











A Prefeitura Universitária homenageia todas as mulheres, especialmente suas servidoras e colaboradoras, que lutam de maneira incessante pela igualdade de direitos, respeito e valorização profissional.
A vocês que trabalham diariamente por uma UFRJ cada vez melhor e por uma sociedade cada vez mais justa, segura, inclusiva e democrática, o nosso mais sincero agradecimento!
Equipe PU/UFRJ
Gestão Marcos Maldonado
Em uma iniciativa inédita, o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, convocou os senadores e deputados da bancada federal do Rio de Janeiro no Congresso Nacional para apresentar, na manhã desta segunda-feira, 26/2, a crítica situação que a instituição de ensino superior atravessa, com redução ano a ano de verbas para manutenção básica das faculdades, escolas e institutos. A Universidade, que conta com 80 mil alunos, ingressou em 2024 com uma dívida de mais de 176 milhões e, para honrar todos os compromissos ao longo do ano, recebeu apenas 392 milhões para a missão de ensinar, pesquisar e promover ações sociais.
A dramática situação chocou os três deputados federais que estavam presentes, dos 50 parlamentares convidados para o encontro realizado no Salão Nobre do Centro de Tecnologia (CT): Gutemberg Reis (MDB), Jandira Feghali (PCdoB) e Tarcísio Motta (Psol). O que mais chamou a atenção dos presentes foi o levantamento realizado pelo Escritório Técnico da Universidade (ETU) em 52% das instalações no ano passado. O relatório apontou que 22% das edificações estão em estado de conservação considerado muito ruim e necessitando de reabilitação predial do tipo profunda. Sem as intervenções, há risco para os profissionais de educação, administrativos e estudantes.
O reitor destacou que metade desses prédios são bens tombados, que precisam de uma ação minuciosa e que, apesar de haver recursos determinados pela Justiça para a execução das obras no Hospital Escola São Francisco de Assis (Hesfa), nenhuma empresa se aventurou a participar das licitações. “Pelas características dos edifícios, que são muito antigos, as empreiteiras nem quiseram participar, pois há sempre o risco de encontrar problemas maiores que os aparentes. Além disso, os aditivos ao contrato têm uma limitação de não poderem ultrapassar a contratação original”, destacou Medronho, enfatizando que é preciso um investimento de 796 milhões para realizar a reabilitação predial dos 515 mil metros quadrados avaliados em 2023.
Segundo o deputado Gutemberg Reis, a meta agora é convocar uma audiência com o ministro da Educação, Camilo Santana, e levar o quadro atual para outros representantes da bancada federal em Brasília. “A gente precisa de um número maior de parlamentares envolvidos para ajudar a nossa Universidade a não parar no meio do ano. De qualquer forma, se o resultado não for satisfatório, vamos nos mobilizar para apresentar ao presidente Lula a situação”, informou.
“Buscar um crédito suplementar imediato para a Universidade é a primeira tarefa que deve ser realizada”, ressaltou a deputada Jandira Feghali. O objetivo é cobrir o déficit de 176 milhões.”Todos nós sabemos a importância que a UFRJ tem para o Rio e para o país, da formação de pessoas a descobertas de tecnologias para o mundo. Estaremos em Brasília com o MEC atrás desses recursos e lutaremos para que o próximo orçamento, a partir do ano que vem, seja melhor. Para pôr um fim a essa situação de penúria, de pires na mão, de insegurança para trabalhadores e alunos”, disse Feghali.
Recentemente, houve uma ação deliberada para sufocar a educação, a ciência e a tecnologia em nosso país, mas que a sociedade conseguiu reverter pelo voto, de acordo com o deputado Tarcísio Motta. Apesar disso, precisamos saber como é possível avançar. ”Devemos sair da lógica de que evitamos o pior, afinal, o ‘menos ruim’ continua com a gente. Precisamos de uma reforma tributária para aumentar a arrecadação do estado brasileiro. Teremos uma briga nos próximos anos para manter os mínimos constitucionais de saúde e educação. Mas é preciso resolver questões imediatas e conversar direto com o governo. Precisamos inverter o pensamento de que emendas individuais são suficientes para resolver os problemas. Cada número negativo da apresentação do reitor representa algo negativo para o futuro do país”, enfatizou o deputado do Psol.
Apesar da ausência da maioria dos parlamentares, Roberto Medronho considerou positiva a participação dos deputados e de representantes enviados por alguns deles. O reitor ainda considerou importante levar todas as informações para decanos, diretores de unidades e outros integrantes do corpo social da Universidade, além de representantes da Adufrj, Sintufrj e DCE Mário Prata.
