Matéria publicada no site da Associação dos Docentes da Universidade

Matéria publicada no site da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ADUFRJ) aborda a violência no Fundão e as ações da Prefeitura Universitária para mitigar o problema

Confira na íntegra.

 

 

Violência assusta comunidade do Fundão

Publicado: 09 Outubro 2021 – Criado: 09 Outubro 2021

 

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CCS: CORREDORES VAZIOS tornam mais inseguros os dias de quem precisa realizar atividades presenciais

 

Kim Queiroz e Liz Mota Almeida

 

‘Era um terror de gritaria e ameaças, mas não recebi agressões”, relata um estudante, aluno de pós-doutorado da Biofísica, vítima de sequestro relâmpago, no dia 27 de setembro, quando estacionava seu carro nos fundos do Centro de Ciências da Saúde. O caso do aluno, que ficou aproximadamente duas horas em poder de três criminosos armados com revólveres, reacendeu o debate sobre segurança no campus da Cidade Universitária.
“Neste dia, os estacionamentos estavam vazios. Assim que cheguei vi um movimento de carro estranho, com o filme escuro”, narra o jovem, que pediu para não ser identificado. Era uma e meia da tarde, quando foi dominado, cobriram sua cabeça com uma touca e o levaram para o Complexo da Maré.
Os bandidos roubaram o veículo, cartões e o celular. E ainda forçaram o aluno a ceder o acesso às contas bancárias. “Fui liberado por volta de 15h30, na Maré, já próximo à Avenida Brasil, e me deram um dinheiro para pegar um táxi”, diz. Assim que chegou em casa, descobriu que os criminosos tinham conseguido transferir cerca de R$ 20 mil, recuperados parcialmente junto aos bancos, com exceção dos saques via Pix. A polícia ainda não conseguiu localizar o carro.
“Fica essa sensação de insegurança, dessas histórias que escuto há 10 anos e que não imaginava me tornar um personagem delas”, conta. “Hoje sou pós-doc. Me dediquei tanto a essa universidade, produzi tanto pela UFRJ, fiz biologia na graduação, mestrado e doutorado nela. Me doei tanto para, em troca, não receber o mínimo de proteção. Só o tempo vai me fazer esquecer a cena e ficar mais tranquilo”.

 

RESPOSTA DA PREFEITURA UNIVERSITÁRIA

No dia 30, a Prefeitura Universitária lançou uma nota oficial em que lamentou os episódios de violência no campus, e pontuou algumas ações para evitar novos casos. Entre elas, a renovação do convênio com o projeto Rio + Seguro Fundão, custeado pela UFRJ. O projeto esteve desativado por cerca de quatro meses, e voltou a funcionar em setembro. “São profissionais de segurança (policiais militares e guardas municipais), que fazem o monitoramento de trânsito, do tráfego e o ordenamento público em geral”, explica Marcos Maldonado, prefeito da Cidade Universitária. Os policiais atuam diariamente em três turnos, realizando operações em áreas estratégicas, patrulhamento nas vias urbanas e abordagens a indivíduos suspeitos. A prefeitura não quis detalhar os números do convênio por questões de segurança.
O campus também conta com um sistema de câmeras, que vem sendo ampliado. “A gente faz a manutenção diária dessas câmeras. Hoje, 90% da Cidade Universitária está coberta por esse sistema de monitoramento”, enfatiza.
Mas e quanto ao caso do estudante? “A Prefeitura cuida das vias urbanas, mas os estacionamentos são de responsabilidade das unidades”, destaca o prefeito. Em reunião realizada com a decania do CCS e diretores de unidades no dia 6, a prefeitura propôs a implantação de um sistema de controle de acesso, com gravação de imagem. “Seriam portarias com cancelas eletrônicas, onde a pessoa, ao entrar, vai ter que abaixar o seu vidro e ser identificada. Isso inibe um pouco mais a entrada de criminosos”, afirma Marcos. Outra proposta apresentada foi a de fechar o perímetro na região à beira-mar, onde ocorreu o sequestro mais recente.
Para que a administração superior possa agir com mais eficiência, o prefeito apela para que todos os relatos de crimes sejam levados ao registro da Divisão de Segurança (Diseg). “A gente faz nosso índice de violência com base na mancha criminal do que foi registrado na Diseg”, reitera o prefeito.

