Abandono de animais na Cidade Universitária atinge nível crítico

Prefeitura Universitária solicita ajuda da comunidade acadêmica na adoção dos animais, uma vez que o Serviço de Monitoramento Animal e Ambiental (Sema) –  criado em 2015 para atuar na elaboração de propostas e administração de procedimentos que envolvem o abandono de animais e a proteção e preservação da fauna natural dos campi da UFRJ – sofre com o aumento expressivo do número de cães e gatos vítimas de abandono, com o esgotamento da capacidade de atendimento e com a falta de recursos decorrente dos sucessivos cortes no orçamento da Universidade pelo governo federal.

  

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O abandono de animais em espaços públicos não é novidade nos campi da UFRJ. O problema teve início na década de 1980 e se agravou com o tempo, atingindo um ponto crítico com a crise sanitária e econômica do último ano. Abandonar animais é considerado maus-tratos pelo Decreto Federal nº 24.645/34 e, por isso, crime, de acordo com a Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), em seu artigo 32: ”Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa”. Em caso dos abusos ou maus-tratos serem realizados com cães ou gatos, a pena será de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da guarda, de acordo com a Lei Federal nº 14.064/20, que atualizou a Lei de Crimes Ambientais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados, cerca de 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães.  De acordo com  dados divulgados pela Comissão de Direitos dos Animais da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o número de animais abandonados quintuplicou desde o início da pandemia na cidade.

 

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Inúmeros animais são abandonados diariamente no Fundão. Muitos deles são adotados como animais comunitários pelo corpo social das diversas unidades acadêmicas que compõem a UFRJ, enquanto outros, porém, expostos a todo tipo de perigo e adversidade, precisam ser resgatados pelo  Serviço de Monitoramento Animal e Ambiental. Atualmente, cerca de 40 animais vivem nos dois abrigos do Sema no Fundão, mantidos exclusivamente através da doação de servidores, alunos e colaboradores da UFRJ, uma vez que as restrições orçamentárias inviabilizam a destinação de recursos exclusivamente para o serviço. Além de medicamentos e alimentação, o Sema ainda depende de ajuda de voluntários para limpeza dos espaços, captura, banho e alimentação de animais, castração e serviços administrativos de adoção. 

 

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Larissa Morais Viana, aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos da Escola de Química da UFRJ,  voluntária do Sema, analisou o problema do abandono no campus e as dificuldades encontradas no cuidado dos animais:

 “O abandono de animais sempre foi recorrente no Fundão, mas  o número de animais abandonados aqui cresceu exponencialmente com o início da pandemia. São muitos casos delicados que exigem o socorro imediato, como mães com filhotes, animais machucados ou muito doentes que morreriam se não recebessem ajuda imediata. Alguns cães e gatos que são encontrados na Cidade Universitária acabam se tornando animais comunitários e são cuidados pelo corpo social da UFRJ, mas outra parte não encontra qualquer suporte e precisa ser socorrida pelo Sema. O Sema, porém, é mantido por doações, possui um número muito pequeno de voluntários e sofre com problemas estruturais e com o excesso no número de animais abrigados. Temos capacidade de atender cerca de 10 animais e hoje temos quase 40! Com muito esforço, conseguimos cerca de 60 adoções de cães e gatos neste ano, mas temos urgência em receber novos voluntários para ajudar na limpeza, banho e passeio dos animais abrigados atualmente. Doações de ração, medicamentos, artigos para  bem-estar e diversão dos cães e de itens para infraestrutura e manutenção do Sema – como telhas, grades e  material de limpeza – também são muito bem-vindas”.

 

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Antônio Avelino, presidente da Associação de Moradores da Vila Residencial do Fundão, colaborador da Prefeitura Universitária, e um dos responsáveis pelo Sema na UFRJ, afirma que os recursos que chegam de forma escassa não são suficientes para manter todos os animais abrigados:

“É muito doloroso testemunhar o abandono de cães e gatos no campus. Deveria haver maior fiscalização e punição sobre este tipo de violência contra os animais, pois é um problema que não para de crescer e, infelizmente, nós não dispomos da infraestrutura e dos recursos financeiros necessários para atender todos os pedidos de resgate que chegam até nós. Gastos com saúde, alimentação, limpeza e demais cuidados diários exigem uma soma de recursos que ultrapassa a nossa capacidade. Desta forma, pedimos ajuda a toda comunidade acadêmica da UFRJ para que adotem os nossos animais. Apenas animais castrados, vacinados, chipados e dóceis estão disponíveis para adoção. E, caso não possam adotar, procurem o Sema ou a Prefeitura Universitária e doem remédios e ração para que os nossos animais continuem saudáveis e bem-tratados”.

