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A Divisão da Frota Oficial (DFO) tem como principal atribuição realizar o gerenciamento da frota da UFRJ, atendendo às demandas de transporte de alunos e servidores e de manutenção e abastecimento dos veículos que executam os suportes logísticos que garantem o cumprimento das atividades institucionais da Universidade. A DFO é responsável, por exemplo, pela manutenção e abastecimento das ambulâncias utilizadas pelos hospitais universitários e das viaturas para patrulhamento de segurança, e pela gestão de carros, ônibus, vans e caminhões que executam diferentes atividades, incluindo visitas de campo e apoio à manutenção e limpeza na Cidade Universitária. Diariamente, a Divisão opera inúmeros serviços, tanto administrativos, quanto de suporte a ensino, pesquisa e extensão dos diversos campi da UFRJ, transportando o corpo social da instituição e os materiais necessários para o bom funcionamento do cotidiano universitário.
Por ser bastante requisitada ao desempenhar um papel fundamental no suporte operacional a diversas atividades acadêmicas e administrativas, a Divisão de Frota Oficial tem sentido fortemente o impacto oriundo das sucessivas restrições orçamentárias: frota antiga (com idade média de 12 anos, acarretando o aumento no custo de manutenção e no consumo de combustível), veículos sem manutenção no período adequado por conta de atrasos no pagamento do contrato de manutenção, redução no valor – e até mesmo suspensão – dos cartões de abastecimento, serviços contingenciados e solicitações que não podem ser atendidas são dificuldades frequentes enfrentadas pelo setor.
Como formas de mitigar os problemas, a DFO está analisando a viabilidade na redução dos custos associados ao transporte sem provocar a perda da qualidade e agilidade no atendimento às demandas, encaminhando os veículos mais antigos e em pior estado de conservação para leilão e realizando um levantamento para reduzir os gastos com a frota. Para tanto, a Divisão tem também incentivado o uso de deslocamento compartilhado do corpo social e o uso do TAXI.Gov – serviço de transporte de servidores e colaboradores da Administração Pública federal em deslocamentos a trabalho com o uso de táxis como forma de melhorar a oferta de serviços e reduzir custos -, além de realizar um estudo de viabilidade econômica para locação de frota.
Diante deste cenário de restrição orçamentária e de limitações na capacidade logística atual da frota da UFRJ, a DFO está adotando medidas internas de priorização na execução de suas atividades, solicitando que as unidades administrativas e acadêmicas submetam, temporariamente, ofícios com pedidos de serviço para análise individual por parte do gestor da PU, onde serão avaliados, dentre outros requisitos, o tipo de serviço solicitado e a urgência na prestação do mesmo.
Apesar de todas as dificuldades, a DFO tem conseguido manter a estrutura atual em funcionamento, consertando os veículos que ainda possuem condição de atender as demandas com segurança e conforto. Espera-se também que, com o resultado do leilão, futuramente, parte da frota própria da UFRJ possa ser renovada com veículos mais econômicos e sustentáveis a partir de uma tentativa de reestruturar minimamente a infraestrutura do transporte da instituição.
A Divisão de Frota Oficial tem buscado racionalizar os recursos disponíveis de forma a atender o corpo social com agilidade, conforto e segurança, resguardando as condições de trabalho dos motoristas, educando e conscientizando seu quadro de funcionários, prezando pela conservação e asseio dos veículos e solicitando que a comunidade acadêmica faça a sua parte, solicitando o serviço apenas quando indispensável e zelando pelo patrimônio da instituição.
Para saber mais sobre a DFO ou abrir um chamado, clique aqui.
Trata-se de um especial semanal, criado por sugestão do Prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, que irá abordar as diferentes atividades da Prefeitura Universitária nos diversos campi que compõem a Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o objetivo de promover a conscientização do corpo social sobre a importância do papel da Prefeitura para criar um ambiente funcional e sustentável que possibilite à Universidade desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão com excelência.
