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Cães e gatos na UFRJ

P1030245Universidade aguarda Secretaria Especial de Proteção e Efetivação dos Animais para tocar os projetos existentes

 

 

 

 

Cães e gatos na UFRJ

Sidney Coutinho

16.05.2012

 

O número crescente de reclamações de estudantes e servidores para os ataques de cães e gatos nos campi universitários têm chamado a atenção da Prefeitura Universitária da UFRJ. O problema é antigo e a solução de curto prazo, com a retirada completa dos animais, é inviável em virtude da legislação, da falta de um local para acolhimento dos animais e da resistência de pessoas que veem com antipatia qualquer medida contra os animais.

De acordo com o prefeito dos campi da UFRJ, Ivan Carmo, existem sociedades e ONGs de defesa dos animais que contribuem, seja com cuidados veterinários ou com alimentos, para a manutenção de cães na Cidade Universitária e gatos na Praia Vermelha. Toda e qualquer ação da Prefeitura Universitária é fiscalizada pela Secretaria Especial de Proteção e Efetivação dos Animais, ligada ao município do Rio de Janeiro.

A retirada do campus de animais ocorre apenas nos casos daqueles que são comprovadamente agressivos e representam risco para as pessoas. Todavia, a ação somente pode ser feita pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBERJ), que leva os animais agressivos para o Centro de Zoonoses ou para a Suipa.

Devido à superlotação tanto do centro quanto da Suipa, a Prefeitura Universitária tem encontrado dificuldades para remoção dos animais. A UFRJ tem estudos que preveem a construção de locais apropriados nos campi para os cães e os gatos. No entanto, depende de recursos e apoio da Secretaria Especial de Proteção e Efetivação dos Animais para que esses locais não virem apenas depósitos. “É preciso de expertise, de pessoas treinadas para lidar com os bichos, de especialistas para tratá-los, além da alimentação. A UFRJ aguarda uma posição da Secretaria Especial de Proteção e Efetivação dos Animais para dar andamento aos projetos”, concluiu Ivan Carmo.