 

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O prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, se pronunciou sobre as limitações do Serviço de Monitoramento Animal e Ambiental:

“Nós estamos empreendendo esforços para reestruturar o Sema, mas os sucessivos cortes orçamentários impedem a criação de um orçamento próprio para o serviço. Os problemas vêm de longa data, são muitos e precisam ser enfrentados – eles vão desde a falta de conscientização da população de que abandono e maus-tratos são crimes até a falta de estrutura necessária para que o Sema cumpra as suas funções com eficiência. Pedimos que a população denuncie situação de abandono de animais no campus, entrando entre em contato com Coordenação de Segurança ou com os vigilantes localizados nas unidades. Se for possível, anote a placa, modelo e cor do veículo e horário do abandono para que possamos localizar os responsáveis nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança e acionar a polícia. O abandono de animais no Fundão não passará impune. Cuidar dos animais é dever de cada um e de todos nós juntos, por isso convocamos a comunidade acadêmica a tomar parte neste processo e adotar os animais vítimas de maus-tratos e que foram acolhidos no Fundão. Estamos também buscando parcerias com diversos órgãos públicos e organizações da sociedade civil para tentar suprir as demandas do Sema, especialmente de alimentação, vacinação e castração desses animais”.

 

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Adote os animais abrigados pelo Sema ou ajude a mantê-los saudáveis e bem-cuidados. Faça a sua doação de alimentos e remédios ao Serviço de Monitoramento Animal e Ambiental ou seja voluntário!

 

Contato para adoção e doações: (21) 98254-7844 (Antônio Avelino).

UFRJ estende prazo da consulta pública para o Plano Diretor 2030

Participação coletiva é essencial, já que o Plano tem papel fundamental para futuro da Universidade

 

Por João Victor Campos 

Confira a matéria original aqui.

 

Foram estendidas até 19/9 as datas de encerramento das duas consultas públicas, uma destinada à comunidade universitária e outra à sociedade, sobre o Plano Diretor UFRJ 2030, instrumento básico que orientará o desenvolvimento da Universidade até a próxima década nos planos físico-territorial e patrimonial, ordenando sua expansão e planejando destinação e uso de recursos em espaços e instalações.

Para maior engajamento coletivo, a UFRJ reforça o convite a toda a comunidade acadêmica e a sociedade civil ao redor de seus campi para que participem ativamente da construção do documento público. O objetivo é contemplar as necessidades dos mais diversos grupos que convivem com a Universidade. Qualquer pessoa interessada é bem-vinda para participar da consulta.

O Plano Diretor UFRJ 2030 tem como guia os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e nove princípios norteadores: visão estratégica e institucional; biossegurança; sustentabilidade socioambiental e econômico-financeira; acessibilidade; integração interna na UFRJ com a cidade; promoção do bem-estar, de convívio e de inclusão social por meio dos espaços físicos; construção coletiva; inovação e experimentação; transformação digital.

Além disso, foram criados seis grupos temáticos para auxiliar nessa construção: Diretrizes e Parâmetros Urbanos e Arquitetônicos; Meio Ambiente, Áreas Verdes e Infraestrutura Urbana; Mobilidade e Transporte; Patrimônio e Cultura; Segurança; Recursos Financeiros, Cessões, Legislação e VivaUFRJ.

Mais informações e detalhes podem ser encontrados no site www.planodiretor.ufrj.br.

 

Rio + Seguro retorna ao Fundão

A partir de hoje, a Cidade Universitária contará novamente com o reforço na segurança e patrulhamento das vias urbanas através do retorno do projeto Rio + Seguro ao Fundão. Fruto de um convênio da Prefeitura da UFRJ com a Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro (Seop), o Rio + Seguro Fundão visa reduzir os índices de criminalidade e aumentar a sensação de segurança da comunidade universitária, além de melhorar o ordenamento urbano do campus com as ações integradas das equipes formadas por policiais militares e guardas municipais. Inaugurado em junho de 2019, o Projeto foi  interrompido por três meses após o término do contrato e agora retorna de maneira mais ampla e completa.

