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O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Medronho, confirmou nesta terça-feira, 24/09, em reunião com representantes do movimento estudantil, o café da manhã como nova refeição nos restaurantes universitários em 2025. A ação foi um compromisso assumido pela gestão desde o processo eleitoral, e a viabilidade vinha sendo avaliada pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis.

“Estudantes vêm de muito longe para aulas que começam muito cedo nos nossos campi, é inadmissível que alunos assistam aula em jejum. Esta é uma conquista da nossa universidade”, pontuou o Reitor. Medronho ainda reiterou o compromisso com a construção do restaurante universitário de Macaé, uma contrapartida do contrato do prédio Ventura.

O valor da refeição está previsto em R$ 2, e inclui café com leite, pão com acompanhamento e fruta. O café será servido em copo de papel, material mais caro, mas com sustentabilidade ambiental, é haverá opções veganas e vegetarianas.

O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Eduardo Mach Queiroz, explicou que não houve liberação da Procuradoria Jurídica da UFRJ para um aditivo ao atual contrato dos restaurantes universitários. Por este motivo o café da manhã será objeto de uma nova iicitação, com implantação a partir do ano que vem.

Participaram da reunião representantes do Diretório Central de Estudantes (DCE) Mário Prata, do movimento UFRJ é Nossa, dos centros acadêmicos da Escola de Belas Artes (EBA), da Escola de Comunicação (ECO), da Saúde Coletiva, dos cursos de Biologia, Direito, Engenharia, Geografia, História, Letras, Matemática, Psicologia e Química.

Neste dia 7 de setembro de 2024, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ completa 104 anos de existência.
A data de aniversário é sempre uma oportunidade para fazermos um balanço dos desafios do presente e, principalmente, projetarmos o papel que queremos ter no futuro do país.
Primeira Universidade do Brasil, criada em 1920 pelo presidente Epitácio Pessoa com o nome “Universidade do Rio de Janeiro”, reunia três escolas de formação superior: a Escola de Engenharia, a Faculdade de Medicina e a Faculdade de Direito. A essas unidades iniciais somaram-se em seguida a Escola Nacional de Belas Artes e a Faculdade Nacional de Filosofia.
Além da excelência na formação superior, conquistou uma posição central para o desenvolvimento econômico e social do país, a partir da excelência no ensino, pesquisa e extensão.
Nos últimos anos, a UFRJ cresceu, tornou-se mais diversa, inclusiva e igualitária.
A UFRJ, maior universidade federal do país, continua e continuará exercendo seu importante papel na educação e no desenvolvimento do Brasil, do mundo e das muitas vidas que fazem parte dela.

A Divisão de Transporte Público (Ditransp) da Prefeitura Universitária é responsável pelo gerenciamento e operação, controle e fiscalização do serviço de transporte público coletivo por ônibus, oferecido pela Universidade para o deslocamento de toda a comunidade acadêmica entre as unidades do Campus da Cidade Universitária e entre as unidades externas e o Campus da Praia Vermelha. Além disso, gerencia e fiscaliza o serviço de movimentação e transporte de bens através da utilização do caminhão munck e o serviço de retroescavadeira, que apoiam diversas atividades operacionais no campus.

Os ônibus transportam passageiros de um extremo ao outro do campus, inclusive aos sábados, domingos e feriados, permitindo o acesso a todas as unidades de ensino, pesquisa, hospitalares, administrativas e de serviços, e demais locais com atividades instaladas no campus, incluindo a Residência Estudantil e a Vila Residencial.

Dentre as principais dificuldades enfrentadas pelo setor está a adequação da operação dos contratos vigentes às restrições orçamentárias. O maior desafio, portanto, tem sido conciliar a redução de oferta do serviço com a manutenção da qualidade, uma vez que o contrato de prestação de serviço de ônibus é pago conforme a distância percorrida (R$/km) e, quando há reajustes motivados por cortes, a oferta de transporte diminui, ocasionando maior intervalo entre veículos, ônibus e pontos mais cheios e maior tempo total de viagem, por exemplo – o que impacta diretamente o cotidiano da comunidade universitária.

Além de aumentar os intervalos nas saídas de ônibus, como medida para mitigar o problema da insuficiência de recursos, para os contratos vigentes, os serviços passaram a ser analisados individualmente pelo gestor da Unidade, de acordo com o interesse maior da administração pública.

Para as futuras contratações, porém, novos estudos têm sido realizados para adequar os contratos à prestação dos serviços – e aí reside a maior conquista da Ditransp: a capacidade de adequação do serviço à nova realidade restritiva sem a obrigatoriedade de sua paralisação. Apesar das dificuldades, o serviço continua sendo fornecido , com as adaptações necessárias.

Desta forma, diante deste cenário de dificuldade financeira,que busca ser revertida pela Prefeitura Universitária e pela Reitoria da UFRJ, solicitamos a compreensão e a colaboração da comunidade universitária na conservação dos veículos, dos pontos de embarque e desembarque e do terminal de integração .

Para o envio de críticas e sugestões: ditransp@pu.ufrj.br