 

CORTES IMPACTAM SEGURANÇA

A proposta apresentada pela prefeitura será discutida com as unidades na próxima semana, explica o decano Luiz Eurico Nasciutti. “Já temos o valor dessa cancela eletrônica. Não temos recurso da decania, mas se as unidades aceitarem contribuir, queremos implementar isso o quanto antes”, afirma. A pessoa precisará ser cadastrada e se identificar toda vez que for entrar nos estacionamentos. “Não impedirá totalmente a criminalidade, mas com certeza evitará muita coisa”.
O professor Bruno Diaz, diretor do Instituto de Biofísica, participou da reunião (IBCCF) com o olhar de quem já foi vítima de um assalto dentro da UFRJ, em 2018. “Fui rendido e o meu carro foi levado. Todas as vezes que saio do Fundão penso bem o que estou levando comigo, e entro em contato com minha família para acompanharem o meu trajeto”, confessa o professor. Contudo, ele reconhece que a prefeitura está trabalhando no limite do que as restrições orçamentárias possibilitam. “Precisamos aumentar a eficiência do quadro pequeno que temos, para conseguir direcionar o nosso pessoal para áreas que estão em situação mais aguda”, pontua.
A UFRJ precisou revisar todos os seus contratos com empresas terceirizadas por força dos cortes impostos pelo governo, nos últimos anos. O efetivo de segurança passou de 927 vigilantes em dezembro de 2020 para 731, em fevereiro deste ano.
O Jornal da AdUFRJ tentou contato com a 37ª Delegacia, localizada na Ilha do Governador, que é a responsável pelos casos na ilha do Fundão. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o delegado não estava disponível para entrevista e orientou a checar os dados diretamente com o Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado. Porém, as informações relativas à 37ª DP não especificam os crimes cometidos apenas no campus, o que impossibilita uma análise precisa se houve um aumento na criminalidade da Cidade Universitária.

 

FURTO DE TONELADAS DE MATERIAL INTRIGA DIREÇÃO DA COPPE

Silvana Sá

Em outro ponto do campus, a insegurança está dentro e fora dos prédios. O professor Ericksson Almendra, diretor de Planejamento, Administração e Desenvolvimento Institucional da Coppe, contou à reportagem que, nos últimos meses, foram contabilizados cerca de 30 furtos de cabos e tubos de cobre no entorno do Centro de Tecnologia 1 e 2. “O ponto crítico foi há dois meses, quando todos os dias havia pelo menos um caso que nos afetava ou que acontecia em outras partes do campus”, disse, em referência a um período em que não havia cobertura do convênio Rio + Seguro.
“Já houve furto de metal em obras, danos a subestações e aparelhos de ar-condicionado. E a gente vai tendo dificuldade de repor todos esses equipamentos que são danificados pelos furtos externos”, afirmou o docente.
Além desses crimes, a Coppe busca entender como um material armazenado para pesquisa sumiu do Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC), do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. O furto está sendo investigado pela Polícia Civil e por uma Comissão de Sindicância.
Os pesquisadores deram falta do material em agosto, mas ninguém sabe precisar quando eles foram retirados do local. As câmeras de segurança existentes armazenam imagens com autonomia de apenas um mês, o que dificulta a apuração do caso. “Pode ter acontecido há quatro meses, há três meses, há seis meses”, explicou Ericksson.
Os materiais consistiam em tubos de aço envelhecido em cerca de dez anos. Ericksson preferiu não detalhar o tamanho do prejuízo, mas afirmou que os objetos tinham “grande valor para a pesquisa, embora tivessem aparência de sucata”. Uma das linhas de investigação, inclusive, é a de que os materiais tenham sido confundidos com itens para descarte. “Todo o conjunto pesava algumas toneladas, era preciso de duas a três pessoas para o transporte de cada um dos tubos, já que alguns chegavam a pesar cem quilos”, descreveu o docente responsável por montar a comissão que investiga o sumiço. 

 

Prefeitura da UFRJ, em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro,

A Ação foi realizada na última quarta-feira, 13/10, e teve por objetivo promover melhorias na mobilidade urbana no Fundão e nas condições de segurança para pedestres e condutores de veículos que transitam pelo Fundão.

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O operação, fruto da iniciativa do prefeito universitário, Marcos Maldonado, direcionou as equipes de manutenção para reparar emergencialmente os trechos que se encontram com o asfalto comprometido, propiciando o acúmulo de águas e a ocorrência de acidentes de trânsito, que acabam colocando em risco a vida, a integridade e o patrimônio dos transeuntes, além de comprometer o fluxo do tráfego no local e nas vias de acesso.