 

O Assessor de Segurança da Prefeitura Universitária, Robson Gonçalves, discorreu sobre o novo convênio:

“Neste novo acordo, já temos, por exemplo, a previsão de renovação do convênio e um formato mais integrado, participativo, responsivo e eficiente. Além de custear o projeto, a UFRJ tem agora a possibilidade de utilizar a sua expertise e experiência, apresentando propostas, ideias e sugestões para o aperfeiçoamento do programa, inclusive enfatizando  os pontos que nos causam preocupação e as áreas onde a mancha criminal é maior, abordando a questão da segurança de maneira sistêmica, dinâmica, inteligente, preventiva e rápida”.

Marcos Maldonado, prefeito da UFRJ, comemorou o retorno do projeto ao Fundão:

“Nós temos um perímetro muito aberto na cidade universitária e o retorno do Rio + Seguro Fundão representa a possibilidade real de fazer a comunidade acadêmica se sentir segura, todos os dias da semana – inclusive aos sábados, domingos e feriados. Por dia, fora do contexto de crise sanitária, circulavam cerca de 120 mil pessoas na Cidade Universitária e isso requer a intensificação das operações de segurança para que o cidadão possa usufruir seus direitos e cumprir seus deveres de maneira pacífica, sem violação da sua vida, integridade, propriedade e liberdade. E tudo isso só foi possível através da colaboração incessante de diferentes setores da UFRJ, como a  Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento, a Pró-Reitoria de Gestão e Governança, a  Procuradoria Federal, o Gabinete da Reitora e a Prefeitura Universitária, que empreenderam esforços junto à Seop para a celebração do acordo.”

O Rio+Seguro Fundão funcionará diariamente e será composto por profissionais de segurança ( policias militares e guardas municipais), que trabalharão em três turnos. Em alguns horários, porém, estes turnos irão se sobrepor, aumentando o efetivo e a força de segurança disponível. A princípio, os profissionais realizarão operações, como blitz, em áreas estratégicas e potencialmente problemáticas, e rondas, abordando indivíduos em atividade suspeita e buscando coibir a prática de furtos, roubos, sequestro-relâmpago e outros delitos mais comuns no campus.

 

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 Retomada do Rio + Seguro Fundão em 05 de agosto de 2021

 

Prefeitura Universitária auxilia no Rio +Seguro Fundão

Embora a Constituição Federal estabeleça que o patrulhamento ostensivo e a preservação da ordem pública cabem às polícias militares (art. 144, § 5º), não assegurando a nenhum outro órgão de segurança pública as atribuições de policiamento ostensivo, a Prefeitura da UFRJ tem como atribuição manter os serviços de vigilância e monitoramento dos campi por meio do trabalho da Coordenação de Segurança (Diseg) e com o uso de recursos tecnológicos.

Neste sentido, nos últimos anos, a Prefeitura da UFRJ tem procurado investir no monitoramento do campus por câmeras e montou um Centro de Controle Operacional (CCO). No local, são capturadas e gravadas imagens do cotidiano da universidade que subsidiam a polícia nas investigações. O emprego desta tecnologia em ações conjuntas da Guarda Municipal com as forças policiais do Estado ajudará no enfrentamento da desordem e da violência no campus de maneira ágil e eficiente.

Outra atribuição da Diseg na segurança diz respeito à  fiscalização e auxílio às empresas terceirizadas de vigilância que atuam dentro dos prédios das diferentes unidades que compõem a UFRJ na Cidade Universitária, acionando os profissionais do Rio +Seguro Fundão, quando necessário. Além disso, a Diseg promove a integração com outros órgãos municipais, estaduais e federais responsáveis pela resolução de problemas de segurança, visando à integração entre essas forças na UFRJ e a geração de protocolos para viabilizar o funcionamento sistêmico da segurança nos campi da UFRJ.

