Fundo Verde, laboratório do Parque Tecnológico, e Embaixada da Suécia

FUNDO VERDE, LABORATÓRIO DO PARQUE TECNOLÓGICO, E EMBAIXADA DA SUÉCIA PROMOVEM COMPETIÇÃO INTERNACIONAL DE INOVAÇÃO NO CAMPUS DA UFRJ

Aline Calamara – Assessoria de Imprensa do Parque Tecnológico

 

O Rio de Janeiro receberá este ano o Smart Living Challenge 2015. Destinado a estudantes, professores e jovens profissionais, o Smart Living Challenge é uma competição internacional de inovação para gerar oportunidades de negócios e ideias que promovam um estilo de vida sustentável em ambientes urbanos. Todos que tiverem uma ideia “smart” para melhorar a qualidade de vida de sua cidade, de forma sustentável, poderão se inscrever. O “open call” será de 11 a 31 de maio. Organizado pela Embaixada da Suécia no Brasil, o desafio será realizado em parceria com o Fundo Verde da UFRJ(www.fundoverde.ufrj.br) e conduzido pela Hysper Island (www.hyperisland.com). O projeto para 2015 terá a Cidade Universitária da UFRJ como local para o projeto piloto. Os candidatos escolhidos irão compor o grupo de 5 a 7 pessoas, que irão desenvolver o projeto no tema MOVE (smart mobility in cities) e terão o privilégio de tê-lo apresentado na COP21 que acontecerá no mês de dezembro em Paris.

Os critérios para participação são: ter domínio da língua inglesa, escrever um parágrafo de 15 linhas mostrando o porquê de participar do Smart Living Challenge 2015 e enviar uma sugestão de projeto “smart” ligado ao tema “MOVE”, que poderá ser desenvolvido pelo grupo. Será levado em consideração motivação para participação do projeto e a tangibilidade da sugestão de projeto ligado ao tema (aplicabilidade para a Cidade Universitária da UFRJ). Os interessados poderão encaminhar suas propostas para o e-mail: Leandro.rocha@gov.se

Os candidatos escolhidos para compor o grupo que desenvolverá o projeto será anunciado na cerimônia de de kickoff do Smart Living Challenge 2015, dia 09 de junho, no Auditório do Parque Tecnológico da UFRJ, às 10h.

A África no Brasil é tema de encontro na Faculdade de Letras

A ÁFRICA NO BRASIL É TEMA DE ENCONTRO NA FACULDADE DE LETRAS

Coryntho Baldez – COORDCOM/UFRJ

 

O Departamento de Literatura Africana da Faculdade de Letras (FL) da UFRJ, em parceria com a organização dos estudantes africanos do Programa Estudante Convênio de Graduação (PEC-G), promove o encontro “África no Brasil”, no dia 21 de maio.

Estão programadas palestras, mesas-redondas, mostras de curtas-metragens e narração de contos e poesias. O evento é comemorativo do Dia da África (25 de maio), estabelecido pela ONU, em 1972.

Para celebrar a data, também serão oferecidos, de 19 de maio a 4 de junho, cursos livres sobre a história dos grandes reinos da África no período que vai do século IV a XIX, ou seja, durante e depois da ocupação árabe e da colonização europeia. As aulas serão ministradas por Maurício Wilson Camilo da Silva, pesquisador associado ao Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa em Guiné Bissau e ao Arquivo Histórico Ultramarino em Portugal.

As inscrições para os cursos podem ser feitas até a próxima sexta-feira (15/4) pelo e-mail riosdaguine1983@gmail.com ou pelo telefone (21) 98333-6324. Mais informações no site www.pordentrodaafrica.com.

O encontro e os cursos acontecerão no prédio da Faculdade de Letras, na Avenida Horácio Macedo, 2151, Cidade Universitária.

Seminário na UFRJ discute Nanotecnologia com pesquisadores do mundo

SEMINÁRIO NA UFRJ DISCUTE NANOTECNOLOGIA COM PESQUISADORES DO MUNDO INTEIRO

COORDCOM/UFRJ

 

Será realizada, entre os dias 26 e 29 de maio, a “8ª Semana de Nanotecnologia”, do Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA), da UFRJ.

O evento, realizado anualmente, recebe alunos de pós-graduação, graduação e nível médio, além de pesquisadores da área e professores do Brasil e do exterior.

Organizado pela coordenação do curso de graduação em Nanotecnologia e pela coordenação de extensão do IMA, o seminário contará com um workshop com pesquisadores italianos e ucranianos, além dos brasileiros, e tem o objetivo básico de promover a cooperação e a troca de conhecimento.