Na primeira edição, apresentamos algumas das atividades desenvolvidas nesta semana pela Coordenação de infraestrutura Urbana (CIEU), pela Coordenação de Operações Urbano-Ambientais (COUA), pelo Controle de Tráfego e pelo Rio +Seguro – Fundão, fruto de convênio da Prefeitura da UFRJ com a Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro (Seop).
Lembramos que qualquer pessoa pode enviar solicitação, dúvida e reclamação à Prefeitura Universitária através do e-mail .
Matéria publicada no site da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ADUFRJ) aborda a violência no Fundão e as ações da Prefeitura Universitária para mitigar o problema
Confira na íntegra.
Violência assusta comunidade do Fundão
Publicado: 09 Outubro 2021 – Criado: 09 Outubro 2021
CCS: CORREDORES VAZIOS tornam mais inseguros os dias de quem precisa realizar atividades presenciais
Kim Queiroz e Liz Mota Almeida
‘Era um terror de gritaria e ameaças, mas não recebi agressões”, relata um estudante, aluno de pós-doutorado da Biofísica, vítima de sequestro relâmpago, no dia 27 de setembro, quando estacionava seu carro nos fundos do Centro de Ciências da Saúde. O caso do aluno, que ficou aproximadamente duas horas em poder de três criminosos armados com revólveres, reacendeu o debate sobre segurança no campus da Cidade Universitária.
“Neste dia, os estacionamentos estavam vazios. Assim que cheguei vi um movimento de carro estranho, com o filme escuro”, narra o jovem, que pediu para não ser identificado. Era uma e meia da tarde, quando foi dominado, cobriram sua cabeça com uma touca e o levaram para o Complexo da Maré.
Os bandidos roubaram o veículo, cartões e o celular. E ainda forçaram o aluno a ceder o acesso às contas bancárias. “Fui liberado por volta de 15h30, na Maré, já próximo à Avenida Brasil, e me deram um dinheiro para pegar um táxi”, diz. Assim que chegou em casa, descobriu que os criminosos tinham conseguido transferir cerca de R$ 20 mil, recuperados parcialmente junto aos bancos, com exceção dos saques via Pix. A polícia ainda não conseguiu localizar o carro.
“Fica essa sensação de insegurança, dessas histórias que escuto há 10 anos e que não imaginava me tornar um personagem delas”, conta. “Hoje sou pós-doc. Me dediquei tanto a essa universidade, produzi tanto pela UFRJ, fiz biologia na graduação, mestrado e doutorado nela. Me doei tanto para, em troca, não receber o mínimo de proteção. Só o tempo vai me fazer esquecer a cena e ficar mais tranquilo”.
RESPOSTA DA PREFEITURA UNIVERSITÁRIA
No dia 30, a Prefeitura Universitária lançou uma nota oficial em que lamentou os episódios de violência no campus, e pontuou algumas ações para evitar novos casos. Entre elas, a renovação do convênio com o projeto Rio + Seguro Fundão, custeado pela UFRJ. O projeto esteve desativado por cerca de quatro meses, e voltou a funcionar em setembro. “São profissionais de segurança (policiais militares e guardas municipais), que fazem o monitoramento de trânsito, do tráfego e o ordenamento público em geral”, explica Marcos Maldonado, prefeito da Cidade Universitária. Os policiais atuam diariamente em três turnos, realizando operações em áreas estratégicas, patrulhamento nas vias urbanas e abordagens a indivíduos suspeitos. A prefeitura não quis detalhar os números do convênio por questões de segurança.
O campus também conta com um sistema de câmeras, que vem sendo ampliado. “A gente faz a manutenção diária dessas câmeras. Hoje, 90% da Cidade Universitária está coberta por esse sistema de monitoramento”, enfatiza.