Para termos uma Cidade Universitária mais segura, é necessário o apoio da comunidade acadêmica através das denúncias dos crimes ocorridos no campus. O registro das ocorrências  permite que sejam consolidadas estatísticas criminais, que identificam as áreas que necessitam de maior atenção. Neste sentido, a Prefeitura Universitária disponibilizou o número de telefone da Coordenação de Segurança, inclusive para ligações a cobrar (9090- 3938-1900), para que sejam feitos registros pela comunidade de casos de violência. Com base nos dados, serão definidas as áreas de patrulhamento conforme a incidência de crimes.

Denunciar ajuda a reduzir a criminalidade e melhora o patrulhamento. Denuncie!

 

 

Segurança – Rio + Seguro retorna ao Fundão

A partir de hoje, a Cidade Universitária contará novamente com o reforço na segurança e patrulhamento das vias urbanas através do retorno do projeto Rio + Seguro ao Fundão. Fruto de um convênio da Prefeitura da UFRJ com a Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro (Seop), o Rio + Seguro Fundão visa reduzir os índices de criminalidade e aumentar a sensação de segurança da comunidade universitária, além de melhorar o ordenamento urbano do campus com as ações integradas das equipes formadas por policiais militares e guardas municipais. Inaugurado em junho de 2019, o Projeto foi  interrompido por três meses após o término do contrato e agora retorna de maneira mais ampla e completa.

 

O Assessor de Segurança da Prefeitura Universitária, Robson Gonçalves, discorreu sobre o novo convênio:

“Neste novo acordo, já temos, por exemplo, a previsão de renovação do convênio e um formato mais integrado, participativo, responsivo e eficiente. Além de custear o projeto, a UFRJ tem agora a possibilidade de utilizar a sua expertise e experiência, apresentando propostas, ideias e sugestões para o aperfeiçoamento do programa, inclusive enfatizando  os pontos que nos causam preocupação e as áreas onde a mancha criminal é maior, abordando a questão da segurança de maneira sistêmica, dinâmica, inteligente, preventiva e rápida”.

Marcos Maldonado, prefeito da UFRJ, comemorou o retorno do projeto ao Fundão:

“Nós temos um perímetro muito aberto na cidade universitária e o retorno do Rio + Seguro Fundão representa a possibilidade real de fazer a comunidade acadêmica se sentir segura, todos os dias da semana – inclusive aos sábados, domingos e feriados. Por dia, fora do contexto de crise sanitária, circulavam cerca de 120 mil pessoas na Cidade Universitária e isso requer a intensificação das operações de segurança para que o cidadão possa usufruir seus direitos e cumprir seus deveres de maneira pacífica, sem violação da sua vida, integridade, propriedade e liberdade. E tudo isso só foi possível através da colaboração incessante de diferentes setores da UFRJ, como a  Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento, a Pró-Reitoria de Gestão e Governança, a  Procuradoria Federal, o Gabinete da Reitora e a Prefeitura Universitária, que empreenderam esforços junto à Seop para a celebração do acordo.”

O Rio+Seguro Fundão funcionará diariamente e será composto por profissionais de segurança ( policias militares e guardas municipais), que trabalharão em três turnos. Em alguns horários, porém, estes turnos irão se sobrepor, aumentando o efetivo e a força de segurança disponível. A princípio, os profissionais realizarão operações, como blitz, em áreas estratégicas e potencialmente problemáticas, e rondas, abordando indivíduos em atividade suspeita e buscando coibir a prática de furtos, roubos, sequestro-relâmpago e outros delitos mais comuns no campus.

 

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 Retomada do Rio + Seguro Fundão em 05 de agosto de 2021

 

Prefeitura Universitária auxilia no Rio +Seguro Fundão

Embora a Constituição Federal estabeleça que o patrulhamento ostensivo e a preservação da ordem pública cabem às polícias militares (art. 144, § 5º), não assegurando a nenhum outro órgão de segurança pública as atribuições de policiamento ostensivo, a Prefeitura da UFRJ tem como atribuição manter os serviços de vigilância e monitoramento dos campi por meio do trabalho da Coordenação de Segurança (Diseg) e com o uso de recursos tecnológicos.

