Categoria: Destaques

O evento, realizado no Salão Pedro Calmon, localizado no Campus UFRJ Praia Vermelha, teve início com a apresentação musical do Grupo de Choro da UFRJ, seguido pela explanação dos membros da mesa, composta pela Vice-Reitora, Professora Cássia Turci, pela Pró-Reitora de Extensão da UFRJ, Professora Ivana Bentes, pela Coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, Professora Christine Ruta, pelo Coordenador do Sustentabilidade Educação Regenerativa/UFRJ, Professor Francisco Esteves, e pela Professora do Instituto de Matemática, Tatiana Roque. Os membros da mesa destacaram a importância da iniciativa e parabenizaram os projetos da UFRJ comprometidos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas.

O selo ODS EDU é um projeto desenvolvido pelo Programa Especial UnB 2030, em parceria com o Instituto Selo Social, o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, a Roda das Minas e a equipe do FIB 2030 – Felicidade Interna Bruta e Agenda 2030. Trata-se de uma certificação que busca estimular a participação efetiva das instituições de ensino no alcance das metas da Agenda 2030, por meio de uma tecnologia social de reconhecimento de boas práticas e soluções sustentáveis desenvolvidas por instituições de ensino para um mundo mais justo e inclusivo, sensibilizando a população sobre a necessidade de melhoria da qualidade de vida e de preservação ambiental.

Dentre os projetos da UFRJ contemplados na edição 2023 , dois são desenvolvidos pela Prefeitura Universitária, através da Coordenação de Operações Urbano-Ambientais:

O Projeto “Parque da Mata Atlântica Frei Velloso – Visita de interação com a natureza, uma outra visão da UFRJ”, que promove a conservação do patrimônio cultural e ambiental representado pela Ilha do Catalão, zelando por sua integridade documental, histórica, geográfica e ambiental, além de oferecer à comunidade universitária um espaço orientado para estudos, visitas, desenvolvimento de pesquisas e para a promoção de Educação Ambiental.

E o projeto “Caminho das Árvores Notáveis da Cidade Universitária – A diversidade de espécies de variadas regiões”: esta iniciativa busca disseminar o conhecimento, através de identificação das árvores existentes no campus, facilitada com informações acessíveis através de etiquetas QR code. Dentre esses indivíduos arbóreos encontramos ipês de diversas cores, diversas frutíferas, pau-brasil, figueiras, palmeiras e até baobás.

A equipe da COUA/PU, representada por sua coordenadora, Vera do Carmo Rodrigues, celebrou a conquista da Prefeitura Universitária, agradecendo e parabenizando a equipe da PU e todo corpo social da UFRJ:

“Com muita satisfação, recebemos os certificados ODS Edu 2023. Dedicamos a premiação aos gestores e demais funcionários da Prefeitura Universitária, técnicos e professores da UFRJ e de instituições parceiras, que colaboram com os Projetos, fortalecendo as ações de ensino, pesquisa e extensão.  Sem eles, os projetos de arborização do campus, o Parque da Mata Atlântica Frei Velloso, criado em 1997, e o Horto Universitário, criado em 1989, não aconteceriam”.

“A equipe da COUA/PU também agradece aos funcionários terceirizados e aos demais membros da comunidade universitária engajados nos projetos socioambientais localizados na PU, potencializando o papel da instituição nas ações de ensino, pesquisa e extensão. A certificação com o Selo ODS EDU2023 vem, então, reafirmar nossos esforços, reconhecer o nosso empenho e estimular ainda mais o nosso trabalho na UFRJ em prol de uma sociedade mais justa, igualitária e sustentável”, concluiu Rodrigues.

O Prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, incentivador dos projetos contemplados, também comemorou a certificação:
“ A certificação com o Selo ODS Educação é um reconhecimento do trabalho conjunto e integrado da Prefeitura Universitária na busca por alternativas sustentáveis e acessíveis para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e inclusão da UFRJ. A Prefeitura trabalha diariamente para criar estratégias que propiciem o desenvolvimento dos alunos e funcionários e a qualidade de vida na Cidade Universitária a partir de projetos que preservem o ambiente e valorizem o patrimônio natural da Ilha do Fundão – e o Selo ratifica nosso compromisso com o bem-estar da comunidade acadêmica e da natureza”.

