Apesar dos desafios trazidos pela pandemia e pelas sucessivas restrições orçamentárias, o balanço dos primeiros anos da gestão é positivo.
Marcos Maldonado – prefeito universitário | Foto: Artur Moês (Coordcom/UFRJ)
A nova gestão da Prefeitura Universitária (PU) – órgão executivo da estrutura superior da Universidade Federal do Rio de Janeiro – vem, desde julho de 2019, empreendendo esforços para gerir de maneira eficiente e tempestiva as suas atribuições, de forma a atender aos anseios da comunidade acadêmica e da sociedade como um todo. Nestes dois anos, a equipe da PU tem dedicado atenção especial a questões sensíveis à comunidade acadêmica, tais como segurança, transporte, manutenção e conservação das vias, limpeza urbana e conservação de áreas verdes dos campi universitários.
O prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, destaca alguns desafios da sua gestão:
“Enfrentamos desafios importantes nos primeiros meses de gestão. A falta de pessoal, a falta de integração entre os setores, a falta de recursos e o estado de conservação dos espaços comuns da UFRJ são problemas que seguimos superando. Fomos obrigados a adotar medidas de ajuste na prestação de serviços para tornar compatível as nossas despesas com orçamento disponível. E isso exige de nós, constantemente, buscar soluções e alternativas para tornar viável o fornecimento de bens e serviços públicos de qualidade”.
Além das dificuldades encontradas no início da gestão, Maldonado destaca as novas exigências trazidas pela pandemia à atuação da Prefeitura Universitária:
“Além das nossas atribuições tradicionais relacionadas, especialmente, à gestão do ambiente, à engenharia e mobilidade urbanas e à segurança patrimonial, a PU abraçou as novas necessidades da comunidade acadêmica trazidas pela pandemia. Como exemplos de algumas das novas atribuições, nós passamos a distribuir diariamente cerca de 100 quentinhas a alunos e trabalhadores envolvidos com os cuidados de prevenção e tratamento da COVID-19, trabalhamos na logística para produção e entrega de álcool 70% nas unidades da UFRJ, participamos da equipe de apoio de todas as atividades covídicas do Centro de Ciências da Saúde (CCS), atuando em 9 unidades hospitalares da UFRJ – , e organizamos o sistema de vacinação drive-thru do Fundão, dentre outras tarefas exigidas pelo momento de crise sanitária”.
Muitos avanços, porém, podem ser celebrados nestes primeiros dois anos:
“Dentre as conquistas destes primeiros dois anos, destacamos a redução da mancha criminal no Fundão – a partir da reorganização da atuação e baseamento dos membros do convênio Rio + Seguro Fundão e do aumento do número de viaturas da Divisão de Segurança (Diseg) – , a reestruturação organizacional da PU e da Subprefeitura de Macaé – que hoje estão muito mais integradas, coordenando e implementando as demandas de forma mais eficiente – , a retomada do Plano Ambiental previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRJ – visando buscar soluções para problemas sanitários gerados pelo acondicionamento e descarte inadequados dos resíduos da Universidade – e, ainda, o apoio à vacinação contra a COVID-19 no Fundão e às equipes multiprofissionais da UFRJ que atuam em prol da diminuição de vítimas fatais, ajudando a salvar milhares de vidas”.
Maldonado conclui:
“Nós ainda tivemos de lidar com tudo isso com um quadro reduzido de pessoal: desde o início da nossa gestão, a PU já contava com um quadro defasado de servidores, e as medidas necessárias de isolamento social reduziram ainda mais o quadro de colaboradores disponível presencialmente. No entanto, os esforços e o espírito cooperativo da equipe da PU e de toda a UFRJ permitiram que as necessidades da sociedade fossem satisfeitas de maneira eficiente e ágil. E por isso sou muito grato a toda equipe, pois é assim que precisamos agir: rapidamente e juntos. Sempre”.