Na última quarta-feira, dia 20 de setembro, funcionários da Coordenação de Operações Urbano-Ambientais (COUA) da Prefeitura Universitária realizaram a coleta de cerca de 1,5 toneladas de resíduos em um pequeno trecho de aproximadamente 300 metros de extensão da orla da Ilha do Fundão, em celebração ao Dia Mundial da Limpeza de Praias e Rios.
A ação teve como objetivo sensibilizar a comunidade sobre os impactos dos resíduos que chegam à orla, trazidos pela maré, e os que são deixados por usuários do Campus. Os plásticos de diversos tipos são os resíduos predominantes, mas são encontradas também grandes quantidades de embalagens de biscoitos, isopor, garrafas de vidro, peças de vestuário, dentre outros.
A data foi criada em 1986 pelo movimento Ocean Conservancy e desde então vem se espalhando ao redor do mundo, unindo voluntários de mais de 150 países na limpeza de praias e rios e conscientizando a população sobre os impactos socioambientais da poluição plástica. A necessidade do descarte correto dos resíduos e sobre o uso sustentável dos recursos naturais são outros pontos relembrados no dia de mobilização internacional pela Limpeza de Praias e Rios e pela proteção do meio ambiente
A Prefeitura Universitária adota e estimula atitudes e procedimentos que levem a racionalização do consumo de recursos naturais, ao manejo adequado dos resíduos sólidos e à sensibilização e mobilização da comunidade universitária e circunvizinha sobre temas socioambientais. Nesse sentido, apoia projetos desenvolvidos na Cidade Universitária com temáticas relacionadas à preservação ambiental, como, por exemplo, o Projeto Orla Sem Lixo, que lançou, em 07 de junho de 2023, uma barreira experimental na Prainha da Enseada do Fundão. Duzentos metros de bloqueio, na área costeira da Baía de Guanabara, foram instalados de maneira experimental como alternativa sustentável e economicamente viável para a contenção do lixo flutuante que chega ao Fundão trazido pela maré.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) subiu na edição deste ano do THE World University Ranking, um dos mais respeitados rankings internacionais, e se manteve na liderança entre as universidades federais no país. Segundo o estudo publicado na quarta-feira, 27/9, a universidade agora está no grupo das 601-800 melhores instituições de ensino superior, retomando patamares pré-pandêmicos. Na edição 2020 e 2021, a UFRJ havia figurado entre as 801-1.000 e, em 2022 e 2023, entre as 1.001-1.200.
Com o resultado, no cenário global, a instituição fica pareada com outras como a Universidade do Alabama (Estados Unidos), Universidade do Minho (Portugal) e Universidade de Córdoba (Espanha). No cenário nacional, a Universidade de São Paulo (USP) capitaneia a lista. A UFRJ ficou empatada com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e com a Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
No pódio da lista global, estão a Universidade de Oxford, a Universidade Stanford, em segundo, e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês). O Brasil conta com 67 instituições ranqueadas.
Na 20ª edição, o ranking avaliou aproximadamente 1.900 universidades de 108 países. O estudo considerou 18 quesitos, em cinco categorias: Ensino, Ambiente de Pesquisa, Qualidade da Pesquisa, Indústria e Internacionalização.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro
A UFRJ tem fatos e números que impressionam. É a primeira instituição oficial de ensino superior do país, com atividade desde 1792, em razão da existência da Escola Politécnica, a sétima escola de Engenharia do mundo e a mais antiga das Américas. Organizada como universidade em 1920, a UFRJ tem presença registrada nas dez melhores posições dos mais diversos rankings acadêmicos na América Latina, com o melhor curso de Engenharia Naval e Oceânica das Américas (à frente, inclusive, do MIT). A instituição conta, hoje, com 175 cursos de graduação, 315 de especialização, 224 programas de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado) e mais de 1,5 mil projetos de extensão.
