











As Nações Unidas, em sua Resolução A/RES/55/201, proclamaram o dia 22 de maio o Dia Internacional da Diversidade Biológica. Essa data comemora a adoção do texto da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) em 22 de maio de 1992.
Segundo a CBD, que faz parte do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a campanha de 2025, entitulada “Harmonia com a natureza e desenvolvimento sustentável”, busca chamar a atenção mundial para a Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os Objetivos e Metas do Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal, duas agendas universais que devem ser perseguidas em conjunto, no espírito do Pacto para o Futuro recentemente adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro de 2024. Dentre as 23 metas a serem alcançadas até 2030, estão 30% de conservação da terra, mar e águas interiores, 30% de restauração de ecossistemas degradados, redução pela metade da introdução de espécies invasoras e redução de US$ 500 bilhões/ano em subsídios prejudiciais.
A diversidade biológica é a base da vida na Terra. Ela sustenta não apenas os ecossistemas naturais, mas também nossas economias, saúde e bem-estar. Cada espécie tem um papel vital no equilíbrio do nosso planeta. Segundo o PNUMA, os peixes fornecem 20% da proteína animal para cerca de 3 bilhões de pessoas. Mais de 80% da dieta humana é fornecida por plantas. Cerca de 80% das pessoas que vivem em áreas rurais em países em desenvolvimento dependem de medicamentos tradicionais à base de plantas para cuidados básicos de saúde. Mas a perda de biodiversidade ameaça tudo, inclusive a nossa saúde. Está comprovado que a perda de biodiversidade pode ampliar as zoonoses — doenças transmitidas de animais para humanos — enquanto, por outro lado, a manutenção da biodiversidade é uma grande aliada na prevenção da ocorrência de pandemias.
Nesse sentido, a biodiversidade brasileira é de grande relevância científica, social e ambiental. Segundo estimativas da CDB, o Brasil abriga entre 15% e 20% de toda a biodiversidade mundial, sendo considerado um dos países mais megadiversos do mundo. Essa riqueza biológica está distribuída por diversos biomas e ecossistemas brasileiros, incluindo a Mata Atlântica, bioma dominante do Estado do Rio de Janeiro. Conhecida como um hotspost, área que concentra alta biodiversidade, associada a uma grande ocorrência de endemismos – espécies que só ocorrem numa certa região – e sujeita a grande pressão antrópica, a Mata Atlântica é definida também como patrimônio nacional pela Constituição Federal de 1988.
Como exemplo de Biodiversidade na UFRJ, destaca- se a Cidade Universitária (CIDUNI), que abriga somente no Parque da Mata Atlântica Frei Vellozo – Catalão, área de preservação de relevante interesse da Instituição, 17 hectares de Mata Atlântica. Além disso, abrange 5,5 km de praias e 12 km de franja de manguezal, além das áreas de restinga, banhados pela Baía de Guanabara. Na CIDUNI, já foram registradas mais de 200 espécies de aves e mais de 185 espécies arbóreas nativas e exóticas.
Visando a proteção desses ecossistemas, o Plano Diretor 2030 (PD30 UFRJ) definiu uma faixa de amortecimento de 30 metros a partir da borda interna da área do ecossistema. O PD30 trouxe ainda como diretrizes a recuperação do solo, o desenvolvimento de Projetos para o levantamento e mapeamento da biodiversidade, a preservação do Parque da Mata Atlântica Frei Vellozo – Catalão, o plantio de árvores nativas com mudas produzidas pelo Horto da Prefeitura da UFRJ e a implementação de Planos e Projetos como o Plano Diretor Ambiental Paisagístico para a Cidade Universitária (PDAP), Parque da Orla e o Polo de Meio Ambiente e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (POMARS).
Atualmente, os grandes desafios enfrentados pela UFRJ para manutenção dos ecossistemas estão relacionados à grande quantidade de lixo flutuante proveniente da Baía de Guanabara, que é trazido pela maré e depositado na orla das praias da CIDUNI, e o controle das espécies invasoras, com destaque para a Leucaena leucocephala (leucena), espécie que promove a homogeneização da flora devido sua alta capacidade competitiva, causando perda de biodiversidade. Nesse aspecto, a regularidade dos serviços prestados nos contratos de coleta e destinação de resíduos e de manutenção de áreas verdes são essenciais para lidar com esses desafios.
Finalmente, ao celebrar o Dia Internacional da Biodiversidade, a UFRJ reafirma seu compromisso com a preservação do meio ambiente, mobilizando toda comunidade universitária e atuando em rede com diversas instituições, governo e sociedade para alcançar esse objetivo.