 

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“A operação tapa-buracos é mais um exemplo do quanto estamos atentos às demandas do corpo social da UFRJ e que, mesmo em meio a uma pandemia e a restrições orçamentárias sucessivas, continuamos trabalhando incessantemente para buscar alternativas que viabilizem o nosso trabalho e que garantam segurança e bem-estar à comunidade acadêmica”, concluiu Maldonado.

 

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Nota sobre retorno gradual de servidores ao trabalho presencial

Universidade tem se guiado pelas orientações dos seus diversos grupos de trabalho constituídos que estudam e planejam o retorno gradativo.

Por Assessoria de Imprensa da Reitoria – 6 de outubro de 2021

Resolução nº 7/2020, do Conselho Universitário (Consuni), define as diretrizes para o desenvolvimento das atividades laborais no âmbito da UFRJ durante o enfrentamento da pandemia de covid-19. Esta resolução está em revisão e em breve passará por mudanças necessárias para a adequação interna a esta nova fase da pandemia, conforme decisão do nosso colegiado máximo.

A Reitoria da UFRJ destaca que o retorno completo às atividades presenciais – acadêmicas e administrativas – está em discussão na Universidade e se baseia em critérios técnico-científicos e no permanente diálogo com as representações de servidores técnico-administrativos, de estudantes e de docentes, considerando todas as garantias de segurança e estrutura para que não haja prejuízos à comunidade universitária. Reiteramos que estamos abertos ao diálogo para o retorno com segurança e cuidado, sobretudo em relação à parcela mais vulnerável da nossa comunidade.

As chefias dos setores deverão planejar o retorno gradativo das atividades presenciais acadêmicas e administrativas, considerando o rol de documentos de orientação e as diretrizes disponíveis em coronavirus.ufrj.br/pos-pandemia. A Administração Central da UFRJ garantirá máscara cirúrgica ou PFF2, dependendo do ambiente, a todos os servidores que solicitarem e aos estudantes em vulnerabilidade, assim como disponibilizará álcool e a limpeza adequada das instalações.

Para além das recomendações do Ministério da Saúde, a Universidade tem se guiado pelas orientações dos seus diversos grupos de trabalho constituídos que estudam e planejam o retorno gradativo, observados os cuidados e a proteção individual necessários, bem como a organização do trabalho e as medidas em relação aos casos suspeitos e confirmados de covid-19 na comunidade acadêmica. 

6/10/2021

Reitoria da UFRJ

Dia da Ave – 05 de Outubro


No Brasil, o Dia da Ave é celebrado em 05 de outubro por força do Decreto nº 63.234, de 19 de setembro de 1968, que foi revogado, posteriormente, pelo Decreto do Presidente da República de 3 de outubro de 2002, mas manteve a data da comemoração. O Decreto de 2002 definiu como  centro de interesse para as festividades o Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) – símbolo representativo da fauna ornitológica brasileira, considerada popularmente a Ave Nacional do Brasil.

A data tem cunho educativo e foi criada com o objetivo de promover a proteção das aves, especialmente aquelas que correm risco de extinção. Atualmente, o país conta com 1971 espécies de aves, segundo o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos e é o terceiro país no mundo com maior variedade de espécies.

Na Cidade Universitária, já foram registradas mais de 200 espécies de aves, das quais mais da metade pode ser encontrada com relativa frequência. Em homenagem à data, destacamos, na foto abaixo, a beleza do sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), cantada em prosa e verso, imortalizada na “Canção do Exílio”,  de Gonçalves dias.  Os encantos da ave podem ser admirados ao longo de todo o ano no Campus, especialmente na primavera, quando ocorre a temporada de reprodução e o seu canto é usado para atrair a fêmea e demarcar território.

 

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Sabiá-laranjeira na Cidade Universitária – Foto: Alfredo Heleno.

 

 Vamos proteger nossas aves para que continuem nos deliciando com seus cantos e suas belezas!

 

 

Atividades promovem conscientização ambiental na UFRJ no Dia da


No dia 21 de setembro de 2021, a Prefeitura Universitária comemorou o Dia da Árvore com a implantação de parte do projeto de arborização para promover o sombreamento da ciclovia na rua Moniz de Aragão, com o plantio de árvores da flora da Mata Atlântica (jacarandá – Jacaranda cuspidifolia e pau-sangue – Pterocarpus  violaceus).