Neste sentido, nos últimos anos, a Prefeitura da UFRJ tem procurado investir no monitoramento do campus por câmeras e montou um Centro de Controle Operacional (CCO). No local, são capturadas e gravadas imagens do cotidiano da universidade que subsidiam a polícia nas investigações. O emprego desta tecnologia em ações conjuntas da Guarda Municipal com as forças policiais do Estado ajudará no enfrentamento da desordem e da violência no campus de maneira ágil e eficiente.

Outra atribuição da Diseg na segurança diz respeito à  fiscalização e auxílio às empresas terceirizadas de vigilância que atuam dentro dos prédios das diferentes unidades que compõem a UFRJ na Cidade Universitária, acionando os profissionais do Rio +Seguro Fundão, quando necessário. Além disso, a Diseg promove a integração com outros órgãos municipais, estaduais e federais responsáveis pela resolução de problemas de segurança, visando à integração entre essas forças na UFRJ e a geração de protocolos para viabilizar o funcionamento sistêmico da segurança nos campi da UFRJ.

Para termos uma Cidade Universitária mais segura, é necessário o apoio da comunidade acadêmica através das denúncias dos crimes ocorridos no campus. O registro das ocorrências  permite que sejam consolidadas estatísticas criminais, que identificam as áreas que necessitam de maior atenção. Neste sentido, a Prefeitura Universitária disponibilizou o número de telefone da Coordenação de Segurança, inclusive para ligações a cobrar (9090- 3938-1900), para que sejam feitos registros pela comunidade de casos de violência. Com base nos dados, serão definidas as áreas de patrulhamento conforme a incidência de crimes.

Denunciar ajuda a reduzir a criminalidade e melhora o patrulhamento. Denuncie!

 

 

Floração de ipês embeleza a Cidade Universitária

Dispersos por todo o Campus, em diferentes espécies e cores, a beleza dos ipês encanta a comunidade acadêmica e aqueles que transitam pela UFRJ.

 

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Ipê rosa – Cidade Universitária/UFRJ – Agosto de 2021/ Foto: Ascom/PU/UFRJ

 

A árvore é da família das Bignoniaceae, das espécies Cybistax, Handroanthus e Zeyheria e sua floração ocorre no período do inverno, podendo estender-se até novembro. Seu nome tem origem tupi-guarani e significa “árvore de casca dura, grossa”, em referência à resistência, durabilidade e qualidade de sua madeira, e pode chegar a atingir 30 metros de altura.

 

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Ipê rosa – Cidade Universitária/UFRJ – Agosto de 2021/ Foto: Ascom/PU/UFRJ

 

O Brasil possui uma grande variedade de espécies de ipês em todos os biomas do país, nas cores amarelo, rosa, roxo e branco. Árvore que se destaca na paisagem durante a floração, os ipês são amplamente conhecidos e admirados pela população, e, por este motivo, o ipê amarelo foi declarado símbolo da Flor Nacional Brasileira, em 1961, pelo presidente Jânio Quadros.

 

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Ipê Amarelo – CT/Cidade Universitária – 2019 / Foto:COUA/PU/UFRJ

 

Representativa “de uma das mais belas flores naturais da mata brasileira”,  o reconhecimento da flor do ipê amarelo enquanto símbolo nacional buscou despertar, nas novas gerações, o desejo de conhecer e preservar melhor a riqueza da flora do país e, para tanto, foi determinado, à época,  a produção de mudas e o seu plantio em estabelecimentos públicos, de ensino e rurais em todo o Brasil.

 

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Ipê branco– Cidade Universitária/UFRJ – 2017/ Foto: Ascom/PU/UFRJ

 

A exuberância dos ipês pode ser observada também na Cidade Universitária – seja a partir da implantação de projetos paisagísticos ou pelo plantio de mudas por parte da própria comunidade acadêmica. É possível contemplar os ipês junto às unidades, na arborização das vias, nas ciclovias e nas áreas verdes abertas.

 

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Ipê branco– Cidade Universitária/UFRJ – 2017/ Foto: Ascom/PU/UFRJ

 

São diversos os exemplares de ipês presentes no Campus que embelezam e alegram a paisagem: o ipê amarelo (Handroanthus chrysotrichus e handroanthus ochraceus), o ipê roxo (Handroanthus heptaphyllus e Handroanthus impetiginosus), o ipê branco (Handroanthus roseoalba), o ipê verde (Cybistax antisyphilitica), ipê tabaco (Zeyheria tuberculosa) e o ipê rosa (Handroanthus avellanedea) – que, neste momento, colore o chão da UFRJ ao formar tapetes naturais a partir da queda das suas flores.

