Precisa ser definida até o dia 14 de novembro, a infraestrutura para instalação de mais de 200 câmeras no campus em 2013
Barreiras na ampliação da segurança
Sidney Coutinho
Com o objetivo de conter o acesso de consumidores de crack que comprometiam a segurança do campus universitário na região próxima ao Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc), ao Sintufrj e ao Horto Universitário, a Prefeitura Universitária instalou grades na Avenida Brigadeiro Trompowsky, sob o elevado da Linha Vermelha. A medida faz parte um pacote para aumentar a segurança na Cidade Universitária e prevê ampliação no número de câmeras de vigilância e monitoramento do campus.
Além disso, a UFRJ em reunião com representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) ofereceu apoio e participação através de suas unidades acadêmicas às intervenções multidisciplinares (saúde assistência social, educação, entre outras) da Prefeitura do Rio. A intenção de participação será formalizada ao prefeito Eduardo Paes por meio de documento da reitoria da universidade.
Segundo o prefeito Ivan Carmo, desde maio há o acompanhamento da movimentação dos usuários da droga que, após algumas medidas repressivas da Polícia Militar se refugiaram na pequena faixa de manguezal às margens do Canal do Fundão. “Estávamos recebendo relatos de furtos e até de prostituição no local. Com a implantação da UPP de Manguinhos e o consequente aumento de usuários na região, optamos por limpar toda a área e cercar o terreno. Sabemos que o problema é relacionado à saúde pública, mas considera importante tomar medidas de precaução”, informou o prefeito da UFRJ, Ivan Carmo.
Câmeras por um fio
A Prefeitura Universitária (PU) pretende instalar até abril do ano que vem 110 câmeras para monitoramento e vigilância do campus. Mas o cronograma e todo o planejamento precisa ser definido até o dia 14 de novembro, pois não há ainda a infraestrutura para a rede subterrânea de cabeamento da universidade. O projeto prevê a instalação de 238 câmeras ao longo de 2013.
“Estamos apreensivos, É preciso uma solução para a rede de fibra ótica, mas até o momento estamos aguardando a solução técnica proposta pela Supertic-PR6, que estuda a conexão do sistema com a rede de alto desempenho por meio de fibras óticas. Hoje é inviável a implantação de equipamentos com base em nossa rede aérea devido a congestionamento de sinais sobre o campus, prejudicando inclusive o sistema atual”, concluiu Ivan.