A Prefeitura Universitária informa que, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, devido ao ponto facultativo decretado pelo Governo Federal em razão da realização da Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do G20 na Cidade do Rio de Janeiro, apenas as linhas internas 1, 3 e 4 irão circular pela Cidade Universitária, com intervalo de 20 minutos. As linhas intercampi não funcionarão nesses dias.
Em continuidade ao processo de readequação do serviço gratuito de transporte público por ônibus na Cidade Universitária, informamos que o itinerário da linha 5 passou por alterações.
Por ser uma linha com característica expressa, o itinerário passa a ter ponto final na Avenida Athos da Silveira Ramos, com retorno para a Estação de Integração da UFRJ pela praça Giulio Massarani.
Ressaltamos ainda que essa linha não atende aos membros da comunidade acadêmica que tenham como destino as instalações situadas nas Ruas Octávio Cantanhede e Largo Wanda de Oliveira.
Linha de ônibus expressa que opera nos horários de pico. Intervalo variável de acordo com a necessidade observada pelo fiscal de linha.
Horários:
Estação Integração UFRJ -> Hospital Universitário / CCS bloco A -> Prefeitura Universitária -> Cepel -> Cenpes I -> CCMN / CT
CCMN / CT -> Cenpes II -> EEFD -> Antiga Bio-Rio -> CCS (Banco do Brasil) -> CCS bloco A / Hospital Universitário -> Estação Integração UFRJ
Em comunicado, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro atribuiu a postergação da manutenção anual ao reparo emergencial realizado e concluído hoje (05/11) em elevatória de água tratada na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, a fim de evitar que o abastecimento de água da população fosse ainda mais afetado.
Nesta terça-feira, houve um vazamento e foi preciso reduzir a produção de água na ETA, que operou com 20% da capacidade, afetando diversas regiões do Rio de Janeiro, inclusive partes da Cidade Universitária. Com a finalização do conserto, a produção de água está sendo normalizada de forma gradativa.
Em comunicado, empresa afirmou que vai realizar mais de 90 obras na Capital e Baixada Fluminense durante paralisação anual do Sistema Guandu pela Cedae. Os consumidores são orientados a manterem reserva de água para atividades essenciais e adiarem tarefas que demandem alto consumo até a regularização do fornecimento.
Desta forma, a Prefeitura Universitária solicita que as unidades acadêmicas planejem e racionalizem o consumo de água até a regularização do abastecimento, que pode levar até 72h após a conclusão dos serviços, prevista para as 22h do dia 07/11.
As árvores popularmente conhecidas como ipês são da família Bignoniaceae, pertencentes aos gêneros Cybistax, Handroanthus, Tabebuia e Zeyheria. A floração ocorre durante o estresse hídrico ou após estresse climático de baixa temperatura, alternando conforme região geográfica do país. No estado do Rio de Janeiro, a floração se inicia no período do inverno, podendo estender-se até novembro, de acordo com as variações climáticas. Seu nome tem origem tupi-guarani e significa “árvore de casca dura, grossa”, em referência à resistência, durabilidade e qualidade de sua madeira, com espécies que podem atingir 30 metros de altura. Suas flores são em forma de funil e podem apresentar as seguintes cores: amarela, branca, rosa, roxa e verde.
Árvore que se destaca na paisagem durante a floração, os ipês são amplamente conhecidos e admirados pela população, e, por este motivo, o ipê amarelo foi declarado símbolo da Flor Nacional Brasileira, em 1961, pelo presidente Jânio Quadros. O reconhecimento da flor do ipê amarelo enquanto símbolo nacional buscou despertar, nas novas gerações, o desejo de conhecer e preservar melhor a riqueza da flora do país.
