A coluna informativa semanal da Prefeitura Universitária, que aborda as diferentes atividades da Prefeitura Universitária, traz, em sua nona edição, ações executadas pela Coordenação de Operações Urbano-Ambientais (COUA), pela Seção de Trânsito, Divisão de Transporte Público, Coordenação de Infraestrutura Urbana (CIEU), Rio + Seguro – Fundão (fruto de convênio da Prefeitura da UFRJ com a Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro – Seop) e Subprefeitura da Praia Vermelha.
Para enviar solicitação, dúvida e reclamação à Prefeitura da UFRJ entre em contato pelo Whatsapp do CCO (24h): 21 998711621 ou envie um e-mail para: através do e-mail comunicacao@prefeitura.ufrj.br .
Aproximadamente 150 espécies de plantas e 127 espécies de aves habitam o Parque da Mata Atlântica Frei Velloso, um ecossistema biodiverso dentro do espaço universitário. Também conhecido como Ilha do Catalão, seu nome original, o parque é frequentado por pesquisadores, professores, estudantes e pescadores e tem como um dos principais desafios a redução dos resíduos de poluição da Baía de Guanabara e a preservação ambiental. Localizado em meio a um espaço urbanizado, o Catalão reúne uma biodiversidade necessária à permanência e conservação de áreas verdes na cidade, além de atender às atividades de ensino, pesquisa e extensão de forma integrada.
A gestão do Catalão é feita pela Prefeitura Universitária, que é responsável pela conservação, organização e utilização deste patrimônio ambiental da Universidade. O Plano Diretor Ambiental Paisagístico para a Cidade Universitária (PDAP), elaborado em 2017, traz diretrizes e orientações para uma gestão mais voltada à preservação e minimização dos impactos ambientais decorrentes da intervenção humana. Resgatar o ambiente paisagístico, respeitar os padrões naturais do ambiente e difundir o conhecimento sobre o patrimônio ambiental universitário são os seus principais objetivos. O Plano Diretor de 2030 da UFRJ prevê a execução e desenvolvimento do PDAP em consonância com a conservação de áreas verdes, entre elas a Ilha do Catalão.
Obstáculos a serem enfrentados
De forma indireta, toda a população é responsável pelo maior problema do Catalão atualmente: o lixo. Isso porque a parte mais significativa de poluição no local é decorrente da maré da Baía de Guanabara. Segundo Vera do Carmo, coordenadora de Operações Urbano-Ambientais da Prefeitura Universitária (COUA/PU), a porção de lixo deixada pelos visitantes é praticamente insignificante quando comparada à enormidade de resíduos vindos da maré. O que não deixa de ser, indiretamente, o nosso lixo. O desafio está, portanto, em reduzir a quantidade de detritos que chegam na Ilha do Catalão.
Além disso, a escassez de recursos para a manutenção da Ilha também é um grande obstáculo a ser enfrentado. A falta de infraestrutura adequada a um parque – como segurança reforçada, posto de vigilância, banheiros, serviço de limpeza, entre outros – impede a maior visitação do espaço pela comunidade acadêmica. “É uma despesa muito alta para a Universidade. É um pouco diferente de uma praia na cidade, que tem recursos ou taxa condominial do comércio para mantê-la. A Universidade, infelizmente, não tem recurso para manter a orla limpa”, diz Vera.
Biodiversidade e pesquisa
Apesar de o Parque da Mata Atlântica Frei Velloso ter sido criado em 1997, no ano anterior houve a primeira intervenção de grande porte no local: um reflorestamento com plantio de 40 mil mudas. A técnica administrativa em educação (TAE) Beatriz Emilião conta que é por esse motivo que muitas espécies do parque já são consideradas adultas e têm em sua maioria grande porte. “É possível ver o quanto o Catalão já se desenvolveu. Ele já tem cara de floresta”, diz.
Foi a partir de 2017 que os investimentos no parque aumentaram em função dos esforços da Prefeitura Universitária em expandir as atividades na área. Nessa época, o Parque do Catalão passou a ter sinalização com placas e identificação das espécies por QR-Code, além de guarda ambiental para o espaço.