Maior universidade federal do Brasil, a UFRJ tem em seu corpo social cerca de 65 mil estudantes (anualmente, 5 mil formam-se na graduação e 2,6 mil dissertações e teses são produzidas), 4 mil docentes (9 em cada 10 têm doutorado), 3,7 mil técnicos-administrativos atuantes nos hospitais da instituição e 5,6 mil nas demais unidades. A Universidade tem estrutura similar à de um município de médio porte. A Cidade Universitária, seu campus principal, possui circulação diária de cerca de 100 mil pessoas.
Compatível com seu grau de relevância estratégica para o desenvolvimento do país, a UFRJ formou vários ex-alunos notáveis, como Osvaldo Aranha, indicado ao Prêmio Nobel da Paz; os escritores Jorge Amado e Clarice Lispector; o arquiteto Oscar Niemeyer; os médicos Oswaldo Cruz e Carlos Chagas; e o matemático Artur Ávila, primeiro latino-americano a receber a Medalha Fields, prêmio oferecido a matemáticos com até 40 anos e considerado equivalente ao Nobel. Uma das instituições que mais produzem ciência no Brasil, a Universidade possui dois campi fora da capital fluminense: um em Macaé e outro em Duque de Caxias. Com projetos de ponta nas áreas científica e cultural, a antiga Universidade do Brasil tem sob seu escopo 9 hospitais universitários e unidades de saúde, 19 entes museais, 1.456 laboratórios, 43 bibliotecas e um parque tecnológico de 350 mil metros quadrados, com startups e empresas de protagonismo nacional e internacional.
O Conselho Universitário (Consuni), instância máxima da UFRJ, emitiu moção nesta quinta-feira, 28/9, em que destaca a necessidade de suplementação orçamentária para a instituição.
“Mantido o atual orçamento proposto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), a UFRJ fechará no ano que vem”, assevera a moção.
O texto lembra o incidente ocorrido na Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), onde ocorreu desabamento de marquise, e provocou interrupção de atividades. A moção critica, ainda, o anúncio do governo federal, que pretende construir 31 novos campi, “em um momento em que as universidades estão correndo o risco de fechamento e com instalações em risco”. Segundo o Consuni, os recursos são escassos e “incêndios como o ocorrido no Museu Nacional podem se repetir”.
Leia a seguir na íntegra.
No dia 06 de setembro de 2023, a marquise do prédio da Educação Física e Dança desabou. Com aulas no local, alunos, professores e demais pessoas tiveram que evacuar o prédio.
Enquanto o governo federal anuncia a criação de 31 novos campi, o curso de Dança da UFRJ está com as aulas em locais inadequados e o segmento de Educação Infantil do Colégio de Aplicação (CAp-UFRJ) suspendeu o edital para novos alunos por falta de instalações para funcionar. As instalações da Universidade estão seriamente comprometidas. Incêndios como o ocorrido no Museu Nacional podem se repetir. Gerimos recursos escassos para a assistência estudantil e o esforço de inclusão realizado pelos governos do princípio do século pode ser comprometido. Mantido o atual orçamento proposto na PLOA, a UFRJ fechará no ano que vem.
Somos favoráveis à expansão da educação universitária para novas localidades. No entanto, o Conselho Universitário da UFRJ vem a público afirmar ser inaceitável apresentar propostas de expansão em um momento em que as universidades estão correndo o risco de fechamento e com instalações em risco.
É essencial uma suplementação orçamentária ainda em 2023. O Consuni demanda a recomposição orçamentária para nossas universidades para garantir o nosso funcionamento.
Clamamos a participação de todos nas manifestações do dia 3/10.
Para discutir temas relacionados aos grandes desafios do mundo na atualidade, a exemplo de mudanças climáticas, crise hídrica e biodiversidade, desemprego e migração, tecnologia e tecnocracia, representantes de universidades latino-americanas e caribenhas estiveram reunidos nesta semana, em Roma, na Itália. A delegação brasileira foi formada por reitores de 41 universidades, entre eles, o reitor da UFRJ, Roberto Medronho.