As diferentes espécies de ipês estão presentes em todas as regiões brasileiras. Na Cidade Universitária, são diversos os exemplares de ipês que embelezam e alegram a paisagem: o ipê amarelo (Handroanthus chrysotrichus e Handroanthus ochraceus), o ipê roxo (Handroanthus heptaphyllus e Handroanthus impetiginosus), o ipê branco (Tabebuia roseoalba), o ipê verde (Cybistax antisyphilitica), ipê tabaco (Zeyheria tuberculosa) e o exótico ipê rosa (Tabebuia rosea), Árvore Nacional de El Salvador – que, neste momento, colore o chão da UFRJ ao formar tapetes naturais a partir da queda das suas flores.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a segunda universidade mais inovadora do Brasil e a quarta melhor na classificação geral, segundo o Ranking Universitário Folha (RUF) 2024, elaborado anualmente pelo jornal Folha de S. Paulo. A instituição alcançou 95,95 dentre os 100 pontos possíveis, sendo avaliada em critérios como qualidade do ensino, pesquisa, inovação, mercado de trabalho e internacionalização.
O curso de Serviço Social da UFRJ foi reconhecido como o melhor do país, enquanto os cursos de Ciências Contábeis e Publicidade e Propaganda ficaram em segundo lugar em suas áreas de avaliação. A Universidade foi avaliada em 37 áreas e em todas ficou entre as melhores do país.
O RUF é divulgado anualmente pela Folha há 10 anos e, neste ano, avaliou 203 instituições de ensino superior públicas e privadas de todo o país. No critério de inovação, foram considerados o número de patentes registradas e dados das agências de fomento à ciência e tecnologia.
Entre as universidades federais, a UFRJ ocupa a segunda colocação geral. A Universidade de São Paulo (USP) lidera a classificação geral, com 98,83 pontos, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com 98,13 pontos, e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que obteve 96,44 pontos. Além da UFRJ, completa o top 5 a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Não houve alteração entre as cinco primeiras em comparação com a edição do ano passado.
Apesar do destaque acadêmico, é importante observar a disparidade orçamentária entre as universidades públicas brasileiras. Em 2024, o orçamento aprovado para a USP foi de R$ 1,19 bilhão, enquanto a UFRJ contou com um orçamento de R$ 391 milhões, ou seja, o orçamento da instituição paulista é o triplo da UFRJ. Os valores não incluem despesas de pessoal.
“O desempenho da UFRJ em rankings e avaliações nacionais e internacionais nos enche de orgulho, especialmente porque reflete a capacidade de toda a comunidade acadêmica em manter a excelência em ensino, pesquisa e extensão, apesar dos desafios que enfrentamos nos últimos anos”, afirma a vice-reitora da UFRJ, Cassia Turci. “Mesmo com os recorrentes cortes de orçamento e as dificuldades em oferecer a infraestrutura que nossa comunidade merece, seguimos comprometidos com a qualidade acadêmica e científica”, completa.
A Folha de S. Paulo também avaliou especificamente as 40 carreiras mais procuradas por estudantes do ensino superior. Nessa avaliação, pesaram critérios como avaliação do mercado, qualidade de ensino, mestrado/doutorado, nota dos concluintes, professores com dedicação integral/parcial e avaliação dos docentes. A UFRJ ficou entre as melhores nos 37 cursos em que foi avaliada (Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia foram avaliados pela Folha, mas estes cursos não são oferecidos pela Universidade).
A UFRJ foi indicada a melhor do país na carreira de Serviço Social, ficou em segundo lugar em Ciências Contábeis e Propaganda e Marketing e em terceiro em Arquitetura e Urbanismo, Ciências Sociais, Engenharia Civil, Engenharia Química, Fisioterapia, Geografia, Matemática e Psicologia.
Para o diretor da recém-criada Faculdade de Fisioterapia, Fernando Zikan, o resultado da avaliação é o reconhecimento da missão cumprida por uma universidade pública, gratuita e de qualidade inquestionável. “Uma formação reconhecida pelo mercado de trabalho é fruto de um corpo docente muito qualificado e atuante, de parceiros institucionais internos e externos à UFRJ comprometidos e de um corpo de servidores e discentes engajado com a formação de excelência”, conta.