Mas e quanto ao caso do estudante? “A Prefeitura cuida das vias urbanas, mas os estacionamentos são de responsabilidade das unidades”, destaca o prefeito. Em reunião realizada com a decania do CCS e diretores de unidades no dia 6, a prefeitura propôs a implantação de um sistema de controle de acesso, com gravação de imagem. “Seriam portarias com cancelas eletrônicas, onde a pessoa, ao entrar, vai ter que abaixar o seu vidro e ser identificada. Isso inibe um pouco mais a entrada de criminosos”, afirma Marcos. Outra proposta apresentada foi a de fechar o perímetro na região à beira-mar, onde ocorreu o sequestro mais recente.
Para que a administração superior possa agir com mais eficiência, o prefeito apela para que todos os relatos de crimes sejam levados ao registro da Divisão de Segurança (Diseg). “A gente faz nosso índice de violência com base na mancha criminal do que foi registrado na Diseg”, reitera o prefeito.
CORTES IMPACTAM SEGURANÇA
A proposta apresentada pela prefeitura será discutida com as unidades na próxima semana, explica o decano Luiz Eurico Nasciutti. “Já temos o valor dessa cancela eletrônica. Não temos recurso da decania, mas se as unidades aceitarem contribuir, queremos implementar isso o quanto antes”, afirma. A pessoa precisará ser cadastrada e se identificar toda vez que for entrar nos estacionamentos. “Não impedirá totalmente a criminalidade, mas com certeza evitará muita coisa”.
O professor Bruno Diaz, diretor do Instituto de Biofísica, participou da reunião (IBCCF) com o olhar de quem já foi vítima de um assalto dentro da UFRJ, em 2018. “Fui rendido e o meu carro foi levado. Todas as vezes que saio do Fundão penso bem o que estou levando comigo, e entro em contato com minha família para acompanharem o meu trajeto”, confessa o professor. Contudo, ele reconhece que a prefeitura está trabalhando no limite do que as restrições orçamentárias possibilitam. “Precisamos aumentar a eficiência do quadro pequeno que temos, para conseguir direcionar o nosso pessoal para áreas que estão em situação mais aguda”, pontua.
A UFRJ precisou revisar todos os seus contratos com empresas terceirizadas por força dos cortes impostos pelo governo, nos últimos anos. O efetivo de segurança passou de 927 vigilantes em dezembro de 2020 para 731, em fevereiro deste ano.
O Jornal da AdUFRJ tentou contato com a 37ª Delegacia, localizada na Ilha do Governador, que é a responsável pelos casos na ilha do Fundão. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o delegado não estava disponível para entrevista e orientou a checar os dados diretamente com o Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado. Porém, as informações relativas à 37ª DP não especificam os crimes cometidos apenas no campus, o que impossibilita uma análise precisa se houve um aumento na criminalidade da Cidade Universitária.
FURTO DE TONELADAS DE MATERIAL INTRIGA DIREÇÃO DA COPPE
Silvana Sá
Em outro ponto do campus, a insegurança está dentro e fora dos prédios. O professor Ericksson Almendra, diretor de Planejamento, Administração e Desenvolvimento Institucional da Coppe, contou à reportagem que, nos últimos meses, foram contabilizados cerca de 30 furtos de cabos e tubos de cobre no entorno do Centro de Tecnologia 1 e 2. “O ponto crítico foi há dois meses, quando todos os dias havia pelo menos um caso que nos afetava ou que acontecia em outras partes do campus”, disse, em referência a um período em que não havia cobertura do convênio Rio + Seguro.
“Já houve furto de metal em obras, danos a subestações e aparelhos de ar-condicionado. E a gente vai tendo dificuldade de repor todos esses equipamentos que são danificados pelos furtos externos”, afirmou o docente.
Além desses crimes, a Coppe busca entender como um material armazenado para pesquisa sumiu do Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC), do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. O furto está sendo investigado pela Polícia Civil e por uma Comissão de Sindicância.