 

 

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Plantio de jacarandá –  Foto: COUA/PU/UFRJ

 

O projeto segue as diretrizes do Plano Diretor Ambiental Paisagístico para a Cidade Universitária (PDAP) que prevê a implantação da arborização das ciclovias e calçamentos de forma planejada e integrada às árvores existentes e a toda a rede de infraestrutura, além dos demais equipamentos urbanos.

 

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 Plantio de pau-sangue – Foto: COUA/PU/UFRJ

 

A paisagista da Coordenação Operações Urbano-Ambientais da Prefeitura Universitária, Beatriz Emilião Araújo, celebrou a atividade:

“Durante o plantio de árvores junto à ciclovia, foram distribuídas 55 mudas de ipê amarelo (Handroanthus sp) aos transeuntes e foi motivadora a alegria das pessoas que receberem as plantas. Elas comentavam, animadas e pensativas, onde fariam o plantio, perguntavam sobre os cuidados necessários e elogiavam a beleza  da flor do ipê amarelo, símbolo da Flor Nacional do Brasil, e a exuberância da árvore. É uma atividade importante porque promove a conscientização ambiental e incentiva a proteção de árvores e florestas. Ficamos felizes com o interesse, a procura e a satisfação da população e pretendemos repetir a ação no próximo ano”.

 

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Distribuição das mudas de ipê  – Foto: COUA/PU/UFRJ

 

Plano de Contingência para Enfrentamento da Pandemia de COVID-19 no

O Plano de Contingência, que está em sua versão 1.4, expressa as ações atualizadas para resposta a esse desastre biológico, as quais vêm sendo coletivamente (re)discutidas no âmbito da UFRJ, observando as necessidades de segurança, sustentabilidade, cuidado e comunicação de risco.

São objetivos do Plano :

• Definir ações emergenciais para resposta à pandemia de COVID-19 no âmbito da UFRJ que estabeleçam uma estrutura de responsabilidades para a tomada de decisão institucional.

• Orientar a comunidade universitária para a promoção de um ambiente institucional saudável, seguro e sustentável durante o enfrentamento da pandemia de COVID-19.

• Colaborar com as ações de prevenção, proteção, controle e mitigação instituídas pelos órgãos sanitários competentes, em decorrência do desenvolvimento da pandemia.

• Estabelecer um marco institucional de sistematização de ações de gestão de risco de emergências e desastres, promovendo a discussão e a evolução deste Plano de Contingência para a preparação para enfrentamento de futuros eventos de crise sanitária ou de risco organizacional.

 

O Plano é dirigido a toda a comunidade universitária, composta por estudantes, docentes, técnicos-administrativos, bem como por profissionais extraquadros, colaboradores de contratos terceirizados, concessionários, empresas e eventuais usuários dos campi e pode ser lido na íntegra aqui.

 

Nota da Prefeitura Universitária sobre segurança no retorno gradual

 A Prefeitura Universitária lamenta profundamente os recentes episódios de violência ocorridos na Cidade Universitária e segue trabalhando diariamente em conjunto com o Rio + Seguro-Fundão para evitar que os casos voltem a se repetir.

Estima-se que, com o retorno gradual às aulas presenciais, cerca de 120 mil pessoas voltem a circular diariamente na Cidade Universitária e isso requer a intensificação das operações de segurança para que a comunidade acadêmica possa exercer suas atividades  tranquilamente.

Para tanto, adotamos novas medidas para reforçar a logística de policiamento na Cidade Universitária e inibir a atuação de criminosos que causam indignação a toda a comunidade acadêmica, em virtude da gravidade e da violência.

Em agosto, a Prefeitura Universitária renovou o convênio com a Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro (Seop) e a Cidade Universitária passou a contar novamente com o reforço na segurança e patrulhamento das vias urbanas através do retorno do projeto Rio + Seguro ao Fundão, custeado pela UFRJ e, embora estejamos  em um momento atípico, no qual o orçamento tem sido contingenciado por parte do governo Federal, seguimos mantendo as atividades de segurança em vigor.

O projeto Rio + Seguro-Fundão funciona diariamente e é composto por profissionais de segurança (policias militares e guardas municipais), que trabalham em três turnos, realizando operações em áreas estratégicas, patrulhamento nas vias, e abordagens a indivíduos suspeitos – além de melhorar o ordenamento urbano do campus.

Embora o patrulhamento ostensivo e a preservação da ordem pública caibam à polícia militar, conforme previsão constitucional, a Prefeitura Universitária vem empreendendo esforços para aprimorar os serviços de vigilância e monitoramento dos campi por meio do uso de recursos tecnológicos – através da criação do  Centro de Controle Operacional (CCO) para realizar o monitoramento do campus por câmeras, que capturam imagens do cotidiano da universidade e subsidiam a polícia nas investigações –  e do trabalho da Coordenação de Segurança (Diseg) – que atua no apoio ao Rio + Seguro Fundão e às empresas terceirizadas de vigilância patrimonial.