 

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Ipê rosa – Cidade Universitária/UFRJ – Agosto de 2021/ Foto: Ascom/PU/UFRJ

 

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Ipê rosa – Cidade Universitária/UFRJ – Agosto de 2021/ Foto: Ascom/PU/UFRJ

 

Ainda em agosto poderemos apreciar a floração dos ipês brancos no Centro de Tecnologia, próximo à Faculdade de Letras e na área central do Campus.

 

Tem fotos dos nosso ipês? Siga-nos nas redes sociais e  marque o nosso perfil na sua  publicação do facebook instagram.

 

Avenida Horácio de Macedo e Praça Edson Abdala Saad recebem serviço

Durante a última semana, equipes estiveram na Avenida Horácio de Macedo e Praça Edson Abdala Saad, na Cidade Universitária, para realizar a manutenção das áreas verdes.

 

Os locais receberam trabalhadores terceirizados que  executaram os serviços de varrição e roçada, conforme planejamento previsto em contrato, a fim de evitar o acúmulo de resíduos vegetais, a  proliferação de vetores e a criação barreiras físicas que favoreçam áreas inseguras ou que dificultem a visibilidade dos motoristas devido à existência de vegetação alta em determinados pontos.

 

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Além das questões sanitárias e de segurança, os serviços de manutenção de áreas verdes contribuem para incrementar a qualidade ambiental urbana do Campus e o bem-estar do corpo social da UFRJ.

 

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Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRJ é publicado

 Documento baliza institucionalmente a UFRJ de hoje até 2024 

Por Victor França – 30 de julho de 2021

Confira a publicação original aqui.

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Trabalho coletivo: projeto conduzido pela PR-3 teve participação ativa das comunidades interna e externa. Aprovado pelo Consuni, PDI 2020-2024 foi diagramado pela Coordcom | Foto: Reprodução/Divulgação

 

Na sessão extraordinária do Conselho Universitário (Consuni), órgão máximo da UFRJ, realizada na manhã do dia 20/4, era aprovado, por unanimidade, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade. E, no fim deste mês, após diagramação do documento pela Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom), o documento foi publicado. Com mais de 400 páginas, o material baliza institucionalmente a UFRJ de hoje até 2024.

O PDI é um documento essencial para qualquer instituição federal de ensino superior por diferentes razões. Trata-se de uma das dimensões para avaliação instituída pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O documento é necessário para o credenciamento e recredenciamento da instituição, bem como de seus cursos, junto ao Ministério de Educação. Nele são definidos missão, visão e valores, além da política pedagógica da instituição e das estratégias para atingir suas metas e objetivos. É, portanto, um elemento importante para a realização das ações das universidades, constituindo-se como ferramenta em prol da gestão democrática. 

O Plano recebeu contribuições da comunidade universitária e da sociedade em um processo coletivo que contou com consultas públicas e fóruns. A condução da elaboração do PDI teve a coordenação da professora Maria de Fátima Bruno de Faria, superintendente de Planejamento Institucional da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3), cujo titular da pasta, professor Eduardo Raupp, também esteve envolvido na coordenação.

“O processo de planejamento é tão importante quanto o documento final, haja vista a interlocução entre diferentes atores institucionais na análise dos aspectos em que a UFRJ necessita investir no aprimoramento, bem como na busca da manutenção dos pontos fortes que a caracterizam. E, especialmente, a elaboração do PDI denota a importância atribuída à cultura de planejamento por essa gestão. A definição de metas pelas diferentes pró-reitorias e áreas vinculadas à Reitoria aponta para o desenvolvimento almejado nos próximos cinco anos em seu planejamento estratégico. A experiência de ouvir a comunidade acadêmica e membros da sociedade na consulta pública evidencia o valor atribuído à gestão participativa pela UFRJ”, afirma Maria de Fátima.

