UFRJ terá novo campus em Duque de Caxias

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Até 2016, a universidade poderá ultrapassar a marca de mil alunos no município

 

UFRJ terá novo campus em Caxias

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor

 

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) terá em 2015 um novo campus, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As novas instalações ficarão num terreno de 120 mil metros quadrados na Rodovia Washington Luiz, em Santa Cruz da Serra, cedido esta semana pela prefeitura do município para a universidade.

O lugar foi inicialmente reservado para as instalações do que seria a Universidade Pública Municipal, projeto abandonado pela prefeitura local. O objetivo da UFRJ é iniciar a transferência das instalações que possui em Xerém para o novo campus já em março do ano que vem, com o início do período letivo, mas a transferência será gradual, com adaptação de salas e laboratórios.

O reitor Carlos Levi afirmou que as mudanças serão muito positivas para a universidade e para o município: “Os ganhos para a UFRJ são significativos em todos os aspectos, já que o novo espaço será mais amplo e com instalações mais adequadas. Nosso objetivo é qualificar alunos em profissões e áreas inovadoras, que coincidem com o perfil das indústrias do complexo petroquímico de Duque de Caxias”, afirmou.

Hoje, a UFRJ oferece em Xerém os cursos de graduação em Ciências Biológicas/Biofísica, Ciências Biológicas/Biotecnologia e Nanotecnologia, para 455 alunos. Na pós-graduação, 81 alunos cursam o mestrado profissional em Informação Científica para Professores de Biologia, voltado para professores da Educação Básica.

Em 2015, esse número sobe para 746 alunos, quando a UFRJ receberá novos estudantes em todos os cursos da graduação e da pós, e mais 25 alunos de um novo programa de mestrado, para formação de professores de Matemática.

O Conselho de Ensino de Graduação da UFRJ aguardava a disponibilidade de infraestrutura para a criação dos cursos de Biofármacos e Engenharia Física no município. Com o novo campus, a universidade poderá levar os dois novos cursos para Duque de Caxias, alcançando cerca de mil alunos no município.

Obras de adaptação

A UFRJ precisará adequar salas de aula e banheiros,  realizando reparo geral nos prédios. A parte que demanda mais atenção é relativa à energia elétrica, água, rede de telefonia e internet, e a um acesso principal, que ligará a rodovia ao campus. O terreno possui, inclusive, uma quadra poliesportiva, que passará por reforma posterior.

Transporte Intercampi suspenso

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Transporte Intercampi suspenso

 

Desde o dia 15 de dezembro, está suspenso o transporte entre os campi da Praia Vermelha, Centro e Cidade Universitária. A decisão é tomada todos os anos e acompanha o calendário do Conselho de Ensino de Graduação (CEG). A retomada do transporte dos estudantes acompanhará o reinício das atividades da UFRJ, conforme a resolução CEG No. 02/2014.

 

Exposição Cidade Acessível será prorrogada até o dia 1º de fevereiro

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A exposição Cidade Acessível, na Casa da Ciência da UFRJ, estará fechada no período de 22/12 a 5/1, mas retornará no dia 6 de janeiro

 

Exposição Cidade Acessível será prorrogada até o dia 1º de fevereiro

Lílian Durães – Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor

 

A exposição Cidade Acessível, na Casa da Ciência da UFRJ, estará fechada no período de 22/12 a 5/1, mas retornará no dia 6 de janeiro, com prorrogação até 1º de fevereiro.

O objetivo da exposição é proporcionar ao visitante a experiência de viver situações cotidianas com as limitações que fazem parte da vida de muitas pessoas, levando-o a pensar em uma cidade mais acessível a todos.

É possível, por exemplo, andar pela Cidade Acessível com venda nos olhos, abafadores de som, cadeiras de rodas, pesos adicionais nos braços e pernas, entre outros desafios que se aproximam daqueles vivenciados por deficientes físicos, visuais, auditivos e idosos.

A entrada é gratuita e o agendamento de visitas escolares e em grupos pode ser feito pelo telefone (21) 2542-7494. A exposição fica aberta de terça a sexta, das 9h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 20h. Mais informações no site.

A Casa da Ciência fica na Rua Lauro Müller, 3, Botafogo.