Informamos, entretanto, que a segurança, os acessos e a iluminação dos estacionamentos no Fundão estão sob a responsabilidade dos centros e unidades aos quais pertencem. A Prefeitura Universitária, porém, tem feito intervenções no sentido de contribuir para a melhoria destes espaços – o que pode ser exemplificado pela nova iluminação da Faculdade de Letras, Reitoria, Alojamento Estudantil e Centro de Ciências da Saúde, pela reordenação do espaço público, pela redefinição da atuação dos vigilantes das empresas terceirizadas e pela recomendação aos centros e unidades que adotem métodos de controle de acesso aos estacionamentos do entorno, uma vez que não é possível promover o controle de acesso às vias da Cidade Universitária sem prejuízo para o tráfego no Rio de Janeiro.

Visando à segurança da comunidade acadêmica, a Prefeitura Universitária vem, ainda, mantendo a iluminação das vias públicas, a manutenção de áreas verdes e o patrulhamento ostensivo através da segurança orgânica realizada pela Diseg e pelo Projeto Rio+Seguro-Fundão, recebendo também o apoio do 17° Batalhão de Polícia Militar e da 37ª Delegacia de Polícia Civil.  Tais ações nos permitem afirmar que estamos prontos para receber os alunos com o retorno das aulas presenciais quando for conveniente.

Por fim, vale a pena ressaltar a necessidade do apoio da comunidade acadêmica através das denúncias dos crimes ocorridos no campus. O registro das ocorrências permite que sejam consolidadas estatísticas criminais que identificam as áreas que necessitam de maior atenção e, portanto, maior intervenção policial.

A Prefeitura da UFRJ reconhece os desafios para tornar o Fundão  – uma área que possui 5 milhões e 236 mil metros quadrados de extensão e de perímetro aberto  – um local mais seguro e não poupará esforços para auxiliar as forças de segurança no papel constitucional de combate à violência e garantir, assim, a integridade da comunidade acadêmica.

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Prefeitura Universitária promoverá ação de plantio e distribuição de

 

 

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Saída 2 da Cidade Universitária/Foto:COUA/PU/UFRJ

 

Em homenagem ao Dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro, a Prefeitura Universitária promoverá uma ação de plantio e distribuição de mudas na Cidade Universitária.

A atividade faz parte do plano de arborização do Campus e serão plantadas mudas de jacarandá (Jacaranda cuspidifolia) e pau-sangue (Pterocarpus violaceus) e serão distribuídas mudas de ipês amarelos (Tabebuia Chrysotrichus) para quem circular pela ciclovia, na rua Moniz de Aragão,  na saída 3 do Campus, das 9h às 10h.

 

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Estação de Integração – UFRJ/Foto:Ascom/PU/UFRJ

 

A ação tem por objetivo melhorar a qualidade ambiental do campus e promover o incentivo ao transporte ativo, especialmente após a pandemia da COVID-19, quando as atividades ao ar livre deverão ser incentivadas.

 

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Horto da Prefeitura Universitária/Foto:Ascom/PU/UFRJ

 

No Brasil, o dia 21 de setembro foi escolhido como Dia da Árvore em razão do início da primavera, que começa no dia 22 de setembro no hemisfério Sul. A data busca conscientizar a população sobre a importância da preservação da flora brasileira e da conservação dos recursos naturais, já que as árvores possuem  papel relevante para produzir oxigênio, evitar erosões, manter mananciais, amenizar a temperatura e regular o clima, alimentar e abrigar diferentes espécies, protegendo a biodiversidade.

 

Participe da nossa atividade!

 

UFRJ lança ferramenta com dados orçamentários e financeiros para

 

Plataforma traz um panorama orçamentário da Universidade, com detalhamento dos investimentos e gastos da instituição

Por Sidney Coutinho  – 31 de agosto de 2021 – Clique aqui e confira a matéria original.