O evento acontece no IMA, que fica no Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ, na Avenida Horácio Macedo, 2.030, Bloco J.

Maiores informações pelo e-mail mibt@ima.ufrj.br ou telefone (21) 3938-8103.

Roberto Leher é eleito o novo reitor da UFRJ

 

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O professor Roberto Leher, da Chapa 20, “UFRJ Autônoma, Crítica e Democrática”, foi o candidato mais votado no segundo turno

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ROBERTO LEHER É ELEITO O NOVO REITOR DA UFRJ

Jean Souza – Assessor de Imprensa do Gabinete do Reitor

08/05/2015

 

O professor Roberto Leher, da Chapa 20, “UFRJ Autônoma, Crítica e Democrática”, foi o candidato mais votado no segundo turno da pesquisa eleitoral e será o responsável pela Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro na gestão 2015−2019. A vice-reitora eleita é a professora Denise Nascimento, da Faculdade de Odontologia. No ano em que a UFRJ completa 95 anos, Leher será responsável pela 28ª gestão da universidade.

Após o anúncio do resultado, ele afirmou que “a campanha foi marcada por um protagonismo estudantil jamais visto na história da UFRJ” e afirmou que o orçamento da universidade para este ano deverá exigir uma repactuação.

“Muitos reitores já comentam que dificilmente as universidades poderão estar funcionando adequadamente a partir de setembro, em virtude de restrições orçamentárias. Precisaremos de um orçamento suplementar para 2015, de modo que as universidades não tenham suas atividades paralisadas por falta de custeio”, declarou.

Chapa ultrapassou o dobro de votos da adversária

Às 21h30 desta quinta-feira, 7 de maio, com todas as 120 urnas eletrônicas conferidas e 90% das urnas com votos em papel apuradas, a Comissão Coordenadora do Processo Sucessório (CCPS) divulgou o resultado parcial de votos, que confirmavam Leher como reitor. Na sexta-feira, o somatório total será divulgado.

Nessa parcial, Leher obteve 13.233 votos, sendo 1.119 de professores, 2.694 de servidores técnicos-administrativos e 9.420 de alunos. A Chapa da professora Denise Pires, “Somos Todos UFRJ”, obteve 6.534 votos no total, sendo 1.844 de professores, 1.898 de técnicos e 2.792 de alunos.

O processo eleitoral da UFRJ segue o princípio da ponderação paritária. No regimento, são contabilizados separadamente os votos de docentes, técnicos-administrativos e alunos, cujo peso final no somatório é de 1/3 para cada categoria. Assim, os pesos dos votos de docentes têm preponderância sobre os de técnicos que, por sua vez, têm maior peso que os votos de discentes.

As urnas apuradas eletronicamente, no início da tarde, representaram a maior parte dos votos. Pelo sistema de ponderação, Leher teve 23,74% dos votos e Denise 22,95%. O procedimento leva em consideração o total de possíveis votantes, e não apenas os votos das urnas.

No final da noite, o somatório dos votos, pelo sistema eleitoral adotado na universidade, representou uma vantagem de 0,98% de Leher em relação à chapa de Denise Pires.

Trajetória

Aos 54 anos, Leher é professor titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRJ. Graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas pela UFRJ em 1984, o professor tem mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP).

Pesquisador da área de políticas públicas em Educação, recebeu no ano passado a medalha Pedro Ernesto, maior comenda da Câmara Municipal do Rio, como homenagem ao seu trabalho como educador.

De 1997 a 1999, foi presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj–Ssind) e, de 2000 a 2002, do Andes–SN, sindicato nacional dos docentes das instituições de ensino superior. Na universidade, foi eleito representante dos professores titulares do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no Conselho Universitário (Consuni).

Denise Nascimento, a vice-reitora da chapa eleita, é professora associada do Departamento de Clínica Odontológica da UFRJ. Graduada em Odontologia pela Unigranrio, em 1995 tornou-se doutora em Odontologia Social pela UFF. É pesquisadora das áreas de cariologia, materiais preventivos e restauradores; políticas públicas e formação de recursos humanos para a área da saúde. Em 2009 fez pós-doutorado na Universidade de Santiago de Compostela (Galiza, Espanha).

Universidade “autônoma, crítica e democrática”

Roberto Leher elegeu-se defendendo a elaboração de ações estratégicas para que a UFRJ “possa exercer a autonomia constitucional, fortalecendo o autogoverno e a prerrogativa de autonormação”.