Os temas tratados no encontro são baseados nas encíclicas Laudato si’ e Fratelli tutti, escritas pelo pontífice em 2015 e 2020, respectivamente. A Laudato si’ aborda os problemas ambientais que ocorrem na Terra (a casa comum) e propõe um paradigma de mudança para questões críticas, como as ambientais e as sociais. Já a outra encíclica dá continuidade à primeira e faz um chamamento para que a humanidade redescubra sua fraternidade universal e trabalhe em um projeto de desenvolvimento que promova a dignidade humana.
Durante o encontro, os reitores foram agrupados em equipes de trabalho, cada uma composta por três oradores. Em audiência com o papa Francisco, os dirigentes apresentaram quatro propostas de diálogo acadêmico regional , elaboradas ao longo das etapas anteriores do “Encontro entre Reitores de Universidades Latino-Americanas e Caribenhas: Organizando a Esperança”. Na ocasião, os reitores e reitoras puderam fazer perguntas ao líder da Igreja Católica.
Segundo Roberto Medronho, o líder religioso respondeu a cada uma das questões e recebeu uma carta assinada por todos os reitores. O papa Francisco fez um apelo para que as instituições de ensino superior conversem com a juventude.
Para Francisco, os jovens têm direito a um cosmos equilibrado, e, por isso, ele fez críticas à cultura do consumo, às toneladas de plástico deixadas no mar e a todas as formas de degradação ambiental. O pontífice demonstrou grande preocupação com o extrativismo como uma das formas de agressão ao meio ambiente e geração de doenças. O evento foi promovido pela Red Universitaria para el Cuidado de la Casa Común (RUC).
Lembramos que qualquer pessoa pode solicitar a execução de um serviço pela Prefeitura Universitária nos campi da UFRJ. Entre em contato conosco pelo Whatsapp do CCO (24h): 21 998711621 ou envie um e-mail para: através do e-mail comunicacao@prefeitura.ufrj.br
O inverno de 2023 já pode ser considerado atípico. A estação foi marcada por altas temperaturas, até mesmo para regiões que geralmente não têm as estações do ano tão bem demarcadas, como o Rio de Janeiro. O tempo quente é comum na transição entre estações, mas fenômenos como o El Niño influenciaram em uma elevação de temperatura incomum para a época. Muitas pessoas já se perguntam como vai ser o verão. A expectativa é de temperaturas ainda mais altas.
Nas últimas semanas de setembro, a onda de calor que atingiu o país se deu pelo que os meteorologistas chamam de “cúpula de calor”, que acontece quando uma área de alta pressão permanece por muito tempo em uma mesma região. E, dessa vez, esse fenômeno foi agravado pelo El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico e dificulta a chegada de frentes frias ao país.
Existe uma solução ou ao menos uma ação paliativa que ajude a população a lidar com as altas temperaturas? Pesquisas mostram uma relação direta entre a arborização nas áreas urbanas e a diminuição da sensação térmica. O professor do Departamento de Meteorologia e coordenador do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa/UFRJ), Leonardo de Faria Peres, conta que a vegetação, em geral, reduz as temperaturas dos ambientes urbanos diretamente pelo fornecimento de sombras e indiretamente por meio de sua transpiração.
Segundo ele, “áreas vegetadas presentes em regiões urbanas comportam-se como focos de frescor, mitigando o efeito das ilhas de calor. Portanto, esses espaços verdes devem ser preservados”. Além disso, o professor também lembrou que as árvores trazem outros benefícios, como “a diminuição da necessidade de uso de ar-condicionado, melhora da qualidade do ar e da água, proporcionam valor estético, reduzem o ruído e servem de habitat para diferentes espécies”.