 

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Site de Planejamento Orçamentário-Financeiro da UFRJ | Foto: Reprodução

 

Uma nova ferramenta para contribuir na gestão econômica e financeira da Universidade Federal do Rio de Janeiro e promover transparência e controle social na execução da despesa orçamentária foi apresentada na última Plenária de Decanos e Diretores, ocorrida na manhã desta terça-feira, 31/8: o Painel Orçamentário-Financeiro na UFRJ. De acordo com Eduardo Raupp, responsável pela Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3),  a plataforma traz um panorama orçamentário da Universidade, com detalhamento dos gastos da instituição, orçamento participativo e até consulta individual de empenhos, ou seja, os pagamentos já efetuados.

Criada a partir da cooperação entre as equipes da PR-3 e de pesquisadores da Rede Data Science BR, grupo de pesquisa em ciência de dados liderado pela Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), a iniciativa conta também com 27 especialistas de outras seis instituições federais de ensino superior. Segundo Poty Rodrigues de Lucena, ex-pró-reitor de Planejamento da universidade baiana, o desenvolvimento do painel ocorreu para suprir uma lacuna de ferramentas que dessem mais transparência para realizar a gestão. “A necessidade de ter informações me levou a investigar ferramentas, mas as demandas de trabalho acabaram me levando a desenvolver um escopo de pesquisa para a ciência de dados”, contou ele.

No caso do Painel Orçamentário-Financeiro da UFRJ, os dados são sempre atualizados com informações colhidas diretamente do Tesouro Gerencial, conforme indicado na página inicial do painel, que tem cinco abas de navegação. Na primeira, há o Panorama Orçamentário, com informações sobre os recursos financeiros disponíveis para a Universidade e a forma como são aplicados. A segunda aba é voltada para os dados relativos aos gastos da instituição desde 2008, com uma série histórica que pode ser analisada por ano ou, ainda, por mês. O Orçamento Participativo da UFRJ está na terceira aba, onde encontramos a execução do exercício, a programação orçamentária, despesas a pagar, entre outras informações.

É possível ainda realizar a consulta de empenhos, na quarta aba, e ter acesso a todos os pagamentos por centro, com o nome do favorecido, o número do contrato e o processo relacionado, além do que ainda falta ser pago – algo benéfico também para os fornecedores externos da instituição. A última aba, por sua vez, detalha os Termos de Execução Descentralizada, aquela parte do orçamento que é não originária da UFRJ, mas proveniente de outros órgãos da administração pública e repassada para execução na Universidade. “É possível verificar tudo aquilo que entrou por TED, quando entrou e qual foi sua destinação, além de acompanhar como está a execução do projeto”, explicou Raupp, acrescentando que outras ideias e propostas podem ser implementadas para aperfeiçoamento da gestão orçamentária e financeira da Universidade.

Para Poty de Lucena, o lançamento é um ponto de partida, pois o painel vai se aprimorando com o tempo. “Esse é um trabalho que nunca termina e faz parte do dia a dia. Há a premissa de desenvolver e inserir a cultura da transparência de forma objetiva em toda a comunidade universitária”, disse. Raupp ratificou que outros ajustes deverão ser feitos. “Esperamos que, com a utilização de todos, possamos identificar novas funcionalidades e pontos a corrigir. Já temos no horizonte, por exemplo, a criação de uma aba específica para assistência estudantil”, completou.

Raupp também comemorou o lançamento da nova versão do site da PR-3, que foi ao ar neste último dia de agosto. “Em breve, o site contará com um glossário com expressões mais coloquiais de todos os verbetes, para tentar traduzir os conceitos orçamentários e financeiros. Efetivamente queremos permitir à comunidade se apropriar dos dados do painel, sem nenhuma barreira que ocorra por desconhecer alguma terminologia ou expressão da área”, finalizou.

Reforço nas medidas de segurança na Cidade Universitária

 

A Prefeitura da UFRJ informa a adoção de novas medidas para aumentar e reforçar a logística de policiamento na Cidade Universitária e inibir a atuação de criminosos. Recursos tecnológicos, humanos, administrativos e materiais serão otimizados de diferentes formas a fim de prevenir, detectar e reagir com agilidade a situações de violência e, assim, garantir a segurança no campus. No entanto, é imprescindível que as vítimas registrem as ocorrências junto à , na Ilha do Governador.

O registro das ocorrências permite que sejam consolidadas estatísticas criminais, que identificam as áreas que necessitam de maior atenção. Neste sentido, a Prefeitura Universitária disponibilizou o número de telefone da Coordenação de Segurança, inclusive para ligações a cobrar (9090- 3938-1900), para que sejam feitos registros pela comunidade de casos de violência e para que as vítimas recebam as orientações necessárias. Com base nesses dados, serão definidas as áreas de patrulhamento conforme a incidência de crime.