Condicionadores de ar precisam de manutenção

Condicionadores de ar precisam de manutenção

Além do acúmulo de partículas de poeira, os fungos, as bactérias e os ácaros se proliferam em aparelhos de ar condicionado sem limpeza periódica. A falta de manutenção preventiva pode desencadear ou agravar alergias respiratórias, tais como rinite e asma, e infecções, como pneumonia. É importante saber também que boa parte das falhas prematuras em componentes nos condicionadores de ar é devido ao descuido dos administradores que deixam de cobrar a limpeza das equipes contratadas para o serviço, o que gera um aumento dos custos de reparo, além dos danos causados ao conforto dos consumidores em função de uma parada repentina.

Basta apenas um pouco de água corrente e sabão neutro para resolver o problema, o que pode ser feito por qualquer membro da equipe de limpeza terceirizada da UFRJ, responsáveis por contrato pela competência. O acúmulo de impurezas diminuem a vazão de ar, o que reduz o rendimento térmico, e consequentemente a vida útil do produto e a eficiência energética, aumentando assim o consumo de energia elétrica. A maioria dos condicionadores de ar é equipada com filtros do tipo tela lavável, utilizados para retenção de poeira grossa e que podem ser facilmente removidas com água corrente e sabão neutro. É importante que o filtro esteja totalmente seco antes de retornar ao equipamento.

Pelo menos uma vez ao ano é aconselhável uma manutenção técnica, que deve ser realizada por profissionais. É um procedimento de manutenção mais completo, ou seja, com remoção do equipamento para desmontagem e limpeza interna, que inclui limpeza de trocadores de calor (serpentinas), bandejas de condensado, ventiladores, entre outros.

É indispensável que, tanto o aparelho de ar condicionado quanto seu filtro, tenham manutenção rigorosa para evitar o acúmulo de água e a concentração de microorganismos e de micropartículas. Afinal, alguns desses problemas respiratórios têm a possibilidade de evoluir para uma fibrose pulmonar. A doença é grave e pode levar à morte.

CSCE discutirá venda de bebidas alcoólicas na UFRJ

CSCE discutirá venda de bebidas alcoólicas na UFRJ

Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor

 

Em reunião no dia 2 de dezembro, o Conselho Superior de Coordenação Executiva (CSCE) da UFRJ criou um grupo de trabalho para aprimorar a regulamentação sobre a venda de bebidas alcoólicas e realização de eventos nos campi da universidade.

A administração central da UFRJ deseja modificar a portaria atual, publicada há 15 anos. Para isso, uma proposta inicial foi elaborada pela Prefeitura Universitária (PU), e será finalizada pelo grupo de trabalho, composto pelo prefeito Ivan Carmo e a decana do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Lilia Pougy.

As propostas da PU tratam da regulamentação do consumo de bebidas e dos trâmites para autorização de eventos de pequeno, médio e grande porte na universidade. Os termos serão discutidos pelos conselheiros do CSCE a partir do ano que vem.

Atualmente, a UFRJ fiscaliza a venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos comerciais dos campi. A venda é proibida e, caso descumpram a portaria em vigor, os responsáveis são notificados, podendo perder a concessão para atuarem na universidade.

Inscrições abertas para o projeto Alunos Contadores de Histórias

Inscrições abertas para o projeto Alunos Contadores de Histórias

Raquel Amico

 

O projeto “Alunos Contadores de História” está com vagas abertas para a turma de 2015. As inscrições podem ser realizadas até o dia 26 de fevereiro, e aqueles que demonstrarem interesse devem comparecer à palestra de apresentação, que ocorrerá no dia 28 do mesmo mês.

O “Alunos Contadores de História” surgiu em 2008 com o objetivo de entreter as crianças do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG−UFRJ), promovendo o conhecimento. Após receber treinamento, os participantes passam a dedicar duas horas semanais, durante seis meses, à atividade de contação de histórias.

Para saber mais e se inscrever, acesse a página do projeto. As vagas são limitadas e divididas proporcionalmente entre os cursos da universidade. Em caso de dúvidas, envie um e-mail para: alunoscontadoresdehistorias@yahoo.com.br.

 

Ouvidoria UFRJ promove palestra sobre a importância do serviço público

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No dia 11 de dezembro, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE) recebe a palestra Ética: essência e aparência – Um olhar sobre a importância do serviço público

Ouvidoria UFRJ promove palestra sobre a importância do serviço público

Lílian Durães

 

No dia 11 de dezembro, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE) recebe a palestra Ética: Essência e Aparência – Um Olhar sobre a Importância do Serviço Público, que será ministrada pela professora Cristina Ayoub Riche, ouvidora-geral da UFRJ, no salão do prédio principal, às 15h.