Em seu programa, o reitor defende o compromisso de reformular o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Plano Diretor da UFRJ, bem como a criação de uma coordenação de infraestrutura, para realizar emergencialmente o fechamento da fachada lateral da ala sul do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF).

“Redefinir o lugar dos alunos”

Apostando na mudança da relação com os alunos, Leher defendeu que os estudantes da UFRJ devem ter maior participação de decisão nas políticas da universidade. A assistência estudantil foi um dos temas centrais de sua campanha. “Direcionar os recursos próprios da universidade para, de forma emergencial, redefinir a assistência nas políticas” foi um compromisso assumido pelo novo gestor.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro

A UFRJ é a maior universidade federal do Brasil, com mais de 260 cursos de graduação e 62.240 alunos. Seu corpo acadêmico é composto por 4.036 docentes e 9.300 servidores técnico-administrativos. A universidade possui dois campi no Rio de Janeiro, um em Macaé, no interior do estado, e um polo em Xerém, Duque de Caxias.

Com projetos de destaque nas áreas científica e cultural, a antiga Universidade do Brasil tem sob seu escopo um Parque Tecnológico com empresas de protagonismo nacional e internacional, nove hospitais universitários e 45 bibliotecas universitárias, sendo uma delas no Colégio de Aplicação da UFRJ (CAp–UFRJ).

Em termos de assistência estudantil, a UFRJ é a universidade federal com o maior programa de bolsas do país, somando investimentos de R$ 85,4 milhões anuais em bolsas, restaurantes universitários, transporte e políticas diversas.

Dia das Mães 2015

 

Dia da maes 2015

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DIA DAS MÃES

07/05/2015

A Prefeitura Universitária deseja um dia repleto de felicidade para todas as mães do país.

 

 

Prefeitura Universitária parabeniza seus funcionários pelo Dia do

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O Dia do Trabalhador é comemorado em 1º de maio para celebrar as conquistas obtidas pelos trabalhadores

 

 

 

 

 

 

DIA DO TRABALHADOR

29.04.2015

 

O Dia do Trabalhador é comemorado em 1º de maio em diversos países para celebrar as conquistas obtidas pelos trabalhadores ao longo da história. A data foi escolhida para homenagear a grande manifestação que ocorreu em Chicago (EUA), em 1886, quando milhares de trabalhadores foram às ruas lutar por melhores condições e pela redução da jornada de trabalho de 13h para 8h diárias.

Três anos depois, em 1889, o Congresso Internacional Socialista realizado em Paris adotou como resolução a organização anual, em todo 1º de maio, de manifestações operárias por todo o mundo, em favor da redução da jornada de trabalho. A partir de 1890, trabalhadores da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Itália, Rússia, entre outros países, adotaram a data para a luta por melhores condições de trabalho.

No Brasil, em 1924, o presidente Artur Bernardes oficializou o 1º de maio como o Dia do Trabalho, marcado por protestos e greves. No governo de Getúlio Vargas, a data foi escolhida para anunciar benefícios importantes aos trabalhadores e foi transformada em “Dia do Trabalhador”. Assim, o dia deixou de ser caracterizado apenas por protestos, e passou a ser comemorado com desfiles e festas populares, como é até hoje.

 

Prefeitura Universitária completa 50 anos

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Em 22 de abril de 1965, o Conselho Universitário aprovou a criação da Prefeitura Universitária 

 

 

 

 

 

 

 

PREFEITURA UNIVERSITÁRIA COMPLETA 50 ANOS  

Marcia Ehmann

17.04.2015

 

Em 22 de abril de 1965, o Conselho Universitário aprovou a criação da Prefeitura Universitária da UFRJ para cuidar da manutenção das instalações elétricas, hidráulicas e iluminação dos 4,5 quilômetros quadrados da Cidade Universitária, área superior aos bairros de Copacabana (4,1 Km2) e Leme (0,9Km2) juntos, além de prover serviços de transporte, de alimentação, de administração da residência dos estudantes e cuidar da segurança de quem circulava pelo campus.

Sob a coordenação do professor arquiteto Mauro Ribeiro Viegas, nomeado para ser o primeiro prefeito da UFRJ e que ficou os sete primeiros anos na gestão organizou-se uma equipe de arquitetos, engenheiros, desenhistas, entre outros profissionais. Em 30 de agosto de 1966, eles inauguraram o prédio da Prefeitura Universitária. Na ocasião, o reitor era Pedro Calmon. Ao longo dos anos, o prédio sofreu várias alterações, mas até hoje funciona como sede administrativa.