Os pesquisadores deram falta do material em agosto, mas ninguém sabe precisar quando eles foram retirados do local. As câmeras de segurança existentes armazenam imagens com autonomia de apenas um mês, o que dificulta a apuração do caso. “Pode ter acontecido há quatro meses, há três meses, há seis meses”, explicou Ericksson.
Os materiais consistiam em tubos de aço envelhecido em cerca de dez anos. Ericksson preferiu não detalhar o tamanho do prejuízo, mas afirmou que os objetos tinham “grande valor para a pesquisa, embora tivessem aparência de sucata”. Uma das linhas de investigação, inclusive, é a de que os materiais tenham sido confundidos com itens para descarte. “Todo o conjunto pesava algumas toneladas, era preciso de duas a três pessoas para o transporte de cada um dos tubos, já que alguns chegavam a pesar cem quilos”, descreveu o docente responsável por montar a comissão que investiga o sumiço.
Esse ano a Prefeitura Universitária não fará a tradicional distribuição de mudas nem as comemorações presenciais
21/09/2020
Prezados membros da comunidade universitária,
Devido à pandemia do Covid 19, que tem nos obrigado ao isolamento social e à rotinas diferenciadas no ambiente universitário, esse ano a Prefeitura Universitária não fará a tradicional distribuição de mudas nem as comemorações presenciais de visitação ao Horto Universitário e ao Parque da Mata Atlântica Frei Velloso (Catalão) pelo Dia da Árvore.
Estamos preparando novidades para serem compartilhadas com todo o corpo social da UFRJ e vizinhança do Campus brevemente. Mas enquanto isso, continuaremos cuidando do Campus para a volta presencial de todos e curtindo aqui algumas belezas da Cidade Universitária.
Prefeitura Universitária da UFRJ
Retorno progressivo de transportes e a necessidade da compatibilização das despesas da UFRJ foram os motivos
09/09/2020
A medida entra em vigor no dia 15/09
Desde a segunda quinzena de março deste ano, a Prefeitura Universitária tem disponibilizado, excepcionalmente, transporte intermunicipal para os nossos servidores e estudantes envolvidos com atividades essenciais na Universidade. A excepcionalidade se justificou pelas dificuldades e limitações de transporte público na Região Metropolitana do Rio de Janeiro no início da pandemia. Foram disponibilizadas mais de 16 linhas, realizando transporte intermunicipal de passageiros dos municípios de Duque de Caxias, Niterói, Nova Iguaçu, São João de Meriti e transporte municipal no Rio de Janeiro, atendendo aos bairros de Bonsucesso, Centro, Praça XV e São Cristóvão.
A medida tinha como objetivo garantir, principalmente, o funcionamento das nove Unidades Hospitalares da UFRJ diante do cenário da pandemia pela COVID-19, visando mitigar os impactos das restrições de transporte e de mobilidade urbana na cidade do Rio de Janeiro e entre munícipios que foram decretadas, à época, pelo Poder Público.
Diante de um novo contexto que ocasionou o retorno progressivo dos transportes coletivos e devido à necessidade de compatibilização das despesas da UFRJ com o orçamento aprovado na sessão de 12 de dezembro de 2019 do Consuni, fomos obrigados a adotar algumas medidas de ajuste na prestação de serviços. Sendo assim, seguindo as instruções da Reitoria, a Prefeitura Universitária anuncia à comunidade universitária o término desses serviços excepcionais a partir do dia 15/9/2020.
A Prefeitura Universitária lamenta o encerramento do serviço excepcional, mas reconhece que a conjuntura econômica comprime fortemente o orçamento da instituição, que já está deficitário há alguns anos, fato que exige a busca constante de soluções para minorar os riscos de prejuízos ou até mesmo a interrupção de outras atividades essenciais da UFRJ.
