Nova iluminação na Divisão de Frota Oficial

A Divisão de Frota Oficial (DFO), setor que coordena a operação da frota oficial da UFRJ – atendendo as demandas acadêmicas por solicitação de veículos –  recebeu a instalação de 75 refletores de LED. A instalação da nova iluminação teve como objetivo melhorar as condições de trabalho e de  segurança dos motoristas e da frota destinada aos serviços de transporte que garantem o cumprimento das atividades institucionais da Universidade. Além disso, os novos refletores modernizam a estrutura de iluminação pública, aumentam a eficiência energética e favorecem  a sustentabilidade.

O Diretor da DFO, Rafael Miranda, falou sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor antes da nova iluminação e ressaltou os avanços obtidos:

“Antes da intervenção, enfrentávamos diversos problemas que impactavam diretamente a rotina de trabalho e a segurança do ambiente. A iluminação era insuficiente em vários pontos, com lâmpadas queimadas e áreas mal iluminadas –  o que dificultava a visibilidade, comprometia o desempenho das atividades e gerava preocupações quanto à segurança de todos. Após a realização do serviço, notamos uma transformação significativa. Foram realizadas instalações de refletores de LED mais potentes e econômicos, revisada toda a fiação necessária e instalados novos pontos de luz estrategicamente posicionados. O resultado foi um ambiente muito mais claro, seguro e funcional, contribuindo diretamente para o bem-estar dos colaboradores e para a eficiência das operações diárias”.

Miranda agradeceu à equipe da Prefeitura Universitária pela iniciativa:

“Gostaríamos de expressar os nossos sinceros agradecimentos ao Prefeito Universitário e à equipe responsável pela execução do serviço de iluminação em nossa unidade. Agradecemos pela atenção dedicada à nossa demanda, pelo profissionalismo da equipe envolvida e pelo compromisso com a melhoria contínua das condições de trabalho em nossa unidade. Essa ação reforça a importância da colaboração entre setores para alcançarmos um ambiente mais seguro e produtivo para todos”.

O prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, celebrou a conquista da DFO:

 “A nova iluminação –  mais eficiente, segura, durável, sustentável e econômica – já fazia parte do nosso planejamento, desde a gestão anterior, mas só agora conseguimos reunir as condições materiais necessárias para executá-la, depois de muita luta de toda equipe da PU. O novo sistema de iluminação garante melhores condições de trabalho para o nosso quadro de servidores e terceirizados e, consequentemente, isso se reflete em melhores serviços prestados à comunidade acadêmica. Seguimos trabalhando para modernizar e fortalecer a capacidade operacional da Prefeitura Universitária para fazer a UFRJ cada dia melhor”.

Ação de limpeza da área de restauração ecológica reuniu voluntários com o apoio da Prefeitura Universitária e do CEPEL

Com o objetivo de contribuir com a biodiversidade, recuperar os ecossistemas locais e proporcionar um habitat seguro para diversas espécies de fauna e flora, no dia 14 de junho de 2025 , o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL) realizou o plantio de 205 mudas de espécies nativas junto à faixa do manguezal, localizado nos fundos do seu terreno, no Campus, próximo à Rua Milton Santos. A ação, alinhada ao Plano Diretor da UFRJ (PD2030) e ao Plano Diretor Ambiental e Paisagístico da Cidade Universitária (PDAP), foi apoiada pela Prefeitura Universitária (PU).

 

Visando o desenvolvimento saudável das mudas e consequente preservação do manguezal, o CEPEL executa a manutenção contínua necessária no local. Além disso, na intenção de mitigar os impactos decorrentes do uso do campus, de forma a garantir um ambiente equilibrado e livre de passivos ambientais, a PU e o CEPEL buscam potencializar essa manutenção, em especial com relação aos resíduos urbanos. Nesse sentido, em referência ao mês dedicado à sensibilização da comunidade sobre a importância na preservação ambiental, a primeira ação foi a coleta de resíduos realizada no dia 14 de junho, com a participação de voluntários.