Segundo a superintendente, com o PDI aprovado, a instituição não apenas atende às legislações, mas passa a tomar decisões pautadas em estratégias definidas conjuntamente por diferentes áreas. “Para que as metas registradas no PDI traduzissem de fato os anseios da Universidade, sua construção foi realizada de forma coletiva, contando com a Comissão de Elaboração do PDI, com representantes de diversas áreas da administração superior e por meio da consulta pública, aberta às comunidades interna e externa”, diz.

Para a reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, o resultado é fruto do esforço da Universidade.

“Em meio às restrições orçamentárias indubitáveis, não temos dúvidas de que nosso capital humano é o que temos de melhor. Uma das metas para a gestão era a concretização desse documento tão importante para a nossa UFRJ. Fico profundamente emocionada com o trabalho da equipe, dos nossos professores, técnicos-administrativos e alunos em prol de uma universidade de excelência e que quer se aperfeiçoar cada vez mais em planejamento. É a nossa Universidade do Brasil!” – Denise Pires de Carvalho, reitora da UFRJ

Segundo Maria de Fátima, o resultado desse trabalho é um documento aprovado por unanimidade no Consuni que descreve a missão, a visão de futuro e os valores que permeiam as ações, além  do projeto pedagógico institucional com as políticas de ensino, pesquisa, extensão, difusão científica e cultural, gestão e inovação. “O PDI, especialmente, estabelece as metas no âmbito de ensino, pesquisa, extensão, pessoal, administração e infraestrutura que serão monitoradas por um sistema desenvolvido pela própria Universidade. O PDI, portanto, passa a ser um documento de leitura obrigatória para todos os que desejam conhecer a UFRJ como ela é hoje e saber onde a UFRJ quer estar daqui a cinco anos, e para as unidades planejarem suas ações. Essas metas serão revisadas anualmente para que o dinamismo da realidade seja retratado”, conclui a superintendente de Planejamento Institucional.

Saiba mais sobre o Plano em pdi.ufrj.br.

Dia Mundial dos Manguezais – 26 de julho

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Manguezal ou mangue é um tipo de vegetação litorânea que constitui um dos mais típicos ecossistemas tropicais de grande importância ecológica e geológica nas regiões estuarinas” (COIMBRA FILHO et al, 1988). 

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Os manguezais brasileiros da Região Sudeste são formados basicamente por três espécies e nas áreas de manguezais da Cidade Universitária podemos encontrar o mangue-branco (Laguncularia racemosa), mangue-preto (Avicennia schaueriana) e o mangue-vermelho (Rhizophora mangle) que foi plantado durante projetos de recuperação de diversas áreas da franja de manguezal do Campus.

 

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O ecossistema manguezal está presente na Cidade Universitária em aproximadamente 12km do seu perímetro e formaram-se após a união das ilhas, possivelmente a partir de propágulos originários de áreas vizinhas, como o manguezal do rio Jequiá (às margens da Baía de Guanabara) ou mesmo do Município de Duque de Caxias ou São Gonçalo.

Não é de hoje que os manguezais desta região são estudados e como exemplo podemos citar a publicação de Levantamento Biogeográfico da Baía de Guanabara – II – Crescimento do Manguezal da Ilha do Pinheiro, de 1953, que mostra que já naquela época a riqueza da avifauna dos manguezais da região do arquipélago de Manguinhos era reconhecida como tema de pesquisa (Krau, Oliveira 1953).

 

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Segundo a legislação brasileira, os manguezais são considerados áreas de proteção ambiental (APPs), tendo em vista a sua função ecológica de berçário de espécies marinhas e avefauna, destacando-se também o papel socioambiental dos manguezais para as famílias que vivem da pesca artesanal.

 

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Revitalização da UFRJ – Campus Duque de Caxias Professor Geraldo

Nos últimos meses, o Campus UFRJ – Duque de Caxias recebeu colaboradores de empresa terceirizada para limpeza e manutenção das áreas externas e verdes. Os trabalhadores fizeram a varrição, a capina, o corte de grama e realizaram serviços de jardinagem, além de removerem resíduos inertes como, por exemplo, entulhos de obra e restos de madeira.