Prefeitura Universitária da UFRJ
Reitoria da UFRJ emite nota sobre atuação da Universidade e atividades presenciais e remotas
CoordCOM – UFRJ 15-06-2020
No próximo dia 16/6, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)completará 90 dias de atividades presenciais não essenciais suspensas. Ainda resta muita incerteza sobre quando ou como ocorrerá o nosso retorno presencial, mas a Administração Central da Universidade tem agido de maneira responsável, sempre baseada em critérios técnico-científicos, desde o início da pandemia da COVID-19. Permaneceremos firmes na garantia da segurança ao corpo social e à população.
Mais recentemente, o Grupo de Trabalho Pós-Pandemia foi constituído, sob a coordenação da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3), para estudar as fases de um retorno gradual e definir os cuidados adicionais necessários à condução segura de nossas atividades. Esse grupo mantém estreita interlocução com o Grupo de Trabalho Multidisciplinar sobre o _Coronavirus Disease _-19 (COVID-19), composto por especialistas das diferentes áreas da UFRJ. Em breve, serão propostas as fases para o retorno progressivo na pós-pandemia. Pretendemos ter um plano de retorno que seja referência para o estado do Rio de Janeiro, com base no diálogo permanente dentro e fora da comunidade universitária.
Para os estudantes, nosso elo mais forte com o futuro, precisamos reafirmar que agiremos para que todos possam seguir firmes no propósito de concluir o ensino superior em uma das instituições mais renomadas do Brasil e da América Latina. A UFRJ certamente atenderá aos anseios dos seus estudantes, dos ingressantes aos concluintes, garantindo a qualidade e a excelência acadêmicas. No momento, reafirmamos que a institucionalidade está mantida. Nesse sentido, os colegiados superiores da UFRJ (Conselho Universitário (Consuni), Conselho de Ensino de Graduação (CEG), Conselho de Ensino para Graduados (Cepg) e Conselho de Extensão Universitária (CEU)) – todos com representação de professores, estudantes e técnicos-administrativos – têm realizado reiterados debates sobre a transição de parte das nossas atividades para os ambientes virtuais e apresentado propostas para avançarmos na definição das condições e fases a seguir com segurança, garantindo a inclusão, a qualidade das atividades acadêmicas e o apoio psicológico e de saúde mental ao nosso corpo social neste cenário de exceção. É a partir desses consensos e da institucionalidade dos colegiados que estão sendo apresentadas propostas, prazos e resoluções no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão. Em todas as etapas de enfrentamento desta crise, as decisões colegiadas continuarão a ser respeitadas.
É importante dizer que, se não houver alternativas, como a vacina ou medicamento eficaz contra a COVID-19, o retorno presencial completo não será possível no ano de 2020. Portanto, precisamos discutir com responsabilidade e coerência a possibilidade do retorno progressivo de parte das nossas atividades no formato remoto emergencial, para que o ano acadêmico de 2020 não seja completamente perdido. Para isso, foi constituída a Comissão de Formas Alternativas de Ensino, sob a coordenação da Vice-Reitoria, que se debruça sobre as demandas necessárias para a retomada das atividades acadêmicas de graduação, pós-graduação e extensão. Seguiremos agindo de forma democrática, dialógica, responsável e nos reinventando como instituição. Para que sejamos bem-sucedidos nessa tarefa, precisaremos da união cada vez maior do corpo social, do entendimento sobre nossas limitações, da busca por soluções e a certeza de que precisamos prosseguir e progredir.
Fazemos um agradecimento especial aos nossos servidores técnico-administrativos e professores que têm mantido a UFRJ cada vez mais forte. Mesmo sob constante ataque nos últimos anos, a universidade pública brasileira evidenciou mais uma vez, agora enfrentando a crise sanitária, a sua pujança e o seu papel estruturante em qualquer projeto de desenvolvimento nacional. E seus servidores, atacados em seus direitos mesmo durante a pandemia, respondem com dedicação e brilho a cada novo desafio.