Volume de resíduos urbanos gerados no Campus chama atenção

Como resultado da ação, foram coletados 76 kg de resíduos. É sabido que as áreas de manguezal da Cidade Universitária são largamente impactadas pelo lixo flutuante proveniente da Baía de Guanabara. Todavia, é importante observar que, do total coletado na ação do dia 14 de junho, aproximadamente 50 Kg foram gerados em áreas verdes urbanas do Campus e não trazidos pela maré, denunciando o problema de educação ambiental relacionado ao descarte inadequado de resíduos pelos usuários da Cidade Universitária. Esse resíduo, constituído principalmente por sacolas plásticas, embalagens de biscoitos e de isopor, são agregados à massa vegetal durante os serviços de manutenção das áreas gramadas. Uma parcela dessa massa vegetal é encaminhada para o Horto Universitário, para aproveitamento no processo de compostagem, gerando composto para aplicação nas próprias áreas verdes do Campus, melhorando a qualidade do solo. Entretanto, a presença de resíduos na massa seca vegetal, acaba por comprometer o processo e, por conseguinte, a qualidade do composto gerado. Além disso, o descarte inadequado de resíduos contribui para o entupimento de bueiros e ocorrência de alagamentos e para a  proliferação de vetores devido ao acúmulo de água em embalagens.

Para mitigar esses impactos, a Prefeitura Universitária vem atuando na melhoria da infraestrutura, com a instalação de lixeiras nas áreas urbanas da Cidade Universitária, por exemplo, e na promoção da educação ambiental por meio de parcerias com Projetos e atividades que fomentem a participação comunitária na gestão ambiental. 

Campanha do agasalho UFRJ 2025

O inverno chegou e, com ele, a necessidade de amparar os estudantes em situação de maior vulnerabilidade alojados na residência estudantil. Neste sentido, a Prefeitura Universitária, através do Prefeito, Marcos Maldonado, convoca, mais uma vez, a comunidade acadêmica da UFRJ para multiplicar esforços e estender a rede de ajuda aos estudantes em dificuldade.

Com o apoio da comunidade acadêmica, vamos receber os itens abaixo para doação:

  • Casacos, calças, meias e calçados (limpos e em bom estado de conservação);
  • Mantas e cobertores.

É importante que as doações estejam identificadas com uma breve descrição em etiqueta do lado de fora das embalagens ( tamanho e gênero) e que os sapatos estejam presos em pares, para facilitar a organização e destinação correta dos itens.

As doações podem ser feitas a partir desta quarta-feira, dia 25 de junho, em dias úteis, das 09h00 às 16h00, na sede da Prefeitura Universitária e na sede da Subprefeitura da Praia Vermelha.

O que doar: cobertores, agasalhos e calçados, novos ou usados, limpos e em bom estado de uso e conservação.

Quando doar:  de 25 de junho a 31 de julho, em dias úteis, das 9h às 16h.

Onde doar: 

  • Prefeitura Universitária (Recepção):  Praça Jorge Machado Moreira, 100, Cidade Universitária, Rio de Janeiro, RJ
  • Subprefeitura da Praia Vermelha: Avenida Venceslau Brás, 71 – Fundos

Dúvidas e sugestões: comunicacao@pu.ufrj.br  Tel.: +55 21 3938-0346

Prefeitura Universitária inicia instalação de lixeiras na Cidade Universitária

Com o objetivo de promover melhorias na qualidade ambiental dos Campi Cidade Universitária e Praia Vermelha, a Prefeitura Universitária da UFRJ iniciou a instalação de lixeiras urbanas em pontos estratégicos.

Neste primeiro momento, a ação contempla locais de maior circulação de pedestres, com a perspectiva de expansão gradual para demais áreas urbanas dos campi, de modo a ampliar a cobertura e a eficiência da gestão de resíduos sólidos.