A operação, realizada em 8 de abril, foi coordenada pela Divisão de Manutenção Civil Urbana (DIMA), integrante da Coordenação de Infraestrutura Urbana da PU (CIEU), e promoveu a recuperação de trechos com asfalto deteriorado em parte da Cidade Universitária.

Os reparos emergenciais melhoram as condições de segurança para circulação de pedestres e veículos nas vias do campus, evitando acidentes e danos ao patrimônio e à integridade dos transeuntes.

Além disso, a intervenção aprimora a mobilidade urbana, contribuindo para a fluidez do tráfego e diminuindo os congestionamentos e o acúmulo de águas pluviais sobre as vias em dias de chuva.

A Prefeitura Universitária vem atuando, gradativamente, na recuperação das vias da Cidade Universitária, apesar das restrições orçamentárias. Através de parcerias estabelecidas pelo Prefeito, Marcos Maldonado, com órgãos da Prefeitura do Rio de Janeiro, a implantação de operações tapa-buracos no Campus tem sido efetivada como alternativa à falta de recursos, permitindo promover melhorias, ainda que pontuais, na mobilidade urbana e na segurança do corpo social da UFRJ.

Pela nona vez consecutiva, a instituição recebeu nota cinco no indicador que avalia cursos de graduação e de pós-graduação

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conquistou, pela nona vez consecutiva, a nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC), um dos indicadores que consideram a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado). A divulgação foi realizada ontem (2/4) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que também apresentou outros dois resultados de Indicadores de Qualidade da Educação Superior em 2022: Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD); do Conceito Preliminar de Curso (CPC).

A apresentação dos resultados ocorreu em webinário, com transmissão pelo canal do Inep no YouTube. Juntos, os três indicadores integram o conjunto de procedimentos e instrumentos avaliativos previstos na Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que completa 20 anos neste mês de abril. O Conceito Enade, que também faz parte desta cesta de indicadores, foi divulgado em outubro de 2023.

Foram avaliadas com o IGC 1.998 instituições. Ao longo dos três anos referentes ao último ciclo avaliativo do Enade (2019, 2021, 2022), mais de 25 mil cursos foram avaliados – o exame foi adiado, em 2020, em função da pandemia. Também são levados em consideração mais de 5 mil cursos de mestrado e doutorado.

O IGC é resultado da avaliação das instituições de educação superior e corresponde à média das notas do CPC (cursos de graduação) e dos conceitos CAPES dos cursos de programas referentes às pós-graduações stricto sensu, ponderadas pelo número de matrículas de cada curso. Das instituições com IGC calculado, 27,7% (554) tiveram desempenho entre as faixas 4 e 5 do indicador. 60,3% obtiveram nota 3 e, para além disso, 11,7% (234) e 0,3% (6) ficaram nas faixas 2 e 1, respectivamente.

Esses indicadores são diretamente relacionados ao ciclo avaliativo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2022. Na edição, o Enade avaliou os seguintes cursos: bacharelado das áreas de administração; administração pública; ciências contábeis; ciências econômicas; direito; jornalismo; psicologia; publicidade e propaganda; relações internacionais; secretariado executivo; serviço social; teologia e turismo. Também foram avaliados os cursos superiores de tecnologia das áreas de comércio exterior; design de interiores; design gráfico; design de moda; gastronomia; gestão comercial; gestão da qualidade; gestão pública; gestão de recursos humanos; gestão financeira; logística; marketing e processos gerenciais.

Entre os dias 12 e 15 de março, o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, esteve em Brasília para sensibilizar parlamentares e integrantes do poder executivo sobre o grave problema orçamentário que enfrenta a instituição, que desde 2013 sofre com a redução de investimentos para manutenção de edificações, equipamentos, assistência estudantil, contas de energia, telefonia, água e internet, contratação de serviços de segurança e limpeza, entre outras despesas.