Mais informações pelo telefone (21) 2552-1195 ou e-mail cissa@forum.ufrj.br. O CBAE fica na Avenida Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

Feliz 2015

cartãoRGBA Prefeitura Universitária da UFRJ deseja a todos momentos repletos de alegria.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Seminário discute legado ambiental das Olimpíadas para a Baía de

Seminário discute legado ambiental das Olimpíadas para a Baía de Guanabara

Giovanna Lisboa de Gouveia

 

Acontece no dia 12 de dezembro o 1º Seminário sobre a Baía de Guanabara: Situação atual e propostas para monitoramento, mitigação e gerenciamento. No encontro, serão debatidas questões como a qualidade da água da Baía de Guanabara, a sua utilização nas Olimpíadas de 2016 e o legado ambiental do evento para esse importante ecossistema da cidade.

O evento é uma realização conjunta do Laboratório de Sistemas e Avançados de Gestão da Produção (Sage) da Coppe/UFRJ, Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias (INCT Pró-Oceano), Instituto de Ciências e Tecnologia (INCT Mar) e do World Harbourd Project.

Com entrada gratuita, o seminário acontece das 9h às 13h, no auditório do Sage (Bloco 2 do Centro de Tecnologia 2),  localizado na rua Moniz de Aragão, 360, Cidade Universitária.

Para ver a programação completa clique aqui.

Rizoma verde promove debate sobre o papel da universidade na questão

Rizoma verde promove debate sobre o papel da universidade na questão ambiental

Giovanna Lisboa de Gouveia 

 

Não desperdice água. Recicle seu lixo. Consuma menos. Plante sua própria horta. A sustentabilidade está além desses e outros conselhos que preenchem as cartilhas de ecologia, apesar de grande parte das discussões atuais sobre as mudanças climáticas estar fundamentada nesses ideais. “Cabe à educação desnaturalizar esse discurso para compreender o verdadeiro debate sobre o desenvolvimento sustentável”, analisou o professor Frederico Loureiro na mesa que abriu a segunda edição do evento Rizoma Verde, no dia 11 de novembro, na Escola de Comunicação da UFRJ.

Com o objetivo de discutir a relação entre consumo, responsabilidade ambiental e os novos papéis sociais atribuídos ao consumidor, o evento reuniu professores, pesquisadores, líderes de movimentos em defesa do meio ambiente e representantes de empresas.

Na abertura, o tema em debate foi “A sociedade de consumo e temática ambiental: relações e desafios”. Além do professor Loureiro, do programa Eicos de pós-graduação da UFRJ, compuseram a mesa as professoras e pesquisadoras Marta Pinheiro (ECO−UFRJ) e Bernadete Angelo de Almeida (ESPM). A mediação foi feita por Marie Louise,  também integrante do programa Eicos.

“Há uma falácia em torno do consumo consciente. Muitas vezes o consumidor escolhe empresas que vendem o ideário verde, mas não consegue compreender o real impacto dos seus hábitos de vida”, disse a professora Bernadete.

Numerosas contradições permeiam e impulsionam a questão ambiental, segundo a professora Marta Pinheiro. Sua origem, por exemplo, está no impasse gerado pelo modelo de exploração baseado no consumo excessivo e recursos finitos do planeta. “Hoje também enfrentamos o paradoxo entre a diminuição do consumo, como forma de reduzir os impactos ambientais, e o medo da estagnação econômica”, ressaltou.

Diante dessa realidade o consumidor é responsabilizado pelos danos causados ao meio ambiente. “O que leva a pensar que essa conscientização mais desempodera do que empodera a sociedade”, refletiu Marta Pinheiro.

“Constatar apenas a culpa transferida ao consumidor individual deixa de lado a importância coletiva e da organização da sociedade”, acrescentou Loureiro. Ainda em sua fala, o pesquisador tratou da precarização dos agricultores que produzem orgânicos, devido à falta de estruturação do mercado. Revelou também que, segundo pesquisas, as mesmas escolas que seguem as orientações do MEC de boas práticas ambientais estão localizadas em áreas com os maiores problemas ambientais. Para ele, isso evidencia o caráter pontual do tratamento dado à sustentabilidade.

De acordo com Loureiro, é pequeno ainda o espaço para trazer grupos que propõem novos modos de organização social para dialogar com a universidade. Já Bernadete diz que a academia tem o papel fundamental de criar e incentivar o olhar crítico sobre essas contradições. Ela concluiu com uma provocação: “Será que vamos continuar falando nas universidades e nas escolas que as questões ambientais estão resumidas a hortas e consumo de água?”