A limpeza urbana em ambientes universitários representa um desafio constante. Para além da necessidade de manutenção regular dos equipamentos e de seu entorno, a efetividade desse serviço está diretamente vinculada ao engajamento da comunidade acadêmica e ao fortalecimento da consciência ambiental coletiva.

Em conformidade com os princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) — que estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a importância da gestão integrada de resíduos —, as novas lixeiras estão sendo identificadas com adesivos informativos, contendo identificação e telefone de contato.


Essa medida visa estimular a colaboração dos usuários na preservação do espaço público, possibilitando a comunicação de irregularidades, atos de vandalismo ou dúvidas sobre o serviço.

Adicionalmente, está em desenvolvimento um sistema mais robusto de coleta, no âmbito da qualificação do mobiliário urbano do campus, com foco na durabilidade, funcionalidade e padronização dos equipamentos. Até que esse novo modelo esteja disponível, a instalação atual visa suprir de forma estratégica as principais demandas, contribuindo para a limpeza, o ordenamento e o bem-estar nos espaços compartilhados da universidade.

O Prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, comemorou a iniciativa:

“Estávamos tentando adquirir as lixeiras há muito tempo, mas o processo de compra vinha sendo postergado devido às constantes restrições orçamentárias na Universidade. Seguimos trabalhando e insistindo na importância da instalação dos recipientes adequados para descarte de resíduos – não só para aprimorar a qualidade ambiental no campus, mas também para resguardar a saúde do nosso corpo social, já que o lixo jogado nas vias acaba servindo como local de proliferação para os vetores de doenças, como dengue, zika e chikungunya, além de atrair roedores e outros insetos. Os coletores estão sendo instalados e agora é necessário que a comunidade acadêmica faça sua parte, descartando o lixo nos locais adequados e preservando o patrimônio público.”

Cidade Universitária com possíveis reflexos do esquema especial de trânsito para a passagem da delegação do Flamengo

Torcedores do Clube de Regatas do Flamengo irão acompanhar o trajeto de ida dos jogadores e da comissão técnica ao Campeonato Mundial de Clubes 2025 da Fifa nesta quarta-feira, 11/06. O voo sairá às 23h do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e a torcida irá se concentrar em dois pontos da Cidade: no Centro de Treinamento do clube (Ninho do Urubu), em Vargem Grande, e no Terminal do BRT Aroldo Melodia, no Fundão.

A prefeitura do Rio de Janeiro organizou um esquema especial de trânsito, a partir das 18h, com mudanças nos pontos onde haverá concentração da torcida, incluindo o fechamento total da Ponte Velha do Galeão e a Estrada do Galeão às 19h30.

Considerando o grande deslocamento de torcedores pela cidade e sua concentração no BRT Fundão, a Prefeitura Universitária solicita que a comunidade acadêmica tente evitar as regiões afetadas, buscando rotas alternativas para o seu deslocamento.

Confira aqui todas as intervenções do trânsito e maiores informações em matéria publicada pelo Centro de Operações e Resiliência da Prefeitura do Rio (COR-Rio)

Dia do Oceano na Cidade Universitária

Ação do Projeto Mar Sem Lixo com apoio da Prefeitura Universitária promoverá limpeza e coleta de resíduos sólidos na orla da Ilha do Fundão, próximo ao Coppead, dia 08/06, às 9h30.

Trata-se uma iniciativa socioambiental idealizada pelo Projeto Mar Sem Lixo que visa à conscientização, mobilização e engajamento na proteção do ecossistema marinho da Baía de Guanabara e que prevê a realização de várias atividades simultâneas no próximo domingo na Cidade Universitária, tais como:

  •  Limpeza e coleta de resíduos sólidos na faixa de areia e costões;
  • Triagem e identificação dos resíduos coletados, com fins de registro e análise;
  • Atividades de educação ambiental, incluindo rodas de conversa e palestra;

A Prefeitura Universitária apoia a iniciativa e o prefeito, Marcos Maldonado, reitera seu compromisso em encorajar e promover ações e projetos que visem à sobrevivência e à restauração da Baía de Guanabara e à qualidade ambiental nos campi da UFRJ.