O Dia da Árvore na UFRJ
No dia 21 de setembro, comemora-se o Dia Nacional da Árvore. A data surgiu nos Estados Unidos, no final do século XIX, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da preservação de árvores e das florestas. Lá ela é comemorada no dia 10 de abril. No Brasil, a comemoração acontece no dia 21 de setembro, por anteceder o início da primavera no hemisfério sul. Na UFRJ, a Prefeitura Universitária desenvolve tradicionalmente atividades para comemorar o dia e incentivar o plantio de espécies nativas no campus da Cidade Universitária. Este ano, a programação foi dividida em dois momentos.
Na quarta-feira, dia 13/9, a Prefeitura realizou uma visita guiada e o plantio de 36 árvores e 6 mudas de maracujá-doce, espécie nativa da Mata Atlântica, na Ilha do Catalão, em conjunto com o projeto de extensão Ouitê Ibyrá, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/RJ). É a primeira vez que essa atividade acontece e os integrantes desse grupo de extensão, que tem como foco o reflorestamento e a plantação consciente de árvores, puderam conhecer um pouco da história do Parque da Mata Atlântica Frei Velloso, o Catalão. Além de aprender sobre as espécies plantadas, os alunos também participaram do etiquetamento das árvores para identificação por QR code.
Já hoje, dia 21, a Coordenação de Operações Urbano-Ambientais (Coua) distribuiu cerca de 200 mudas cultivadas no Horto Universitário para a comunidade acadêmica.
Desde a década de 1990, com a criação do Horto em 1989, a Prefeitura Universitária incentiva atividades de extensão e projetos socioambientais. O espaço de 26 mil metros quadrados tem como principal objetivo a produção de espécies para a manutenção das áreas verdes do campus. Mas, a coordenadora de Operações Urbano-Ambientais, Vera do Carmo Rodrigues, destaca que o Horto Universitário também carrega um viés didático. “Tem alguns projetos que estão instalados aqui, como o Abelha sem Ferrão, o Laboratório da Botânica e o Borboletário. Existe esse incentivo de que os projetos acadêmicos e de pesquisa usem essa área, que é relativamente controlada.”
Dentro da Prefeitura Universitária, a Coua é a responsável pela manutenção das áreas verdes do campus. Além disso, o órgão também é responsável pela gestão do patrimônio cultural e ambiental do Parque Frei Velloso. Na busca de sempre atender as políticas ambientais envolvidas, a iniciativa estimula atividades de conscientização, cuidado e atua com planos e projetos paisagísticos para suprir as demandas e necessidades da Universidade.
O cuidado com as áreas verdes da Cidade Universitária
Tudo sobre arborização e meio ambiente, em relação ao campus, acontece com base no Plano Diretor Ambiental Paisagístico da Cidade Universitária, criado em 2015. Vera diz que “de lá pra cá, a Prefeitura busca seguir com o que é novo e adequar o que é antigo de acordo com essas diretrizes” e acrescenta que o Plano Diretor da UFRJ, que orienta o desenvolvimento do plano físico-territorial da Universidade, também é considerado, o que ajuda a evitar possíveis problemas futuros.
A coordenadora contou também que existem projetos comandados por diferentes cursos e que, apesar das dificuldades com recursos e as paralisações durante a pandemia, a nova Reitoria está colaborando. “A atual Reitoria se mostra bem sensível à pauta ambiental e já sinalizou para a Prefeitura que deve dar atenção para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, para o Plano de Logística Sustentável e para a consolidação de outras políticas.”