Durante esses meses, a UFRJ tem atuado no protagonismo de ações fundamentais para a população do estado do Rio de Janeiro, da Baixada Fluminense à Litorânea, nas cidades do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Macaé e municípios vizinhos. Somos hoje uma instituição ainda mais reconhecida pela sociedade devido às inúmeras atividades que nos destacam no adequado enfrentamento à pandemia. Nesses três meses, realizamos mais de 12 mil testes diagnósticos para detecção molecular do novo coronavírus; renovamos leitos de CTI e enfermarias e mais de 600 pacientes portadores da COVID-19 foram atendidos nos nossos hospitais; produzimos mais de 60 mil litros de álcool 70 e álcool em gel; ampliamos a assistência aos nossos estudantes e pudemos acolher a nossa comunidade mais vulnerável neste momento de muitas dificuldades.
Em meio a uma série de atitudes questionáveis por parte do poder público, que poderiam levar à desestabilização da Universidade, precisamos nos reinventar como instituição. Tudo isso é fruto de um trabalho diuturno da equipe e de toda a comunidade acadêmica, com aparticipação dos voluntários que têm muito orgulho de ser UFRJ.
Agradecemos a todos os envolvidos na superação deste grande desafio que estamos enfrentando no primeiro ano de gestão à frente da UFRJ. Neste ano do nosso centenário, seguiremos com altivez e contamos com o apoio da comunidade acadêmica, que deve permanecer unida e confiante no nosso futuro. Estamos trabalhando com muita seriedade para sairmos mais fortes desta crise.
A UFRJ seguirá firme, ciente da sua importância e responsabilidade. Continuará sendo referência para toda a sociedade brasileira e elevará ainda mais seu compromisso com um país mais justo, democrático e zeloso com o seu povo. Vamos seguir em frente, com tranquilidade e determinação, sem perder de vista nossa missão.
Reitoria da UFRJ
ATENÇÃO: COBRAS NO CATALÃO
Considerando os recentes relatos sobre a presença de cobras de grande porte no Parque da Mata Atlântica Frei Velloso (Catalão), o agendamento de visitas ao local está suspenso temporariamente.
A Prefeitura Universitária já consultou especialistas para obter orientações e, em breve, liberar o acesso ao local. O Catalão é uma area de grande relevância para as atividades de ensino, pesquisa e extensão; para o corpo social da UFRJ e para os moradores do entorno do campus.
Pelo novo programa Rio + Seguro Fundão, a Cidade Universitária será dividida em três setores que será vigiada por policiais militares e guardas municipais em turnos de 12 e 8 horas.
RIO + SEGURO FUNDÃO ENTRA EM OPERAÇÃO EM JUNHO
06.05.2019
O principal diferencial do Rio + Seguro Fundão em relação à Operação Segurança Presente, já instalado em outros bairros cariocas, é o emprego de tecnologia e inteligência em ações conjuntas da Guarda Municipal com as forças policiais do Estado para o enfrentamento da desordem urbana e os pequenos delitos. Não é à toa que está prevista a integração das câmeras utilizadas no monitoramento do campus ao Centro de Operações Rio (COR). Além disso, um canal direto de comunicação entre a comunidade e os membros da equipe será aberto por um número exclusivo de WhatsApp.
No fim de abril, o coronel da PM Lúcio Flávio Baracho, que coordena o programa, esteve na sede da Prefeitura da UFRJ e conheceu onde serão as instalações do Rio + Seguro Fundão. Ele também participou de uma reunião com a Divisão de Segurança da UFRJ (Diseg) e o prefeito Paulo Mario Ripper, na qual explicou as linhas de atuação do programa e propondo a cooperação mútua para melhoria da segurança na UFRJ. Para Baracho, a Diseg tem toda a expertise para lidar com a comunidade universitária e a troca de informações entre as equipes será fundamental para o sucesso das ações. Um mapa operacional está sendo elaborado em conjunto, mas para diferenciação das equipes, serão confeccionados coletes com a identificação do Rio + Seguro, além da identificação das viaturas utilizadas com adesivos do projeto.