📝 Marque na sua agenda:

🗓️ Data: dia 08/06/2025 (domingo)
🕗 Horário: 09h30
📍Local: trecho da orla próximo ao Coppead e Cetem

O evento é gratuito e aberto a todos os interessados sem a necessidade de inscrição prévia.

Campanha Manguezal Limpo

O Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL) concluiu no dia 08 de fevereiro, o plantio de 205 mudas de espécies nativas junto à faixa do manguezal, localizado nos fundos do seu terreno, na Cidade Universitária. O objetivo é contribuir com a biodiversidade, recuperar os ecossistemas locais e proporcionar um habitat seguro para diversas espécies de fauna e flora. Agora, em parceria com a Prefeitura da UFRJ, iremos todos agir para garantir que esse espaço permaneça limpo e saudável para o desenvolvimento das mudas e preservação do manguezal.

Desta maneira, o CEPEL e a PU convidam todos os colaboradores, seus familiares e amigos, a participarem do mutirão de limpeza do manguezal, que acontecerá no dia 14 de junho (sábado)às 8h.

Trata-se de mais uma iniciativa do Prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, em firmar parcerias a fim de promover melhorias na qualidade ambiental na Cidade Universitária e aumentar o bem-estar da comunidade acadêmica.

Orientações para os voluntários

🌱O que usar:

  • Calçado fechado
  • Calça
  • Boné
  • Protetor Solar
  • Repelente

🌱O que levar:

  • Garrafinha de água (forneceremos água para abastecer as garrafinhas ao longo da ação).
  • Luva para recolher os resíduos.
  • Lanche para repor as energias.

📝 Marque na sua agenda:

🗓️ Data: dia 14/06/2025 (sábado)
🕗 Horário: 08h
📍Local: o ponto de encontro será no final da rua Maria Paulina de Souza ( antigo estacionamento dos roteiros)

🔗 Inscrição: Os interessados devem se inscrever através deste  link. O evento é gratuito e aberto a todos os interessados após inscrição prévia.

Vamos juntos garantir um manguezal limpo e preservado! 

Contamos com sua presença!

Equipe da Prefeitura Universitária é vacinada contra a influenza

Servidores e terceirizados  que atuam na Prefeitura Universitária foram imunizados na última terça-feira, dia 03/06, contra a influenza.

A imunização teve por objetivo proteger a saúde do trabalhadores, prevenindo a contaminação e reduzindo possíveis complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, que afetam o sistema respiratório e possuem alta transmissibilidade.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina da campanha de 2025 contém as cepas H1N1, H3N2 e B e é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos.

A vacinação anual contra a gripe dos trabalhadores e trabalhadoras da PU tem sido incentivada e executada pela Prefeitura Universitária como fruto de um compromisso assumido pelo Prefeito, Marcos Maldonado, na gestão anterior e na atual, de priorizar a promoção e a proteção da saúde do quadro de funcionários.

Nova linha de ônibus entre Madureira e Cidade Universitária

A linha 979 Madureira x Fundão começou a operar nesta última terça-feira, 03/06. A linha é operada de maneira compartilhada pela Viação Ideal e Pavunense, com 3 carros disponibilizados para o trajeto por cada empresa para 44 viagens diárias em dias úteis. Com intervalo médio de 30 a 40 minutos, pela Viação Ideal, a primeira saída de Madureira irá ocorrer às 4h30 e a última saída do Cidade Universitária será às 21h30 .