Dentro da Universidade, alguns dos principais projetos agroecológicos são o Capim Limão, o VivA Geomata e o Muda. O Capim Limão, do Instituto de Biologia (IB), incentiva a valorização e a visibilidade da agricultura familiar, que enfrenta grandes desafios de permanência na Região Metropolitana do Rio. O VivA Geomata, do Instituto de Geociências (IGeo), trabalha com a agroecologia urbana, promovendo a educação ambiental por meio da ocupação do espaço localizado atrás do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), que antes estava sem uso. Já o Muda, do Centro de Tecnologia (CT), tem como objetivo disseminar soluções harmônicas para a vida urbana e rural. O projeto trabalha no Laboratório Vivo de Agroecologia e Permacultura, localizado no estacionamento do bloco A do CT, que também estava abandonado anteriormente, realizando pesquisas e atividades dentro e fora da Universidade, na Maré, na Vila Residencial da UFRJ, em instituições de ensino e com agricultores.
A Horta do Restaurante Universitário e o Plantando na Moradia também são exemplos de projetos que dão vida a espaços que antes estavam abandonados e levam sabedoria e consciência ambiental para quem participa, por meio do plantio e da agroecologia. Para a paisagista da UFRJ Beatriz Emilião, a importância de todas essas ações e projetos é principalmente a divulgação da relevância de arborizar os ambientes. E explica que, além de toda a questão climática envolvida, na qual as árvores têm grande relevância, as propostas envolvem “arborizar com consciência, não só plantar por plantar e sim saber o que e onde plantar também”.
Este texto é resultado das atividades do projeto de extensão “Laboratório Conexão UFRJ: Jornalismo, Ciências e Cidadania” e teve a supervisão da jornalista Vanessa Almeida da Silva.
A violência urbana é um problema grave que afeta todo país, especialmente estado do Rio de Janeiro, e sobretudo a região metropolitana. A UFRJ, como parte do tecido social, não está imune aos problemas na área de segurança pública – cuja competência para resolução cabe às forças policiais (que detêm o monopólio legítimo do uso da força para proteção dos direitos individuais dos cidadãos) – mas, pelo contrário, sofre com episódios de violência e criminalidade que afetam a comunidade acadêmica. O perímetro aberto da Cidade Universitária, com cerca de 5,2 milhões de m² de extensão, e a circulação de cerca de 120 mil pessoas diariamente pelo Fundão são fatores que tornam a segurança pública um tema ainda mais complexo e sensível à Universidade.
A Constituição Federal estabelece que o patrulhamento ostensivo e a preservação da ordem pública cabem às polícias militares (art. 144, § 5º), não assegurando a nenhum outro órgão de segurança pública as atribuições de policiamento ostensivo. No entanto, dentro dos limites de competência da UFRJ, a Prefeitura Universitária tem atuado ativamente na construção conjunta de soluções que busquem aumentar a segurança e o bem-estar do corpo social, a fim de resguardar a missão da UFRJ de contribuir para o avanço científico, tecnológico, artístico e cultural da sociedade por meio de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, promovendo a formação de uma sociedade justa, democrática e igualitária.
A segurança pública requer esforços de integração das unidades de vigilância e proteção da comunidade universitária, de estratégia para ações com inteligência e troca constante de informação para dar suporte às iniciativas. Neste sentido, apesar das limitações orçamentárias, a PU tem investido na aquisição de câmeras de monitoramento, em um novo sistema de iluminação de LED e na limpeza e manutenção de áreas verdes, tendo efetivado o retorno do Rio + Seguro ao Fundão em agosto de 2021 e realizado reuniões semanais com os comandantes de Batalhão da polícia Militar que operam nas áreas dos campi na UFRJ, de forma a qualificar as ações de segurança e atualizar constantemente as estratégias de prevenção ao crime. Além disso, a Universidade possui contrato de prestação de serviços de vigilância patrimonial e uma Coordenação de Segurança (Diseg), que atua no apoio à promoção da integração entre as forças policiais na UFRJ e na geração de protocolos para viabilizar o funcionamento sistêmico da segurança nos campi da UFRJ.