Beatriz explica que o Catalão também é um importante ponto de pesquisa para diversos cursos da UFRJ – como Engenharia Ambiental, Paisagismo, Biologia, Geografia, Geologia e Botânica –, que desenvolvem estudos sobre coleta de folhas de pitangueira e pesquisas com aranhas e borboletas, entre outros exemplos. Além disso, esses cursos também realizam aulas de campo no parque, a partir das quais os alunos podem observar de perto e seus objetos de estudo. “Dar nome é conhecer. Imagine quando um professor de Botânica, por exemplo, traz a turma para a mata, em vez de apenas desenhar e fazer esquemas durante as aulas. É uma outra forma de ensino”, diz o engenheiro civil Alfredo Heleno, que também tem formação em gestão ambiental e trabalha no mapeamento de fauna e flora do parque.
Para manter a vegetação e, ao mesmo tempo, as possibilidades de caminhada dentro do parque, uma equipe da Prefeitura Universitária realiza mensalmente o serviço de roçada das trilhas. Beatriz explica que nas áreas de floresta a intenção é justamente não roçar, para deixar a natureza se estabelecer em sua forma natural. Ou seja, se cai uma árvore, ela é apenas cortada, colocada para o lado e “deixada para os insetos e outros animais, o que ajuda na sua decomposição”, conforme explica a pesquisadora. Assim, a fauna se aproveita do tronco seco e da vegetação que começa a germinar no local. “Esse é o próprio movimento da natureza”, completa a gestora ambiental, que também é mestre em arquitetura paisagística.
“Aqui é uma paz”
É comum entrar no Catalão e se deparar com pescadores pelos cantos esperando um peixe fisgar as suas iscas. Marcelo Souza é morador das redondezas da Ilha e vai para o parque em suas folgas do trabalho no hortifruti. Para ele, além de poder levar um alimento para casa, a pesca é uma atividade de distração e calmaria. Segundo Marcelo, os tipos mais comuns de peixes da região são corvina, papa-terra e bagre. No entanto, ele conta que é mais comum pescar lixo do que peixe. “Às vezes vou mais para os lados do Arpoador e Praia Vermelha porque dá menos lixo”, conta.
Beatriz explica que os pescadores chegaram a receber orientações em relação às ações de pesca no local e cuidado com a natureza. Segundo ela, é importante que principalmente os assados dos peixes sejam feitos na área de areia, para que o fogo não se propague para o parque todo. Além disso, a limpeza do local utilizado também é fundamental.
Espaço da Universidade
Além de aulas de campo, pesquisas e visitas pedagógicas, o Parque também é um local de lazer e relaxamento para a comunidade acadêmica. Antonio e Jess são alunos do primeiro período de Biologia e vão constantemente para o Catalão nos intervalos das aulas. Eles contam que conheceram o local de forma despretensiosa a partir do convite de um amigo do mesmo curso. Segundo eles, é difícil ver estudantes passeando e aproveitando o parque.
“Aqui simplesmente é um lugar para relaxar, porque é muita paz. Eu me afasto um pouco do barulho do dia a dia e fico no meio do mato. Venho três vezes na semana ou pelo menos uma vez. Venho para descansar, dormir ou ler”, comenta Antonio.
Vínculos afetivos
A Ilha do Catalão não só faz parte da história da Universidade, como também de muitos estudantes, professores e funcionários que participaram do processo de construção do que é a ilha hoje. Beatriz, por exemplo, lembra que estava grávida durante o levantamento florístico do Catalão, em dezembro de 1994, e que o nascimento do filho foi pouco antes do reflorestamento, em janeiro de 1995. As idades das plantas são, portanto, uma referência para a idade de seu filho, e vice-versa. A maioria das árvores de lá têm hoje 28 anos, assim como o filho Matheus.
Beatriz foi aluna de Paisagismo da UFRJ e morou no alojamento estudantil durante sua graduação. “Eu aprendi a dirigir aqui dentro do Catalão”, conta. Para ela, o Parque é sinônimo de lembranças da juventude e lazer, além da “potência da flora”, a qual Beatriz não cansa de elogiar durante a caminhada pela Ilha. “Acho todas lindas. Eu tenho um problema para falar que sou apaixonada por determinada planta porque sou apaixonada por todas”, diz.
