Na quarta-feira, dia 07 de junho, como parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, foi realizado o lançamento da barreira experimental na Prainha da Enseada do Fundão pelo Projeto Orla Sem Lixo (OSL). Duzentos metros de bloqueio, na área costeira da Baía de Guanabara, foram instalados de maneira experimental como alternativa sustentável e economicamente viável para a contenção do lixo flutuante que chega à Cidade Universitára trazido pela maré.
O evento contou com a presença do Reitor em exercício da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor Frederico da Rocha Leão, do Prefeito da UFRJ, Marcos Benilson Maldonado, do Subsecretário de Biodiversidade e do Clima da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Hélio Vanderlei, e de representantes de empresas apoiadoras do Projeto, como a Fundação Boticário.
Susana Vinzon, professora da Escola Politécnica da UFRJ e coordenadora do projeto Orla Sem Lixo, falou sobre a importância da barragem e da atuação da Prefeitura Universitária na busca de soluções sustentáveis para os problemas ambientais que afligem a UFRJ:
“O problema do lixo flutuante tem sido uma grande mazela socioambiental, pois ameaça ecossistemas devido à quantidade de lixo acumulada especialmente nas praias e nos manguezais, impactando diretamente na economia, desenvolvimento, saúde e qualidade de vida do corpo social e dos moradores do entorno. Na busca por soluções sustentáveis para a Ilha do Fundão, fizemos a instalção experimental da ecobarreira e contamos a participação fundamental da Prefeitura Universitária, que tem atuado como âncora e como instigadora para todas as ações que se desenvolvem em torno do combate ao lixo na área costeira. Temos agido conjuntamente e de maneira integrada, em muitas frentes e com atores diversos: além da PU, empresas, órgãos do poder público, comunidades de pesca sediadas na Ilha do Fundão e professores da UFRJ, de diferentes áreas de atuação, pensam juntos sobre o problema do lixo e sobre como resolvê-lo. Vale a pena ressaltar que projeto Orla Sem Lixo olha também para as ações estruturantes do Plano Diretor 2030 e consideramos duas delas essenciais: o Parque da Orla Sem Lixo e o Polo de Meio Ambiente de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, onde o projeto irá construir sua primeira infraestrutura para recebimento, triagem, desembarque, orientação e possível reciclagem dos resíduos. E, nessas ações, a Prefeitura Universitária, mais uma vez, se consolida como agente essencial para ordenamento territorial e para a busca por soluções sustentáveis de problemas socioambientais que afligem a Ilha do Fundão”.
A Prefeitura Universitária, que vem dedicando esforços para a mitigação do passivo representado pelo impacto dos resíduos na orla, atuou na logística envolvida nessa primeira fase, que necessitou de espaço abrigado para a montagem da barreiras e do apoio de equipamentos para a preparação da área através de retroescavadeira e caminhão caçamba para o transporte das peças e banheiro químico. O próximo passo será a viabilização de espaço para ser a base do Projeto Orla Sem Lixo nas instalações da PU.