Logo no primeiro dia, Medronho participou do anúncio pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do lançamento de mais 100 campi dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs). No evento, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou o investimento de R$ 3,9 bilhões em obras e na consolidação das unidades já existentes, com a construção de refeitórios, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos. De acordo com o reitor, Santana anunciou para breve o PAC das universidades, que prevê investimentos para a instalação de novos campi de ensino superior e para a retomada e conclusão das obras que estavam paradas.

No mesmo evento, em encontro com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro, foi tratada a adesão da Universidade ao contrato com a rede. Após isto, vários problemas burocráticos foram superados e o processo de contratação foi acelerado. À Tarde, o reitor ainda esteve com o Secretário Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, André Ceciliano, apresentando as dificuldades orçamentárias da UFRJ, que se dispôs a ajudar.

No dia 13, Roberto Medronho participou pela manhã da Conferência Regional de Educação Superior (CRES+5), no Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB), evento voltado para avaliar e destacar o progresso alcançado pela educação superior da América Latina e do Caribe. “Hoje, metade das vagas da graduação são destinadas aos alunos oriundos de escolas públicas, o que mudou o  perfil socioeconômico da comunidade estudantil das universidades federais”, lembrou o reitor.

Medronho esteve à tarde com o Secretário de Educação Superior do MEC, Alexandre Brasil, que anunciou a liberação de R$ 500 mil para o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG). O Reitor encontrou-se também com o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães. Na ocasião foram tratados os desdobramentos da Portaria GM/MS Nº 3.310/2024, que aumentou o teto financeiro para a Média e Alta Complexidade (MAC) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). 

Apoio parlamentar

O reitor da UFRJ dedicou o terceiro dia na capital federal para conversar com parlamentares. Ele estava acompanhado da superintendente-geral de Tecnologia de Informação, Ana Maria Ribeiro. Pela manhã, ambos estiveram reunidos com o deputado federal Reimont (RJ) em busca de suplementação orçamentária para a Universidade, relatando os problemas da área de tecnologia de informação e comunicação e de garantias de uso dos recursos próprios arrecadados. Estiveram ainda com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck e com a secretária-executiva da pasta, Cristina Kiomi Mori. Neste encontro, tratou do aumento dos cargos de direção (CD) e das funções gratificadas (FG) para a UFRJ poder suprir o crescimento da Universidade.

Em busca de parcerias e divulgação das ações da UFRJ pela EBC, Medronho se encontrou com o Chefe de Gabinete da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) interino, Lucas Monteiro. “Acertamos nesse encontro uma nova ponte, uma relação direta com o diretor da EBC, Jean Lima, para criação de um  canal de divulgação junto à Superintendência-Geral de Comunicação Social da UFRJ”, afirmou o reitor, que terminou o dia em uma audiência com o Advogado Geral da União, Jorge Messias, em que pediu apoio para um arcabouço jurídico que permita às universidades disporem de seus recursos próprios sem restrições. 

O último dia do “périplo” do reitor em Brasília, foi dedicado a um encontro com o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Peixoto, para tratar dos imóveis tombados e sob responsabilidade da Universidade, como o prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais e do Instituto de História (Ifcs-IH) e o Palacete Imperial, ambos localizados no Centro do Rio de Janeiro, e de audiência com Chefe da Assessoria Especial da Secretaria de Relações Especiais da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Vitor Marchetti, reforçando a agenda solicitada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), de uma reunião entre os reitores com o presidente da República.

Tendo em vista as previsões meteorológicas para nosso estado, a Reitoria decreta a suspensão das atividades presenciais em todos os campi da UFRJ nesta sexta-feira (22/3), exceto aquelas relacionadas à prestação dos serviços essenciais.

A Aula Magna com o Ministro Celso Amorim será remarcada.