A alta classificação da UFRJ no Ranking Universitário Folha (RUF) reforça seu desempenho consistente em outras avaliações. No início de outubro, a Universidade foi indicada como a 5ª melhor da América Latina e Caribe pelo QS World University Ranking e, nesse mesmo levantamento, foi reconhecida como a melhor universidade federal do Brasil.
Confira a classificação alcançada pelos 37 cursos da UFRJ avaliados no Ranking Universitário Folha (RUF):
1º – Serviço Social;
2º – Ciências Contábeis e Propaganda e Marketing;
3º – Arquitetura e Urbanismo, Ciências Sociais, Engenharia Civil, Engenharia Química, Fisioterapia, Geografia, Matemática e Psicologia;
4º – Administração de Empresas, Direito, Economia, Engenharia Elétrica, Física, Nutrição, Pedagogia e Química;
5º – Artes Plásticas e Visuais, Biologia, Biomedicina, Computação, Comunicação, Design, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Mecânica, Farmácia, Letras e Relações Internacionais;
6º – Engenharia de Produção, História e Odontologia;
7º – Medicina;
8º – Educação Física.
A Prefeitura Universitária homenageia os servidores públicos – especialmente os que compõem seu quadro de pessoal – que fazem a UFRJ acontecer , com ética e responsabilidade, contribuindo com o poder transformador da educação pública de qualidade. A vocês, que dedicam suas vidas à nobre missão de servir a população, o nosso mais sincero e justo agradecimento!
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) participa do Fórum de Reitores do Brics, que reúne representantes de universidades dos países-membro, e antecipa parte das discussões que serão iniciadas pelos chefes de Estado nesta semana, em Moscou. O encontro dos dirigentes das universidades aconteceu na Lomonosov Moscow University (MSJ). Desde 17/10, lideranças de diversas instituições discutem temas de relevância global, como a cooperação científica e acadêmica entre os Brics, soberania digital, segurança da informação, educação para a sustentabilidade e desafios globais.
Durante o Fórum de Reitores, foram assinados acordos entre as universidades do Brics, reunindo instituições do Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Egito e Etiópia, com o objetivo de fomentar a cooperação científica e tecnológica. Os documentos somam-se aos acordos já assinados desde o início da missão acadêmica, celebrados com instituições de ensino superior russas.
“O fortalecimento do Brics é fundamental para a perspectiva de construção de um mundo multipolar. O Brasil procura parcerias de cooperação, e não de dominação”, ressalta o reitor da UFRJ, Roberto Medronho. O dirigente da UFRJ proferiu discurso na quinta-feira, 17/10, em plenária junto aos reitores das universidades do Rio Grande (FURG), Danilo Giroldo, e Estadual de Campinas (Unicamp), Antonio José de Almeida Meirelles. A reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Sandra Regina Goulart Almeida, também participou dos debates, assim como o presidente da Andifes e o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo.
A missão acadêmico-científica internacional envolvendo as instituições de ensino superior é promovida pela Embaixada do Brasil na Rússia, preparatória à primeira reunião do Brics ampliado, que ocorre entre 22 e 24/10, em Moscou. O grupo é originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e foi ampliado a partir deste ano com a adesão de Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes, Etiópia e Egito. São esperados pelo menos 20 líderes estrangeiros, entre eles o presidente da China, Xi Jinping; da Índia, Narendra Modi; do Irã, Masud Pezeshkian; e da Turquia, Recep Erdogan. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a participação por orientação médica, mas, segundo a assessoria do Palácio do Planalto, vai acompanhar por videoconferência.
No domingo e na segunda-feira, 20 e 21/10, o reitor Roberto Medronho e integrantes da comitiva estiveram em visita à Sirius University of Science and Technology, um polo de tecnologia e inovação em Sochí, no sul da Rússia, para mais uma rodada de discussões e debates voltados à cooperação educacional, científica e tecnológica. Também participaram da visita o superintendente-geral de Relações Internacionais da UFRJ, Papa Matar Ndiaye; o diretor executivo do Parque Tecnológico da UFRJ, Romildo Dias Toledo Filho; e o professor do Departamento de Engenharia Industrial da Escola Politécnica, Fabio Luiz Peres Krykhtine.