“Tivemos a oportunidade de apresentar a nossa realidade, pois, além da necessidade de recursos para a manutenção, ainda sofremos o agravamento da situação quando acontece um sinistro. Recorremos aos parlamentares porque eles são os representantes legítimos escolhidos pelo povo fluminense. A UFRJ não tem partido político, ela é de todos, é um órgão de estado. Sua missão não é servir ao governo de A ou de B, mas à sociedade brasileira. E eu tenho certeza que cada centavo aplicado aqui retorna de forma exponencial para todos da população do Brasil”, concluiu.
26/02/2024 – Fórum em Pauta
Na manhã desta segunda-feira, 26 de fevereiro, a Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) promoveu uma reunião crucial com membros da bancada parlamentar do estado. O objetivo do encontro foi apresentar a séria situação financeira enfrentada pela instituição e buscar apoio dos parlamentares para lidar com a crise.
Entre os deputados presentes estavam Jandira Feghali, Tarcísio Motta e Gutemberg Reis, além dos representantes dos parlamentares Talíria Petrone e Hugo Leal. Também marcaram presença entidades ligadas à universidade, como FASUBRA, SINTUFRJ, DCE e ADUFRJ.
A reunião contou com a presença do Fórum de Ciência e Cultura, representado, além do reitor Roberto Medronho, pela coordenadora Christine Ruta, que conversou com os parlamentares em busca de apoio aos projetos do órgão.
O reitor da UFRJ fez uma exposição sucinta sobre a universidade, apresentando números e rankings que destacam sua relevância no cenário nacional e internacional. No entanto, o foco principal foi na crise financeira enfrentada pela instituição, com um déficit recorde de mais de 66 milhões de reais, em despesas do ano anterior ainda não quitadas.
Uma das principais preocupações destacadas foi a necessidade urgente de investimentos na infraestrutura da UFRJ. Cerca de 22% dos espaços edificados da universidade necessitam de reparos emergenciais (reabilitação profunda), sendo que metade deles está em edificações tombadas, o que encarece ainda mais as obras. O montante necessário para a reabilitação predial chega a 743 milhões de reais.
Além da importância acadêmica, o reitor ressaltou o papel da UFRJ na formação de cidadãos e no atendimento às demandas sociais, especialmente em um contexto de injustiça social.
Os parlamentares presentes se comprometeram a buscar soluções imediatas, incluindo a busca por crédito suplementar junto ao governo federal. A longo prazo, discutirão medidas para garantir que situações como essa não se repitam, considerando também a necessidade de reformas estruturais no sistema de financiamento da educação, especialmente no que concerne às revisões necessárias na Emenda Constitucional do teto de gastos públicos.
Ao final do encontro, ficou evidente o compromisso mútuo entre a UFRJ e a bancada parlamentar do Rio de Janeiro em encontrar soluções que garantam a continuidade das atividades da universidade e o acesso à educação de qualidade para todos.
Fotos: Raphael Pizzino / Fórum de Ciência e Cultura
Finalizada a reforma geral da sede da Coordenação de Segurança da UFRJ (Diseg). A revitalização contemplou, dentre outros serviços, reforma elétrica e hidráulica, construção de rampas de acesso, pintura de paredes, instalação de piso, de novo telhado nas varandas, de esquadrias e de corrimão, de iluminação e de sistema de esgotamento e drenagem, incluindo intervenções nos sanitários, cozinha, vestiários e alojamentos.
Como resultado das obras, planejadas pelo Eplam/PU em parceria com a Diseg, a sede da Coordenação de Segurança já não sofre mais com alagamentos e infiltrações, que colocavam em risco a saúde dos trabalhadores e a integridade dos equipamentos e mobiliário. Além disso, dois novos aparelhos de ar condicionado de 30.000 BTUs foram instalados no local pela PU, adequando o espaço às necessidades de trabalho dos vigilantes e melhorando o atendimento direto ao corpo social da UFRJ.
O projeto de revitalização da Diseg foi um compromisso firmado pelo Prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado:
“As obras da Diseg são consideradas estratégicas para a promoção de segurança na Cidade Universitária por propiciarem aos vigilantes condições de trabalho adequadas – o que se reflete em maior motivação e produtividade dos servidores e, consequentemente, maior segurança para a comunidade acadêmica e bem-estar no Campus. Com a reforma, valorizamos os trabalhadores e qualificamos o atendimento aos usuários dos serviços da Diseg. Infelizmente, por conta das restrições orçamentárias da Universidade durante e após a pandemia, conseguimos viabilizar a reforma apenas no fim da nossa primeira gestão, mas estamos muito satisfeitos em entregar a sede da Diseg revitalizada no início da segunda gestão. Seguimos firmes com o nosso propósito de fortalecer a capacidade operacional da Prefeitura Universitária e modernizar a administração pública com eficiência e qualidade”.