A Prefeitura Universitária ampliou as atividades nas últimas cinco décadas e como órgão executivo da UFRJ tem a finalidade de administrar todos os campi universitários. Entre as atividades que exerce atualmente destacam-se: projetos de caráter urbanístico, paisagístico e de mobilidade urbana; fiscalização das obras e serviços referentes às instalações elétricas e hidráulicas em áreas de uso comum; bem como dotar a Cidade Universitária dos serviços de transporte; e, ainda, realizar a vigilância e a interface com órgãos de segurança pública.

Completar 50 anos é motivo de muito orgulho para os funcionários da Prefeitura Universitária, que até hoje é ligada à reitoria. Se adaptar rapidamente às alterações que ocorrem na Cidade Universitária é o desafio permanente dos gestores da unidade. “Hoje, o campus está integrado à cidade do Rio de Janeiro, o que trouxe vantagens para a comunidade universitária, mas também problemas de mobilidade urbana, segurança pública e infraestrutura urbana que são comuns às grandes metrópoles”, conta o Ivan Carmo, prefeito desde 2011.

Para comemorar o jubileu de ouro, a equipe da Divisão de Produção da Prefeitura Universitária restaurou o compactador de asfalto usado nas obras de construção da Cidade Universitária na década de 1950, que a partir de 30 de abril ficará em exposição permanente no jardim da unidade. Além disso, a Assessoria de Comunicação reformulou o site para oferecer ao usuário uma interface mais moderna, de mais fácil navegação e bilíngue.

 

 

    

 

 

Museu Nacional abre exposição de Paleoarte

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Público conhecerá como era a aparência da vida em nosso planeta há milhões de anos.

 

 

 

 

 

 

 

MUSEU NACIONAL ABRE EXPOSIÇÃO DE PALEOARTE

Antonio Carlos Moreira – Assessoria de Imprensa do Museu Nacional

13.04.2015

 

O Museu Nacional/UFRJ abre ao público, na próxima quinta (16/04), a exposição temporária ARTE COM DINOSSAUROS. Desde as primeiras descobertas da Paleontologia, os pesquisadores sempre quiseram saber como seria a aparência em vida dos animais e plantas encontrados fossilizados nas rochas. Com esse objetivo convidaram ilustradores e escultores que, com seus talentos, passaram a ajudar os paleontólogos a entender como era a possível aparência da vida em nosso planeta há milhões de anos. Assim foi criada a Arte Paleontológica ou Paleoarte.

Na exposição ARTE COM DINOSSAUROS, o público terá a oportunidade de ver um pouco desse trabalho, através das obras do paleoartista brasileiro Maurilio Oliveira que, em junho de 1999, no Setor de Paleovertebrados do Museu Nacional/UFRJ, de forma pioneira iniciou a Paleoarte no Brasil.

Estarão expostas ilustrações de dinossauros em seus ambientes, mostrando como era nosso planeta na Era Mesozoica, além de esculturas em tamanho real e maquetes em escala. Uma equipe de monitores estará disponível para informar e tirar dúvidas dos visitantes. O Paleoartista responsável pela mostra, Maurilio Oliveira, também estará presente produzindo ilustrações e conversando com o público. Ao final, o visitante poderá adquirir ilustrações, esculturas e camisetas com a temática Dinossauros, em uma pequena loja montada para a exposição.

A exposição temporária ARTE COM DINOSSAUROS, com inauguração em 16 de abril, estará aberta ao público até 19 de julho. O Museu Nacional/UFRJ fica na Quinta da Boa Vista, no Bairro Imperial de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro, e funciona de terça a domingo das 10 às 17 horas, e as segundas das 12 às 17 horas.

 

SERVIÇO

Exposição ARTE COM DINOSSAUROS (exposição temporária)

Abertura: 16 de abril de 2015 (quinta-feira)

Museu Nacional/UFRJ

Quinta da Boa Vista – Bairro Imperial de São Cristóvão – Rio de Janeiro

Aberto de terça a domingo das10 às 17 horas, e segundas das 12 às 17 horas

Ingressos: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia)

Gratuidade: crianças até 5 anos e portadores de necessidades especiais

Telefone: 21 3938-6900

www.museunacional.ufrj.br

Abandono de animais precisa de nova abordagem

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Prefeitura Universitária estuda a reformulação da abordagem do abandono de animais nos campi universitários

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABANDONO DE ANIMAIS PRECISA DE NOVA ABORDAGEM

Sidney Coutinho

07.04.2015

Uma completa reformulação na abordagem sobre animais abandonados nos campi universitários é o que pretende a Prefeitura Universitária nos próximos meses, após o aumento no número de reclamações e diante da resistência de parte da comunidade universitária às iniciativas para recolhimento de cães e gatos que atacam pessoas.