Marcia Paulino é aluna de bacharelado em Dança da UFRJ e ex-moradora da residência estudantil. Ela conta que sempre ia ao Catalão nos momentos e dias livres. “Era para mim uma válvula de escape”, diz. Ela destaca que, pela dificuldade financeira, era difícil se deslocar pela cidade. Então aproveitava os seus momentos de lazer no parque, caminhando, conversando, se reunindo com os amigos e descansando. “É um local muito lindo e tranquilo. Parece que quando você entra ali, a cidade vai embora.”
Um local histórico
A Ilha do Catalão é uma das oito ilhas unidas por aterramento no início da década de 1950 para compor o que hoje conhecemos como Cidade Universitária, a Ilha do Fundão, e abrange 17 hectares de Mata Atlântica. Durante a década de 1970, existiam residências e atividades comerciais na região, cujas ruínas o parque ainda preserva, como o Bar do Galvão e a casa da Dona Sinhá, a primeira moradora da Ilha.
O nome do Parque é uma homenagem ao Frei José Mariano da Conceição Velloso, um importante botânico brasileiro do século XVIII.
As visitas ao Catalão devem ser previamente agendadas por meio do formulário disponível no site da Prefeitura Universitária ou pelo e-mail coord.meioambiente@prefeitura.ufrj.br. Todas as visitas são acompanhadas pela Coordenação de Operações Urbano-Ambientais (COUA/PU) e pela Divisão de Segurança.
Na oitava edição da nossa coluna informativa semanal, que aborda as diferentes atividades da Prefeitura Universitária, destacamos algumas das atividades desenvolvidas pelo Gabinete da Prefeitura da UFRJ, pela Divisão de Transporte Público (Ditransp), pela Coordenação de Operações Urbano-Ambientais (COUA), pela Coordenação de infraestrutura Urbana (CIEU) e pelo Rio + Seguro – Fundão.
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Na estação de inverno, a floração dos ipês chama a atenção de quem circula pela Cidade Universitária.
A palavra Ipê se originou da língua Tupi e significa casca dura. Os indígenas utilizavam-na para a criação de arcos de caças e flechas. Por sua qualidade, a madeira do ipê é muito utilizada na construção civil e naval, sendo, portanto, frequentemente, motivo de cobiça e extração ilegal.
As diferentes espécies de ipês estão presentes em todas as regiões brasileiras. Suas flores são em forma de funil e podem apresentar as seguintes cores: amarela, branca, rosa, roxa e verde.
A partir de um decreto assinado pelo presidente Jânio Quadros, em 27 de junho de 1961, a flor do ipê amarelo se tornou símbolo do Brasil: quando florescem, as folhas destas árvores caem e o ipê fica totalmente amarelo, contrastando com o verde das matas – representando, portanto, as cores do país.
Alguns locais onde estão mais presentes na Cidade Universitária são:
Na avenida Pedro Calmon, próximo à Faculdade de Letras;
Na Rua Paulo Emídio Barbosa, próximo à Ponte do Saber e à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo;
Na Avenida Horácio Macedo, entre a Faculdade de Letras e o LADETEC;
Em frente às quadras de Rugby da Escola de Educação Física e Desportos; e
Ação foi realizada em locais diferentes do campus, com apoio da Prefeitura Universitária (PU)
A Multivacinação feita, na UFRJ, junto à Prefeitura do Rio, foi realizada no período de 22/08/2023 à 25/08/2023. O início das atividades aconteceu no dia 22/08/2023 no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) com a presença do Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz. Foi instalada uma tenda no local que permaneceu até o último dia de campanha, mesmo com a atuação, em outros locais, e em dias específicos.
Outros locais como o Restaurante Universitário Central (RU Central), o Eixo Centro de Tecnologia (CT) e o Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) e a Vila Residencial, também, fizeram parte do cronograma de multivacinação. As seguintes vacinas foram aplicadas: Bivalente (COVID-19), Influenza, DT, Hepatite B e Tríplice Viral. A Prefeitura Universitária da UFRJ auxiliou a campanha de multivacinação com apoio logístico, fazendo o transporte dos profissionais de saúde da Prefeitura do Rio para o RU Central e a Vila Residencial, dos insumos para a realização do trabalho, além do apoio da Coordenação de Segurança (DISEG-CIDUNI), junto à campanha, para que a mesma ocorresse de forma segura e tranquila.