Desta forma, diariamente, na Cidade Universitária, em locais e horários variados, rondas para patrulhamento das vias (através de motocicletas e automóveis do Rio + Seguro- Fundão, e automóveis do 17º BPM e da Diseg), blitz, pontos baseados e abordagens aleatórias fazem parte das estratégias de segurança, que são adaptadas de acordo com as necessidades da comunidade acadêmica. Além das operações se segurança, a Cidade Universitária conta também com vigilância e monitoramento por câmeras. O uso de recursos tecnológicos permite o monitoramento 24h por dia e proporciona a intervenção da força policial em tempo real, além de subsidiar a polícia em investigações posteriores de maneira célere e eficiente.
A PU disponibiliza, ainda, um contato 24h para que a comunidade acadêmica denuncie episódios de violência. Através do número de Whatsapp (21) 99871-1621 qualquer pessoa poderá enviar informações, solicitações, reclamações, dúvidas e sugestões quanto à segurança e aos serviços prestados pela Prefeitura. Em caso de ocorrência de algum sinistro, as vítimas devem se dirigir à Diseg, onde serão acolhidas e orientadas sobre os procedimentos a serem adotados para registro formal da ocorrência. É possível que o contato seja feito também via telefone ou aplicativo de mensagens da Diseg: Fundão (21) 97380-2554 e Praia Vermelha (21) 99207- 4042.
Em relação aos estacionamentos fechados, informamos que não possuímos ingerência nesses espaços, como no caso do Centro de Ciências da Saúde (CCS). A gestão e a segurança cabe, então, exclusivamente à unidade a que pertence.
Por fim, ressaltamos que a segurança da comunidade acadêmica é uma prioridade para a Prefeitura Universitária. Para que o cidadão possa usufruir seus direitos e cumprir seus deveres de maneira pacífica, sem violação da sua vida, integridade, propriedade e liberdade, é essencial a colaboração incessante de diferentes setores da sociedade: forças policiais, Prefeitura Universitária e comunidade acadêmica. Portanto, solicitamos, mais uma vez, que todo episódio de criminalidade seja reportado à autoridade policial e à Coordenação de Segurança para que seja consolidada a mancha criminal que irá definir os pontos que merecem mais atenção na área de segurança no campus. É necessário criarmos uma cultura participativa e preventiva de troca de informações para enfrentamento do crime, por isso, é imperativo que a comunidade acadêmica faça a sua parte e registre formalmente os sinistros ocorridos na UFRJ.
Abrindo as comemorações do Dia da Árvore, a Prefeitura Universitária realizou junto com o projeto de extensão Ouitê Ibyrá, do Cefet/RJ – Campus Maracanã, o plantio de 36 árvores e 6 mudas de maracujá-doce, espécies de nativas de Mata Atlântica, no Parque da Mata Atlântica Frei Velloso (Catalão). O projeto de extensão tem como foco a importância das árvores e como prática de ação a realização de plantios.
Foram plantas as espécies diadema (Stiffitia chrysantha), baba-de-boi (Syagrus romanzoffiana), pau-formiga (Triplaris brasiliensis), jatobá (Hymenaea courbaril), pau-brasil (Paubrasilia echinata) e quaresmeira (Tibouchina granulosa), além do maracujá-doce (Passiflora alata) que é uma espécie de trepadeira frutífera, parecida com o maracujá que compramos nos mercados.
Acompanhados pela COUA/PU e pelas professoras coordenadoras do projeto de extensão, além do plantio, os alunos fizeram visita ao Catalão, aprenderam um pouco sobre a construção da Cidade Universitária, sobre a criação do Parque e sobre as espécies plantadas lá, participando da identificação das árvores plantadas com etiquetas qr-code.
Sobre o Dia da Árvore
A data que surgiu no final do século XIX, nos Estados Unidos da America (“Day Arbor”), tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância da preservação da flora e da conservação dos recursos naturais, já que as árvores possuem papel relevante para produzir oxigênio, evitar erosões, manter mananciais, amenizar a temperatura e regular o clima, diminuir a poluição, tratar doenças, alimentar e abrigar diferentes espécies, protegendo a biodiversidade.
