilone de 96 metros, que se assemelha a uma perna feminina, e sustenta os 21 estais (cabos) e os 200 metros de vão livre sobre o Canal do Fundão. O sistema de iluminação é muito potente, reunindo 496 lâmpadas especiais. A Petrobras é responsável pelo custo de R$ 6 milhões do projeto, mas no futuro, a manutenção do sistema caberá à Prefeitura da Cidade Universitária.

Inaugurada em fevereiro de 2011, a Ponte do Saber foi projetada pelo arquiteto Alexandre Chan e liga o campus da UFRJ, na Cidade Universitária, à Linha Vermelha (sentido Centro). A solução estrutural para a ponte considerou a acessibilidade, os custos, a aparência, a parte operacional da construção propriamente dita e, principalmente, as características dos solos, já que a Cidade Universitária é formada pela junção, por meio de aterro, de pequenas ilhas.

A Ponte do Saber ganhou tratamento especial antipichação e faz parte de um projeto mais amplo, que incluiu a recuperação de 140 mil metros de manguezais que circundam o campus e dragagem dos canais, que passaram a ter profundidade superior a 4 metros. A medida melhorou a circulação das águas. Em novembro de 1996, na primeira candidatura do Rio para sediar os Jogos Olímpicos, o mau cheiro exalado das águas dos canais provocou constrangimento na visita do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Diariamente pela manhã cerca de 20 mil veículos passam pela ponte. Para o prefeito da UFRJ, Ivan Carmo, a iluminação, além de deixar a Ponte do Saber mais bela, dará uma sensação maior de segurança aos motoristas e também aos estudantes e professores do campus durante a noite.

Congestionamento na Cidade Universitária

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Acidente na Linha Vermelha faz motoristas alterarem trajeto e prejudicam trânsito na Cidade Universitária

 

 

Congestionamento na Cidade Universitária

O acidente entre uma moto e uma van na Linha Vermelha na manhã desta segunda-feira (3/12), na altura do 22º BPM (Maré) e que interditou duas faixas da pista no sentido Centro, trouxe consequências para a Cidade Universitária. Muitos motoristas para cortar caminho e fugir da retenção alteraram o trajeto e vieram aumentar o fluxo de veículos na Avenida Horácio Macedo acarretando um congestionamento que prejudicou estudantes, professores e funcionários.

A Prefeitura Universitária vem aperfeiçoando o controle e a fiscalização do tráfego no campus desde a inauguração da Ponte do Saber em fevereiro. Depois da instalação de lombadas eletrônicas e renovação da iluminação dos semáforos, 13 speed tables (plataformas para travessias de pedestres) estão sendo instalados até o fim do ano, o que revela a prioridade dada aos pedestres pela Prefeitura Universitária, conforme preconiza a lei.

De acordo com o prefeito da Cidade Universitária, Ivan Carmo, para instalação dos speed tables foram escolhidos os pontos mais críticos de travessia no campus, como no trecho entre a Faculdade de Letras e o Centro de Tecnologia ou em frente ao prédio da reitoria. “As obras nesses locais estão sendo feitas pelo consórcio do BRT, mas estamos cientes de alguns problemas, como altura da plataforma fora dos padrões. Estamos fiscalizando e cobrando reformulação”, informou Ivan Carmo afastando qualquer vínculo entre o congestionamento da manhã com as intervenções.

Festival de Arte e Sustentabilidade Ambiental

mediateca 2Projeto quer transformar o salão azul da Reitoria em centro cultural para reunir pessoas de todas as idades que apreciem cinema e artes cênicas

 

 

 

 

 

 

 

Festival de Arte e Sustentabilidade Ambiental

Sidney Coutinho

mediateca 2Transformar a Sala Samira Mesquita, o salão azul da Reitoria da UFRJ, em um centro cultural para reunir pessoas de todas as idades que apreciem cinema e artes cênicas é o projeto dos professores Enéas Valle e Michelle Sales, do Laboratório de Produção e Direção de Arte do Departamento de História e Teoria da Arte da Escola de Belas Artes. O espaço abrigaria uma mediateca digital com títulos variados e possibilitaria a revitalização também do bosque no entorno. A proposta deve ganhar corpo durante a terceira edição do “Festival de Arte e Sustentabilidade Ambiental” da UFRJ (3º Fuasa), que acontece no local de 4 a 6 de dezembro.

Segundo o professor Valle, desde 2004 o espaço vem sendo recuperado. “O local já esteve abandonado, com cupins, mofo e outros problemas que deterioravam a sala. Hoje, é possível utilizar a área, mas queremos montar um centro cine−teatro com tecnologia de mídias digitais, imprescindível na educação da atual geração”, disse.

O “3º Fuasa” apresenta eventos artísticos com o emprego da tecnologia digital, que pode ser a base da mediateca prevista no projeto. Como nas versões anteriores, o festival pretende ser um encontro para exposições multidisciplinares, exibição de vídeos e realização de performances, bazares e feira ecológica. A programação do evento prevê ainda uma sessão de curtas, na qual, inclusive, será apresentado o vídeo produzido pela Prefeitura Universitária sobre as aves no Fundão.

Entre os destaques da programação estão os filmes O Milho , produção luso-brasileira dirigida por José Barahona; Pandemonium , dirigido por Jorge Bodansky; e A Terra da Lua Partida , com direção de André Rangel e Marcos Negrão, que serão exibidos às 14h, respectivamente, nos dias 4, 5 e 6 de dezembro. Sob a curadoria de Antonio Guedes, a programação de teatro prevê a performance do Centro de Produção Teatral da Escola de Belas Artes.
O tema desta edição do festival será a relação da comunidade universitária com o meio ambiente, sob três aspectos: projetos em desenvolvimento no campus para melhoria do meio ambiente, os prós e contras das condições ambientais de sustentabilidade do campus e a arte e a tecnologia como meios de integração e educação ambiental.

Desde o desafio da vida comunitária nos grandes centros urbanos às ameaças à biodiversidade, o “3º Fuasa” engloba de tudo um pouco, o que, na opinião do professor Enéas Valle, é positivo porque a função da arte contemporânea é promover eventos interdisciplinares comprometidos com os problemas cotidianos atuais. “A união da EBA, da Faculdade de Arquitetura, dos sindicatos, dos estudantes é que determinará como o salão azul será aproveitado no futuro”, concluiu o professor.