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Medidas preliminares são anunciadas para segurança da Cidade

quatro partesUFRJ pedirá ao MEC verba para comprar novas câmeras e melhorar a iluminação dos estacionamentos.

MEDIDAS PRELIMINARES SÃO ANUNCIADAS PARA SEGURANÇA DA CIDADE UNIVERSITÁRIA

UFRJ pedirá ao MEC verba para comprar novas câmeras e melhorar a iluminação dos estacionamentos.

23.05.2018

O reitor da UFRJ, Roberto Leher, e o prefeito da universidade, Paulo Mario Ripper, anunciaram nesta quarta-feira (23/5) um reforço da segurança do campus por parte da Polícia Militar, enquanto se aguarda a assinatura do convênio do Proeis entre a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro e a Petrobras.

Segundo Ripper, entre seis e oito viaturas e policiais à paisana estão circulando pelo campus desde terça-feira (22/5), após a ocorrência de novos de violência na noite de segunda e na manhã de ontem. O prefeito da UFRJ também explicou como será a implantação do Proeis (Programa Estadual de Integração da Segurança) no campus. “Dividiremos a Cidade Universitária em quatro áreas e cada uma delas terá uma viatura e duas pessoas em patrulhamento por turno. Assim teremos no total quatro viaturas e quatro duplas patrulhando o campus exclusivamente 24 horas por dia”, explicou.

A universidade também encaminhará ao Ministério da Educação (MEC) uma solicitação orçamentária para aquisição de novas câmeras e melhoria para a iluminação dos estacionamentos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Centro de Ciências e Saúde, Escola de Educação Física e Desportos, Centro de Ciências da Matemática e da Natureza, reitoria, Faculdade de Letras, Faculdade de Odontologia, Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira.

Até a primeira quinzena de junho devem ser instaladas no acesso 3 câmaras para identificação dos traços faciais dos motoristas que entram e saem da universidade pelo local, um dos mais movimentados pois faz a conexão com as linhas Vermelha e Amarela. “A gente quer fornecer a maior quantidade possível de informações para os órgãos de segurança pública, mas a vocação da UFRJ é a educação. As polícias civil e militar precisam fazer o seu papel de investigar os casos que estão assustando a comunidade universitária, pois os criminosos explicitam que são grupos permanentes que tem como alvo quem trabalha e estuda por aqui”, disse o reitor Roberto Leher.

De acordo com o prefeito, também estão cogitados abrir e fechar os acessos para a UFRJ em horários alternados. A proposta será debatida em uma reunião nesta quinta-feira com a CET-Rio. “Sabemos do impacto que há para outras áreas da cidade do Rio de Janeiro quando há o bloqueio de um de nossos acessos. Vou conversar com o gerente de operações da CET, Joaquim Dinis, para estudarmos como isso pode ser realizado de maneira a trazer segurança para o campus, mas sem prejudicar tanto quem precisa chegar aqui e nos arredores, como ao aeroporto internacional”, finalizou Paulo Mario Ripper.