No Brasil, o dia 21 de setembro foi escolhido como Dia da Árvore em razão do início da primavera, que começará, neste ano, no dia 23 de setembro no hemisfério Sul. A Prefeitura Universitária, tradicionalmente, desenvolve atividades para comemorar o Dia da Árvore e para incentivar o plantio de espécies nativas no campus. Neste ano,a Prefeitura da UFRJ, através da Coordenação de Operações Urbano-Ambientais, irá promover a distribuição de mudas cultivadas no Horto Universitário à comunidade acadêmica no dia 21 de setembro, das 9h às 12h.
Lembramos que qualquer pessoa pode solicitar a execução de um serviço pela Prefeitura Universitária nos campi da UFRJ. Entre em contato conosco pelo Whatsapp do CCO (24h): 21 998711621 ou envie um e-mail para: através do e-mail comunicacao@prefeitura.ufrj.br .
Engenheiros do Escritório Técnico da Universidade (ETU) realizam uma série de visitas ao prédio da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) para analisar as condições estruturais da edificação a fim de assegurar o regresso às atividades acadêmicas presenciais, sem riscos e em total segurança, a partir de segunda-feira (18/9). A direção da unidade optou por suspender as aulas ao longo da semana, acatando recomendação do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, desde a queda de parte da marquise da ala onde é realizado o curso de Dança, na última quarta-feira (6/9).
De acordo com o diretor do ETU, Roberto Machado Corrêa, as principais causas do desmoronamento apontam para uma obra nos beirais, realizada no passado, com construção de platibanda (faixa horizontal que emoldura a parte superior de um edifício para esconder o telhado). “Fissuras no concreto atingiram as armaduras do beiral, que ficaram expostas ao tempo e acabaram corroídas. Havia também o enchimento de entulho e adição de placas de concreto, aumentando o sobrepeso. Consequentemente, a estrutura não suportou os esforços e colapsou. Convém observar que a estrutura contígua da laje só não é protegida por telhas na parte dos beirais”, destacou ele.
O edifício foi inaugurado em 1972 e a vida útil das estruturas de concreto armado é de 50 anos. “No passado, houve danos causados por infiltrações de águas das chuvas e corrosão das armaduras, cujas estruturas só foram reparadas por volta de 2012. Depois disso, o prédio não teve manutenção preventiva”, ressaltou o diretor do ETU.
A diretora da EEFD, Kátia Gualter, informou que processos foram abertos para alertar sobre problemas estruturais do prédio, mas a falta de recursos sempre surge como empecilho para impedir uma reforma completa. “É notório que o contingenciamento de verbas para a universidade foi absurdo nos últimos anos. Aliás, para todos os espaços públicos de ensino, que sofrem com os cortes”, enfatizou.
Embora o incidente tenha ocorrido em uma área isolada, a recomendação era de interditar todo o prédio para verificar possíveis novos problemas. “Não há riscos de outros desabamentos iminentes, mas, por precaução, a direção da unidade, a Prefeitura da UFRJ e o ETU, mediante o laudo preliminar da Defesa Civil, decidiram manter o prédio interditado até o dia 17/9. Só após a análise do ETU concluída, demonstrando as reais causas do desmoronamento, teremos a certeza se há necessidade de manter parte ou todo o prédio fechado”, informou a diretora da EEFD.
A professora Kátia Gualter lembrou que o incidente não deixou ninguém ferido, apesar de algumas atividades estarem sendo realizadas nas proximidades quando a marquise desmoronou. “A decania do CCS e a Administração Central não estão medindo esforços para atender às demandas da EEFD neste triste episódio. Realizaremos um Conselho Departamental presencial e aberto, na terça-feira, dia 12/9/2023, às 14h, no auditório Almir Fraga Valladares, bloco N do CCS, para ouvir o nosso corpo social”, encerrou.