A nova linha atende ao pedido feito diretamente pelo prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, ao prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para aprimorar o transporte de passageiros que entram e saem da Cidade Universitária:

“Nós estamos sempre buscando soluções para os problemas que nos afetam. Estamos em constante diálogo com os outros órgãos e setores da sociedade para melhorar a qualidade de vida do nosso corpo social. Criamos novas linhas de ônibus internas e agora conseguimos a criação de mais uma linha externa para facilitar o deslocamento dos alunos e trabalhadores da nossa Universidade. O início da operação da Linha 979 reforça o compromisso da nossa gestão em prover bem-estar, conforto e segurança para a comunidade acadêmica da UFRJ”.

Linha 979 (Madureira / Terminal Fundão via Rua Goiás)

  • Terminal Paulo da Portela
  • Cascadura
  • Rua Goiás
  • Estádio Olímpico Nilton Santos
  • Norte Shopping
  • Del Castilho
  • Estrada Adhemar Bebiano
  • Linha Amarela
  • Avenida Brasil
  • Avenida Brigadeiro Trompowski
  • Terminal Fundão

Plantio de espécies nativas celebram o Dia Nacional da Mata Atlântica na Prefeitura Universitária

No dia 27 de maio, foi comemorado o Dia Nacional da Mata Atlântica, uma data que remonta à Carta de São Vicente, escrita em 1560 pelo Padre José de Anchieta. No documento, Anchieta descreve a exuberância e a biodiversidade da Mata Atlântica, destacando a importância de proteger seus patrimônios naturais e culturais.

Em alusão a esta data, e como parte da Agenda Ambiental da Prefeitura Universitária (PU), os novos técnicos-administrativos da instituição, recentemente integrados à universidade, participaram de uma ação significativa: o plantio de três espécies nativas da Mata Atlântica no Horto Universitário, junto com junto com os técnicos da PU e alunos do Curso e Paisagismo da UFRJ. As árvores plantadas foram a Eugenia uniflora, popularmente conhecida como pitangueira, a Myrciaria glazioviana, conhecida como cabeludinha, e a Campomanesia xanthocarpa, também chamada de guabiroba. Esta atividade reforça o compromisso da UFRJ com a preservação ambiental, integrando o campus universitário à rica biodiversidade do bioma.

Atividade do Dia Nacional da Mata Atlântica no Horto Universitário – 27/05/2025
Atividade do Dia Nacional da Mata Atlântica no Horto Universitário – 27/05/2025
Atividade do Dia Nacional da Mata Atlântica no Horto Universitário – 27/05/2025
Atividade do Dia Nacional da Mata Atlântica no Horto Universitário – 27/05/2025
Atividade do Dia Nacional da Mata Atlântica no Horto Universitário – 27/05/2025

Relevância da Mata Atlântica

A Mata Atlântica é composta por formações florestais nativas e ecossistemas associados (manguezais, vegetações de restingas, campos de altitude, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste). De acordo com o mapa de biomas do IBGE (2023) , a Mata Atlântica ocupa 1,1 milhões de km² em 17 estados do território brasileiro, estendendo-se por grande parte da costa do país. Porém, devido à ocupação e atividades humanas na região, hoje restam cerca de 13% de sua cobertura original.

As florestas e ecossistemas da Mata Atlântica desempenham papel fundamental na produção e regulação da água, no equilíbrio climático e na proteção das encostas, ajudando a mitigar desastres naturais. Elas também são essenciais para a fertilidade e conservação do solo, além de oferecerem recursos valiosos como alimentos, madeira, fibras, óleos e remédios. Para além de sua função ecológica, esses ambientes preservam paisagens cênicas únicas e um vasto patrimônio histórico e cultural, que fazem da Mata Atlântica um bem inestimável para o Brasil e o mundo.

A representatividade da Mata Atlântica na Cidade Universitária  

A Cidade Universitária (CIDUNI) abriga, somente no Parque da Mata Atlântica Frei Vellozo – Catalão,área de preservação de relevante interesse da Instituição, 17 hectares de Mata Atlântica. Além disso, abrange 5,5 km de praias e 12 km de franja de manguezal, além das áreas de restinga, banhados pela Baía de Guanabara. Na CIDUNI, já foram registradas mais de 200 espécies de aves  e  mais de 185 espécies arbóreas nativas e exóticas.

