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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lança nesta quarta-feira, 5/11, a revista Minerva, publicação dedicada a divulgar as pesquisas, a produção intelectual e o pensamento científico da instituição. O lançamento marca o início de um ecossistema integrado de divulgação científica e cultural, com um projeto que busca aproximar a Universidade da sociedade e transformar o conhecimento em diálogo, inspiração e esperança. A cerimônia terá a apresentação da ópera Grito de Mueda — a primeira ópera nacional moçambicana —, seguida de um debate com a cientista Tatiana Sampaio e o físico Luiz Davidovich, sob mediação do reitor Roberto Medronho. O robô 14-Bis, construído pelo professor Joel Ramos, será também uma das atrações do lançamento da Minerva. O robô é capaz de reproduzir gestos humanos com precisão.
Mais do que uma revista, a Minerva é o primeiro passo de um conjunto articulado de iniciativas voltadas à comunicação pública da ciência. Coordenado pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2), o Projeto Minerva consistirá em uma publicação impressa, com uma tiragem de 2,5 mil exemplares, uma versão digital e a versão infantil: Minervinha. Além disso, contará também com um portal, um banco de fontes de pesquisadores da UFRJ, um podcast, redes sociais integradas, programas de formação em comunicação científica e um sistema de monitoramento da imagem institucional.
Símbolo da UFRJ desde 1925, a deusa greco-romana Minerva inspira o nome e o propósito da publicação: revelar a Universidade em toda a sua magnitude — dos laboratórios às salas de aula, das engenharias às artes, do Fundão a Macaé. Inspirada em experiências como a Revista Darcy, da Universidade de Brasília (UnB), a Minerva pretende fortalecer o sentimento de pertencimento entre os pesquisadores e abrir as portas da ciência para a sociedade.
Com 60 páginas coloridas e periodicidade bimestral, a revista apresenta reportagens que traduzem a linguagem acadêmica em narrativas acessíveis, contextualizadas e visualmente atraentes, com fotos, infográficos e boxes explicativos.
O primeiro número traz uma reportagem especial sobre a relação entre a deusa Minerva e a história da Universidade, além de matérias que exemplificam a diversidade da pesquisa feita na UFRJ: a descoberta de uma proteína capaz de regenerar tecidos nervosos e restaurar movimentos em pacientes com lesões medulares; estudos jurídicos sobre direitos humanos de mulheres encarceradas; pesquisas do Museu Nacional sobre dinossauros e um biodetergente inovador desenvolvido no Instituto de Química para combater a poluição dos mares e o mosquito da dengue.
Na edição de estreia, a revista também revela o trabalho de resgate do acervo de um maestro compositor brasileiro, exemplo de como ciência e arte dialogam dentro da Universidade. O Projeto Minerva reafirma o compromisso da UFRJ com a divulgação científica como instrumento de transformação social. Em um país onde 65% da população declara interesse por ciência e tecnologia, a Universidade assume o papel de tornar esse conhecimento mais acessível e compreensível, formando pesquisadores capazes de dialogar com o público e influenciar políticas baseadas em evidências.
Lançamento da Revista Minerva
● Casa da Ciência da UFRJ – Rua Lauro Müller, 3, Botafogo
● 5/11, às 17h
● Apresentação da ópera Grito de Mueda, debate e coquetel de confraternização