A vacinação foi realizada no período de 7h às 16 h a professores, estudantes, técnicos administrativos e trabalhadores terceirizados. Lembrando que a vacinação, também, podia ser aplicada a quem passasse no local, desde que fosse o público alvo da campanha que era a partir de 06 (seis) meses de idade.
A Multivacinação, na UFRJ, confirmou a tese da importância da vacinação para salvar vidas e prevenir a saúde da população. E, mais uma vez, a Prefeitura Universitária, já seguindo a sua própria estratégia com essa preocupação, sob a gestão do prefeito Marcos Maldonaldo, tem orgulho de ter feito parte dessa história construída pela UFRJ e Prefeitura do Rio. Cabe lembrar, também, que, recentemente, a própria UFRJ voltou a recomendar o uso de máscaras nas dependências do campus, principalmente, em ambientes fechados e aglomerações, devido ao aumento de ocorrências diagnosticadas de COVID-19 no Centro de Triagem Diagnóstica do Núcleo de Enfrentamento em Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (CTD/Needier/UFRJ).
Mesmo com o fim da campanha de Multivacinação, é importante citar que no Centro de Ciências da Saúde (CCS), na Avenida Carlos Chagas Filho, encontra-se o Centro de Vacinação de Adultos da UFRJ (CVA) que atende nos horários de 08:00 h às 13:00 h e 14:00 h às 16:00 h. Em relação à disponibilidade de vacinas e aplicação, entre em contato pelo telefone (21) 3938-6542, pelo e-mail cvaufrj@pr4.ufrj.br ou pelo site www.cpst.pr4.ufrj.br/index.php/cva.
Alunos interessados no mundo literário terão a oportunidade de conhecer grandes autores | Foto: Raphael Pizzino (SGCOM/UFRJ)
A Divisão de Esporte, Cultura e Lazer (Decult) da Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR-7) oferecerá transporte para os universitários da UFRJ irem à Bienal do Livro nos dias 5/9 e 6/9. A ação faz parte do projeto Trajetos Culturais, que visa facilitar o acesso dos estudantes a equipamentos culturais. Os ônibus sairão dos campi de Duque de Caxias, da Praia Vermelha e da Cidade Universitária da Universidade. As inscrições vão até às 17h de segunda-feira, 28/8. É preciso ser aluno de graduação e pós-graduação com matrícula ativa e maior de 18 anos para ter direito ao transporte.
O projeto conta com o apoio da Coordenação de Desenvolvimento Educacional e Suporte Acadêmico (Codesa/UFRJ) e da Prefeitura Universitária. São 105 vagas no total, que variam dependendo do dia e do campus. Os estudantes que receberam o Vale Cultura poderão utilizá-lo na Bienal. Esse voucher é uma ajuda de custo para incentivar a participação em atividades culturais e a compra de livros. Para Rosilene Ramos, diretora da Decult, levar os alunos para a Bienal representa a concretização de um trabalho de meses para “criar atividades que invistam também no lazer, no bem-estar e na qualidade de vida do(a) estudante, para além das responsabilidades acadêmicas diárias”.
“O intuito é o incentivo à Cultura e que os estudantes possam aproveitar esse momento para curtirem um evento que movimenta a cidade”, ressalta.
Celebrando 40 anos de existência, a Bienal irá explorar a relação entre os livros e a comunicação multiplataforma. Por isso, traz rodas de conversa, palestras e entrevistas com quem atua em diferentes formatos, como em novelas, no jornalismo e nas mídias sociais. A feira terá mais de 300 convidados, entre eles Conceição Evaristo, autora de livros como Olhos D’água e Ponciá Vicêncio e ex-aluna da UFRJ; Julia Quinn, criadora dos romances de Bridgerton;Ailton Krenak, ambientalista e filósofo que já participou do Festival do Conhecimento da Universidade; e Maurício de Sousa, que comemora os 60 anos da personagem Mônica, cujos direitos autorais são assegurados pela Escola de Belas Artes.
A Bienal do Livro é paga: o valor da meia-entrada para estudantes é de R$ 19,50. O aluno pode comprar o ingresso na hora ou por este site. Interessados em visitar o evento por meio do projeto Trajetos Culturais devem se inscrever por este link. Cada aluno só poderá se inscrever para uma das datas. Caso o número de inscritos seja superior à capacidade do transporte, ocorrerá sorteio. O resultado da seleção sai em 29/8. Em caso de dúvidas, envie e-mail para decult@pr7.ufrj.br.