Fontes:
UFRJ. Plano Diretor 2030 – Caderno de Diretrizes
Governo Federal. Constituição Federal de 1988
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal
Convenção sobre Diversidade Biológica. Dia Internacional da Diversidade Biológica
Coordenação de Operações Urbano-Ambientais(COUA)/PU/UFRJ
A Prefeitura Universitária informa que, após a conclusão, na noite de ontem (20/05), das operações de manutenção realizadas pela Cedae no Sistema Guandu, teve início, nesta quarta-feira (21/05), a retomada do abastecimento de água na Cidade Universitária, que está sendo normalizado gradativamente.
No campus da Praia Vermelha, foi constatado que os reservatórios estão abastecidos com mais de 50% da capacidade e o fornecimento de água está sendo igualmente regularizado progressivamente.
Algumas unidades dos dois campi ainda enfrentam dificuldades com o restabelecimento do fornecimento de água, dada a previsão de até 72h de restabelecimento integral após finalização do serviço informada em comunicado pela concessionária Águas do Rio.
A Prefeitura Universitária informa que a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) concluiu as operações de manutenção preventiva no Sistema Guandu, de acordo comunicado emitido pela Companhia na noite de hoje (20/05). A paralisação do Sistema para manutenção afetou o abastecimento de água na Cidade Universitária e outros campi da UFRJ na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Lembramos que regularização do abastecimento pode levar 72h – ou mais – após o restabelecimento de 100% da produção do Sistema Guandu.
A Prefeitura Universitária (PU) comunica que ainda não há um posicionamento oficial da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) ou da concessionária Águas do Rio sobre sobre a conclusão dos serviços de manutenção do Sistema Guandu, que afeta o abastecimento de água na Cidade Universitária e em outros campi da UFRJ na região metropolitana.
Embora haja relatos recentes sobre retorno do abastecimento de água em algumas unidades da UFRJ, ainda que com baixa pressão, mantém-se a orientação de economia no uso da água até a regularização do fornecimento, que será comunicada à comunidade acadêmica assim que for emitida a notificação pelos órgãos responsáveis.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está recapeando alguns trechos da Cidade Universitária. As ações começaram no dia 5/5, com a reabilitação da camada asfáltica na Avenida Carlos Chagas Filho (próximo à saída 2) e na Avenida Horácio Macedo (próximo à Praça Edson Abdalla Saad).
A execução das atividades é fruto de uma parceria estabelecida entre Prefeitura Universitária (PU), Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) e Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) da Petrobras.
A iniciativa faz parte de projetos conjuntos entre a Coppe e o Cenpes, que têm buscado alternativas para a aplicação de produtos mais sustentáveis na pavimentação asfáltica. A pesquisa abrange eixos de análise sobre o envelhecimento do material ‒ como ele se comporta ao longo do tempo; a dosagem balanceada, para otimizar o desempenho mecânico; e a sustentabilidade. O novo asfalto tem grande potencial de reduzir a emissão de poluentes durante a sua produção e aplicação no campo.
“Estamos aplicando e avaliando o desempenho deste novo asfalto desenvolvido pela Petrobras, que alia eficiência técnica e responsabilidade ambiental, com potencial para transformar o mercado de pavimentação”, destacou Thiago Aragão, professor da Coppe e coordenador do projeto.
Os trechos serão monitorados pelos pesquisadores, que vão avaliar as performances funcionais e estruturais, buscando validar as tecnologias utilizadas. Novos experimentos estão previstos para serem realizados na Cidade Universitária no segundo semestre deste ano.
Diante do cenário de restrições orçamentárias recorrentes, a Prefeitura Universitária busca alternativas para viabilizar os serviços que a UFRJ necessita. “As tratativas com a Coppe e o Cenpes, acompanhadas também pela Coordenação de Infraestrutura Urbana da PU, foram exitosas, e o resultado de nosso esforço conjunto está sendo revertido na pavimentação”, destacou o prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado.
Novos recapeamentos deverão ocorrer em setembro: na Avenida Horácio Macedo (sentido ponte), desde o posto de combustíveis até a rotatória da Praça Samira Mesquita, dando continuidade na Avenida Pedro Calmon (sentido ponte). Outros pequenos trechos também serão atendidos, como a Praça Wanda de Oliveira (alojamento) e Avenida Carlos Chagas Filho (próximo à BioRio).
As intervenções ainda podem aprimorar a mobilidade urbana, diminuindo os congestionamentos, além de melhorar o escoamento das águas pluviais sobre as vias em dias de chuva.