 

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O Campus Duque de Caxias Professor Geraldo Cidade foi inaugurado em agosto de 2018, após transferência das atividades do Polo UFRJ Xerém para o bairro de  Santa Cruz da Serra, às margens da rodovia Washington Luiz. São cerca de 29 mil metros quadrados,  onde circula uma média de 800 a 900 pessoas diariamente*, e que abrigam três prédios que contam com salas de aula, laboratórios, biblioteca e auditório. O novo campus oferece os cursos de graduação em Biofísica, Biotecnologia, Nanotecnologia, os cursos de Mestrado Profissional em Formação em Ciências para Professores, Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional , o Programa de Pós-graduação em Bioquímica e Biologia Molecular e o Programa de Pós-Graduação em Nanobiossistemas, além de diversos laboratórios.

 

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A Prefeitura da UFRJ vem tomando uma série de medidas operacionais para permitir a revitalização e a manutenção das principais atividades administrativas e acadêmicas da universidade durante a pandemia. O Campus UFRJ-Duque de Caxias Professor Geraldo Cidade, por exemplo, recebeu, nos últimos meses, os serviços de conservação essenciais para seu funcionamento, a partir da realização de um contrato da Prefeitura Universitária com empresa terceirizada, respeitando, porém, todas as precauções para evitar a propagação da COVID-19 e para preservar a saúde dos servidores e terceirizados.

 

A Diretora-Geral do Campus UFRJ-Duque de Caxias, professora Juliany Cola Fernandes Rodrigues, avaliou os serviços que estão revitalizando as áreas externas: 

“Apesar da pandemia, o campus está funcionando e os serviços estão mantidos. Neste sentido, destaco a importância do contrato realizado e gerido pela Prefeitura Universitária para manutenção de áreas externas, executado pela empresa Delurb Ambiental. Desde meados de maio, esta empresa especializada realiza não só a manutenção das áreas verdes, como também é responsável pela manutenção da infraestrutura  externa e isso mudou a estética do campus. A equipe pintou os canteiros, cortou a grama,  está fazendo a poda das árvores, removeu o mato e lixo de todos os lugares. Antes, o corte da grama era realizado apenas de maneira esporádica, através do auxílio da prefeitura de Duque de Caxias – o que nos gerava problemas, inclusive de segurança, pois facilitava o surgimento de répteis não peçonhentos no campus (já que estamos em uma região cercada por áreas verdes, florestas).  Agora conseguimos manter o controle e até mesmo a segurança no espaço. Além disso, estabelecemos contato próximo com a Coordenação de Operações Urbano-Ambientais da Prefeitura Universitária, que está catalogando as espécies existentes no campus e providenciando um projeto de paisagismo para que a nossa área externa fique de acordo com o Plano Diretor 2030 da UFRJ. É um trabalho essencial para o conforto, o  bem estar e a segurança da comunidade acadêmica.”

 

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Em visita  ao Campus UFRJ-Duque de Caxias para analisar a evolução dos serviços, o Prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, se manifestou:

“Temos trabalhado incansavelmente para atender as demandas dos diversos campi da UFRJ, desde o início da pandemia – seguindo todos os protocolos de segurança, é claro. Nossos servidores e colaboradores não pararam por um só minuto, atendendo às solicitações já existentes e às novas solicitações que surgiram com o avanço da COVID-19. Nossa intenção sempre foi garantir a execução dos serviços com rapidez e qualidade e o novo contrato com a Delurb Ambiental demonstra que os serviços de limpeza e conservação de áreas verdes do Campus  são fruto da dedicação da Prefeitura Universitária e da Direção do Campus UFRJ-Duque de Caxias para revitalizar a UFRJ na cidade e manter a estrutura da universidade em pleno funcionamento, pronta para receber os alunos, quando for viável. Ainda temos muito trabalho pela frente, mas seguimos unindo esforços para tornar a UFRJ um lugar aprazível e seguro para a  comunidade acadêmica”.

 

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Visita do Prefeito Universitário ao Campus, sendo recebido pelo Diretor Administrativo, o servidor Evandro Costa de Souza, que, durante a pandemia, esteve presente diariamente.

  

Para solicitar o serviço de manutenção de áreas externas na UFRJ, os interessados devem enviar e-mail para: coord.meioambiente@prefeitura.ufrj.br .

 

 Nota:

* Circulação média estimada fora do contexto de crise sanitária.

 

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