Datas e horários
5/9
Campus Praia Vermelha
40 vagas
Horário de saída do campus: 9h30
Horário de saída da Bienal do Livro: 15h30
Campus Duque de Caxias
25 vagas
Horário de saída do campus: 9h30
Horário de saída da Bienal do Livro: 15h30
6/9
Campus Cidade Universitária ̶ Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN)
A Pró-Reitora de Pessoal, Neuza Luzia, assinou no dia 23 de agosto a portaria PR4/UFRJ nº 611, que institui o Programa de Dimensionamento da Força de Trabalho dos Técnico-Administrativos em Educação (PRODIM). A finalidade é subsidiar ações relacionadas ao pessoal técnico-administrativo em educação para o fortalecimento dos processos de trabalho e a valorização dos servidores e servidoras, visando ao pleno cumprimento das finalidades institucionais nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.
Trata-se de um programa estruturante da política de pessoal que irá subsidiar o redimensionamento da força de trabalho, o planejamento de recrutamento, seleção e movimentação de pessoal técnico-administrativo em educação para o conjunto de centros e unidades acadêmicas, administrativas e hospitalares da UFRJ.
No âmbito do programa, foi criada a Câmara Técnica de Dimensionamento da Força de Trabalho TAE, de caráter consultivo, para debater as demandas das unidades e aprovar o relatório final com sugestão de distribuição das vagas a partir da matriz de dimensionamento, que será aprovada pelo Conselho Universitário.
A câmara técnica contará com 15 servidores técnico-administrativos com reconhecida atuação e conhecimentos sobre pessoal, relações de trabalho e Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). A primeira tarefa será a realização de estudos sobre o tema, levantando metodologias e indicadores de dimensionamento para propor à UFRJ uma matriz de dimensionamento ideal.
O processo instituído pelo PRODIM começa com o envio às unidades de informações sobre o seu quadro atual de servidores e com a posterior manifestação de diretores sobre as suas respectivas necessidades de ampliação ou recomposição dos cargos do PCCTAE. Após o recebimento desses dados, juntamente com as informações do banco de dados de pessoal da PR4, e considerando a matriz de dimensionamento, a câmara técnica vai propor um quadro de alocação que orientará a distribuição de vagas durante o ano seguinte.
“Até recentemente, a distribuição de vagas e alocação de TAEs ocorria a partir de demandas espontâneas das unidades via processo SEI, e-mail e ofício, muitas vezes materializando reuniões que as unidades marcam para ‘pedir pessoal’ e a decisão final sobre a matéria era tomada de forma interna na PR4. O PRODIM vai democratizar esse processo e torná-lo republicano, com as regras debatidas coletivamente, transparentes e públicas”. Rafael Pereira (Superintendente Geral de Pessoal)
A Pró-Reitora Neuza Luzia ressaltou que o PRODIM é a primeira entrega das demandas do plano de gestão da área de pessoal da administração dos Professores Medronho e Cássia. Segundo a Pró-Reitora, o programa dialoga diretamente com o compromisso de campanha de criar a “COTAV dos técnicos”.
“Já na transição, quando eu coordenei o GT de Gestão Administrativa, o grupo de política de pessoal identificou que a metodologia da COTAV não era adequada para as vagas de técnico-administrativos. Então, propusemos uma dinâmica diferente, mas que manteve o espírito da proposta, que é o diálogo coletivo e institucional sobre a distribuição e alocação de vagas de TAE. Além do trabalho da Câmara Técnica, a matriz de dimensionamento será aprovada pelo Consuni. Trata-se de um passo importante para estruturar uma política de pessoal efetiva na UFRJ” – Neuza Luzia (Pró-Reitora de Pessoal)
Na prática, o PRODIM já começou. A Pró-Reitoria enviou, a todos os diretores e diretoras, uma planilha com a situação atual de cada unidade para que tomem conhecimento sobre o quadro de lotação oficial e registrem o levantamento de demanda de pessoal de forma padronizada.