Veja notícia no site da UFRJ clicando aqui.
O Sistema Guandu passará por uma paralisação na próxima terça-feira , 20 de maio, da 0h às 20h. Serão mais de 40 ações voltadas para a realização de obras de modernização, melhorias operacionais, ajustes técnicos, além de reparos e intervenções estruturais.
Desta forma, a Prefeitura Universitária solicita que as unidades acadêmicas armazenem e planejem o consumo de água até a regularização do abastecimento, que pode levar 72h – ou mais – após o restabelecimento de 100% da produção do Sistema Guandu.
Confira abaixo a reprodução do comunicado publicado no site da concessionária Águas do Rio:
15/05/2025
Assim que a estatal restabelecer 100% da produção de água, o abastecimento será gradativamente normalizado, podendo levar 72 horas ou mais. Reserve água e a utilize apenas nas atividades essenciais
A Cedae irá paralisar a produção de água tratada no Sistema Guandu, da 0h às 20h, na próxima terça-feira (20/05), interrompendo o abastecimento na cidade do Rio de Janeiro e nos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Moradores devem reservar água para uso exclusivo em atividades essenciais.
Segundo a Cedae, a interrupção será necessária para a realização de obras de modernização, melhorias operacionais, ajustes técnicos, além de reparos e intervenções estruturais que buscam aumentar a eficiência e a segurança do sistema.
Durante o período de paralisação do sistema, com as redes de distribuição secas, a Águas do Rio poderá realizar serviços que não seriam possíveis em condições normais, sem gerar impactos no fornecimento de água para regiões densamente povoadas. Mais de 40 ações, visando redução de perdas e melhorias, serão executadas pela concessionária em suas áreas de atuação na Capital (Centro e zonas Norte Sul) e Baixada Fluminense.
Recomendações à população
A normalização do fornecimento de água tratada terá início assim que a Cedae restabelecer 100% da produção no Sistema Guandu, ação prevista para ocorrer a partir das 20h de terça-feira (20/05). No entanto, a recuperação do abastecimento é gradual e poderá levar 72 horas — ou mais — especialmente em áreas elevadas, situadas nas pontas do sistema de distribuição ou afetadas por eventuais ocorrências durante a etapa de regularização do serviço.
A Águas do Rio orienta os moradores a se prepararem para o período, armazenando água para necessidades básicas e adiando tarefas que demandem alto consumo até a regularização do sistema. O abastecimento emergencial por caminhão-pipa será priorizado para unidades de saúde, como hospitais e clínicas de urgência e emergência.
A empresa segue à disposição através do 0800 195 0 195, disponível para ligações gratuitas e mensagens via WhatsApp.
Veja a publicação original aqui.
A Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou hoje (9/5) comunicado ao corpo social da Universidade sobre medidas emergenciais adotadas em virtude do contingenciamento orçamentário.
Abaixo, segue a íntegra do comunicado.
COMUNICADO AO CORPO SOCIAL DA UFRJ
Medidas Emergenciais em Virtude de Contingenciamento Orçamentário
A Administração Central da UFRJ se vê obrigada a adotar medidas emergenciais para garantir a sustentabilidade financeira da instituição, diante de um contingenciamento caracterizado pela liberação mensal de apenas 1/18 do valor da LOA 2025 até novembro deste ano, conforme Decreto nº 12.448 de 30 de abril de 2025 e do corte na Lei Orçamentária Anual (LOA 2025) efetuada pelo Congresso Nacional, em comparação ao previsto no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA 2025).
Nesse sentido, como medidas imediatas ficam suspensas, em caráter emergencial, todas as despesas relacionadas a: combustíveis; manutenção da frota veicular; diárias e passagens e aquisição de material de consumo (exceto aqueles para garantia das aulas). Serão mantidas as despesas consideradas de extrema necessidade como assistência estudantil, serviços essenciais de segurança e saúde; serviços de limpeza, transporte (quando indispensável às atividades acadêmicas) e restaurante universitário.
A Reitoria da UFRJ reafirma o seu compromisso com a comunidade acadêmica e informa que está mobilizando todos os esforços, em conjunto com a ANDIFES e o Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (FRIPERJ), para dialogar com o Governo Federal, visando a reversão deste cenário e a recomposição integral do orçamento da Universidade. Contamos com a compreensão e a união de todos, na certeza de que, juntos, preservaremos a excelência do ensino, da pesquisa e da extensão, marcas indiscutíveis da nossa instituição.
Reitoria da UFRJ
09 de maio de 2025