O Parque da Mata Atlântica Frei Velozzo desempenha um papel fundamental na conservação da biodiversidade local, abrigando uma grande variedade de espécies nativas e endêmicas do bioma. Além de ser um espaço de preservação ambiental, o parque serve como um laboratório ao ar livre para ensino e pesquisa, promovendo atividades de educação ambiental e conscientização para a comunidade universitária e o público em geral. Nomeado em homenagem a Frei Luiz Velozzo, defensor da natureza, o parque também é um espaço de extensão universitária e realiza visitas guiadas que abordam a sustentabilidade e a preservação ambiental.

            Parque da Mata Atlântica Frei Vellozo, Cidade Universitária (COUA/PU/UFRJ)
Pica-pau – Celeus brasiliensis |Foto: Alfredo Heleno
Gambá – Didelphis albiventris |Foto: Alfredo Heleno
Visita ao Parque da Mata Atlântica Frei Velozzo na Cidade Universitária durante a recepção de intercambistas (COUA/PU/UFRJ)

Apesar de sua importância, o parque enfrenta desafios como a pressão urbana e a degradação ambiental, mas continua sendo um importante ponto de resistência ecológica e um modelo de integração entre ambiente urbano e natureza. Ele é um dos poucos fragmentos de Mata Atlântica dentro de uma área urbana no Rio de Janeiro, e seu trabalho de restauração ecológica contribui para a recuperação da flora e fauna locais.

Visando a proteção desses ecossistemas, o Plano Diretor 2030 (PD30) definiu uma faixa de amortecimento de 30 metros a partir da borda interna da área do ecossistema. O PD30 trouxe ainda como diretrizes a recuperação do solo, o desenvolvimento de projetos para o levantamento e mapeamento da biodiversidade, a preservação da Ilha do Parque da Mata Atlântica Frei Vellozo – Catalão, o plantio de árvores nativas com mudas produzidas pelo Horto da UFRJ e a implementação de planos e projetos como o Plano Diretor Ambiental Paisagístico para a Cidade Universitária (PDAP), Parque da Orla e o Polo de Meio Ambiente e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (POMARS).

Atualmente, os grandes desafios enfrentados pela UFRJ para manutenção dos ecossistemas estão relacionados à grande quantidade de lixo flutuante proveniente da Baía de Guanabara que é trazido pela maré e depositado na orla das praias da CIDUNI, e o controle das espécies invasoras, com destaque para a Leucaena leucocephala (leucena), espécie que promove a homogeneização da flora devido sua alta capacidade competitiva, causando perda de biodiversidade. Nesse aspecto, a regularidade dos serviços prestados nos contratos de coleta e destinação de resíduos e de manutenção de áreas verdes são essenciais para lidar com esses desafios.

Outras áreas da UFRJ possuem relevância para a conservação da Mata Atlântica, como exemplo a Estação Biológica de Santa Lúcia – EBSL, localizada no Estado do Espírito Santo. EBSL é uma gleba formada por áreas sob a responsabilidade do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Sociedade de Amigos do Museu Nacional (SAMN), sendo administrada por um Conselho Gestor formado por representantes dessas três entidades.  

Fontes:

IBGE. IBGE atualiza estatísticas das espécies ameaçadas de extinção nos biomas brasileiros | Agência de Notícias (2023). Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/36972-ibge-atualiza-estatisticas-das-especies-ameacadas-de-extincao-nos-biomas-brasileiros>.

MMA. Mata Atlântica (2022). Disponível em: <https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/biodiversidade-e-biomas/biomas-e-ecossistemas/biomas/mata-atlantica>.

Plano Diretor UFRJ 2030 – https://planodiretor.ufrj.br/

Instituto Nacional da Mata Atlântica. Estação Biológica de Santa Lúcia. Disponível em: https://www.gov.br/inma/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/o-inma/estacao-biologica-de-santa-lucia