Iniciadas em novembro de 2023, as obras de acessibilidade executaram a reforma dos acessos de pedestres ao prédio da Prefeitura Universitária e seus anexos, incluindo a implantação de piso tátil e a sinalização horizontal e vertical básica do estacionamento e das travessias de pedestres.
As intervenções foram necessárias para adequar a infraestrutura de forma a permitir a circulação segura e com autonomia das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida no Complexo da Prefeitura Universitária. O piso, por exemplo, passou a oferecer informações pela sinalização tátil para a pessoa com deficiência visual, baixa visão ou surdo-cegueira, com as funções de alertar e orientar sentidos de deslocamento (NBR 16.537:2016).
O Prefeito da UFRJ, Marcos Maldonado, celebrou a conquista:
“As obras representam um grande ganho para a comunidade universitária, atendendo, sobretudo, a população com deficiência ou mobilidade reduzida, que poderá acessar os espaços e serviços do Complexo da Prefeitura Universitária (PU, IESC, PR5, PR4, ITCP, Sintufrj) com mais segurança e conforto. Hoje, toda e qualquer pessoa consegue requisitar nossos serviços de maneira fácil e simples, seja presencial ou remotamente (através do WhatsApp 24h do nosso Centro de Controle Operacional: 21 99871-1621). As adequações em nossas instalações e o aprimoramento dos nosso canais de comunicação demonstram que estamos atentos às diferentes necessidades do corpo social da UFRJ e que trabalhamos diariamente para tornar a nossa Universidade cada vez mais inclusiva, diversa, acessível e igualitária”.
Relatório contém as principais ações tomadas pelos gestores da UFRJ e planos futuros
A Superintendência-Geral de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro informa que já se encontra disponível para consulta o Relatório de 100 dias de Gestão do reitor Roberto Medronho e da vice-reitora Cássia Turci. O documento contém informações relevantes elaboradas pelas pró-reitorias e outros órgãos para consulta de estudantes, professores e demais profissionais da educação da Universidade.
Com 251 páginas, o relatório de 100 dias traz ainda dados, tabelas e números referentes às atividades de diversas instâncias da UFRJ, como a Superintendência-Geral de Tecnologia de Informação e Comunicação (SGTIC), a Superintendência-Geral de Relações Internacionais (Sgri), a Superintendência-Geral de Comunicação Social (SGCOM), a Superintendência-Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade (Sgaada), o Complexo de Formação de Professores (CFP), o Parque Tecnológico (PTec-UFRJ), o Escritório Técnico da Universidade (ETU), a Prefeitura Universitária (PU), a Ouvidoria-Geral da UFRJ e o Complexo Hospitalar e da Saúde (CHS), entre outros.
No dia 08 de fevereiro, equipes da Coordenação de Operações Urbano-Ambientais da PU/UFRJ percorreram a Cidade Universitária para realizar a limpeza do Campus e coletar resíduos a fim de mitigar a proliferação do Aedes aegypti, responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya.
A Cidade do Rio de Janeiro vive um estado de emergência da saúde pública por conta epidemia de dengue e a Prefeitura da UFRJ tem intensificado seus esforços para evitar a propagação da doença. Além da limpeza das vias, canteiros e praças, a PU realiza, periodicamente, vistorias nos locais que possam servir de criadouros do vetor, dentro dos limites de sua capacidade operacional.
A PU conta também com o importante apoio da Coordenadoria Geral de Atenção Primária – CAP 3.1 / Vigilância Sanitária da Prefeitura do Rio de Janeiro, que monitora a Cidade Universitária e atua nas ações de combate através da aplicação de larvicidas e orientações técnicas relacionadas.
Além do poder público, é necessário que a comunidade faça a sua parte, descartando adequadamente os resíduos, não amontoando lixo e entulhos, mantendo as caixas d’água cobertas, limpando calhas de telhados, colocando areia nos vasos de plantas, limpando diariamente os recipientes de alimentação de animais e não permitindo o acúmulo de água da chuva em embalagens, garrafas e pneus, por exemplo.
A Prefeitura da UFRJ disponibiliza um contato 24h para que a comunidade acadêmica denuncie os focos do mosquito. Através do número de Whatsapp (21) 99871-1621 qualquer pessoa poderá enviar informações, solicitações, reclamações, dúvidas e sugestões quanto aos serviços prestados pela Prefeitura nas áreas de: meio ambiente, manutenção urbana, transporte, trânsito, focos de Aedes aegypti, abandono de animais e segurança.