Todos os meses chegam da Ouvidoria-Geral da universidade relatos de pessoas insatisfeitas com a aparente inoperância da Prefeitura Universitária diante do problema. No entanto, o que as pessoas desconhecem são as tentativas de resolução por meio da Secretaria Especial de Promoção de Defesa dos Animais (Sepda), órgão municipal responsável pelo recolhimento de animais e promoção da posse responsável de animais.

Em dezembro, um prestador de serviço da própria Prefeitura Universitária, José Maria dos Santos Martins, foi mordido por um cão ao ir registrar o ponto no local de trabalho, que fica próximo a Residência Estudantil. Devido à gravidade do ferimento, o funcionário procurou o posto de saúde enquanto a Prefeitura Universitária buscava o Centro de Controle de Zoonoses para registrar a ocorrência do ataque, conforme indicação da Sepda.

Dois dias depois, ao tentar recolher o animal para observar se havia o risco de transmissão da raiva animal, a equipe do Centro de Zoonoses se deparou com uma cena inusitada. Um grupo de alunos da Residência Estudantil representados pelo estudante, identificado apenas como Thiago, baseado em um documento manuscrito, informou ser decisão de assembleia do alojamento impedir o recolhimento do animal sem parecer concreto da Prefeitura Universitária e do reitor da UFRJ, alegando que era necessária a presença de um veterinário para diagnosticar se o cão estava realmente doente.

Evitando polemizar, os funcionários da prefeitura carioca lamentaram a perda de tempo e regressaram para o Centro de Zoonoses. Antes porém, eles entregaram documento escrito pelo aluno e informaram que não poderia mais recolher o cão, alertando a Prefeitura Universitária para os riscos de outros ataques e da transmissão de zoonoses provocada pelos diversos animais que ficam no local. Infelizmente, esta não foi a primeira vez que o Centro de Zoonoses foi ao campus e foi impedido por alunos e protetores de remover um animal que havia mordido alguém. Em outra oportunidade, um animal foi levado, mas, no dia seguinte, protetores foram buscá-lo para ser solto novamente no campus.

Em janeiro, a Prefeitura Universitária foi interlocutora de uma iniciativa para recolhimento de gatos abandonados no Centro de Ciências e Saúde (CCS). A Sepda forneceu armadilhas para a captura de felinos, mas apenas três foram recolhidos para esterilização. Semanas depois, a Prefeitura Universitária tomou ciência que a decania do CCS ignorou os apelos de auxílio da professora envolvida com a ação, que até hoje não foi indenizada pelos gastos com o tratamento pós-operatório dos felinos.

Como afirma o vice-prefeito Paulo Mário Ripper, a Prefeitura Universitária está imobilizada pela falta de apoio, ao mesmo tempo que é pressionada pelas ações individuais de cuidadores de animais, que tem a expectativa de receberem os recursos e indenizações para os custos envolvendo a esterilização e o tratamento dos bichos. A própria ouvidora-geral da UFRJ, reconhece que sem o engajamento dos dirigentes das unidades e dos centros por onde os cães circulam pouco ou nada pode ser feito.

Para Ripper, parece mais fácil apontar o dedo para a Prefeitura Universitária do que encarar o problema. “Vamos intensificar as campanhas de orientação para as pessoas atacadas por animais no campus e divulgar os locais onde a Prefeitura do Rio realiza a esterilização gratuita de cães e gatos vítimas de abandono. Mas sem recursos e apoio, precisamos encontrar uma nova formula para lidar com o problema”, finalizou.

Crise de água na Região Sudeste

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Crise de água na Região Sudeste

 

Com a crise hidríca na Região Sudeste, aumenta a preocupação com o desperdício de água. Em janeiro, o reservatório de Paraibuna, o maior do rio Paraíba do Sul, atingiu o nível inferior ao das comportas, o que jamais tinha ocorrido.   

Veja algumas medidas recomendadas pela Cedae para reduzir o consumo e evitar o racionamento. Clique aqui.