Os próximos passos são a designação da Câmara Técnica que vai se reunir para produzir uma proposta de metodologia de dimensionamento e uma matriz para ser debatida e aprovada no Conselho Universitário. A expectativa da gestão é que as vagas do novo concurso possam ser distribuídas já com a referência do PRODIM.
Na sétima edição da coluna informativa semanal “PU em movimento”, a Prefeitura Universitária (PU) apresenta as atividades executadas pela Coordenação de Operações Urbano-Ambientais (COUA), Rio + Seguro – Fundão (fruto de convênio da Prefeitura da UFRJ com a Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro – Seop), pelo Controle de Tráfego e pelo Serviço de Monitoramento Animal e Ambiental (SEMA), que assiste cães e gatos na Cidade Universitária.
Vale lembrar que qualquer pessoa pode solicitar a execução de um serviço pela Prefeitura Universitária nos campi da UFRJ. Entre em contato conosco pelo Whatsapp do CCO (24h): .
Nesta terça-feira, 22/8, o reitor da UFRJ e o secretário de Saúde do município do Rio de Janeiro iniciam a campanha de multivacinação de professores, estudantes, técnicos-administrativos e trabalhadores terceirizados. A abertura será às 7h em uma tenda instalada na entrada principal do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Locais como o Restaurante Universitário, o Eixo Centro de Tecnologia – Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza e a Vila Residencial também terão prioridade. Serão aplicadas a vacina bivalente e outras vacinas contra a covid-19, influenza, DT, hepatite B, febre amarela, além da tríplice viral. Destacamos que o engajamento da comunidade da UFRJ é fundamental para o nosso país manter-se livre de doenças que podem deixar sequelas ou levar à morte. Compareça! Vacinar-se é um ato de carinho e cidadania.
Aumento progressivo, superior a 200%, de casos diagnosticados de covid-19 é uma das motivações para a recomendação do uso de máscaras pelo corpo social da UFRJ
Ao corpo social da UFRJ está sendo recomendada a utilização de máscaras em ambientes fechados e em aglomerações | Foto: Ana Marina Coutinho (SGCOM/UFRJ)
ATUALIZADO ÀS 10H46 DE 18/8/2023
Com a repercussão da nota técnica do Núcleo de Enfrentamento e Estudos em Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier/UFRJ), revelada em primeira mão pelo Conexão UFRJe que recomendou ao corpo social da Universidade a retomada do uso de máscaras em ambientes fechados, bem como em aglomerações, o Núcleo elaborou novo documento para explanar o que motivou a orientação preventiva.
A nota retoma, em primeiro lugar, que, apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado o fim da “Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional” em 5/5, foi ressaltado pela própria OMS que isso “não significava que a covid-19 tivesse deixado de ser uma ameaça de saúde e que a propagação mundial da doença continuava a ser caracterizada como uma pandemia”.
De acordo com a nota complementar, assinada pela diretora do Needier, a pesquisadora Terezinha Castiñeiras, e pelo seu vice-diretor, o cientista Amilcar Tanuri, houve um aumento de casos positivos diagnosticados no Centro de Triagem Diagnóstica (CTD/Needier/UFRJ), que pulou de 4%, entre maio e junho, para 13%, entre julho e agosto.
“Este aumento progressivo (superior a 200%) desencadeou a preocupação de alertar e reconsiderar a adoção de medidas protetivas adequadas ao contexto, principalmente para populações vulneráveis às formas mais graves de covid-19, como pessoas com mais de 65 anos, gestantes, imunossuprimidos ou portadores de comorbidades de qualquer idade (diabetes, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente ou grave, cardiopatias, doenças neurológicas crônicas, hemoglobinopatias, obesidade, síndrome de Down, cirrose hepática)”, afirma a nota.
O panorama internacional também está no radar do Needier/UFRJ:
“A relevância da intensificação de medidas de precaução torna-se particularmente significativa diante da grande mobilidade global de pessoas e do atual cenário internacional, com relato de aumento de
hospitalizações por covid-19 na Inglaterra no mês de julho (BMJ 2023;382:p18885), declaração da OMS da circulação de variante de interesse em 51 países (EG. 5.1 ou “Eris”) e identificação da circulação de nova variante com significativas mutações em Israel, Dinamarca e EUA. Parece crível que, a exemplo de outros momentos recentes, a detecção de novas variantes no Brasil seja apenas uma questão de tempo”, pontua o documento.
Ainda segundo a nota complementar, a recomendação do Needier/UFRJ em nada se relaciona com “medidas de isolamento ou suspensão de atividades presenciais, sejam elas atividades de trabalho ou acadêmicas (de ensino, pesquisa ou extensão), mas aponta para a importância de adoção no cotidiano de medidas protetivas simples que se mostraram fundamentais ao longo desses anos de pandemia”.
O documento pontua, ainda, “a importância de estar com o esquema vacinal adequadamente atualizado (incluindo dose da vacina bivalente)”.
O Centro de Triagem e Diagnóstico do Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (CTD/Needier) vem atuando desde março de 2020 na retaguarda de diagnóstico e vigilância sentinela da Covid-19 no Rio de Janeiro. A despeito da Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em 05/05/2023, foi ressaltado pela própria OMS que isto “não significava que a Covid-19 tivesse deixado de ser uma ameaça de saúde e que a propagação mundial da doença continuava a ser caracterizada como uma pandemia”. Em consonância com o posicionamento da OMS, o CTD/NEEDIER vem mantendo, ininterruptamente, suas atividades de diagnóstico e vigilância.
A despeito da procura por testagem no CTD/NEEDIER – à semelhança de outros centros de referência – ter reduzido substancialmente no ano de 2023, constatamos um crescimento de casos positivos diagnosticados no centro nas últimas semanas: 4% no período de 17/05/2023 a 16/06/2023 (4 positivos em 110 testados); 7% no período de 17/06/2023 a 16/07/2023 (5 positivos em 72 testados) e 13% de 17/07/2023 a 16/08/2023 (11 positivos em 86 testados).
Este aumento progressivo (> 200%) desencadeou a preocupação de alertar e reconsiderar a adoção de medidas protetivas adequadas ao contexto, principalmente para populações vulneráveis às formas mais
graves de Covid-19, como pessoas com mais de 65 anos, gestantes, imunossuprimidos ou portadores de comorbidades de qualquer idade (diabetes, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente
ou grave, cardiopatias, doenças neurológicas crônicas, hemoglobinopatias, obesidade, síndrome de Down, cirrose hepática).
A relevância da intensificação de medidas de precaução torna-se particularmente significativa diante da grande mobilidade global de pessoas e do atual cenário internacional, com relato de aumento de
hospitalizações por Covid-19 na Inglaterra no mês de julho (BMJ 2023;382:p18885), declaração da OMS da circulação de variante de interesse em 51 países (EG. 5.1 ou “Eris”) e identificação da circulação de nova variante com significativas mutações em Israel, Dinamarca e EUA. Parece crível que, a exemplo de outros momentos recentes, a detecção de novas variantes no Brasil seja apenas uma questão de tempo.
Este alerta e recomendação não implica em medidas de isolamento ou suspensão de atividades presenciais, sejam elas atividades de trabalho ou acadêmicas (de ensino, pesquisa ou extensão), mas aponta para a importância de adoção no cotidiano de medidas protetivas simples que se mostraram fundamentais ao longo desses anos de pandemia, como: uso correto de máscara em locais fechados ou de grande aglomeração humana, higienização adequada das mãos e testagem em caso de surgimento de sintomas respiratórios ou contato próximo com caso de Covid-19. Cabe ressaltar a importância de estar com o esquema vacinal adequadamente atualizado (incluindo dose da vacina bivalente), medida que se mostrou fundamental para redução dos casos graves e óbitos decorrentes da Covid-19.
O sequenciamento genético que permitirá a identificação das variantes circulantes no momento no RJ está em andamento e será disponibilizado tão logo concluído o processo.
Informações mais precisas sobre características de comportamento das novas variantes requerem maior tempo de observação e estudos, não estando ainda disponíveis no mundo.
O atendimento no CTD/Needier está sendo realizado diariamente (das 8:00h às 15:00h) no Pavilhão Clínico (entrada própria), sem necessidade de agendamento prévio. O Needier está localizado no Polo de Biotecnologia (antiga BioRio), situado na Av. Carlos Chagas Filho, 791, Quadra F, CEP: 21941.599. Em caso de dúvida, contactar a equipe do núcleo pelo WhatsApp – (21) 97380-2702.